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Capal apresenta balanço financeiro do 1º semestre aos produtores associados

Receita bruta da cooperativa foi de R$ 1,983 bilhão até junho deste ano; comercialização do café foi destaque no primeiro semestre.

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Foto: Divulgação/Capal

A Capal Cooperativa Agroindustrial realizou reuniões presenciais ao longo da última semana em todas as suas 21 unidades para a prestação de contas do exercício referente ao primeiro semestre de 2023. Em compromisso com a transparência, o objetivo do encontro foi apresentar aos produtores associados como está a saúde financeira da cooperativa nos seus diferentes setores de atuação, além de esclarecer dúvidas dos cooperados.

No primeiro semestre, a receita bruta da Capal atingiu o montante de R$ 1,983 bilhão. O número está 5% abaixo do previsto pela cooperativa para os primeiros seis meses deste ano. A Capal fechou o período com um resultado de R$ 44,6 milhões. Já os investimentos somam mais de R$ 72,7 milhões no primeiro semestre de 2023 e inclui obras que estão em andamento nas unidades.

Adilson Roberto Fuga, presidente executivo da Capal, atenta para os desafios enfrentados neste ano pela cooperativa. “Já tínhamos previsto essa queda de faturamento e resultado dentro do nosso orçamento. Tem sido um pouco mais forte do que havíamos imaginado. A questão da inadimplência, já percebida em alguns setores, também começou a aparecer dentro da cooperativa. Queremos continuar a nossa expansão, mas agora é um momento de cautela. Temos que ter muito ‘pé no chão’ para que nenhuma operação seja colocada em risco.”

O presidente aponta que a redução também se deu pela queda nos preços das commodities e dos insumos, como fertilizantes e defensivos, que estão menos da metade do preço que estavam sendo praticados em 2022. “Com o ajuste no valor de mercado, nós temos sentido isso nos resultados e no faturamento da cooperativa. Vamos fechar esse ano com patamares menores que 2022”, prevê.

A Unidade de Café, que alcançou faturamento de R$ 203 milhões no primeiro semestre, foi destaque no período. O número é extremamente positivo na comparação com o ano inteiro de 2022, cujo faturamento foi de R$ 145 milhões.

“Estamos avançando e conseguindo aumentar o volume de comercialização, e isso posiciona a Capal em local de destaque no mercado. Acredito que vamos fechar um ano muito bacana com muito volume de café comercializado e resultados bem satisfatórios”, destaca o presidente.

Participação dos cooperados

Os produtores que participaram destacaram a importância da transparência da apresentação dos resultados obtidos no primeiro semestre. “Como cooperado, não tem nada melhor você saber qual o caminho que a sua cooperativa está tomando. São nestas reuniões que nós sabemos para onde está indo o nosso dinheiro. Muitas vezes, o dinheiro que nós investimos volta de forma dupla e nós conseguimos perceber o retorno daquilo que estamos fazendo”, declara o produtor Sérgio Augusto de Andrade, cooperado de Joaquim Távora/PR.

O produtor de queijo Leomar Martins, de Santana do Itararé/PR, ressalta que participa fielmente dos encontros. “Nas reuniões semestrais, o cooperado tem conhecimento dos números, pode opinar, perguntar e decidir. É de extrema importância cuidar do que é seu. Sou cooperado há 15 anos e sempre participei das assembleias.”

Fonte: Assessoria

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Programa Mulheres do Campo vai fomentar autonomia econômica de produtoras rurais

Iniciativa trata de uma série de medidas integradas pelo desenvolvimento, qualificação e inclusão produtiva de mulheres em situação de vulnerabilidade.

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Com o objetivo de promover a autonomia econômica de mulheres que trabalham em atividades rurais, o Governo do Paraná instituiu o programa Mulheres do Campo. A iniciativa, que trata de uma série de medidas integradas pelo desenvolvimento, qualificação e inclusão produtiva de mulheres em situação de vulnerabilidade, foi apresentada em primeira mão pela primeira-dama Luciana Saito Massa na última sexta-feira (24), em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, no Encontro Amigas das Hortaliças.

“O Mulheres do Campo é um programa que prioriza as mulheres que trabalham com agricultura ou outras atividades rurais, garantindo o acesso delas, como grupo prioritário, a vários programas executados pelo Estado”, afirmou a primeira-dama.

