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Calculadora estima emissões de poluentes de produções agrícolas em condições tropicais

Ferramenta é usada para construção de inventários de produtos agrícolas para estudos de Avaliação do Ciclo de Vida.

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Foto: Lilian Alves/Embrapa

Após três anos de desenvolvimento, pesquisador da Embrapa Meio Ambiente e colaboradores lançam a IVCalc-Embrapa, calculadora específica para a construção de inventários de produtos agrícolas. A tecnologia utiliza modelos mais adequados à agricultura brasileira, uma vez que a maior parte das ferramentas similares disponíveis atualmente foram projetadas para as condições de clima temperado. Inventários são compilados de entradas e saídas de material e energia de um processo agrícola, necessários para a avaliação de impactos ambientais de produtos em estudos de Avaliação do Ciclo de Vida (ACV).

Desenvolvida pela equipe temática de ACV da Embrapa Meio Ambiente, liderada pela pesquisadora Marília Folegatti, a IVCalc-Embrapa corresponde a um conjunto de planilhas eletrônicas na Plataforma Excel, que organiza e processa dados para a construção de inventários de processos agrícolas, para estudos de ACV . Reúne os principais protocolos atualmente disponíveis para a construção de Inventários de Ciclo de Vida (ICV) agrícolas, sendo a ferramenta mais atual e completa hoje disponível para a contabilidade ambiental e análise de sustentabilidade de atividades agrícolas.

Segundo a pesquisadora Marília Folegatti, “essa ferramenta reúne fluxos de material e energia aportados ao processo agrícola e estima emissões de poluentes poluentes para os compartimentos ambientais (ar, água, solo e seus subcompartimentos), por modelos ambientais contidos em cinco protocolos metodológicos internacionais: Nemecek (Nemecek & Schnetzer 2012; WFLDB (World Food LCA Database. Nemecek et al. 2015); Agri-Footprint (Van Paasen et al. 2019); Agribalyse (Kouch & Salou 2014); IPCC 2019 (IPCC 2019)”, explica .

Inclui também um novo protocolo desenvolvido pela equipe da Embrapa Meio Ambiente, adequado às condições da agricultura brasileira, denominado Embrapa-Calc. A IVCalc-Embrapa pode ser baixada pelo link: https://www.cnpma.embrapa.br/download/icvcalc/

É possível encontrar material descritivo sobre a calculadora por meio da Circular Técnica 32 – IVCalc: ferramenta para construção de inventários agrícolas para estudos de Avaliação de Ciclo de Vida , para melhor compreensão da ferramenta também na Infoteca-e (Repositório de Informação Tecnológica da Embrapa) .

Avaliação do Ciclo de Vida 

A ACV é uma metodologia sistêmica e interativa aplicada como técnica para quantificar potenciais impactos ambientais de produtos e serviços. Considere todas as entradas e saídas ao longo do ciclo de vida do sistema estudado. É estruturado a partir de quatro fases principais: definição de objetivo e escopo; análise do inventário do ciclo de vida (ICV); avaliação de efeitos do ciclo de vida (AICV) e interpretação.

Na elaboração do ICV ocorre a compilação e quantificação das entradas e saídas do sistema estudado. Essa fase envolve, portanto, o levantamento dos dados de entrada, como recursos naturais, insumos agrícolas e combustíveis, e o cálculo das emissões e resíduos sólidos. Procedimentos de cálculo para ajustes à unidade funcional e alocação de cargas ambientais entre produto e coprodutos também fazem parte dessa etapa. Esses inventários podem ser construídos com base em dados primários, como os medidos em campo, ou secundários, obtidos nas literaturas técnicas e científicas.

Marília salienta que “a elaboração de inventários para estudos de ACV é extremamente onerosa. Para processos agrícolas a construção é ainda mais complexo, uma vez que não é possível controlar todos os fluxos de material e energia, porque ocorrem em ambiente aberto, e onde a fronteira entre o ambiente natural e o ambiente de produção é, por vezes, difusa” , diz ela.

A ferramenta ICVCalc-Embrapa é composta por um conjunto de planilhas na Plataforma Excel, que registra metadados e dados de entrada de um inventário de processo agrícola, estimam emissões para os compartimentos ambientais por meio de diferentes protocolos, e geram inventários de processo completos. “A ferramenta está preparada para trabalhar com culturas orgânicas e perenes, com fluxos de entrada anualizados. O usuário pode partir de dados brutos, ou iniciar o preenchimento com os dados já organizados pela unidade funcional (por exemplo, referenciados a um hectare ou um quilograma de produto). O inventário consolidado de entradas e saídas de um processo agrícola é o produto final da IVCalc”, explica a pesquisadora.

