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Capal alcança faturamento de R$ 3,9 bilhões e realiza investimento em 14 unidades de negócio em 2023

Recursos somaram R$ 138,8 milhões e foram aplicados principalmente em infraestrutura para armazenagem e secagem de grãos.

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Foto: Divulgação/Capal

Em momentos considerados adversos para o agronegócio, a Capal Cooperativa Agroindustrial propõe uma visão do cenário sob outro prisma, enxergando as boas oportunidades que se têm pela frente. Prova disso são os investimentos aplicados pela cooperativa em 2023, um período impactado drasticamente por diversos fatores, como o valor pouco competitivo das commodities e a acomodação dos preços dos insumos agrícolas. Ainda assim, a Capal seguiu o próprio planejamento de expansão com investimentos de R$ 138,8 milhões em 14 unidades de negócio, inclusive nos projetos de construção de duas novas filiais, em Avaré (SP) e Santo Antônio da Platina (PR).

O presidente-executivo da cooperativa, Adilson Roberto Fuga, não indica paralisar as atividades por conta de um momento negativo. Para ele, o importante é sempre olhar para frente, e afirma que o histórico de desenvolvimento da Capal nos últimos anos corrobora com essa percepção. “Houve outros momentos em que a agricultura e a pecuária passaram por dificuldades, e a Capal não interrompeu os investimentos. Quando o ambiente melhorou, a cooperativa estava preparada para continuar crescendo. Então, não podemos estagnar os negócios, precisamos desenhar o futuro, porque sabemos que vão existir adversidades, mas é temporário. E quando esse momento passar, estaremos preparados para seguir crescendo e desenvolvendo”, declara Adilson.

O presidente do Conselho de Administração da Capal, Erik Bosch, complementa que nas fases mais complicadas é que se deve agir, planejar e investir para um futuro mais promissor. “Em vez de retrair, vamos fazer o oposto: continuar investindo em armazenagem e secagem para dar vazão a toda a produção que vem do campo. Estávamos preocupados com a seca, mas tem agricultores que estão colhendo bem, e a nossa média é positiva para a próxima safra”, prevê.

Atualmente, a Capal está com obras em andamento para um novo armazém de sementes e classificação de grãos e armazenagem em Arapoti (PR), ampliação de seis silos de armazenagem com capacidade de 2.400 toneladas e de armazém de insumos em Taquarivaí (SP), obras para oito novos silos de armazenagem em Wenceslau Braz (PR), construção de armazém de sementes em Taquarituba (SP) com capacidade total de 116 mil sacas, entre outros estudos para expansão de sua infraestrutura.

Faturamento

No exercício de 2023, a Capal obteve R$ 3,9 bilhões de faturamento, com sobra líquida de R$ 107,6 milhões. O planejamento estratégico da cooperativa conta com um desafio para 2028: alcançar R$ 7 bilhões no faturamento e resultado de R$ 280 milhões.

O balanço financeiro do ano anterior e as projeções de lucro para daqui a cinco anos foram apresentados aos cooperados nesta semana durante a Assembleia Geral Ordinária (AGO), na matriz de Arapoti. Segundo Adilson, a cooperativa vem sendo assertiva nos planejamentos. “Nós analisamos cada segmento produtivo em que atuamos, fazemos os cálculos do que esperamos de cada setor, traçamos os números e fazemos uma projeção dos crescimentos esperados. Para 2028, temos plenas condições de alcançar a meta estipulada, que é um resultado bem expressivo para o setor”, explica.

O presidente da Ocepar, José Roberto Ricken, esteve presente na AGO e parabenizou a condução da assembleia, que prezou por “clareza e objetividade”. Em seu discurso, Ricken comentou que o modelo de sociedade cooperativista exige transparência e fidelidade com o produtor associado. “A Capal é uma liderança nesse sentido, porque conta com uma gestão profissionalizada, um Conselho [de Administração] bem constituído que representa os cooperados e um planejamento consistente. É preciso reconhecer a Capal como a primeira cooperativa a oficializar a segregação de funções do Conselho e diretoria executiva, pois este é um exemplo a ser seguido na profissionalização para todo o cooperativismo do Paraná”, afirma Ricken.

