Conectado com

Notícias Santa Catarina

Cada real investido na Epagri gera R$6,92 em retorno para a sociedade

Retorno global gerado pelas tecnologias e ações da Epagri somou R$6 bilhões

Publicado em

em

Divulgação

O trabalho da Epagri transformou cada real investido pelo Governo do Estado de Santa Catarina em R$6,92 em benefícios para a sociedade no ano de 2020. O resultado está no Balanço Social, cujos cálculos levaram em conta 112 tecnologias e cultivares desenvolvidos, lançados e difundidos pela Empresa.

“Estamos colhendo os frutos de um trabalho duro realizado ao longo de 2020. O Governo de Santa Catarina, por meio da Epagri, encontrou soluções para os os desafios criados pela pandemia e pela estiagem prolongada no campo. Com investimento em treinamento e tecnologia, a Epagri conseguiu reverter para cada um real investido R$ 6,92 para a sociedade no ano passado”, afirmou o governador Carlos Moisés.

O retorno global gerado pelas tecnologias e ações da Epagri somou R$6 bilhões – esse valor considera a contribuição de parceiros e outras instituições nos resultados. A participação da Empresa nesse retorno é de R$2,64 bilhões. Os cálculos avaliaram os impactos econômicos em termos de aumento de produtividade, redução de custos, expansão de novas áreas de cultivo e agregação de valor, além dos impactos sociais e ambientais de cada tecnologia.

O Balanço Social também revela que, em 2020, a Empresa do Governo do Estado de SC atendeu 105 mil famílias, 2,7 mil entidades e 16,2 mil jovens rurais. Ao longo do ano, a Epagri executou 340 projetos de pesquisa e lançou 21 tecnologias. “Ao lado dos catarinenses, fizemos de 2020 um ano de conquistas, com incontáveis entregas para a sociedade”, destaca a presidente da Empresa, Edilene Steinwandter.

Desafios de 2020

A presidente da Epagri ressalta que os números são resultado de um trabalho de superação diante dos desafios que 2020 trouxe a Santa Catarina: a pandemia de Covid-19, a estiagem prolongada e uma sequência de eventos extremos que provocaram destruição em comunidades rurais. “A Epagri não parou. A produção de alimentos também não parou. Mudamos formatos, abrimos caminhos, reagimos rapidamente, aprendemos, nos adaptamos e seguimos trabalhando atrás de nossas metas e das novas que se apresentaram”, resume.

O Balanço Social destaca soluções trazidas pela Epagri que ajudaram as famílias rurais e pesqueiras a vencer as dificuldades do último ano. As reportagens abordam alternativas de comercialização on-line para a agricultura familiar, capacitações à distância, atividades nas áreas de saúde e qualidade de vida e projetos de crédito que garantiram R$299 milhões para esse público.

A área de sustentabilidade também é destaque, com casos de sucesso em preservação do solo e da água, plantio direto, manejo de pastagens e cultivo de pitaia. “Se a Epagri já trabalhava pelas famílias rurais e pesqueiras, 2020 foi o ano de cuidar ainda mais de Santa Catarina e descobrir novas formas de atuar e se aproximar, de amparar, atender outros públicos e fazer o que nunca tinha sido feito”, reforça Edilene.

A Epagri publica o Balanço Social anualmente desde 2009 para prestar contas à sociedade do dinheiro investido na Empresa pelo Governo do Estado de Santa Catarina.

Epagri em números – Resultados de 2020

O documento é publicado anualmente pela Epagri para prestar contas dos recursos investidos pelo Governo do Estado de Santa Catarina: R$6,92

Retorno que a sociedade recebeu para cada real investido na Epagri:R$2,64 bilhões

Participação da Epagri no retorno que suas tecnologias e ações da geraram para a sociedade:R$6 bilhões

Retorno global das tecnologias e ações da Epagri, considerando a contribuição de parceiros e outras instituições

Colheita do ano

  • 112 tecnologias produzidas e difundidas pela Empresa avaliadas nos cálculos
  • 340 projetos de pesquisa executados
  • 21 tecnologias lançadas
  • 105 mil famílias atendidas
  • 2,7 mil entidades atendidas
  • 245 mil ações de assistência técnica e extensão rural
  • 16,2 mil jovens assistidos
  • 18,4 mil famílias capacitadas

Prestação de serviços

  • 52,1 mil análises de solo
  • 74,7 mil atendimentos em escritório
  • 23 mil atendimentos de forma remota
  • 3,4 milhões de acessos à página de previsão do tempo

Acesso ao crédito

  • 7,2 mil propostas elaboradas
  • 6 mil beneficiários
  • 292 municípios contemplados
  • R$299 milhões em recursos viabilizados pelos projetos
  • Mais de 19 mil Declarações de Aptidão ao Pronaf (DAPs) emitidas no Estado

Informação técnica e científica

  • 690 publicações técnico-científicas
  • 1,3 milhão de visualizações no site da Epagri
  • 8,7 milhões de visualizações no canal no YouTube
  • 173 vídeos técnicos
  • 260 programas de rádio veiculados em 125 emissoras

Capital humano

  • 1.253 empregados na área fim (pesquisa e extensão) – 73,5%
  • 449 empregados na área meio – 26,5%

Fonte: Assessoria

Notícias

Sindirações apresenta dois novos associados

Sul Óxidos e Purefert do Brasil passam a integrar o quadro de associados da entidade, reforçando a cadeia produtiva na promoção de parceiras estratégicas.

