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Câmara Setorial da Soja indica novo coordenador e debate período de vazio sanitário

Reunião avaliou a safra 2025/2026 e encaminhou o nome de Luiz Carlos Antolini Nemitz como coordenador setorial.

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Foto: Shutterstock

A Câmara Setorial da Soja se reuniu em formato híbrido, na última terça-feira (11), para deliberar, entre outros temas, o nome de um novo coordenador. A setorial da soja aprovou o nome do integrante da Associação das Empresas Cerealistas do Rio Grande do Sul (Acergs), Luiz Carlos Antolini Nemitz. A condução do novo coordenador da Câmara Setorial da Soja segue para conhecimento do secretário da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), Edivilson Brum, para ratificação.

A Câmara também avaliou a safra 2025/2026 e os movimentos do mercado de soja. “Bagé foi a maior região de área de soja plantada com 1 milhão e 57 mil hectares (ha) e produtividade de 2.412 Kg/ha, considerando a média dos últimos dez anos”, destacou o gestor da área de cultivos anuais  Emater/RS-Ascar, Alencar Rugeri.

A Acergs considerou sobre a sustentabilidade financeira e a preocupação com as atividades climáticas que podem influenciar na produção do grão.  A entidade defendeu a possibilidade de criação de um fundo garantidor ou seguro rural para prevenção de estiagens que estão cada vez mais recorrentes.

Ações de prevenção à Ferrugem Asiática

Sobre as ações de prevenção de doenças, a chefe de divisão e fiscal estadual agropecuária do Departamento da Divisão de Defesa Sanitária Vegetal (DDVS/Seapi), Deise Feltes Riffel, apresentou informações sobre o vazio sanitário da soja. “A partir de 2021, o Ministério da Agricultura através da portaria 306 instituiu o programa nacional de controle da ferrugem com a definição de calendário de semeadura e em 2022 o calendário de vazio sanitário”.

De acordo com Riffel (DDVS/Seapi), ao longo dos anos houve pequenos ajustes que adequaram os períodos de semeadura e vazios para plantas de rebrotas ou semeadas de soja. Este ano ficou definido o vazio sanitário de 3 de julho a 30 de setembro e o calendário de semeadura da soja de 1º de outubro a 28 de janeiro de 2026.

O diretor do Departamento de Defesa Vegetal (DDV/Seapi), Ricardo Felicetti, complementou o tema sobre a resistência à ferrugem asiática da soja aos compostos de controle e disse que “historicamente o RS recebe os esporos das regiões mais ao norte do continente e estes já estão submetidos a uma carga de resistência. O calendário do vazio sanitário vem para preservar as ferramentas de controle disponíveis”, concluiu Felicetti.

De acordo com a Emater/RS-Ascar, o programa Monitora Ferrugem RS destaca a relevância do monitoramento da doença no grão e que este controle está relacionado com o monitoramento de ambientes em que se torne favorável a incidência da ferrugem na soja.

Na reunião estavam presentes os representantes das seguintes entidades: Acergs; Associação dos Engenheiros Agrônomos do Noroeste do Rio Grande do Sul (Aenorgs/Copermil); Associação dos Produtores de Sementes e Mudas do Rio Grande do Sul (Apassul), Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Emater/RS-Ascar, Embrapa, Federação das Associações dos Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (Fecoagro/RTC), Organização das Cooperativas do Rio Grande do Sul (Ocergs), Oleoplan, Secretaria da Fazenda (Sefaz) e Seapi.

Fonte: Assessoria Ascom/Seapi

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Pescadores precisam regularizar registro até 31 de dezembro

Envio do REAP é obrigatório para manter o RGP ativo e garantir o acesso ao seguro-defeso; ministério intensifica auditorias e alerta para cancelamentos.

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Foto: Ana Paula Stein

Opescador e a pescadora profissional têm até 31 de dezembro para enviar o Relatório Anual de Exercício da Atividade Pesqueira (REAP) no sistema PesqBrasil, do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA). O prazo é fundamental para manter o Registro Geral da Atividade Pesqueira (RGP) ativo e garantir o direito ao seguro-defeso.

O REAP é o documento que comprova que o trabalhador exerceu regularmente a pesca ao longo do ano. Nele, são informados, mês a mês, os volumes pescados, as espécies capturadas e os locais de pesca. Sem esse envio, o RGP fica irregular e o pescador não poderá acessar benefícios, como o seguro-defeso.

Registros estão sendo auditados

O MPA reforça que todas as informações declaradas passam por verificação. Segundo a secretária Nacional de Registro, Monitoramento e Pesquisa da Pesca e Aquicultura, Carolina Dória, o ministério já vem realizando um amplo processo de fiscalização. “O Ministério está conferindo todos os registros e cancelando aqueles que não estão ativos. Já foram mais de 300 mil cancelados apenas neste ano”, afirmou.

Ela também alerta que o preenchimento do REAP deve refletir a realidade da atividade exercida. “O seguro-defeso é um direito de quem vive da pesca. Quem não exerce a atividade e mantém registro ativo pode ser responsabilizado”, completou.

RGP e CIN

Para enviar o REAP, é necessário que o pescador esteja com o RGP ativo e regular. Além disso, até o prazo final, também é obrigatória a Carteira de Identidade Nacional (CIN), que passa a ser exigida tanto para a manutenção do RGP quanto para o envio do relatório.

