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Caminho do Boi será uma das atrações da InterCorte, em São Paulo

Projeto convida produtores e consumidores a percorrer o trajeto do boi de corte para destacar a importância econômica do setor, saúde, bem-estar animal e produção sustentável

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O Caminho do Boi, projeto que convida as pessoas a percorrer o trajeto de um animal de corte, será um dos destaques da InterCorte, evento que será realizado nos dias 16 e 17 de junho, na Bienal de São Paulo.

A primeira edição do Caminho do Boi foi montada na Feicorte 2011, em São Paulo, e, por último, na Agrishow 2015, em Ribeirão Preto. O projeto foi inspirado nos estudos da professora e pesquisadora Temple Grandin, da Universidade do Estado do Colorado (EUA), uma das maiores referências em bem-estar animal do mundo e tem a curadoria técnica de conteúdo do Prof. Mateus Paranhos, do Grupo de Estudos e Pesquisas em Etologia e Ecologia Animal – ETCO, da Unesp (Jaboticabal/SP).

Durante a InterCorte, os visitantes poderão se colocar no lugar do boi e percorrer o caminho desde o nascimento do animal, passando por genética, nutrição, sanidade, manejo no curral, tronco de contenção, transporte e frigorífico. Um dos diferenciais desta edição do Caminho do Boi é o foco maior no consumidor e no produto carne.

“Para os pecuaristas, a ideia é mostrar na prática como a integração dos elos da cadeia produtiva da carne impactam na qualidade do produto que é entregue para a indústria e, consequentemente, ao consumidor e como isso se reflete diretamente na rentabilidade do seu negócio. Já para o consumidor, o Caminho do Boi é uma oportunidade de aprender de onde vem o produto carne e verificar como o Brasil evoluiu em práticas de bem-estar animal, sustentabilidade, tecnologia e qualidade”, explica Mariana Beckheuser, vice-presidente executiva da Beckhauser, empresa que idealizou o Caminho do Boi.

A edição do Caminho do Boi na InterCorte SP será bastante interativa e fará uso de diversos recursos visuais e sensoriais para proporcionar experiências aos visitantes em cada etapa do processo de produção de carne, tendo como base quatro pilares: importância econômica, saúde, bem-estar animal e produção sustentável.

“Queremos que o consumidor consiga perceber a importância do agronegócio no Brasil e que a nossa tradicional pecuária esta dando lugar a uma pecuária sustentável que produz com qualidade, pensando no meio ambiente, nas pessoas e nos animais. Queremos tocar as pessoas com a história da pecuária e mostrar o quanto produzimos com segurança alimentar, dentro da legislação e que a nossa carne pode ser, sim, a melhor do mundo, pois temos condições para criar os animais respeitando seu bem-estar em qualquer ambiente”, complementa Mariana.

Atrações da InterCorte SP

Além do Caminho do Boi, o evento em junho na Bienal sediará uma etapa do Circuito InterCorte, evento itinerante que vem percorrendo desde 2012 alguns dos principais polos de produção pecuária do País para levar informação, discussão e tecnologia aos produtores. O público também poderá ter contato com as últimas novidades tecnológicas apresentadas pelas principais empresas do setor, que estarão na feira de negócios. Arte e solidariedade têm espaço também na InterCorte com a Livraria Cultura do Boi, a Exposição Arte do Boi, uma mostra de artes plásticas e fotografia envolvendo a pecuária, além do Leilão Pecuária Solidária, que já arrecadou em três edições no Tocantins mais de R$ 1,6 milhão a entidades assistenciais e que terá uma primeira edição em São Paulo.

Para celebrar e incentivar os consumidores a conhecer mais sobre o trabalho e os resultados do trabalho no campo, será realizada paralela à InterCorte a Beef Week, com a participação de lojas de carne e restaurantes, que terão pratos especiais e ações promocionais ressaltando o prazer e a alegria que envolvem o consumo de carne.

Fonte: Assessoria

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Faesc celebra publicação da lei que reduz burocracia para Declaração do Imposto Territorial Rural 

Medida retira a obrigatoriedade de utilização do ADA para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do CAR para o cálculo de área.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) celebra a conquista da Lei 14.932/2024 que reduz a burocracia da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) para os produtores. A legislação foi publicada, na última quarta-feira (24), no Diário Oficial da União pelo Governo Federal.

