Notícias Plano Compete Leite BR
Cadeia de lácteos cria “livro de cabeceira” do setor
Documento “Plano Compete Leite BR”, elaborado com a participação ativa da FAEP e instituições públicas e privadas, foi entregue ao Mapa
O setor de lácteos brasileiro se engajou em uma mobilização na missão de criar o “livro de cabeceira” da produção de leite. O Plano da Competitividade do Leite Brasileiro (Plano Compete Leite BR) vai direcionar o caminho que produtores, indústrias e demais envolvidos na cadeia produtiva devem tomar nos próximos anos, em direção ao desenvolvimento. A elaboração teve participação ativa da FAEP, com a aceitação de mais de 20 propostas da entidade. O material final, com 44 páginas, foi entregue ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), no dia 19 de novembro, durante a 60ª Reunião da Câmara Setorial de Leite e Derivados da pasta, presidida por Ronei Volpi, que também é presidente da Comissão de Bovinocultura de Leite da FAEP.
O Compete Leite BR unifica o conjunto de políticas públicas e privadas já existentes, alinhadas às estratégias econômicas do governo federal, para promover a competitividade e a estabilidade do setor de lácteos no Brasil. “A construção coletiva desse material foi possível graças à representatividade do setor rural, coisa mais importante realizada nas últimas décadas. Somente pela participação dos produtores é que conseguimos chegar onde estamos e podemos vislumbrar um futuro de muitas conquistas”, destaca o presidente da FAEP, Ágide Meneguette.
Para Volpi, a elaboração desse plano é uma demonstração do empenho de cada elo da cadeia rumo ao aprimoramento constante para fornecer produtos de qualidade para o Brasil e para o mundo. “Esse documento é um conjunto de boas intenções e, não tenho dúvida, serão cumpridas. Com ele será possível orquestrar a trilha que devemos percorrer para nos aprimorarmos em todos os aspectos que envolvem a produção de leite, dentro e fora da porteira”, ressalta.
Guilherme Souza Dias, técnico do Departamento Técnico Econômico (DTE) da FAEP, destaca algumas das principais sugestões enviadas pela entidade. “Nós priorizamos aspectos como a transparência para o setor por meio da criação de Conseleites nos principais Estados, a regionalização das metas nacionais de produção e a disponibilização das informações sobre a qualidade de leite dentro do Plano Nacional de Melhoria da Qualidade do Leite. Também batemos na tecla da qualificação de produtores rurais em Boas Práticas Agropecuárias, a otimização da aplicação de recursos de emendas parlamentares para infraestrutura de estradas rurais, a ampliação do volume de leite comercializado via contratos formais e o aumento da produtividade”, enumera.
Metas
O plano trabalha com dois horizontes de metas para a cadeia de lácteos. Para o ano de 2025, espera-se que o consumo de leite por habitante suba dos 170 litros atuais para 180 litros por ano. Além disso, o material prevê que nesse horizonte de cinco anos, a partir de 2020, o saldo da balança comercial seja positivo ou igual a zero (exportações iguais ou maiores do que as importações de leite e derivados).
Outra meta, ainda para 2025, tem relação com a produtividade do rebanho nacional, de forma regionalizada. A expectativa é que as regiões Sul e Sudeste alcancem a marca de 4,5 mil litros por vaca a cada ano, 3 mil no Centro-Oeste e no Norte e Nordeste, 2,5 mil litros. Conforme dados da Pesquisa Pecuária Municipal do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2019, a região Norte tem índice de 981 litros, o Nordeste de 1.405 litros, o Sudeste de 2.522 litros, o Centro-Oeste de 1.655 litros e o Sul de 3.546 litros.
Já no horizonte de 2030, o projeto é ainda mais ousado para exportações de lácteos. O documento pontua a intenção de conquistar um superávit na balança comercial de, no mínimo, US$ 500 milhões.