A adoção da CIN permite ao Governo Federal integrar as bases de dados e aumentar a segurança na concessão do seguro-defeso e de outros benefícios sociais, como o Bolsa Família, reduzindo fraudes e garantindo que os recursos cheguem a quem realmente trabalha na pesca.

Como preencher o REAP

O preenchimento é feito de forma online e leva poucos minutos:
Acesse o Sistema PesqBrasil, do Ministério da Pesca e Aquicultura
Clique na opção “Manutenção” do seu cadastro
Entre no módulo REAP
Informe os dados da sua atividade pesqueira (espécies, quantidades, métodos e locais de pesca)
Envie o relatório
O acompanhamento pode ser feito no próprio menu “Manutenção”.

Não deixe para a última hora. O prazo termina no dia 31.

Fonte: Assessoria MPA
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Invasão de fazenda no Noroeste do Paraná acende alerta no campo

Sistema Faep repudia ação em Xambrê, cobra reintegração imediata e aponta risco à segurança jurídica e aos investimentos na produção agropecuária.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O Sistema Faep manifesta repúdio à invasão da Fazenda Santa Fé, no município de Xambrê, na região Noroeste do Paraná, neste sábado (27), por 250 integrantes da Frente Nacional de Luta Campo e Cidade (FNL) e do Movimento de Terra e Alimento. Diante do ocorrido, o presidente da entidade, Ágide Eduardo Meneguette, solicitou apoio ao secretário estadual de Segurança Pública, Coronel Hudson Leôncio Teixeira, para a imediata reintegração de posse.

Desde a invasão, equipes da Polícia Militar do Paraná, por meio do 25º Batalhão, com sede em Umuarama, estão no local. O acesso à fazenda permanece fechado e controlado pelas forças policiais.

Nos últimos meses, a escalada de invasões promovidas tem gerado insegurança entre produtores paranaenses. Para o presidente do Sistema Faep, Ágide Eduardo Meneguette, a invasão de propriedades produtivas e privadas constitui ato ilegal e afronta direta ao Estado de Direito, além de comprometer a produção agropecuária e desestimular investimentos no setor.

“Não vamos aceitar que grupos organizados desrespeitem a lei e coloquem em risco a segurança dos nossos produtores rurais”, afirma Meneguette. “O meio rural não pode estar atrelado a práticas ilegais e coercitivas promovidas por grupos criminosos. Essas ações enfraquecem as instituições, prejudicam o andamento de políticas públicas e ameaçam a segurança jurídica, um risco grave para o desenvolvimento do setor agropecuária”, complementa.

O Sistema Faep segue acompanhando o caso, dando suporte aos proprietários, por meio do Sindicato Rural de Umuarama, e cobrando a imediata reintegração de posse. Para a entidade, esse procedimento gera instabilidade, desestimula investimentos no campo e favorece a atuação de grupos que agem à margem da lei.

Fonte: Assessoria Sistema Faep
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Notícias Retrospectiva 2025

Oferta recorde derruba preços da soja e amplia exportações do Brasil em 2025

Produção global elevada, colheita histórica no País e recomposição da oferta nos EUA e na Argentina pressionaram as cotações, enquanto os embarques brasileiros atingiram novo recorde.

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Foto: Divulgação

O mercado de soja apresentou elevada volatilidade de preços ao longo de 2025, em um contexto de ampla oferta global, disputas comerciais entre China e Estados Unidos, mudanças na política de “retenciones” na Argentina e expansão da demanda em diversos países.

As cotações médias foram as mais baixas dos últimos anos tanto no Brasil quanto no front externo. Os Indicadores CEPEA/ESALQ – Paranaguá (PR) e CEPEA/ESALQ Paraná registraram em 2025 as menores médias anuais desde 2019, em termos reais. Na CME Group, o contrato de primeiro vencimento teve a menor média anual desde 2020.

No Brasil, apesar de o ano ter começado com o menor estoque de passagem em quatro safras, o avanço acelerado da colheita 2024/25 confirmou uma produção recorde de 171,48 milhões de toneladas.

Foto: Gilson Abreu

A quebra registrada no Rio Grande do Sul foi compensada pela elevada produtividade nos demais estados, o que ampliou a disponibilidade interna e a liquidez do mercado spot. Com esse desempenho, o País respondeu por cerca de 40% da produção mundial, estimada em 427,15 milhões de toneladas pelo USDA.

Argentina e EUA também tiveram recuperação expressiva na produção, alcançando os maiores volumes desde a safra 2021/22. Os EUA colheram 119,04 milhões de toneladas, crescimento de 5% em relação à temporada anterior, enquanto a Argentina produziu 51,1 milhões de toneladas, avanço de 6%. Outros países também atingiram recordes, reforçando o cenário de ampla oferta global.

Do lado da demanda, o desempenho também foi relevante. A China importou 108 milhões de toneladas, quantidade 3,5% menor que a da safra anterior, mas esse recuo foi compensado pela expansão das compras em outros destinos.

No total, o comércio mundial de soja atingiu 184,8 milhões de toneladas em 2024/25, alta de 3,9%, com o Brasil respondendo por 55,8% das exportações globais. Os embarques brasileiros atingiram um novo recorde em 2025. A China permaneceu como principal destino, com participação de 78,3% (de janeiro a novembro), enquanto a Argentina ampliou as importações do grão brasileiro em 73,5%, um movimento atípico e relevante ao longo do ano.

Fonte: O Presente Rural
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