Considerando que, no Brasil, grande parte das culturas agrícolas é produzida em sistemas mais complexos, a equipe de ACV da Embrapa Meio Ambiente aceitou uma estratégia para a alocação de cargas ambientais que combina a área e o tempo de ocupação de cada cultura em um ciclo completo de produção, atribuindo assim um fator de alocação para cada produto do sistema, explicam Nilza Patrícia Ramos e Vinícius Gonçalves Maciel, pesquisador que se dedicaram ao desenvolvimento dessa abordagem.

Eles enfatizam que “esta é uma situação típica do Brasil, que não é comum em outros países. Neste sentido, a ferramenta possibilita a ‘customização’ dessa distribuição a partir das escolhas realizadas, e assim permite aos usuários uma autonomia sobre as premissas que pretendem adotar”.

Além disso, existe uma ferramenta de banco de dados de clima e solo específica para o Brasil, no nível de país, de unidade federativa ou de mesorregião agrícola. “O usuário pode optar pelo recorte geográfico mais adequado ao seu escopo de estudo”, explica Danilo F. Trovo Garofalo, pesquisador responsável pela organização dos dados geográficos.

Para todos os protocolos, os resultados das emissões são apresentados por hectare e por quilo de produto. Segundo Anna Letícia Pighinelli e Fernando Henrique Cardoso, responsáveis ​​pela modelagem em Excel, um importante diferencial da calculadora é permitir ao usuário, com um mesmo esforço de levantamento de dados, construir um inventário de processo agrícola considerando vários dos principais protocolos para cálculos de emissões hoje disponíveis e comparar resultados.

Marília Folegatti anuncia que, com as contribuições de José Paulo Savioli e Cláudia Crecci, o IVCalc-Embrapa em breve terá sua versão web.

A equipe de ACV da Embrapa Meio Ambiente é multidisciplinar e aportou conhecimentos de várias áreas no desenvolvimento da IVCalc: Marília Folegatti, Anna Letícia Pighinelli, Fernando Henrique Cardoso e Vinícius Maciel são especialistas na técnica de ACV, propriamente; Renan Milagres Novaes e Danilo Trovo Garofalo aportam à equipa um “expertise” em Mudança de Uso da Terra; Nilza Patrícia Ramos e Marcelo Morandi são agrônomos e trazem à equipe seus conhecimentos sobre fitotecnia, fitopatologia e sistemas de produção agrícola.

Fonte: Assessoria Embrapa Meio Ambiente

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Seguro rural para soja no Paraná adota modelo inédito baseado em manejo

Projeto-piloto do ZarcNM oferece subvenções maiores conforme o nível de manejo, incentivando práticas que reduzem riscos de perdas por seca e aumentam a resiliência da cultura.

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Foto: Gabriel Faria/Embrapa

O Zoneamento Agrícola de Risco Climático em Níveis de Manejo (ZarcNM) começou a ser operado pela primeira vez no Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) do Ministério da Agricultura e Pecuária. A nova modalidade está em fase piloto, tendo como foco inicial a cultura da soja no Paraná. Vinte e nove áreas de produção, totalizando cerca de 2.400 hectares, aderiram à iniciativa e efetivaram a contratação de seguro rural, acessando percentuais diferenciados de subvenção nas apólices de acordo com o nível de manejo adotado na propriedade.

O piloto usa a metodologia desenvolvida pela Embrapa, que permite classificar talhões em quatro níveis de manejo (NM), baseada em indicadores objetivos, verificáveis e auditáveis. Juntamente com as avaliações de risco climático do ZarcNM, o produtor e demais interessados podem verificar o quanto a adoção de boas práticas pode reduzir os riscos potenciais de perdas da produção por seca. Quanto melhor o nível de manejo, maior a subvenção do seguro.

Fotos: Shutterstock

Da área total participante do projeto-piloto, cerca de 5% foi classificada com o nível quatro, o melhor da escala do ZarcNM e que resulta numa subvenção de 35% no valor do seguro rural. Do restante, 27% da área foi classificada no nível de manejo 3, com subvenção de 30%; 57% no nível 2, com 25% de subvenção da apólice; e 11% da área ficou com o nível 1, mantendo os 20% de subvenção padrão do PSR.

De acordo com Diego Almeida, diretor do Departamento de Gestão de Riscos, do Ministério da Agricultura, este novo formato de subvenção deve se tornar perene. “Após a avaliação dos resultados desta primeira fase, planejamos expandir o programa para outros estados, iniciando com a soja e, posteriormente, incluindo a cultura do milho”, afirma.