No fim, a publicação estabelece em uma tabela de forma detalhada, as subetapas e os prazos divididos por ano para alcançar as metas descritas de forma mais abrangente nos anos de 2025 e 2030. Apenas para citar um exemplo, em 2021, dentro do “Plano de Qualificação de Fornecedores de Leite (PQFL)” (obrigação legal estabelecida pelas Instruções Normativas 76 e 77), o objetivo é alcançar 1,3 mil estabelecimentos participantes e treinar 500 técnicos para auxiliar na capacitação dos produtores de leite, especialmente os pequenos.
Eixos
O Plano Compete Leite BR é dividido em cinco eixos principais. O primeiro trata da gestão da propriedade e da qualidade do leite. Depois vem a parte de infraestrutura para a produção e escoamento. Um terceiro ponto aborda a necessidade de aumento da previsibilidade de preços e de instrumentos de contrato. São tratados ainda como tópicos a melhoria da genética e do status sanitário do rebanho e o aprimoramento dos instrumentos de política para a cadeia do leite. Esse conjunto de diretrizes vem para promover a competitividade do leite brasileiro.
Troca de comando na Aliança Láctea
Obedecendo ao rodízio anual entre os três Estados da região Sul na coordenação da Aliança Láctea Sul Brasileira, a função voltou ao Paraná. Desta forma, Ronei Volpi foi reconduzido ao cargo que já havia ocupado em 2014/15 e 2017/18. A oficialização da nomeação ocorreu no dia 6 de novembro, em reunião realizada de forma remota, com a presença de 51 participantes, representando as três federações de agricultura, as administrações estaduais de cada SENAR, secretarias de agricultura, agências de defesa agropecuária e sindicatos das indústrias, além de cooperativas e outras organizações públicas e privadas.
“Esse é um momento crucial para criarmos uma sinergia ainda maior entre os três Estados do Sul. Em 2021, devemos contar com o reconhecimento internacional do Paraná e do Rio Grande do Sul como área livre de febre aftosa sem vacinação, se unindo a Santa Catarina que já possui o status, formando um grande território regional no Brasil, diferenciado do ponto de vista sanitário e de qualidade na produção de lácteos. Nosso objetivo é aproveitar esse momento para criarmos uma harmonização também nas nossas estratégias de combate a outras doenças que afetam a produção de leite, como a tuberculose e a brucelose”, projeta Volpi.
O novo coordenador elenca ainda como principais metas de seu novo período à frente da entidade os movimentos do mercado em resposta ao período de pandemia e mitigação de efeitos de problemas como prejuízos causados pelas estiagens. Também devem ser prioritárias ações para aumentar a competitividade para a exportação de lácteos pelo Sul do Brasil, a renovação de convênios de isenção de impostos e taxas que ajudam a segurar os custos de produção, atuação na reforma tributária, entre outros pontos.
Notícias
Topgen promove a segunda edição da Semana da Carne Suína no Paraná
Campanha simbolizou uma celebração de sabor, aprendizado e valorização local.
De 3 a 10 de novembro, os municípios de Arapoti e Jaguariaíva, no Paraná, se tornaram o centro das atenções para os amantes da carne suína. A Topgen, uma empresa de genética suína, com o apoio do Sicredi, promoveu a segunda edição da Semana da Carne Suína, uma campanha que celebrou a versatilidade e o sabor da proteína suína, mobilizando comércios locais e estimulando o consumo na região que é conhecida por sua forte suinocultura.
A programação contou com momentos inesquecíveis, como o workshop exclusivo com o Chef Daniel Furtado, realizado na Fazenda Araporanga, onde açougueiros e cozinheiros da região mergulharam nas técnicas e cortes especiais da carne suína, aprendendo a explorar sua versatilidade e criando inspirações para novos pratos. Outro destaque foi o concurso de melhor prato à base de carne suína, que movimentou 15 restaurantes locais. Os consumidores participaram ativamente, avaliando as delícias e votando no prato favorito. O grande vencedor foi a PJ Hamburgueria, com um sanduíche tão incrível que os clientes já pediram para incluí-lo no cardápio fixo!
