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Notícias Safra de inverno

Campanha de valorização do trigo gaúcho é lançada no Rio Grande do Sul

Para 2021, as previsões são otimistas e a tendência é de que a área semeada aumente entre 10% e 20%

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Divulgação/Embrapa

Com o slogan “Trigo gaúcho! É bom, é gaúcho, é nosso”, foi lançada no sábado (20) a campanha de valorização do trigo gaúcho com o apoio de entidades e organizações, da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR) e da Emater-RS/Ascar.

O secretário Covatti Filho participou do lançamento e destacou que a união das entidades demostra o fortalecimento do trigo. “É muito importante incentivar que nossos produtores produzam este cereal, até porque sua produção traz mais sustentabilidade, prepara e protege o solo no inverno para que possamos ter na safra de verão bons frutos e boas colheitas. Nós, junto com outras entidades do agro estamos unidos e trabalhando cada vez mais para que possamos alcançar a esse objetivo”, afirma.

A iniciativa da campanha é da Biotrigo Genética, e conta com o apoio da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul  (Farsul), Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (FeacoAgro), Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul (FETAG),  do Sindicato da Indústria do Trigo no Estado do Rio Grande do Sul (Sinditrigo/RS), Sindicato das Indústrias de Panificação e Confeitaria e de Massas Alimentícias e Biscoitos no Estado do Rio Grande do Sul (Sindipan/RS).

“A campanha tem um objetivo muito claro de levar a confiança que vem do campo e já está nos moinhos para os lares dos mais de 11 milhões de gaúchos que consomem todos os dias uma série de derivados desse grão que é um dos mais importantes da agricultura mundial”, ressalta Fernando Wagner, gerente comercial da Biotrigo.

Para a Emater/RS-Ascar, quanto mais relevância o cereal ganha, mais desenvolvimento econômico para o Estado, gerando empregos e renda. O Gerente Regional da entidade, Carlos Alberto Turra, destacou a importância da campanha em valorizar o trigo gaúcho em função da importância do cereal para a economia do Estado. “Como também aspectos sociais na sucessão das propriedades e na geração de emprego, além de ser o cereal de inverno mais cultivado. O produtor tem demonstrado um interesse renovado pela triticultura, com uso de ferramentas tecnológicas que incrementam a economia do Estado. O trigo integra sistemas de rotação de cultura, melhorando a fertilidade química e física do solo”, reforça.

Em 2017, segundo dados do IBGE, 19.716 estabelecimentos do Estado cultivaram trigo. No Rio Grande do Sul, no ano de 2020, foram cultivados 955 mil hectares, conforme dados da Emater. Para 2021, as previsões são otimistas e a tendência é de que a área semeada aumente entre 10% e 20%.

Fonte: Assessoria

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IPPA registra alta de 5,5% em outubro de 2024, porém acumula queda de 2,5% no ano

Entre os grupos de alimentos, houve retrações no IPPA-Grãos (-8,3%) e no IPPA-Pecuária (-2,7%).

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Fotos: Marcello Casal

O Índice de Preços ao Produtor de Grupos de Produtos Agropecuários (IPPA/CEPEA) subiu 5,5% em outubro, influenciado pelos avanços em todos os grupos de produtos: de 1,9% para o IPPA-Grãos; de fortes 10,7% para o IPPA-Pecuária; de expressivos 10,4% para o IPPA-Hortifrutícolas; e de 0,5% para o IPPA-Cana-Café.

No mesmo período, o IPA-OG-DI Produtos Industriais apresentou alta de 1,5%, demonstrando que, de setembro para outubro, os preços agropecuários mantiveram-se em elevação frente aos industriais da economia brasileira.

No cenário internacional, o índice de preços calculado pelo FMI subiu 1,4% quando convertido para Reais, acompanhando a valorização da taxa de câmbio oficial divulgada pelo Bacen. Isso indica um comportamento relativamente estável dos preços internacionais dos alimentos.

No acumulado de 2024, o IPPA/CEPEA registra queda de 2,5%. Entre os grupos de alimentos, houve retrações no IPPA-Grãos (-8,3%) e no IPPA-Pecuária (-2,7%), enquanto o IPPA-Hortifrutícolas avançou 34,6% e o IPPA-Cana-Café cresceu 7%.

Em comparação, o IPA-OG-DI Produtos Industriais apresenta estabilidade no ano, enquanto os preços internacionais dos alimentos, convertidos para Reais, acumulam alta de 6,1%.

