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Notícias Pecuária de corte e de leite

Capins para bovinocultura vão estar na vitrine do Show Rural Coopavel

Entre os dias 06 e 10 de fevereiro, os visitantes podem conhecer o desempenho dos capins BRS Sarandi, BRS Piatã, BRS Quênia, BRS Paiaguás, BRS Zuri, BRS Ipyporã, BRS Tamani e BRS Integra.

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Foto: Divulgação/Embrapa

Em mais uma participação no Show Rural Coopavel, em Cascavel (PR), a Embrapa leva uma mostra de forrageiras voltadas para bovinos de corte e leiteiro. Entre os dias 06 e 10 de fevereiro, os visitantes podem conhecer o desempenho dos capins BRS Sarandi, BRS Piatã, BRS Quênia, BRS Paiaguás, BRS Zuri, BRS Ipyporã, BRS Tamani e BRS Integra.

Entre os canteiros, Haroldo Queiroz, zootecnista da empresa, atenderá os produtores durante os dias da feira. Veterano de Show Rural, Queiroz destaca na programação a nova cultivar de Andropogon gayanus para pastagens, BRS Sarandi. Com predomínio dos gêneros Brachiaria e Panicum maximum, no território brasileiro, esse capim-andropogon é uma alternativa, com recomendação de uso em ambientes mais desafiadores em relação ao clima, à fertilidade do solo e às principais pragas das pastagens, segundo relatam os melhoristas da Embrapa Cerrados (DF), responsáveis pelo desenvolvimento do material.

A BRS Sarandi ainda não está no mercado, mas é fato que ela se apresenta como opção em sistemas extensivos de produção animal. Já a BRS Integra, desenvolvida pela Embrapa Gado de Leite (MG), está no mercado desde o ano passado e é indicada para os sistemas integrados de produção, em solos de média a alta fertilidade. A cultivar apresenta maior produção de forragem na entressafra, elevada quantidade de folhas com qualidade nutricional e expressiva produção de palhada. Antes dessa cultivar de Urochloa ruziziensis ou Brachiaria ruziziensis, a cv. Kennedy era a cultivar de ruziziensis existente no mercado, mas não desenvolvida para as condições edafoclimáticas brasileiras.

Panicuns

Aos interessados em intensificação, o capim BRS Quênia apresenta alta produção, forragem de qualidade e fácil manejo. O diferencial do material, apontado pelos especialistas, em relação às cultivares Tanzânia e Mombaça é a melhor arquitetura de planta, com touceiras de menor tamanho, maior densidade de folhas verdes e macias, colmos tenros e menores porcentagens de material morto, facilitando o manejo do pastejo e a manutenção da estrutura do pasto mais favorável ao elevado consumo da forragem pelo gado.

Para solos de média a alta fertilidade, há a cultivar híbrida de Panicum maximum,  BRS Tamani. Seu porte baixo, com muitas folhas e perfilhos, proporciona cobertura de solo e alto valor nutritivo. Indicada para sistemas de produção no bioma Cerrado, o capim tem bom estabelecimento quando implantado e elevada persistência nos períodos seco e chuvoso, mas baixa tolerância ao encharcamento.

Com alto grau de resistência à mancha das folhas, causada pelo fungo Bipolaris maydis, a cultivar de Panicum maximum BRS Zuri é outra opção para diversificar e intensificar o sistema produtivo e em substituição ao Tanzânia em propriedades atingidas pelo fungo. Pesquisadores da Embrapa Gado de Corte (MS), envolvidos no melhoramento do capim, comentam que a produção da forrageira é compatível à produção do Mombaça, com adoção recomendada sob pastejo rotacionado, devido ao crescimento cespitoso da planta.

Braquiárias

O primeiro híbrido de braquiária da Empresa, a BRS RB331 Ipyporã, é fruto do cruzamento de Brachiaria ruziziensis (R) com Brachiaria brizantha (B) e reúne as melhores características de cada uma delas – resistência a cigarrinhas de uma B. brizantha e o alto valor nutritivo da B. ruziziensis. O material é aproximadamente 13% melhor em qualidade nutricional que o capim mais utilizado no Brasil, o Marandu, e isso proporciona um ganho de peso por animal maior, ao redor de 17%.