A premiação incluiu uma cesta especial com embutidos artesanais do Sul do Brasil e a oportunidade de participar do curso com o Chef Daniel Furtado, além disso, todos participantes receberam um livro de receitas clássicas com carne suína editado pela Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), e impresso pela Topgen com o apoio do Sicredi e também um certificado de participação.
Segundo Beate Von Staa, diretora da Topgen, a inspiração para esta mobilização veio da campanha realizada pela empresa Mig-Plus em 2022, no início da crise da suinocultura. “Naquele ano, fizemos algo simples, mas desta vez conseguimos envolver toda a comunidade. Foi gratificante ver a mobilização e os comentários positivos da população”, destacou”, finalizou.
Além de valorizar a carne suína, a iniciativa buscou incentivar o consumo local de uma proteína saudável e saborosa, mostrando aos consumidores que ela vai muito além do trivial. Assista ao vídeo da campanha e descubra mais sobre essa experiência que uniu gastronomia, aprendizado e valorização da cultura local. A ABCS parabeniza a todos os participantes e ao público que tornou a segunda Semana da Carne Suína um sucesso absoluto!
Colunistas
Avanços e desafios da agricultura regenerativa tropical
Evolução das práticas regenerativas permite a melhoria no ambiente de produção com uma melhoria da qualidade do solo como principal capital do agricultor.
O mundo desafia a agricultura a dar segurança alimentar para uma demografia ainda em crescimento, contribuir com emissões negativas para as mudanças climáticas e ainda contribuir com produção com densidade nutricional e qualidade. A agricultura brasileira pode contribuir com essa agenda de forma relevante. Atualmente, o Brasil está entre os 5 maiores produtores de alimentos e é o primeiro colocado na exportação de vários produtos agrícolas.
É considerado o mais importante produtor de grãos nos trópicos. Estima-se que a produção agropecuária no Brasil já alimenta mais de 1 bilhão de pessoas no mundo e que as projeções da OCDE-FAO indicam uma ampliação considerável da importância do Brasil no comércio agroalimentar global até 2032. Vários são os motivos que levam a essas importantes conquistas.
Podemos citar a contribuição da agricultura industrial através da “revolução verde”, por exemplo. No entanto, muitas vezes a produção de alimentos vegetais e animais, fibras e energia também estão ancoradas em custos ocultos ao meio ambiente: a biodiversidade do sistema, a qualidade do solo agrícola, a saúde das pessoas nas cidades, a saúde dos consumidores finais, o bem-estar animal e das pessoas que trabalham diretamente no campo.
Além disso, é conhecido que esse sistema de produção convencional necessita de condições ambientais estáveis para garantir boas produtividades. Ou seja, o sistema convencional é extremamente suscetível às adversidades climáticas, as quais estão se tornando cada vez mais frequentes em diferentes regiões do Brasil. As externalidades negativas do sistema convencional de produção, somadas às suas limitações adaptativas aos extremos climáticos, requerem uma transição regenerativa e novos fundamentos de produção.
Dentro deste contexto de conscientização da sociedade por alimentos com ausência de resíduo químico, com características organolépticas superiores e com maior densidade nutricional, das necessidades de mitigar os efeitos de mudança climática, de garantir a manutenção dos recursos para as gerações futuras, de atender as demandas presentes e de preservar a biodiversidade do sistema produtivo, alguns produtores têm implementado práticas agrícolas bem conhecidas pela Ciência.
A novidade é que essas soluções estão sendo adotadas em escala. Essas práticas e técnicas de manejo regenerativo (Fig. 1) são capazes de reduzir significativamente a dependência de insumos importados, a poluição do ambiente, enquanto são capazes de aumentar a eficiência e a resiliência dos sistemas produtivos, permitindo a manutenção de boas produtividades mesmo em períodos prolongados (superior a 60 dias, no caso de grãos) sem chuvas.