Fotos: Roberto Dziura Jr./AEN

O programa tem como diretrizes principais viabilizar o acesso das mulheres a programas de fomento produtivo e de crédito rural, capacitar as produtoras rurais para gestão e cooperativismo, desenvolver e divulgar tecnologias sociais e sustentáveis para produtoras e priorizar a participação de mulheres em programas de compras públicas da agricultura familiar.

As medidas vão beneficiar mulheres em diversas situações, como produtoras de agricultura familiar, assentadas de reforma agrária, extrativistas, pescadoras artesanais e aquicultoras, e mulheres de comunidades indígenas, das comunidades quilombolas e de outros povos e comunidades tradicionais.

Decreto nº 5902 que instituiu o Mulher no Campo, assinado na última quinta-feira (23) pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior, afirma que os critérios serão definidos pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Família (Sedef), que coordenará as ações do programa.

Encontros

A partir desta segunda-feira (27), equipes do Governo do Estado vão realizar uma rodada itinerante de encontros para apresentar o programa a mulheres de todas as regiões do Paraná.

As primeiras reuniões vão acontecer em Paranavaí, na região Noroeste, em Laranjeiras do Sul, na região Centro-Sul, em Catanduvas, também na região Centro-Sul, em Jesuítas, no Oeste, e em Astorga, na região Norte.

Encontros do Programa Mulheres no Campo

Segunda-feira (27)

14h: Paranavaí, no Parque de Exposições Pres. Arthur Costa e Silva

Terça-feira (28)

09h: Laranjeiras do Sul, na rua Cel Guilherme de Paula, 1730

14h: Catanduvas, no Centro Cultural, próximo ao Lago de Catanduvas

Quarta-feira (29)

09h: Jesuítas, no Centro de Convivência Moacir Micheletto

14h: Astorga, no Libanus Buffet, na Av. Pres. Epitácio, 1150

Fonte: AEN-PR
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Atual situação política do Brasil abre espaço para o protagonismo da sociedade organizada

Ao analisar a atual conjuntura política nacional e a ação do Congresso Nacional, o consultor João Henrique Hummel ressaltou o empoderamento da sociedade por meio da ação parlamentar.

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Fotos: Divulgação/ABRASS

A abertura do Encontro Nacional dos Produtores de Sementes de Soja (ENSSOJA 2024) reuniu representantes do setor, pesquisadores, produtores, empresários, consultores e deputados federais que integram a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA). O evento começou na quinta (23) e termina nesta sexta-feira (24), no Bourbon Cataratas do Iguaçu Thermas Eco Resort, em Foz do Iguaçu (PR).

Consultor político e sócio da Action Consultoria, João Henrique Hummel

O Consultor político e sócio da Action Consultoria, João Henrique Hummel, falou sobre a evolução e o fortalecimento do Legislativo e da democracia brasileira e destacou a importância da ação das instituições representativas como a Associação Brasileira dos Produtores de Sementes de Soja (ABRASS), por exemplo, no sentindo de apresentar e cobrar dos parlamentares a implantação de políticas públicas relevantes para o setor. “Isso representa a participação efetiva da sociedade nesse processo democrático no qual vivemos atualmente”, destacou Hummel, que falou também da necessidade do fortalecimento da cultura participativa da cidadania nesse cenário político no qual a última palavra é do Congresso Nacional.

Frente Parlamentar

Deputado federal e presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, Pedro Lupion (PP-PR): “Nós já conseguimos um avanço importante reunindo mais de 330 votos em favor do direito da propriedade e isso é o que justifica o nosso trabalho e a nossa bancada”

A participação ativa das instituições também foi enaltecida pelo deputado federal e presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, Pedro Lupion (PP-PR), que destacou a defesa dos interesses da agropecuária, seja em questões ambientais ou tributárias, e o trabalho para garantir o direito de propriedade no Brasil. “Nós já conseguimos um avanço importante reunindo mais de 330 votos em favor do direito da propriedade e isso é o que justifica o nosso trabalho e a nossa bancada, que funcionam porque têm o fomento e a articulação de todos aqui presentes. É a integração pelo desenvolvimento da agropecuária brasileira”, afirmou.