A medida retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o cálculo de área tributável do imóvel.

O presidente do Sistema Faesc/Senar e vice-presidente de finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo, ressalta que a publicação da Lei representa um avanço para o agronegócio. “Nós, da Faesc, e demais federações, trabalhamos em conjunto com a CNA, pela desburocratização e simplificação da declaração do ITR para o produtor rural. Essa conquista significa menos burocracia, mais agilidade e redução de custos para o campo, o que é fundamental para impulsionar a competitividade e o desenvolvimento do setor produtivo”.

De acordo com o assessor técnico da CNA, José Henrique Pereira, com a publicação da Lei 14.932/2024, o setor espera a adequação da Instrução Normativa 2.206/2024 que ainda obriga o produtor rural a apresentar o ADA neste ano, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural. “A nova Lei já está em vigor e desobriga a declaração do Ato Declaratório Ambiental, então esperamos que a Receita Federal altere a Instrução Normativa e que a lei sancionada comece a valer a partir da DITR 2024”, explicou.

A norma é originária do Projeto de Lei 7611/17, do ex-senador Donizeti Nogueira (TO) e de relatoria do deputado federal Sérgio Souza (MDB/PR). O texto tramitou em caráter conclusivo e foi aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado.

De acordo com a IN 2.206/2024, o prazo para apresentação da DITR 2024 começa a partir do dia 12 de agosto e vai até 30 de setembro de 2024.

Fonte: Assessoria Faesc
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Sancionada lei que permite o uso do CAR para cálculo do ITR

Nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental.

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Foto: Roberto Dziura Jr

A nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental (ADA). O governo federal sancionou na última terça-feira (23) a Lei 14932/2024, uma medida que visa modernizar o sistema de apuração do Imposto Territorial Rural (ITR) e reduzir a burocracia para os produtores rurais.

Ex-presidente da FPA, deputado Sérgio Souza, destaca que medida visa a modernização do sistema tributário rural – Foto: Divulgação/FPA

Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados em dezembro de 2023, o projeto de lei (PL 7611/2017) foi relatado pelo ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR). O parlamentar destacou a importância da nova lei, afirmando que o CAR é um dos instrumentos mais avançados hoje para compatibilizar a produção com a preservação ambiental.

“O Cadastro Ambiental Rural é uma das ferramentas mais importantes do mundo em termos de compatibilização da produção agropecuária com os ditames da preservação ecológica. É, certamente, um instrumento que cada vez mais deve ser valorizado”, afirmou Sérgio Souza.

Atualmente, para apurar o valor do ITR, os produtores devem subtrair da área total do imóvel as áreas de preservação ambiental, apresentando essas informações anualmente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do ADA. Esses mesmos dados também são incluídos no CAR, conforme exigência do Código Florestal.

Com a nova lei, essa duplicidade de informações será eliminada, facilitando o processo para os produtores. “Não faz sentido que o produtor rural seja obrigado a continuar realizando anualmente o ADA, uma vez que todas as informações necessárias à apuração do valor tributável do ITR estão à disposição do Ibama e da Receita Federal por meio do CAR”, ressaltou Sérgio Souza.

Fonte: Assessoria FPA
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Governo gaúcho anuncia medidas para atenuar perdas causadas pelas enchentes na cadeia leiteira

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó.

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Foto: Gisele Rosso

O pacote de medidas do Governo do Rio Grande do Sul para reerguer a agricultura gaúcha após a tragédia climática que assolou a produção primária inclui ações específicas destinadas ao setor do leite: bônus de 25% em financiamentos e compra de leite em pó. “Chegam em boa hora e são importantes porque beneficiam o pequeno produtor com subvenção, que é fundamental. Além da compra do leite em pó num volume considerável”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó. A aquisição será feita junto às cooperativas gaúchas que não tenham importado leite, ao longo do ano vigente do programa, para atender mais de 100 mil crianças em municípios com Decreto de Calamidade.

O dirigente, que acompanhou o anúncio feito pelo governador Eduardo Leite e pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, na manhã desta quinta-feira (25/07), lembra que o setor ainda aguarda uma posição sobre a liberação do Fundoleite. “Recentemente, foi solicitado junto à Secretaria Estadual da Fazenda a atualização de saldos. A estimativa é dos valores se aproximem de R$ 40 milhões”, indica Palharini.

Fonte: Assessoria Sindilat-RS
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