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Câmara Temática de Agrocarbono Sustentável realiza primeira reunião e apresenta Grupos de Trabalho
Foram apresentados também propostas de eventos como workshops de nivelamento, atividades para o setor produtivo e parcerias em conjunto com outros ministérios. A reunião contou com mais de 100 participantes de forma presencial e online.
A Câmara Temática de Agrocarbono Sustentável realizou, na última quarta-feira (06), a primeira reunião ordinária no Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). A Câmara foi instituída no mês de fevereiro por meio da Portaria nº 650/2024 publicada no Diário Oficial da União (DOU) com o objetivo de debater sobre políticas públicas que promovam a produção sustentável atrelada à conservação ambiental.
O assessor especial do Mapa, Carlos Augustin, destacou que a criação é de grande importância. “A câmera é um órgão auxiliar do Ministério que facilita a comunicação entre os órgãos públicos e privados. A importância do carbono é enorme e reforça a necessidade de uma câmara voltada para este assunto”, afirmou.
Esta é a 7ª Câmara Temática e faz parte do Conselho Nacional de Política Agrícola (CNPA). Nesta primeira reunião, foram apresentados os Grupos de Trabalho (GTs) que atuarão dentro da Câmara: GT Taxonomia; GT Rastreabilidade; GT Mercado de Carbono; e GT Investidores.
O presidente da Câmara e representante da Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG), Eduardo Bastos, reafirmou que a Câmara é uma rede para conectar diversos órgãos para debater assuntos pertinentes ao agrocarbono. “No agro, o espaço para o diálogo é aqui, a casa é essa, o Ministério da Agricultura e a gente deveria trazer todas as demandas por meio dessa câmera”, disse.
Além disso, ressaltou o Plano Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas, que consiste na recuperação e conversão de até 40 milhões de hectares de pastagens de baixa produtividade em áreas agricultáveis em dez anos e sobre a importância dos grupos de trabalho.
Foram apresentados também propostas de eventos como workshops de nivelamento, atividades para o setor produtivo e parcerias em conjunto com outros ministérios. A reunião contou com mais de 100 participantes de forma presencial e online.
Para o coordenador de Apoio às Câmaras Setoriais e Temáticas, Leandro Bezerra, a câmara e os grupos técnicos têm o objetivo de ajudar os outros Ministérios nas iniciativas em relação à sustentabilidade da agricultura e pecuária. Ele ainda afirma que “como ela é um tema transversal, também tem a sua interface junto com as câmaras setoriais”.
A próxima reunião ordinária da Câmara Temática de Agrocarbono Sustentável acontecerá no dia 8 de maio.
Câmaras Setoriais e Temáticas
Criadas pelo Mapa, as Câmaras Setoriais e Temáticas funcionam como braço assessor do CNPA e são foros de interlocução para a identificação de oportunidades de desenvolvimento das cadeias produtivas e definição das ações prioritárias de interesse para o agronegócio brasileiro e seu relacionamento com os mercados interno e externo. Esse elo entre governo e setor privado resulta em um mecanismo democrático e transparente de participação da sociedade na formulação de políticas públicas.
As Câmaras Setoriais, que representam as cadeias produtivas, e as Câmaras Temáticas, que tratam temas transversais relacionadas a cadeias produtivas, são constituídas por representantes de entidades de caráter nacional, de produtores, trabalhadores, consumidores, empresários, autoridades do setor privado e de órgãos públicos, técnicos governamentais e instituições financeiras.
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Falta de chuva preocupa; cotações da soja têm novos aumentos
Paridade de exportação indica, ainda, valores maiores para o próximo mês, o que reforça a resistência dos sojicultores em negociar grandes quantidades no curto prazo.
A falta de chuva nas principais regiões produtoras de soja no Brasil vem deixando agentes em alerta, visto que esse cenário pode atrasar o início da semeadura na temporada 2024/25.
Segundo pesquisas do Cepea, nesse cenário, vendedores restringem o volume ofertado no spot nacional, ao passo que consumidores domésticos e internacionais disputam a aquisição de novos lotes.
Com a demanda superando a oferta, os prêmios de exportação e os preços domésticos seguem em alta, também conforme levantamentos do Cepea.
A paridade de exportação indica, ainda, valores maiores para o próximo mês, o que reforça a resistência dos sojicultores em negociar grandes quantidades no curto prazo.
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Exportação de ovos cai 42% em um ano e processados têm menor participação desde dezembro de 2022
De acordo com dados da Secex, o Brasil exportou 1,239 mil toneladas de ovos in natura e processados em agosto, quantidade 4,7% menor que a de julho e 42% inferior à de agosto de 2023.
As exportações brasileiras de ovos comerciais recuaram pelo segundo mês consecutivo, refletindo a diminuição nos embarques de produtos processados, como ovalbumina e ovos secos/cozidos.
De acordo com dados da Secex, compilados e analisados pelo Cepea, o Brasil exportou 1,239 mil toneladas de ovos in natura e processados em agosto, quantidade 4,7% menor que a de julho e 42% inferior à de agosto de 2023.
Das vendas externas registradas no último mês, apenas 24,6% (o equivalente a 305 toneladas) corresponderam a produtos processados, a menor participação dessa categoria desde dezembro de 2022, também conforme a Secex.
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Preços do milho seguem em alta no Brasil
Atentos às recentes valorizações externa e interna e preocupados com o clima nas principais regiões produtoras da safra de verão do Brasil, vendedores vêm limitando o volume ofertado.
Levantamentos do Cepea mostram que os preços do milho seguem em alta no mercado doméstico.
Segundo pesquisadores deste Centro, atentos às recentes valorizações externa e interna e preocupados com o clima nas principais regiões produtoras da safra de verão do Brasil, vendedores vêm limitando o volume ofertado.
Do lado da demanda, pesquisadores do Cepea explicam que a procura internacional pelo milho brasileiro tem se aquecido, sustentada pela maior paridade de exportação.
Compradores internos também têm retomado as negociações, seja para recompor estoques e/ou por temerem novas valorizações nos próximos dias.
Quanto aos embarques, em agosto, somaram 6,06 milhões de toneladas do cereal, praticamente o dobro das 3,55 milhões escoadas em julho, mas ainda 35% inferiores aos de agosto de 2023, conforme dados Secex.