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Notícias Marco histórico

Capal registra crescimento de 58% na receita bruta e alcança R$ 3,26 bilhões

Este foi o maior índice conquistado pela cooperativa em seus 62 anos de atividade. Em comparação ao ano de 2019, por exemplo, a receita bruta no exercício de 2021 foi mais que o dobro.

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Fotos: Divulgação/Capal

Apesar de um período adverso pelo impacto da pandemia, o ano de 2021 bateu recordes e fixa um marco histórico para a Capal Cooperativa Agroindustrial, que consolidou um aumento de 58% em seu faturamento no comparativo com o ano anterior, com R$ 3,26 bilhões ante a R$ 2,06 bilhões. Este foi o maior índice conquistado pela cooperativa em seus 62 anos de atividade. Em comparação ao ano de 2019, por exemplo, a receita bruta da CAPAL no exercício de 2021 foi mais que o dobro (R$ 1,474 bi).

Quanto ao resultado líquido, os números alcançados pela cooperativa também são motivos de comemoração: o crescimento foi de 52%, saltando de R$ 114.077 milhões em 2020 para R$ 173.959 milhões conquistados em 2021. A área assistida pela Capal, concentrada nos Campos Gerais do Paraná, Norte Pioneiro Paranaense e sudoeste do Estado de São Paulo, teve um incremento de 4%, totalizando 169.473 mil hectares. Atualmente, a cooperativa contabiliza 3.447 produtores associados.

Presidente do Conselho de Administração da Capal, Erik Bosch

O presidente do Conselho de Administração da Capal, Erik Bosch, ratifica os resultados atrativos alcançados pela cooperativa. “Estamos atravessando um momento cheio de dificuldades em razão da pandemia, que teve impactos consideráveis na nossa economia, mas o agronegócio se superou. E a superação não vem de graça, por isso agradeço ao esforço dos nossos cooperados e colaboradores de todas as nossas 21 unidades pelo profissionalismo e compromisso com os princípios do cooperativismo”, comenta.

Investimentos para 2022

A Capal segue com o seu plano de investimento no decorrer de 2022 para a conclusão de obras na estrutura de suas filiais. É o caso de Curiúva (PR), que terá ampliação do depósito, armazém de defensivos e verticalização no estoque; o pátio de Arapoti vai receber investimento para a ampliação da armazenagem de cevada, recebimento de novo secador com tecnologia de ponto para os cereais e ampliação de silos para armazenagem de insumos direcionados para Fábrica de Ração.

O município de Santana do Itararé (PR) será contemplado com uma loja agropecuária da Capal e Wenceslau Braz (PR) vai receber melhorias em seu espaço físico, como pavimentação do pátio industrial e a construção de uma segunda balança rodoviária. Outros investimentos da cooperativa, ainda em fase de estudos, incluem aumento na capacidade de armazenagem de cereais nas unidades de Itararé (SP) e Taquarivaí (SP), ampliação na área de secagem, armazenagem e expedição de sementes em Wenceslau Braz e a inauguração da primeira loja agropecuária em Santo Antônio da Platina (PR).

“Além das aplicações para otimizar a infraestrutura de nossas unidades, a Capal acredita e investe na intercooperação, e assim vamos criando mais condições para que a Capal continue se desenvolvendo e atendendo o cooperado da melhor forma possível”, afirma o presidente executivo, Adilson Roberto Fuga.

Transparência com os cooperados

Os números do exercício de 2021 bem como os próximos passos da cooperativa foram apresentados em Assembleia Geral Ordinária (AGO). Todos os cooperados foram convocados para participar da solenidade, que aconteceu na Associação dos Funcionários da Capal (Asfuca), localizada na sede em Arapoti. Outra opção para acompanhar a AGO foi pelo canal no YouTube. Todas as pautas em votação foram aprovadas por unanimidade pelos cooperados presentes.

“A transparência sempre foi uma marca da trajetória da Capal. Desde o modelo de gestão profissional, com a criação da Diretoria Executiva, o que é referência em todo o Brasil, até a minuciosa preparação do conteúdo repassado na AGO, concluímos que nada pode ficar subentendido, as informações fundamentais precisam ser visíveis e esclarecidas. Para nós, a transparência é a base de sustentação para o relacionamento com nossos cooperados, colaboradores e parceiros”, conclui Fuga.

Fonte: Assessoria

Notícias Comissão de Agricultura na Assembleia

Afagro busca melhores condições de trabalho para fiscais agropecuários no Rio Grande do Sul

Jeferson Barcelos Morais, conselheiro da entidade, expôs que nos últimos cinco anos houve 95 nomeações de fiscais, dos quais 41 pediram exoneração.