Novo Conselho de Administração

Uma das pautas da AGO foi a eleição para os novos membros do Conselho de Administração e Conselho Fiscal da Capal. Ambas as chapas foram aprovadas com unanimidade pelos cooperados presentes na solenidade e imediatamente foram empossadas. Erik Bosch foi reeleito presidente do Conselho de Administração, e Marinus Hagen Filho, que já fazia parte dos conselheiros efetivos, agora assume como vice-presidente. Na ocasião, também foram votados os representantes dos comitês agrícola, de suinocultura e pecuária de leite.

Para o quadriênio 2024/2028, as lideranças definidas para compor o Conselho de Administração foram Erik Bosch, reeleito presidente, tendo Marinus Hagen Filho como seu vice-presidente, e Emiliano Carneiro Klüppel Júnior ocupando o cargo de secretário. Além disso, integram o conselho Richard Verburg, Rodrigo Daniel Bolognesi, Italo José Salgadinho e Luiz Marcelo Benini como membros efetivos, enquanto os suplentes incluem David Koopman, Henk Salomons, Renato Zambianco Nastaro e Rosangela Maria Uliana Cláudio.

No Conselho Fiscal, os membros efetivos são Henri Martinus Kool, Adriaan Frederik Kok e Anderson van den Berg, com Marco Salomons, Paulo Morizono e Frederico Gobbo Soldera atuando como suplentes.

Sobre a Capal

Fundada em 1960, a Capal conta atualmente com mais de 3,7 mil associados, distribuídos em 21 unidades de negócios, nos estados do Paraná e São Paulo.

A cadeia agrícola responde por cerca de 65% das operações da cooperativa, produzindo aproximadamente 875 mil toneladas de grãos por ano, com destaque para soja, trigo, milho, cevada e café.

A área assistida ultrapassa os 178 mil hectares. O volume de leite negociado mensalmente é de 12 milhões de litros, proveniente de 320 produtores. Além disso, a cooperativa comercializa 30,7 mil toneladas de suínos vivos ao ano.

Fonte: Assessoria Capal Cooperativa Agroindustrial

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Instituto Ovos Brasil apresenta nova diretoria e estabelece metas ambiciosas para o futuro

Edival Veras segue como presidente e Ricardo Santin continua como presidente do Conselho Deliberativo.

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Edival Veras foi reconduzido ao cargo de presidente do IOB: "Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo" - Foto: Divulgação/IOB

Foi realizada no dia 10 de abril, a Assembleia Geral Ordinária do Instituto Ovos Brasil (IOB) na qual foram realizadas eleições para gestão do próximo triênio. Para composição da nova diretoria, Airton Junior cedeu seu posto de diretor comercial a Anderson Herbert, enquanto Gustavo Crosara foi nomeado novo diretor técnico, sucedendo Daniela Duarte.

Anderson Herbert, que também desempenha o papel de diretor de exportação na Naturovos, traz ao instituto uma experiência de mais de vinte anos no setor alimentício. “Estou honrado em contribuir para esta nova fase do IOB. Com minha experiência, espero fortalecer a atuação do Instituto no mercado”, afirmou Herbert.

Gustavo Crosara, médico veterinário com vasta experiência no setor de ovos, tendo contribuído incessamente como os temas regulatórios e de articulação do setor, liderando hoje a Somai Nordeste, expressou entusiasmo com sua nova posição. “A oportunidade de contribuir com o IOB é estimulante. Tenho grande confiança no potencial do setor e estou comprometido com o crescimento e a inovação contínua da instituição”, destacou Crosara.

Edival Veras segue na presidência e também foram eleitos os Conselhos Deliberativo e Fiscal. Ricardo Santin segue como presidente do Conselho Deliberativo e seguem na diretoria da entidade Tabatha Lacerda como diretora administrativa, e Nélio Hand como diretor financeiro. Veras compartilhou suas expectativas para este novo ciclo: “Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo. Estamos ansiosos para trabalhar juntos e atingir nossos objetivos ambiciosos que beneficiarão a indústria e a sociedade como um todo. Quero também expressar nossa gratidão a Airton Junior e Daniela Duarte por sua dedicação e contribuições durante suas gestões, que foram fundamentais para o nosso progresso”, ressalta.

