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Caravana percorre São Paulo para difundir a ILPF

Após passar por dez estados brasileiros, expedição técnica e científica chega a Presidente Prudente e outros municípios do interior paulista, com a participação de produtores rurais, empresários, técnicos, pesquisadores e estudantes, visando difundir o sistema de recuperação de áreas degradadas através de práticas agrícolas e manejo correto do solo.

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Foto: Divulgação

Segundo dados do MapBiomas de 2022, o estado de São Paulo possui em torno de 4,5 milhões de hectares de pastagens e mais de 50% dessas áreas estão em algum estágio de degradação. O cenário é preocupante, mas há meios viáveis de mudar essa realidade e a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) é uma delas. No Brasil, já são 17,4 milhões de hectares de área produtiva destinados ao sistema, permitindo diversificação de cultivos nas propriedades, aumento da renda do produtor, além da redução das emissões de gases de efeito estufa, mais geração de empregos no campo e proteção do meio ambiente de forma sustentável.

E para difundir este assunto, a Caravana ILPF chega para mais uma etapa de eventos técnicos e científicos, dessa vez em São Paulo, nos municípios de Presidente Prudente, São Carlos e Barretos. Pesquisadores da Embrapa e técnicos da Associação Rede ILPF, responsáveis pela iniciativa, além de convidados e apoiadores regionais, começaram ontem, 18, e seguem juntos até o próximo dia 22, em uma programação pensada para promover avanços na adoção da ILPF pelos produtores da região.

Programação

A Caravana ILPF já passou por dez estados desde 2022 e o objetivo é percorrer todo o País. As etapas tiveram início em abril do ano passado na Bahia e Espírito Santo, depois a iniciativa foi para o Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Piauí, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso.

A zootecnista e técnica de Sementes e Sustentabilidade da Sementes Oeste Paulista (Soesp), Marina Lima, explica que para esta etapa de São Paulo será discutido temas de grande relevância para avanço da adoção da tecnologia, como as parcerias entre agricultores e pecuaristas, regularização de terras, importância da assistência técnica e extensão rural, cooperativismo, balanço de carbono, pecuária de precisão e produção de carne e leite sustentável. “Nosso objetivo também é buscar novas parcerias e novos projetos para o estado”, acrescenta.

No dia 18, em Presidente Prudente, acontecerá um painel de debates no Hotel Aruá, a partir das 19 horas. O tema será “Integração Lavoura-Pecuária (ILP) além do campo”. O painel terá a participação de Gilson Sartori (Presidente da Associação dos Produtores de João Ramalho), Renato Cavalcanti (Titular do Sistema BR de Pecuária – Fazenda Brasília & Fazenda São José), Emerson Nunes (Gerente Técnico da Cocamar), Itamar Junior (Diretor Comercial da Soesp) e como moderador João Menezes, da CATI-SP (Coordenadoria de Assistência Técnica Integral) e responsável pelo Café da Pecuária.

Esta é a sexta edição da Caravana ILPF e terá a participação conjunta do Café da Pecuária no painel de debates em Presidente Prudente. Trata-se de um evento que acontece mensalmente com produtores do GTEPS (Grupo de Troca de Experiências em Pecuária Sustentável). “Esperamos ter agricultores e pecuaristas no evento e, juntos, tratar deste tema de grande importância, que é a parceria, onde um agricultor planta a cultura agrícola na propriedade do pecuarista, colhe o grão e fica o pasto formado e vice-versa”, comenta a especialista. “O agricultor Gilson e o pecuarista Renato são da região e fazem parcerias em suas propriedades, eles estarão conosco para falar sobre suas experiências e benefícios das atividades”, completa.

Durante a programação em Presidente Prudente, ainda serão tratados assuntos em torno do papel da cooperativa Cocamar e como ela pode auxiliar os produtores com infraestrutura de armazenamento de grãos e assistência técnica.

No dia 21, São Carlos recebe a Caravana na Embrapa Pecuária Sudeste, em um dia de campo a partir das 7h30. Serão três estações para tratar de temas como “Balanço de carbono em sistema ILPF”, “Manejo e pecuária de precisão em sistema ILPF” e “Produção de leite em sistema ILPF”. Já em Barretos, no dia 22, as atividades iniciam às 8h no Barretos Park Hotel.

O tema será “ILPF como alternativa sustentável para a produção de carne”. A programação completa e as inscrições gratuitas podem ser feitas clicando aqui.

Fonte: Assessoria Rede ILPF

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Colômbia abre mercado para exportação de grãos secos de destilaria

Com esta nova autorização, o agronegócio brasileiro alcança sua 105ª abertura neste ano, totalizando 183 aberturas em 58 destinos desde o início de 2023.

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Foto: Shutterstock

O Governo da Colômbia autorizou, a partir desta sexta-feira (06), a exportação pelo Brasil de grãos secos de destilaria ao país, conhecidos como DDG ou DDGS, para aquele país.

O insumo é uma fonte proteica e energética utilizada na produção de ração para ruminantes, suínos, aves, peixes e camarões. Os DDG/DDGS são gerados a partir da produção de etanol de milho na segunda safra.

A plantação é feita na mesma área da safra principal, após a sua colheita e no mesmo ano agrícola. Assim, não demanda terra adicional para ser cultivada, o que resulta em melhor aproveitamento dos recursos naturais.

Com esta nova autorização, o agronegócio brasileiro alcança sua 105ª abertura neste ano, totalizando 183 aberturas em 58 destinos desde o início de 2023.