Aumento de produtividade e resiliência

A metodologia ZarcNM contribui para reduzir um problema recorrente do seguro rural que é a necessidade da quantificação mais individualizada do risco, por gleba ou talhão, conforme o manejo de cada área. Ao aplicar incentivos financeiros, a gestão do PSR coloca em prática um mecanismo de indução de boas práticas e adaptação da agricultura brasileira, tornando-a mais resiliente à variabilidade climática e aos crescentes riscos de seca.

O pesquisador José Renato Bouças Farias, da Embrapa Soja (PR), afirma que essa atualização do ZarcNM é muito relevante porque quanto melhor o nível de manejo adotado, menor será o risco de perdas por déficit hídrico. De acordo com o pesquisador, a adoção de práticas conservacionistas é determinante para aumentar a infiltração de água e reduzir o escorrimento superficial, comuns durante chuvas intensas e em grandes volumes. Junto a outras práticas de manejo do solo, elas promovem maior disponibilidade de água às plantas. “O aprimoramento do manejo do solo leva a um aumento significativo na produtividade das culturas, à redução do risco de perdas causadas por condições de seca e ao aumento da fixação de carbono no solo. Além disso, promove a conservação tanto do solo quanto dos recursos hídricos”, destaca Farias.

Segundo o pesquisador, culturas não irrigadas, como a grande maioria da área com soja no Brasil, têm como fontes de água para atendimento de suas necessidades a água da chuva e aquela disponibilizada pelo solo. “As práticas de manejo que incrementam a capacidade do solo de disponibilizar mais água às plantas são essenciais para reduzir os riscos de perdas por seca, principalmente, quando se projetam cenários climáticos cada vez mais adversos à exploração agrícola”, ressalta Farias.

Modelo de operação

Neste modelo testado pela primeira vez são considerados seis indicadores: tempo sem revolvimento do solo, porcentagem de cobertura do solo em pré-semeadura (palhada), diversificação de cultura nos três últimos anos agrícolas, percentual de saturação por bases, teor de cálcio e percentual de saturação por alumínio. “Além dos indicadores quantitativos, alguns pré-requisitos precisam ser observados como, por exemplo, semeadura em contorno ou em nível”, explica Farias.

No piloto, os agricultores submetem seus projetos às seguradoras e agentes financeiros, indicando o talhão a ser analisado, repassando as informações solicitadas e as análises de solo feitas em laboratórios credenciados. Por meio de uma plataforma digital desenvolvida pela Embrapa Agricultura Digital (SP), o Sistema de Informações de Níveis de Manejo (SINM), os dados são cruzados com informações de sensoriamento remoto para cálculo e classificação dos níveis de manejo.

O pesquisador da Embrapa Agricultura Digital e coordenador da Rede Zarc de PesquisaEduardo Monteiro, destaca a importância do sensoriamento remoto nesse processo. Ele exemplifica com uma das áreas aprovadas no Nível de Manejo 3 e que está ao lado de outra com sinais de erosão.

“Apesar de vizinhas, as classificações podem ser bem diferentes. A área erodida não obteria classificação maior que NM1. Isso mostra a importância de um sistema de verificação independente e bem estruturado para ser capaz de observar esses detalhes de forma automatizada à medida que ganha escala e o número de operações chega aos milhares”, afirma.

Fonte: Assessoria Embrapa Agricultura Digital
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Brasil e África discutem novas revoluções verdes para agricultura sustentável

Painel promovido pelo ATLAS na AgriZone destaca cooperação técnica, políticas públicas e transferência de tecnologia como caminhos para acelerar transformações agrícolas no clima atual.

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Foto: Mapa

Com a crescente demanda global por práticas agrícolas sustentáveis, os debates sobre novas revoluções verdes tornam-se cada vez mais essenciais. Nesse contexto, o Laboratório de Transições Agrícolas para Soluções Africanas (ATLAS) promoveu, nesta terça-feira (18), na AgriZone, o painel “Lições das Revoluções Verdes: Perspectivas do Brasil e da África para Transformações Agrícolas Sustentáveis”.

O assessor especial da Secretaria-Executiva do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), José Polidoro, representou a Pasta no painel e destacou que o sistema agrícola brasileiro é baseado em três pilares: ciência e tecnologia, defesa agropecuária e o sistema de financiamento/crédito rural. “Não temos dúvida em afirmar que nossa agricultura é baseada em ciência sustentada por tecnologia. E temos um amplo sistema para financiar grandes e pequenos produtores. Todos os produtores no Brasil são atendidos por esse sistema, que financia produção, custeio e investimentos”, disse.