A despeito desses movimentos divergentes com relação ao IPPA/CEPEA, ressalta-se que, sob uma perspectiva de longo prazo, o que se observa é a convergência ao mesmo nível, após elevação acelerada dos preços domésticos nos últimos anos.

Fonte: Assessoria Cepea
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ABCZ participa da TecnoAgro e destaca sustentabilidade no agro

Tem como objetivo impulsionar o desenvolvimento do agronegócio e explorar o potencial econômico das cidades da região.

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Fotos: Divulgação/ABCZ

Nesta semana, a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) marca presença na TecnoAgro 2024, evento realizado no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG). Com o tema “Agro Inteligente”, a iniciativa promovida pelo Grupo Integração e tem como objetivo impulsionar o desenvolvimento do agronegócio e explorar o potencial econômico das cidades da região.

A abertura do evento aconteceu na manhã da última quinta-feira (21), reunindo autoridades e representantes dos setores ligados ao agro. A ABCZ esteve em destaque logo após a solenidade, quando o Superintendente Técnico, Luiz Antonio Josahkian, participou do painel “O Futuro da Pecuária”. O debate, mediado pela jornalista Adriana Sales, também contou com a presença da Prefeita de Uberaba, Elisa Araújo, e do Professor da ESALQ/USP, Sérgio de Zen.

Superintendente Técnico, Luiz Antonio Josahkian: “Temos uma vocação natural para a produção de alimentos, com recursos essenciais, como a água, que é um insumo cada vez mais valorizado e disputado globalmente”

A discussão abordou a responsabilidade do Brasil diante da crescente demanda global por proteína. “Temos o potencial para liderar o aumento da demanda por proteína animal. Contamos com terras disponíveis, mão de obra qualificada e políticas públicas que fortalecem continuamente o setor. O Brasil se destaca como um dos poucos países que ainda investe em qualificação profissional através de políticas públicas, com o apoio de órgãos como as Secretarias de Estado, o Senar e as extensões rurais Além disso, temos uma vocação natural para a produção de alimentos, com recursos essenciais, como a água, que é um insumo cada vez mais valorizado e disputado globalmente”, destacou Josahkian.

Complementando o debate, Sérgio de Zen enfatizou a necessidade de modelos produtivos mais sustentáveis. “É perfeitamente possível aumentar a demanda na redistribuição de renda e atender ao crescimento populacional sem recorrer ao desmatamento. Isso pode ser alcançado por meio do uso mais eficiente das tecnologias e dos sistemas de produção já disponíveis”, afirmou.

O evento, que segue até amanhã (22), reúne mais de 50 palestras voltadas para a sustentabilidade no agronegócio. Entre os destaques da programação técnica desta sexta-feira, o Zootecnista e Gerente do Departamento Internacional da ABCZ, Juan Lebron, participará da palestra “Recuperação de Pastagem, Genética, Nutrição e Saúde: Pilares da Sustentabilidade na Pecuária”, ao lado de especialistas como Guilherme Ferraudo e Thiago Parente.

Além das contribuições técnicas, a ABCZ participa com um estande apresentando produtos e serviços da maior entidade de pecuária zebuína do mundo.

Fonte: Assessoria ABCZ
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Altas no preço do boi seguem firmes, com escalas ainda menores que em outubro

Frigoríficos renovam o fôlego para conceder novos reajustes positivos aos animais para abate e o mesmo acontece entre os pecuaristas nas negociações de reposição.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O movimento de alta nos preços da pecuária segue intenso. Segundo pesquisadores do Cepea, semana após semana, frigoríficos renovam o fôlego para conceder novos reajustes positivos aos animais para abate e o mesmo acontece entre os pecuaristas nas negociações de reposição.

No final da cadeia produtiva, o consumidor também se mostra resiliente diante dos valores da carne nos maiores patamares dos últimos 3,5 anos.

No mesmo sentido, a demanda de importadores mundo afora tem se mantido firme.

Pesquisadores do Cepea observam ainda que as escalas de abate dos principais estados produtores, em novembro, estão ainda menores que em outubro.

No mercado financeiro (B3), também cresceu forte a  liquidez dos contratos de boi para liquidação neste ano, pelo Indicador do boi elaborado pelo Cepea, o CEPEA/B3.

Fonte: Assessoria Cepea
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