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Cadeias de aves e suínos são cada vez mais relevantes para a economia brasileira

Presidente do Sindicarne de Santa Catarina, José Antônio Ribas Junior, analisa o desempenho do setor primário da economia e sua decisiva contribuição para o bom resultado do PIB.

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Presidente do Sindicarne, José Antônio Ribas Junior: "Foi um trimestre muito difícil quando olhamos o resultado final das empresas, mas mesmo assim, o setor está resiliente e continua acreditando no mercado, gerando exportações e mantendo a produção" - Foto: Divulgação

“O agronegócio brasileiro continua sendo umas das alavancas mais relevantes, se não a mais expressiva da economia nesses tempos difíceis pós-pandemia, em que ainda vivemos uma recessão econômica em nível global e também dentro do Brasil”. A avaliação é do presidente do Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado de Santa Catarina (Sindicarne), José Antônio Ribas Junior, ao analisar o desempenho do setor primário da economia e sua decisiva contribuição para o bom resultado do PIB.

O dirigente observa que, frente às questões econômicas importantes para serem resolvidas, o agro faz a sua parte, construindo a sua jornada, gerando receitas, emprego e riquezas para o país. O primeiro trimestre de Santa Catarina foi espetacular: o estado exportou 280 mil toneladas de carnes de frango com receitas superiores a aproximadamente 602 milhões de dólares, o que significa um aumento de 13% em quantidade e 27% em valor, comparado com o mesmo período de 2022. Esses volumes e valores representam 23,8% das receitas geradas em exportações brasileiras em carne de frango no primeiro trimestre.

Esses números demonstram a relevância que a cadeia de frango tem conquistado e a expressão que Santa Catarina alcançou na esfera nacional: o Brasil é o maior exportador de frango do mundo e Santa Catarina o maior exportador de frango do Brasil. Os principais mercados continuam sendo China com grande parte, pouco mais de 60% de volumes, Arábia Saudita e países baixos.

O presidente do Sindicarne também analisou o mercado de suínos. O primeiro trimestre também registrou resultados eloquentes para a suinocultura catarinense com 150 mil toneladas exportadas e receitas de 363 milhões de dólares – alta de 11% nos volumes e 25% em valor. “Conseguimos alcançar volumes que são praticamente recordes de exportações tanto em aves quanto em suínos. Santa Catarina continua cada vez mais relevante e respondeu por 56% das receitas e 55% do volume de suínos exportados pelo Brasil, tendo novamente a China como grande mercado”, enaltece.

Resultados apertados

Apesar dos excelentes resultados para a Balança Comercial brasileira, os resultados para as agroindústrias foram derrubados por preços em quedas e custos ainda em alta. “O cenário ainda é de muito aperto para o setor: é um cenário em que o setor trabalhou muito perto do zero e algumas empresas atuaram até com uma margem negativa por conta da pressão de custo com os grãos. No mercado interno há muita dificuldade para repassar preços. Foi um trimestre muito difícil quando olhamos o resultado final das empresas, mas mesmo assim, o setor está resiliente e continua acreditando no mercado, gerando exportações e mantendo a produção”, evidencia.

Ribas prevê que “o segundo trimestre vem na mesma toada, com o mesmo embalo, com exportações recordes de volumes para vários mercados”. Considera muito provável que o Brasil bata recordes de exportações em toneladas neste ano de 2023. Santa Catarina continuará como a locomotiva desse processo. “O segundo trimestre vem com essa mesma pegada, continuam os desafios dos grãos. A queda nos preços dos grãos demora para repercutir nos custos das indústrias porque a maioria trabalha com estoque de longo prazo”.

O presidente José Ribas realça que o segundo trimestre será de margens reduzidas e, agora, com uma preocupação adicional com a influenza aviária – patologia que já está presente em dezenas de países.

Fonte: Assessoria Sindicarne

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Instituto Ovos Brasil apresenta nova diretoria e estabelece metas ambiciosas para o futuro

Edival Veras segue como presidente e Ricardo Santin continua como presidente do Conselho Deliberativo.

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Edival Veras foi reconduzido ao cargo de presidente do IOB: "Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo" - Foto: Divulgação/IOB

Foi realizada no dia 10 de abril, a Assembleia Geral Ordinária do Instituto Ovos Brasil (IOB) na qual foram realizadas eleições para gestão do próximo triênio. Para composição da nova diretoria, Airton Junior cedeu seu posto de diretor comercial a Anderson Herbert, enquanto Gustavo Crosara foi nomeado novo diretor técnico, sucedendo Daniela Duarte.

Anderson Herbert, que também desempenha o papel de diretor de exportação na Naturovos, traz ao instituto uma experiência de mais de vinte anos no setor alimentício. “Estou honrado em contribuir para esta nova fase do IOB. Com minha experiência, espero fortalecer a atuação do Instituto no mercado”, afirmou Herbert.

Gustavo Crosara, médico veterinário com vasta experiência no setor de ovos, tendo contribuído incessamente como os temas regulatórios e de articulação do setor, liderando hoje a Somai Nordeste, expressou entusiasmo com sua nova posição. “A oportunidade de contribuir com o IOB é estimulante. Tenho grande confiança no potencial do setor e estou comprometido com o crescimento e a inovação contínua da instituição”, destacou Crosara.