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Foto: Bruna Karpinski

Na manhã desta quinta-feira (25), a diretoria da Afagro falou sobre a situação da categoria na Comissão de Agricultura, Pecuária, Pesca e Cooperativismo da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. “De 2019 até agora, em 2024, tivemos 95 nomeações de fiscais. Em contrapartida, tivemos 41 pedidos de exoneração, quase a metade. Somando as aposentadorias, nós temos mais que a metade deste número de evasão de servidores treinados e capacitados”, detalhou o conselheiro da Afagro, Jeferson Barcelos Morais, que falou em nome do presidente da associação e dos 409 fiscais estaduais agropecuários.

“Nós trabalhamos, todos os dias, cientes da nossa responsabilidade frente ao agronegócio gaúcho, sabendo da importância deste setor para a economia do nosso Estado. Temos amor pelo que fazemos e não queremos, de jeito nenhum, ter que continuar procurando outros empregos para melhorar nossa renda”, enfatizou Jeferson.

A proposta do espaço de fala foi do deputado Luciano Silveira (MDB), que preside a comissão. No dia 10 de abril, a diretoria esteve no gabinete do parlamentar para conversar sobre os pleitos dos Fiscais Estaduais Agropecuários.

Ao final do pronunciamento da Afagro, o deputado Zé Nunes (PT) pediu a palavra para manifestar sua solidariedade e reconhecimento à carreira. Diante do contexto relatado pelos servidores da fiscalização agropecuária, o parlamentar concordou que existe o risco de desmantelamento do serviço. “Eu sou engenheiro agrônomo de formação, e você jamais vai encontrar um engenheiro agrônomo trabalhando em uma empresa privada para ganhar o que os nossos servidores hoje recebem”, afirmou o parlamentar.

“Sem os fiscais agropecuários trabalhando lá no campo para cuidar da sanidade, das doenças, da defesa agropecuária, vai dar problema. Vocês não estão lutando só pelo salário de vocês, estão lutando pela defesa do Estado gaúcho”, disse o deputado.

Fonte: Assessoria
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Notícias

Entidades debatem gargalos nos portos catarinenses

Encontro também debateu a renovação da concessão do trecho norte da BR-101.

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Foto: Divulgação/Fiesc

O presidente do Sistema Faesc/Senar, José Zeferino Pedrozo, participou nesta semana da reunião do Conselho das Federações Empresariais de Santa Catarina (Cofem). O encontro, realizado na sede da Fetrancesc, em Florianópolis (SC), debateu os gargalos no setor portuário catarinense e a renovação da concessão do trecho norte da BR-101.

As entidades integrantes do Cofem manifestaram preocupação com a situação dos portos catarinenses, especialmente com a situação de Itajaí, que há mais de um ano praticamente não movimenta contêineres. Neste sentido, enviarão ofício ao coordenador do Fórum Parlamentar Catarinense, deputado Valdir Cobalchini, reforçando a necessidade de mobilização de Santa Catarina para um aumento do efetivo do Ministério de Agricultura e Pecuária (Mapa) e Vigiagro para atuação no estado, bem como a atenção em relação à disponibilização, pelo governo federal, de recursos necessários para a dragagem do complexo portuário de Itajaí.

Pedrozo avalia como positiva a reunião que oportunizou debater assuntos estratégicos para o desenvolvimento do setor produtivo. Para ele, o envio do ofício ao coordenador do Fórum Parlamentar Catarinense foi uma decisão fundamental para a busca de soluções aos gargalos no setor portuário catarinense, que vem sendo penalizado com a falta de profissionais e outros problemas que geram atraso na liberação de mercadorias e impedem a competitividade.  “Ao debatermos essa e outras pautas, mais uma vez cumprimos com o propósito de promover o diálogo entre representantes de diversos setores da economia para darmos o melhor encaminhamento às demandas comuns aos integrantes do Conselho”, comentou Pedrozo.

Os presidentes das entidades integrantes do Cofem também deliberaram por encaminhar ao Ministério do Transportes e à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) um pedido de informações sobre a modelagem que está sendo proposta para a renovação da concessão da BR-101 Norte, hoje sob responsabilidade da Arteris, considerando a fala do ministro Renan Filho, em visita ao estado na semana passada.

O setor empresarial quer participar da discussão, para que as demandas do setor produtivo e da sociedade catarinense sejam atendidas, pois considera que o debate deve ser amplo e transparente. Por isso, o Cofem discutiu a necessidade de definir de forma técnica e fundamentada quais obras serão necessárias para que a rodovia possa atender ao crescimento previsto na demanda.

Durante o encontro, o delegado geral da Polícia Civil de Santa Catarina, Ulisses Gabriel, apresentou um panorama da segurança pública no estado e também o planejamento do órgão para os próximos anos. Entre as inovações estiveram a implantação do sistema de alerta de cargas roubadas além de uma ferramenta de alerta contragolpes e estelionatos, especialmente os virtuais. Ele também salientou as medidas tomadas para otimização de recursos, que economizaram R$ 17,4 milhões aos cofres públicos em 2023.