A plataforma ATLAS busca promover o diálogo político, a cooperação institucional e a ampliação de financiamentos para o desenvolvimento agrícola sustentável do continente africano. O painel discutiu as políticas públicas que tornaram o Brasil uma potência agrícola global, incluindo a recuperação de solos degradados e tecnologias adaptadas aos diferentes biomas brasileiros.

O continente africano possui 70% da sua força de trabalho envolvida na agricultura, e o evento buscou explorar caminhos de cooperação entre Brasil e África capazes de acelerar uma transformação agrícola compatível com o clima.

Polidoro citou como exemplo o Programa Caminho Verde Brasil, que irá impulsionar o crescimento da agropecuária brasileira por meio da restauração de áreas degradadas. “Temos uma política que demonstra aos nossos parceiros do Sul Global, como os países africanos, que é possível realizar uma revolução verde, uma revolução verde verdadeira. Mas, para isso, é necessário ter leis, regulamentação e políticas de Estado”, ressaltou.

Brasil e África firmaram, em 2025, acordos para a transferência de tecnologia por meio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), além da assinatura de Memorandos de Entendimento (MoUs) entre o Brasil e países africanos para cooperação técnica, melhoria dos sistemas agrícolas e apoio à segurança alimentar e ao desenvolvimento rural.

Participaram do painel o pesquisador PhD em Agronomia, Genética e Cooperação Internacional da Embrapa, Paulo Melo; o chefe de Resiliência, Clima e Fertilidade do Solo da Aliança para uma Revolução Verde na África (AGRA), Tilahun Amede; e a diretora de Relações Públicas da OCP Nutricrops, Mouna Chbani.

Fonte: Assessoria Mapa
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Mato Grosso ganha escritório da ApexBrasil para impulsionar exportações

Nova unidade, inaugurada em Cuiabá, aproxima serviços de apoio ao comércio exterior e reúne empresários e adidos agrícolas para ampliar a atuação internacional das empresas da região.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Por meio da iniciativa conjunta entre a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), a região Centro-Oeste ganha um reforço no apoio às empresas locais para fortalecimento nas exportações. Na segunda-feira (24), em Cuiabá, será inaugurado o Escritório da ApexBrasil em Mato Grosso (EA-MT) com rodada de negócios entre entidades representativas de diversos setores produtivos e os adidos agrícolas brasileiros.

A cerimônia de inauguração contará com a presença do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, e o presidente da ApexBrasil, Jorge Viana. O evento será realizado no Cenarium Rural a partir das 8h30.

Atualmente, o Mapa conta com 40 adidos agrícolas brasileiros em 38 postos ao redor do mundo, responsáveis pelo trabalho de abertura, manutenção e ampliação de mercados para o agronegócio brasileiro. Durante a programação, empresários e produtores interessados em exportar seus produtos podem participar das rodadas de negociação com eles. Para isso, é necessário fazer a inscrição prévia clicando aqui. “Estamos reunindo toda a estrutura de apoio necessária para quem produz poder comercializar seus produtos ao redor do mundo e, com isso, fortalecer a agroindústria e a geração de renda nas diferentes regiões e setores do estado”, comentou o ministro Carlos Fávaro.

Entre 2023 e 2025, o esforço integrado entre ApexBrasil, Mapa e Ministério das Relações Exteriores (MRE) resultou em mais de 170 ações internacionais realizadas em 42 países, gerando US$ 18 bilhões em negócios projetados e atendendo mais de 3 mil empresas brasileiras.

EA-MT

O novo escritório da ApexBrasil está localizado na sede da Famato, no Centro Político Administrativo em Cuiabá. A abertura do EA Mato Grosso faz parte da estratégia de descentralização da ApexBrasil, que busca aproximar os serviços da Agência das empresas locais, ampliando o apoio à exportação, internacionalização e atração de investimentos estrangeiros diretos (IED). “Mato Grosso tem papel estratégico no comércio exterior brasileiro, especialmente nos setores do agronegócio, alimentos e sustentabilidade. Com esse novo escritório, queremos estar mais próximos das empresas da região e ajudá-las a conquistar novos mercados”, destacou o presidente da ApexBrasil, Jorge Viana.

No exterior, a agência conta com escritórios nos principais centros comerciais do planeta, como Miami, Dubai, Pequim, Xangai, Moscou, Bruxelas, Bogotá, entre outros. Ao todo, a agência conta com seis escritórios no Brasil e outros 11 atendendo América do Norte, América do Sul, Europa, Ásia e Pacífico e Oriente Médio, África e Índia.

Fonte: Assessoria Mapa
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