Para o período seco e sistemas de produção integrados, há a cultivar Paiaguás, sendo de fácil utilização com milho safrinha e uma boa alternativa na entressafra da soja. Critérios como produtividade, vigor e produção de sementes são destaques, além ajudar a resolver o problema do “boi sanfona”, que é a perda de peso do gado no inverno quando a disponibilidade de folhas no pasto diminui. Os melhoristas da estatal ressaltam sua elevada produção de folhas, vigor, cobertura do solo, distribuição e produção ao longo do ano, sobretudo no inverno.

Lançado em 2007, a primeira cultivar de forrageira protegida da Embrapa, a BRS Piatã é uma planta de porte médio, moderadamente resistente às cigarrinhas típicas de pastagens. Por florescer cedo, nos meses de janeiro e fevereiro, melhor distribui a sua produção nos meses mais secos, destacando-se ainda pelo elevado valor nutritivo e alta taxa de crescimento e rebrota, com sistema de manejo semelhante ao capim-marandu.

 Forrageiras tropicais

BRS Piatã e BRS Zuri estão entre as cultivares de forrageiras tropicais mais comercializadas, exportadas e adotadas pelos produtores rurais, atualmente. A Brachiaria e o Panicum, respectivamente, são frutos da parceria da Embrapa com a Unipasto (Associação para o Fomento à Pesquisa de Melhoramento de Forrageiras), que completou duas décadas em 2022. Dentre as principais conquistas, as leguminosas BRS Bela e BRS Mandarim e as cultivares Piatã, Paiaguás, Tupi, Zuri, Quênia, Tamani, Ipyporã e, mais recentemente, BRS Integra e BRS Sarandi.

As pesquisas dos gêneros Andropogon, Arachis, Brachiaria, Cajanus, Panicum, Paspalum, Pennisetum e Stylosanthes estão sob responsabilidade da Embrapa Gado de Corte, Embrapa Gado de Leite, Embrapa Cerrados, Embrapa Pecuária Sudeste e Embrapa Acre e contam também com a colaboração da Embrapa Agropecuária Oeste, Embrapa Agrossilvipastoril, Embrapa Caprinos e Ovinos, Embrapa Pesca e Aquicultura, Embrapa Milho e Sorgo e Embrapa Amazônia Oriental.

Fonte: Ascom Embrapa

Notícias Livre de imprevistos

Empresas agrícolas apostam em tecnologia para aumentar produtividade e segurança

O uso de câmeras de segurança inteligentes, permitem uma resposta proativa, enviando alertas automáticos e reduzindo significativamente o tempo entre a detecção de um incidente e a ação preventiva.

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Nos últimos anos, o setor agrícola brasileiro tem investido cada vez mais em diferentes tecnologias. O objetivo é ampliar a forma de monitorar as plantações em tempo real, para saber exatamente sobre o período ideal para plantio, irrigação e colheita, sendo instrumentos que funcionam como importantes aliados para o trabalho na agricultura.

Da mesma forma, os investimentos em tecnologia também se fazem necessários nas propriedades visando a segurança destes espaços, com o objetivo de garantir que o patrimônio esteja livre de imprevistos.

Pensando nisso, apresentamos este artigo para você, que possui empresas agrícolas, ou propriedades, e ainda está em dúvida sobre quais os tipos de tecnologia poderá investir para aumentar a sua produtividade e segurança.

Melhorando o desempenho das plantações

Existem diversas tecnologias voltadas exclusivamente para fornecer melhorias para as propriedades rurais, com o desenvolvimento de máquinas e equipamentos que se tornaram aliados para o desenvolvimento agrário.

Um dos exemplos a serem destacados é voltado à agricultura de precisão. Através de dados de GPS, imagens de satélite e sensores, é possível avaliar a qualidade do solo e das diferentes culturas existentes na fazenda. O objetivo é garantir a aplicação adequada de sementes, fertilizantes, defensivos e outros insumos, de modo a garantir a eficiência da produção.