Sobre O Instituto Ovos Brasil
O Instituto Ovos Brasil é uma entidade sem fins lucrativos, que foi criada em 2007 com objetivo de educar e esclarecer a população sobre as propriedades nutricionais do ovo e os benefícios que o alimento proporciona à saúde. Entre seus propósitos, também destaca-se a missão de desfazer mitos sobre seu consumo. O IOB tem atuação em todo o território nacional e hoje é referência em informação sobre ovos no Brasil.

Fonte: Assessoria Instituto Ovos Brasil
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Asbia: 50 anos de ações para o avanço da inseminação artificial em bovinos

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, associação teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia no Brasil.

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Foto: Divulgação/Asbia

A Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) completa 50 anos de sua fundação em 26 de novembro de 2024. Foi nesse dia, em 1974, que a criação da entidade foi oficializada no Parque Estadual da Água Branca, na Barra Funda, em São Paulo (SP). “De lá para cá, a Asbia colaborou com a evolução da pecuária, tomando iniciativas importantes de compartilhamento de conhecimento com o Index Sêmen, Index Embriões e com o Manual de Inseminação Artificial em Bovinos, entre outros”, detalha Nelson Eduardo Ziehlsdorff, presidente da Asbia.

Há 50 anos, entre diferentes gestões, a entidade segue sendo a representação do produtor em importantes frentes, garantindo que as esferas federais, estaduais e municipais ouçam a voz dos pecuaristas por melhores condições. Além disso, a Asbia compartilha conhecimento e dados estatísticos importantes sobre a evolução da adoção da biotécnica reprodutiva. “O Index Sêmen é uma das nossas iniciativas mais antigas, com 40 anos de história. Temos o orgulho de ter ao nosso lado o Centro de Estudos em Economia Aplicada, da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), nessa missão de compilar dados estatísticos sobre o mercado de genética bovina brasileira para disseminarmos de tempos em tempos um panorama completo do uso da genética bovina com toda a cadeia de produção”, destaca Nelson.

A Asbia nasceu com alguns papéis bem definidos, que são executados em sua totalidade desde o início, como busca por consecução de linhas de crédito para pecuaristas, participação ativa em congressos, exposições, feiras, leilões, torneios e eventos de abrangência nacional, buscando a promoção do desenvolvimento das biotecnologias reprodutivas para fomentar o uso da inseminação artificial em todo o país. “A produção de carne e leite brasileira já é uma das mais importantes do mundo, mas sabemos que há oportunidade para ampliarmos bem essa produtividade. Isso porque, de acordo com dados do Index Sêmen de 2023, apenas 23% das fêmeas de corte e 12% das fêmeas leiteiras foram inseminadas no Brasil. O ganho genético na adoção da inseminação é imensurável e beneficia toda a cadeia a longo prazo, e é inegável o mar de oportunidades que temos para crescer”, ressalta o presidente.

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, a Asbia teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia. Desde 1996, o número de doses adquiridas por pecuaristas para melhoria do rebanho cresceu de forma exponencial, saindo de cinco milhões de doses para as 25 milhões comercializadas em 2021 – um recorde histórico.

Com um número de associados sólido – composto por empresas de genética, saúde e nutrição animal, agropecuárias e outras entidades importantes do agro, a Asbia tem buscado potencializar a sinergia entre seus 40 membros para esclarecer a importância da inseminação como um fator de vantagem competitiva sustentável para toda a cadeia produtiva da pecuária – buscando otimizar a produção de forma sustentável.

Fonte: Assessoria Asbia
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Após crescer 70% nas últimas quatro safras, área dedicada ao trigo pode diminuir

Menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Após aumentar nas últimas quatro safras, com salto de mais de 70% entre 2019 e 2023, a área dedicada ao trigo sinaliza queda neste ano.

Segundo pesquisadores do Cepea, os menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

A Conab projeta recuo médio de 4,7% na área semeada com a cultura em relação à temporada anterior, pressionada pelo Sul, com queda estimada em 7%.

No Paraná, o Deral aponta forte redução de 19% na área destinada ao trigo, para 1,14 milhão de hectares.

Apesar disso, a produção deverá crescer 4% no mesmo comparativo, atingindo 3,8 milhões de hectares no estado, em decorrência da maior produtividade.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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