A pauta da reunião trouxe ainda o debate sobre o Projeto de Lei 0290/2023, que trata da padronização de possíveis formas de compensação ambiental para autuados, de forma a tornar a penalização impessoal e favorecer a isonomia.

Outro tema discutido foi o PL 0006/24, que trata da obrigatoriedade de disponibilizar postos de coleta de óleo de cozinha por empresas que comercializam mais de 100 litros, visto com ressalvas pelas entidades empresariais. Também foi discutido o PL 0007/24, que trata da restrição de tráfego de caminhões com produtos perigosos na Serra Dona Francisca.

O Cofem é composto pelas Federações das Indústrias (Fiesc), do Comércio (Fecomércio), da Agricultura (Faesc), dos Transportes (Fetrancesc), das Associações Empresariais (Facisc), das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDL), das Micro e Pequenas Empresas (Fampesc), além do Sebrae/SC.

Fonte: Assessoria Sistema Faesc/Senar/Fiesc
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Notícias

“Temos que construir um sistema de segurança alimentar que seja mais sustentável, justo e produtivo“, defende CEO da JBS em seminário

Durante Seminário Brasil Hoje, Gilberto Tomazoni abordou a importância da parceria da indústria com o produtor para ter o consumidor no foco dos negócios.

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Um sistema de segurança alimentar que seja mais sustentável, produtivo e justo, capaz de permitir e acompanhar a evolução da humanidade, defendeu na última segunda-feira (22), o CEO global da JBS, Gilberto Tomazoni. A afirmação foi feita durante o painel “Do campo à indústria: integração e inovação nas cadeias produtivas”, no Seminário Brasil Hoje, promovido pela Esfera Brasil.

“É fundamental utilizarmos práticas cada vez mais sustentáveis para, assim, aumentarmos a produtividade do setor. Afinal, se não houver aumento de produtividade, não vamos combater a questão climática e alimentar a população. É preciso caminharmos em conjunto em prol do mesmo objetivo”, afirmou Tomazoni.

CEO global da JBS, Gilberto Tomazoni, durante participação no Seminário Brasil Hoje: “É preciso caminharmos em conjunto em prol do mesmo objetivo” – Fotos: Ciete Silveirio

 

Como uma companhia global e uma das maiores empresas de alimentos do mundo, com diversidade geográfica e sustentada pela visão de negócios multiproteínas, a JBS compreende a importância de investir em ações pensadas nessa direção. Por isso, tem desenvolvido estratégias que levam em conta as urgências ambientais atuais.

Dessa forma, a empresa se conecta com o conceito de economia circular, uma forma de atuação que está há décadas em seus negócios. “Para nós, ser mais sustentável significa ampliar a eficiência e, assim, expandir nossa capacidade de produzir o máximo com o mínimo de recursos naturais”, explica Tomazoni.

Dentro do conceito de economia circular, a JBS aproveita 99% de cada bovino processado pela Companhia. Em aves e suínos, esse percentual é de 94%. Dos resíduos do processo produtivo do boi, são obtidos biodiesel, couro para revestimento de móveis, vestuário e acessórios, peptídeos de colágeno e gelatinas, além da fabricação de sabonetes e muitos outros produtos.

A Companhia busca fomentar a inovação e a tecnologia na parceria com os produtores para colocar o consumidor no centro dos negócios. Tomazoni citou o exemplo dos Escritórios Verdes no Brasil, iniciativa da JBS que visa apoiar produtores rurais, principalmente os pequenos, na adoção das melhores práticas socioambientais, incluindo manejo de baixo carbono.

Desde a criação do projeto, em 2021, 9.200 fazendas foram regularizadas, com mais de 22 mil atendimentos. Para 2024, a meta é alcançar 12 mil regularizações ambientais. “Buscamos criar condições junto aos produtores para que o consumidor tenha o máximo de poder de escolha possível. Assim, todos saem ganhando”, pontua o CEO.

Investimentos de R$ 15 bilhões na JBS

Durante o evento, Wesley Batista, acionista da J&F, anunciou o investimento de R$ 15 bilhões em unidades da JBS espalhadas pelo país, com o objetivo de ampliar a produção da Companhia. Batista também afirmou que a holding J&F investirá R$ 25 bilhões no negócio de celulose, R$ 5 bilhões em mineração e R$ 5 bi em outras empresas do grupo. O executivo afirmou, ainda, que segue otimista em relação aos investimentos no Brasil e que o país segue com o potencial de ser “a bola da vez”, entrando em um ciclo virtuoso como já ocorreu no passado.

Fonte: Assessoria JBS
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CBNA – Cong. Tec.

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