Atualmente, a conectividade nas propriedades já é uma realidade. E a internet das coisas (IoT) se torna uma importante aliada. Através da instalação de sensores no solo, em plantas e máquinas, é possível coletar dados em tempo real sobre a temperatura, umidade, níveis de nutrientes e condições climáticas. Isso permite um manejo eficiente para a irrigação da região, além de detectar determinados problemas precocemente.

Da mesma forma, tecnologias como inteligência artificial e big data se somam juntos às melhorias para o setor agrícola, através do uso de algoritmos de IA para analisar grandes volumes de dados sobre o andamento das culturas plantadas, fazendo com que os produtores tenham real noção de lidar com o seu plantio de acordo com a demanda exigida.

E isso também soma-se a equipamentos modernos e automatizados, como os tratores e colheitadeiras autônomos, que fazem o trabalho no campo por 24 horas por dia, garantindo a redução de custos operacionais. Outro exemplo pode ser visto com os drones, que através de câmeras e sensores, fazem o monitoramento aéreo das lavouras, para localizar áreas que necessitam de maior cuidado.

Segurança como aliada ao setor

Atualmente, se tornou cada vez mais necessário que as empresas agrícolas também invistam em segurança, para proteger sua plantação, maquinário, e até mesmo as pessoas que estão trabalhando nas propriedades. Pensando nisso, também há tecnologias que contribuem com a segurança no setor.

Um dos exemplos está justamente no sistema de reconhecimento de placas de veículos. que ajuda a identificar todos os veículos que estiverem dentro das instalações das propriedades. Além disso, estes dispositivos são essenciais para fiscalizar e monitorar atividades suspeitas nos locais fechados, com o objetivo de oferecer resposta imediata em caso de possíveis ameaças.

Outro recurso que vem ganhando espaço é o uso de câmeras de segurança inteligentes, capazes de detectar comportamentos anormais, movimentos fora do padrão ou a presença de pessoas em áreas restritas. Essas câmeras permitem uma resposta proativa, enviando alertas automáticos e reduzindo significativamente o tempo entre a detecção de um incidente e a ação preventiva.

Há também o caso dos softwares de gestão agrícola, que se tornam aliados para a avaliação de riscos dentro da área de cultivo, tornando o ambiente mais seguro para os trabalhadores, de modo a garantir a execução dos serviços de acordo com as normas regulatórias.

A rastreabilidade também entra no processo, com o uso de ferramentas como o blockchain, responsáveis pelo rastreio da origem e do percurso dos produtos agrícolas. O objetivo é aumentar a transparência de toda a cadeia de suprimentos até o consumidor final, gerando segurança alimentar.

Conclusão

Investir em tecnologias para o setor agrícola é uma necessidade de grande importância, principalmente para a melhora da produtividade e segurança das operações. Isso traz credibilidade às propriedades que estão mais atentas às necessidades do mercado, com a realização dos trabalhos de forma eficaz.

Portanto, é fundamental que os proprietários de áreas agrícolas estejam cada vez mais atentos às necessidades de mercado, de forma a ampliar a sua gama de clientes, e a crescer suas vendas.

Fonte: Assessoria e comunicação
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Estreia de filme sobre Aury Bodanese será transmitida pelo O Presente Rural

Longa-metragem “Antes do Nascer do Sol” terá lançamento nacional ao vivo nesta terça (18), a partir das 19h. A obra reconstrói a trajetória e o legado de Aury Luiz Bodanese, uma das figuras mais emblemáticas do cooperativismo agro brasileiro e referência no desenvolvimento do agronegócio catarinense.

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O filme “Antes do Nascer do Sol”, que narra a trajetória de Aury Luiz Bodanese, uma das figuras mais emblemáticas do cooperativismo agro brasileiro, estreia oficialmente nesta terça-feira (18), às 19 horas. A transmissão ao vivo está programada para começar às 18h57 e você pode conferir no canal de YouTube de O Presente Rural.

Mais de 20 plataformas de comunicação, distribuídas em quatro estados, vão acompanhar o evento simultaneamente, ampliando o alcance da produção cultural. O lançamento marca um dos maiores movimentos de difusão audiovisual já realizados por um grupo regional de mídia no Sul do país.