A evolução das práticas regenerativas permite a melhoria no ambiente de produção com uma melhoria da qualidade do solo como principal capital do agricultor. Estes também começam a prestar serviços ambientais para toda a sociedade, principalmente para as cidades, fornecendo água e alimento de qualidade, bem como mitigando os efeitos climáticos através do abatimento do carbono utilizando insumos de baixa emissão, com os manejos que privilegiam o aumento de carbono orgânico no solo, e ainda permitem o sequestro de carbono de forma permanente através do intemperismo aprimorado de minerais silicáticos, que são utilizados como condicionadores de solo, bioativação do sistema, melhoria da qualidade do solo e fontes de nutrientes.
Ao promover e valorizar a biodiversidade através da integração das áreas produtivas com as áreas naturais remanescentes, estes produtores garantem o refúgio de inimigos naturais das pragas e obtêm importantes serviços ecossistêmicos. Além de tudo, por utilizarem insumos e serviços dos seus contextos locais e regionais, compartilham a prosperidade com a sociedade, criando riqueza e oportunidades para a comunidade ao seu redor, atendendo assim aos requisitos ESG (Sustentabilidade Ambiental, Social e de Governança Corporativa – Environmental, Social and Governance, em inglês) em plenitude.
Desta forma, entende-se como Agricultura Regenerativa Tropical (ART) um conjunto de ações e boas práticas que atuam na recuperação do ecossistema produtivo de forma a deixar um saldo de impactos positivo nas características físicas e químicas do solo, na micro e na macrodiversidade do solo, na resiliência da produção, na redução de resíduos nos produtos, no sequestro de carbono e na melhoria da sociedade local e regional. Esses produtores de alimentos, fibras e energia atuam conscientemente na adoção de manejos e suas práticas que visam promover positivamente o ambiente de produção utilizando recursos e tecnologias acessíveis da forma mais eficiente possível dentro de uma agricultura de processos, em que desafios bióticos e abióticos são equacionados através de manejos realizados em caráter preventivo. Por todas essas características, a ART tem uma forte conexão com o consumidor final, o qual prioriza a regeneração e cura dos agroecossistemas, visando impactos positivos ao ambiente, à cadeia e à sociedade. Com essa missão, os produtores visam criar novas formas de relacionamento com as cadeias de fornecedores de insumos, serviços e equipamentos, bem como de fidelidade com as cadeias de valor e com os consumidores, diferenciando sua produção, seja pela forma de produzir como pela qualidade intrínseca do produto final.
Entre as práticas utilizadas na ATR podemos destacar:
- Manejo integrado da fertilidade do solo através do uso de remineralizadores, fertilizantes minerais naturais, corretivos e circularidade da matéria orgânica com o processamento adequado de insumos orgânicos, visando a eliminação de patógenos e germinação de plantas daninhas;
- Rotação de culturas e sistema de plantio direto sobre a palha, visando aumentar a diversificação de plantas no sistema enquanto mantém, sempre que possível, o solo coberto e revolvido o mínimo possível;
- Uso de comunidades microbianas funcionais e de microrganismos específicos que atendam às necessidades da cultura;
- Redução e, quando possível, a eliminação de insumos que agridem a vida no solo, nas plantas e das pessoas;
- Recuperação de pastagens degradadas;
- Integração lavoura-pecuária-floresta;
- Gestão integrada da paisagem.
A implementação destas práticas depende de o agricultor sair da zona de conforto e experimentar novos processos visando a redução de custos, com uso de soluções locais e regionais. Cabe ao agricultor, pecuarista, e/ou consultor identificar a lista de prioridades a serem equacionadas e determinar a melhor forma de atuar nos processos para implementar a transição. Por exemplo, muitas doenças e a presença de pragas podem ser equacionadas com uma nutrição adequada e balanceada. Como não existe uma tabela de determinação do requerimento e balanço nutricional da cultura para cada tipo de solo, o mais adequado é construir a fertilidade do solo de forma estruturante e deixar que a planta determine qual nutriente está sendo necessário em determinada fase fisiológica.