Edival Veras segue na presidência e também foram eleitos os Conselhos Deliberativo e Fiscal. Ricardo Santin segue como presidente do Conselho Deliberativo e seguem na diretoria da entidade Tabatha Lacerda como diretora administrativa, e Nélio Hand como diretor financeiro. Veras compartilhou suas expectativas para este novo ciclo: “Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo. Estamos ansiosos para trabalhar juntos e atingir nossos objetivos ambiciosos que beneficiarão a indústria e a sociedade como um todo. Quero também expressar nossa gratidão a Airton Junior e Daniela Duarte por sua dedicação e contribuições durante suas gestões, que foram fundamentais para o nosso progresso”, ressalta.

Sobre O Instituto Ovos Brasil
O Instituto Ovos Brasil é uma entidade sem fins lucrativos, que foi criada em 2007 com objetivo de educar e esclarecer a população sobre as propriedades nutricionais do ovo e os benefícios que o alimento proporciona à saúde. Entre seus propósitos, também destaca-se a missão de desfazer mitos sobre seu consumo. O IOB tem atuação em todo o território nacional e hoje é referência em informação sobre ovos no Brasil.

Fonte: Assessoria Instituto Ovos Brasil
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Asbia: 50 anos de ações para o avanço da inseminação artificial em bovinos

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, associação teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia no Brasil.

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Foto: Divulgação/Asbia

A Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) completa 50 anos de sua fundação em 26 de novembro de 2024. Foi nesse dia, em 1974, que a criação da entidade foi oficializada no Parque Estadual da Água Branca, na Barra Funda, em São Paulo (SP). “De lá para cá, a Asbia colaborou com a evolução da pecuária, tomando iniciativas importantes de compartilhamento de conhecimento com o Index Sêmen, Index Embriões e com o Manual de Inseminação Artificial em Bovinos, entre outros”, detalha Nelson Eduardo Ziehlsdorff, presidente da Asbia.

Há 50 anos, entre diferentes gestões, a entidade segue sendo a representação do produtor em importantes frentes, garantindo que as esferas federais, estaduais e municipais ouçam a voz dos pecuaristas por melhores condições. Além disso, a Asbia compartilha conhecimento e dados estatísticos importantes sobre a evolução da adoção da biotécnica reprodutiva. “O Index Sêmen é uma das nossas iniciativas mais antigas, com 40 anos de história. Temos o orgulho de ter ao nosso lado o Centro de Estudos em Economia Aplicada, da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), nessa missão de compilar dados estatísticos sobre o mercado de genética bovina brasileira para disseminarmos de tempos em tempos um panorama completo do uso da genética bovina com toda a cadeia de produção”, destaca Nelson.

A Asbia nasceu com alguns papéis bem definidos, que são executados em sua totalidade desde o início, como busca por consecução de linhas de crédito para pecuaristas, participação ativa em congressos, exposições, feiras, leilões, torneios e eventos de abrangência nacional, buscando a promoção do desenvolvimento das biotecnologias reprodutivas para fomentar o uso da inseminação artificial em todo o país. “A produção de carne e leite brasileira já é uma das mais importantes do mundo, mas sabemos que há oportunidade para ampliarmos bem essa produtividade. Isso porque, de acordo com dados do Index Sêmen de 2023, apenas 23% das fêmeas de corte e 12% das fêmeas leiteiras foram inseminadas no Brasil. O ganho genético na adoção da inseminação é imensurável e beneficia toda a cadeia a longo prazo, e é inegável o mar de oportunidades que temos para crescer”, ressalta o presidente.

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, a Asbia teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia. Desde 1996, o número de doses adquiridas por pecuaristas para melhoria do rebanho cresceu de forma exponencial, saindo de cinco milhões de doses para as 25 milhões comercializadas em 2021 – um recorde histórico.

Com um número de associados sólido – composto por empresas de genética, saúde e nutrição animal, agropecuárias e outras entidades importantes do agro, a Asbia tem buscado potencializar a sinergia entre seus 40 membros para esclarecer a importância da inseminação como um fator de vantagem competitiva sustentável para toda a cadeia produtiva da pecuária – buscando otimizar a produção de forma sustentável.

Fonte: Assessoria Asbia
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Após crescer 70% nas últimas quatro safras, área dedicada ao trigo pode diminuir

Menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Após aumentar nas últimas quatro safras, com salto de mais de 70% entre 2019 e 2023, a área dedicada ao trigo sinaliza queda neste ano.

Segundo pesquisadores do Cepea, os menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

A Conab projeta recuo médio de 4,7% na área semeada com a cultura em relação à temporada anterior, pressionada pelo Sul, com queda estimada em 7%.

No Paraná, o Deral aponta forte redução de 19% na área destinada ao trigo, para 1,14 milhão de hectares.

Apesar disso, a produção deverá crescer 4% no mesmo comparativo, atingindo 3,8 milhões de hectares no estado, em decorrência da maior produtividade.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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