Fonte: Assessoria Mapa
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Câmara Temática de Gestão de Risco Agropecuário cria GTs para fortalecimento das políticas públicas no setor

Objetivo é enfrentar os desafios críticos no setor, como os riscos climáticos, operacionais, de crédito e a necessidade de inovação tecnológica.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Em busca de aprimorar as políticas públicas voltadas ao setor do agronegócio, a Câmara Temática de Gestão de Risco Agropecuário do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) criou quatro Grupos de Trabalho (GTs) focados em temas prioritários como inovação tecnológica, riscos climáticos, operacionais e crédito. “A criação desses GTs é uma resposta ao crescente reconhecimento da importância de uma abordagem estruturada para lidar com os riscos que afetam a produção agrícola. A adesão de representantes de todos os setores envolvidos, como seguradoras, produtores e o próprio governo, mostra o comprometimento com a sustentabilidade e a resiliência do agro brasileiro”, destacou o presidente da Câmara Temática, Vitor Ozaki. 

O GT de Política Integrada de Gestão de Riscos na Agropecuária visa propor uma política que vá além do seguro rural, englobando outros riscos da cadeia produtiva como os tecnológicos, sanitários e logísticos.  

Já o GT de Inovação Tecnológica, Científica e de Negócios se propõe a desenvolver novas ferramentas digitais e modelos de parceria para modernizar o ZARC (Zoneamento Agrícola de Risco Climático) e melhorar o acesso às informações de risco. 

Tem também o GT de Integração Crédito e Seguro Rural com foco na criação de sinergias entre as políticas de crédito rural e o seguro rural, buscando aumentar a resiliência financeira dos produtores e melhorar o acesso a financiamentos sustentáveis, como o FIAGRO. 

E, por último, o GT de Acompanhamento e Inovações no Programa de Subvenção ao Prêmio de Seguro Rural (PSR) que será responsável por monitorar a execução do PSR, identificar desafios orçamentários e operacionais, além de propor inovações que expandam o alcance do programa entre os produtores rurais. 

A gestão de risco é um tema estratégico para o agronegócio brasileiro, que tem enfrentado desafios cada vez maiores devido à imprevisibilidade climática e às oscilações do mercado. Nesse contexto, o papel da Câmara Temática e dos GTs se torna ainda mais relevante para assegurar a sustentabilidade financeira dos produtores rurais e a competitividade do setor. “A Câmara Temática é um espaço privilegiado de debate técnico que permite aprimorar as políticas públicas e integrar diversos atores do setor, gerando soluções concretas para problemas complexos. As contribuições dos Grupos de Trabalho serão decisivas para o futuro da gestão de risco no agronegócio”, afirmou o diretor de Gestão de Risco, Jônatas Pulquério.   

Os Grupos de Trabalho terão prazos de até 12 meses para a entrega de relatórios finais, com diagnósticos e propostas que visam aprimorar a gestão de risco no agro, além de fortalecer programas como o PSR e o PROAGRO.  

Com essas iniciativas, o Mapa reafirma seu compromisso com a criação de soluções integradas e inovadoras, capazes de enfrentar os desafios e garantir o crescimento sustentável do agronegócio no Brasil. 

Fonte: Assessoria Mapa
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Portaria define 11 novos postos para adidos agrícolas na África, Ásia e Américas

Com a ampliação, o Brasil passa a contar com sete adidos agrícolas em embaixadas na África e fortalecerá sua presença em importantes parceiros econômicos e mercados potenciais, expandindo as oportunidades para o setor agrícola nacional.

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O Ministério da Agricultura e o Ministério das Relações Exteriores definiram os locais dos 11 novos adidos agrícolas do Brasil no exterior. As futuras adidâncias serão na Argélia, Bangladesh, Chile, Costa Rica, Emirados Árabes Unidos, Etiópia (incluindo União Africana, Djibuti e Sudão do Sul), Filipinas (incluindo Ilhas Marshall, Micronésia e Palau), Irã, Malásia (incluindo Brunei), Nigéria e Turquia.

Com a ampliação, o Brasil passa a contar com sete adidos agrícolas em embaixadas na África e fortalecerá sua presença em importantes parceiros econômicos e mercados potenciais, expandindo as oportunidades para o setor agrícola nacional. “As novas adidâncias reflete o reconhecimento da importância do agronegócio e de sua maior inserção no mercado internacional para o Brasil. Com os novos postos iremos potencializar ainda mais as oportunidades para o setor, gerando empregos e renda para os brasileiros, principalmente em virtude das aberturas de mercados”, pontuou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.  

No mês de julho, o Governo Federal havia assinado o Decreto presidencial autorizando o aumento das adidâncias agrícolas de 29 para 40 postos. Essa ampliação do número foi a maior desde que a função foi criada, em 2008, pelo Decreto nº 6.464, já que estão sendo implementadas de uma única vez. 

Os adidos agrícolas desempenham funções de assessoramento junto às representações diplomáticas brasileiras no exterior. Suas principais atividades envolvem a identificação de oportunidades de comércio, investimentos e cooperação para o agronegócio brasileiro. Para isso, mantêm interlocução com representantes dos setores público e privado, formadores de opinião relevantes na sociedade civil e academia. 

Atualmente, há adidos agrícolas nos seguintes locais: África do Sul, Alemanha, Angola, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Canadá, China (dois adidos), Colômbia, Coreia do Sul, Egito, Estados Unidos da América, França (Delegação do Brasil junto às Organizações Internacionais Econômicas Sediadas em Paris), Índia, Indonésia, Itália (Delegação Permanente do Brasil junto à Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura e aos Organismos Internacionais), Japão, Marrocos, México, Suíça (Delegação do Brasil junto à Organização Mundial do Comércio e outras organizações econômicas em Genebra), Peru, Reino Unido, Rússia, Singapura, Tailândia, Bélgica (Missão do Brasil junto à União Europeia em Bruxelas, dois adidos) e Vietnã. 

Fonte: Assessoria Mapa
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