Mercado e desafios

Presidente da ABRASS, Gladir Tomazelli: “Apesar da busca constante por novas tecnologias, inovação e aumento da produtividade, ainda enfrentamos grandes desafios como, por exemplo, atingir os espaços onde atualmente ainda prevalecem as sementes salvas e as piratas”

O presidente da ABRASS, Gladir Tomazelli, lembrou que a Associação reúne hoje os principais multiplicadores do país, responsáveis por mais de 50% da demanda nacional de sementes. “Apesar da busca constante por novas tecnologias, inovação e aumento da produtividade, ainda enfrentamos grandes desafios como, por exemplo, atingir os espaços onde atualmente ainda prevalecem as sementes salvas e as piratas que representam entre 20% e 25% das sacas no país. Nesse contexto, o principal papel da Associação é a representatividade política, buscando uma legislação e uma tributação que auxiliem no desenvolvimento do setor”, disse.

Tomazelli também ressaltou que “tudo começa pela semente e uma semente certificada e de qualidade determina uma lavoura de potencial produtivo que, aliado a outros fatores como solo e clima, beneficia toda a cadeia”.

Durante a abertura do ENSSOJA 2024, Tomazelli também reforçou, em nome da ABRASS, a campanha de arrecadação para auxiliar o Rio Grande do Sul.

Fonte: Assessoria de Comunicação da ABRASS
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Cadeia de sementes de soja movimentou R$ 33,6 bilhões na safra 2022/23

Panorama do setor está sendo debatido no Encontro Nacional dos Produtores de Sementes de Soja.

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Foto: Divulgação/ABRASS

Com um mercado em constante crescimento, a cadeia de sementes de soja movimentou cerca de R$ 33,6 bilhões no ciclo 2022/23 no Brasil. Neste montante estão contabilizados os royalties de biotecnologia e o tratamento da semente industrial que cada vez mais vem ganhando espaço no setor.

Os números foram apresentados nesta quinta-feira, 23, pelo engenheiro agrônomo e CEO da Blink Inteligência Aplicada, Lars Schobinger, no painel Panorama do Mercado de Sementes de Soja – Relevância e Desafios que abriu o Encontro Nacional dos Produtores de Sementes de Soja (ENSSOJA). O evento segue até essa sexta-feira, 24, no Hotel Bourbon, em Foz do Iguaçu (PR).

Engenheiro agrônomo e CEO da Blink Inteligência Aplicada, Lars Schobinger, no painel Panorama do Mercado de Sementes de Soja – Relevância e Desafios

Conforme Lars, o mercado de sementes das principais culturas do Brasil vem evoluindo de modo consistente nos últimos anos. A movimentação que em 2015/16 era de R$ 14,8 bilhões chegou a um volume de faturamento de R$ 44,4 bilhões na safra 2022/23. Neste total, o mercado de soja representa R$ 24,5 bilhões.

A soja, ainda segundo Lars, vem todos os anos representando mais da metade do mercado de sementes do Brasil que também produz milho, algodão, trigo e arroz. Esse crescimento constante começou a acelerar a partir de 2020/21 no período da pandemia.

O avanço médio anual de área plantada de sementes de soja no Brasil foi de 3.9%, saindo de 32,4 milhões de hectares na safra 2015/16 para 42,5 milhões de hectares na safra 2022/23, um aumento de mais de 30%.

Já o volume de sementes passou de 43 milhões de sacas para 55 milhões, mostrando um crescimento médio anual de 3.4%. Nesse mesmo período, o preço do quilo da semente que era R$ 2.9 avançou até R$ 7,40 por quilo representando um aumento da qualidade da semente ofertada ao produtor.

Esse panorama ajudou a trazer um crescimento de 17% ao ano em valor de mercado, saindo R$ 8,1 bilhões e avançando até R$ 24,4 bilhões na última safra. “São números expressivos, consistentes que refletem a força do setor e a importância da atividade dentro do agro nacional”.

Quando se trata da produção regional, o estado Mato Grosso continua sendo o principal estado brasileiro, mostrando um aumento de 2,5 bilhões de sacos por consumo ao longo de 2 anos. Na safra 2022/23, o estado consumiu mais de 16 milhões de sacos, representando quase 30% do mercado nacional.

Os estados do Rio Grande do Sul e o Paraná, juntos chegam ao patamar de 30% do mercado, seguidos por Goiás com 5,2 milhões, 10% do mercado, e Mato Grosso do Sul com 4,5 milhões de sacos e Minas Gerais 2,5 milhões. Os 6 estados ultrapassam 80% do mercado brasileiro.

A produção de sementes gera mais de 10 mil empregos no Brasil e são 369 produtores de sementes de soja certificadas.

Fonte: Assessoria de Comunicação da ABRASS
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