Criado por Osnei de Lima e Julmir Cecon, o longa-metragem reconstrói a vida, a obra e o impacto de Bodanese no desenvolvimento do agronegócio catarinense e nacional. O roteiro destaca a atuação dele na consolidação do modelo cooperativista na região Oeste, reconhecido por transformar pequenas propriedades e fortalecer cadeias produtivas como leite, suínos e aves.

A direção de marketing do projeto é assinada por Fernanda Moreira, do Grupo Condá, responsável por coordenar a estratégia que conectou veículos de comunicação e plataformas digitais para o lançamento simultâneo.

Fonte: O Presente Rural
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Relação de troca melhora e abre espaço para antecipação de compras de fertilizantes, aponta Itaú BBA

Após a forte volatilidade causada pelo conflito entre Israel e Irã, que pressionou especialmente as cotações da ureia, os preços globais recuaram parcialmente. No Brasil, todos os principais fertilizantes caíram em relação às máximas de julho, tanto em dólar quanto em reais.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A relação de troca entre fertilizantes e os principais produtos agrícolas brasileiros apresentou melhora contínua nos últimos três meses e voltou a níveis próximos da média histórica para nitrogenados e potássicos. A avaliação é da Consultoria Agro do Itaú BBA, no relatório divulgado nesta terça-feira (18), referente novembro de 2025, que aponta um cenário mais favorável para produtores planejarem a safrinha de 2026 e até iniciarem compras para a safra de verão de 2027.

Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Segundo os analistas, após a forte volatilidade causada pelo conflito entre Israel e Irã, que pressionou especialmente as cotações da ureia, os preços globais recuaram parcialmente. No Brasil, todos os principais fertilizantes caíram em relação às máximas de julho, tanto em dólar quanto em reais. O MAP atingiu a mínima do ano, e a ureia voltou a patamares semelhantes aos de 2024

Fosfatados ainda pesam

Com a queda das cotações, a relação de troca melhorou para a maior parte das culturas, refletindo um equilíbrio maior entre custo dos insumos e preços agrícolas. Ainda assim, os fertilizantes fosfatados continuam acima da média histórica, mantendo pressão sobre operações que dependem de maiores doses de MAP e similares.

A única exceção é o café: com as cotações do grão em forte alta ao longo de 2025, o setor registra as melhores relações de troca já

Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

observadas no histórico da consultoria, o que torna a compra de fertilizantes particularmente atrativa para os cafeicultores

Fontes mais baratas e diluídas

O relatório destaca um movimento estruturante no mercado brasileiro: o avanço do uso de fertilizantes com menor concentração do macronutriente, mas preço mais competitivo por ponto percentual de N ou P₂O₅.

Nos nitrogenados, o sulfato de amônio (SAM) passou a oferecer melhor custo por unidade de nitrogênio do que a ureia, atraindo demanda adicional. Entre os fosfatados, o supersimples (SSP) ganhou espaço pela menor cotação nominal, seguido do supertriplo (TSP), que também avança em relação ao tradicional MAP

O efeito já aparece nas importações: entre janeiro e outubro de 2025, pela primeira vez o Brasil importou mais SAM que ureia, e mais SSP do que MAP, um marco inédito nas duas cadeias

Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

Oportunidades para safrinha de 2026

Com as relações de troca mais favoráveis e preços recuados, o Itaú BBA avalia que há espaço para acelerar as compras da safrinha de inverno de 2026, que estão atrasadas. Os analistas também citam a possibilidade de produtores iniciarem, desde já, a montagem do pacote tecnológico para a safra 2027, aproveitando o momento de maior previsibilidade de custos

Câmbio segue como ponto de atenção

Apesar da queda nas cotações internacionais de ureia, MAP e KCl, o relatório lembra que a taxa de câmbio continua sendo um fator determinante na formação de preços internos. Movimentos do dólar frente ao real podem neutralizar parte da competitividade obtida pela retração externa dos fertilizantes, especialmente em um momento marcado por instabilidades macroeconômicas globais

Fonte: O Presente Rural com Consultoria Agro do Itaú BBA
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