Essa fertilidade do solo pode ser construída ao longo dos anos com o manejo integrado da fertilidade do solo, o qual visa aumentar a eficiência do uso de fertilizantes solúveis através do uso de remineralizadores, fertilizantes minerais naturais e compostos orgânicos. No início da implementação deste manejo, correções pontuais através da adubação foliar podem ser necessárias ao longo do ciclo da cultura. O monitoramento semanal da lavoura se faz necessário para atender as demandas nutricionais e de correção para a supressão de pragas e doenças.
Com bom senso e políticas públicas, a adoção das práticas regenerativas devem continuar crescendo rumo à sustentabilidade da nossa agricultura. Na perspectiva de país, a ampliação da regeneração agrícola tem muitas justificativas para se transformar numa iniciativa estratégica, implementada de forma permanente e legitimada na Política Nacional Agrícola. Pois, podemos reduzir de forma significativa nossa dependência internacional de insumos fundamentais; podemos aumentar a renda dos agricultores e ativar as economias locais com a circulação de recursos da aquisição de insumos e serviços; podemos promover uma redução significativa nas contaminações e no oferecimento de produtos de melhor qualidade; podemos desempenhar uma agricultura de carbono negativo e, finalmente, podemos atender às demandas e compromissos das cadeias de valor por produtos regenerativos.
Notícias
Carrefour boicota carne do Mercosul: decisão é vista como protecionismo
Suspensão das compras de carne pelo Carrefour francês reforça críticas ao protecionismo europeu contra o agronegócio brasileiro.
A decisão do Carrefour de parar de vender carne proveniente dos países do Mercosul, incluindo o Brasil, gerou fortes reações. O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) classificou a medida como “lamentável” e reafirmou que o Brasil segue os mais altos padrões de qualidade e sustentabilidade na produção agropecuária. O anúncio foi motivado por pressões do sindicato agrícola francês FNSEA e alegações relacionadas ao impacto ambiental.
“O Brasil tem uma das legislações ambientais mais rigorosas do mundo. Atendemos a padrões que garantem a rastreabilidade e qualidade das nossas exportações para 160 países, incluindo a União Europeia há mais de 40 anos”, destacou o Mapa, que acusou a medida de ser infundada e prejudicial à reputação do agronegócio nacional.
O presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio Luiz de Lorenzi, também criticou duramente a decisão. “Essa atitude é claramente protecionista. Não há motivos razoáveis para essas restrições. O Brasil é o maior exportador de alimentos do mundo e seguimos rigorosos padrões ambientais e sanitários”, afirmou. Ele sugeriu que os brasileiros adotem uma resposta proporcional ao boicote. “Se eles boicotam nossos produtos, devemos reconsiderar a compra de produtos dessa rede.”
A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimento (Apex-Brasil) reforçou que o Brasil desempenha um papel essencial na segurança alimentar global. A Apex classificou como “lamentável” a postura da rede francesa, que poderia prejudicar as relações comerciais e a imagem do Brasil no cenário internacional.
O impacto da decisão também acende debates sobre a relação entre medidas ambientais e práticas protecionistas, muitas vezes vistas como barreiras não tarifárias. Especialistas alertam que atitudes como esta podem prejudicar os esforços globais de segurança alimentar em um momento crítico de demanda crescente.
O que está em jogo?
Enquanto o Carrefour cede à pressão interna, o Brasil continua sua luta por reconhecimento no mercado global, reafirmando a qualidade e sustentabilidade de seus produtos. Para muitos, a decisão francesa representa mais uma batalha na complexa relação entre o Mercosul e a União Europeia.