Publicado em

em

Foto: Shutterstock

Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal – Sindirações anuncia a chegada de duas novas empresas no seu quadro de associados: Sul Óxidos e Purefert do Brasil. No total, a entidade representa cerca de 90% da indústria de alimentação animal. Para Ariovaldo Zani, CEO do Sindirações, essa movimentação vai de encontro com um dos principais objetivos da entidade, que é dar voz para as empresas e defender os principais interesses do setor.

Foto: Divulgação/Sindirações

Com mais de 20 anos de experiência, a Sul Óxidos é referência na produção de óxido de zinco e sulfato de zinco, além da comercialização de ânodos, zinco metálico e outros metais não ferrosos. Comprometida com a excelência, a empresa foca na melhoria contínua de seus processos e na garantia da qualidade de seus produtos, atuando com responsabilidade ambiental e priorizando a redução de resíduos sólidos e efluentes, a fim de minimizar os impactos ambientais.

De acordo com Jorge Luiz Cordioli Nandi Junior, Engenheiro Agrônomo da Sul Óxidos, “a filiação ao Sindirações é vital para reforçar sua presença no setor de alimentação animal e fomentar parcerias estratégicas. A associação garante acesso a informações essenciais sobre tendências do mercado, regulamentações e práticas de excelência. Além disso, a Sul Óxidos se posiciona para defender os interesses da indústria, moldando políticas que beneficiam o segmento. A colaboração com outros líderes do setor facilita a troca de inovações e conhecimentos, fortalecendo a competitividade e a sustentabilidade da empresa nesse nicho crucial”, comenta.

Já o grupo Purefert atua como fornecedor de fertilizantes premium para clientes em todo o mundo. Com contratos estratégicos de fornecimento de longo prazo com fornecedores líderes, a Purefert está na vanguarda das mais recentes inovações em qualidade de produto e agregação de valor à cadeia de fornecimento para seus clientes. A empresa é líder de mercado em produtos à base de Fosfato.

“A associação da Purefert ao Sindirações é estratégica por proporcionar acesso a informações técnicas e regulatórias, participação em grupos de trabalho que definem tendências do mercado, suporte em questões jurídicas e tributárias, além de oportunidades de networking para parcerias e inovações. Essa conexão fortalece a competitividade e a conformidade da empresa no mercado”, afirma Thiago Janeri, trader da Purefert.

Fonte: Assessoria Sindirações
Continue Lendo

Notícias

Epagri divulga Boletim Agropecuário de Santa Catarina referente a outubro

Para a 1ª safra de milho 2024/25, a redução na área plantada deverá chegar a 10,4%. “A produtividade média esperada, entretanto, deverá crescer em torno de 24%, chegando a 8.463kg/ha.

Publicado em

em

Fotos: Divulgação/Arquivo OPR

A Epagri divulgou a última edição do Boletim Agropecuário, publicado mensalmente pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola da Epagri (Epagri/Cepa).

Milho

Foto: Sandra Brito

Em outubro, o preço médio mensal pago ao produtor de milho em Santa Catarina apresentou uma alta de 5,3% em relação ao mês anterior. Segundo o documento, os preços refletem a maior demanda interna pelo cereal, a entressafra no Brasil e a concorrência com as exportações.

De acordo com o analista de socioeconomia e desenvolvimento rural da Epagri/Cepa, Haroldo Tavares Elias, para a 1ª safra de milho 2024/25, a redução na área plantada deverá chegar a 10,4%. “A produtividade média esperada, entretanto, deverá crescer em torno de 24%, chegando a 8.463kg/ha. Assim, espera-se um aumento de 11% na produção, com um volume colhido de aproximadamente 2,24 milhões de toneladas de milho”, diz ele.

O Boletim Agropecuário traz os dados atualizados do acompanhamento das safras e do mercado dos principais produtos agropecuários catarinenses. Confira mais detalhes de outras cadeias produtivas:

Trigo

Em outubro, os preços médios recebidos pelos produtores catarinenses de trigo ficaram praticamente estabilizados, mas com uma pequena variação negativa de 0,34%. Na variação anual, em termos reais, registrou-se uma alta expressiva de 22,07%. Em todo o estado, até a última semana de outubro, cerca de 39% da área destinada ao plantio de trigo nesta safra já havia sido colhida. Para as lavouras que ainda estão a campo, 20% da área estava em fase de floração e 80% em fase de maturação.

Com relação à condição de lavoura, em 94% das áreas avaliadas a condição é boa; 5% a condição é média e, 1% a condição é ruim. A área plantada estimada é de pouco mais de 121 mil hectares, redução de 11,8% em relação à safra passada. A produtividade média estadual está estimada em 3.582kg/ha, um aumento de 60,1%. Até o momento, a expectativa é que a produção estadual deverá crescer 41,3%, chegando a aproximadamente 435 mil toneladas.

Soja

No mês de outubro, as cotações da soja no mercado catarinense apresentaram reação de 2,7% em relação ao mês anterior. No início de novembro, nos 10 primeiros dias do mês, na comparação com o preço médio de setembro, é possível perceber movimento altista de 2,6%. A menor oferta interna do produto no mercado interno tem favorecido as cotações, no entanto, fatores de baixa estão se projetando no mercado futuro.

Para essa safra, deveremos ter um aumento de 2,09% da área plantada, alcançando 768,6 mil hectares na primeira safra. A produtividade média esperada deverá crescer significativamente: a expectativa é um incremento de 8,56%, chegando a 3.743kg/ha. Com isso, espera-se um aumento de 10,8% na produção, com um volume colhido de aproximadamente 2,87 milhões de toneladas de soja 1ª safra.

Bovinos

Nas primeiras semanas de novembro registrou-se de alta nos preços do boi gordo em relação ao mês anterior em praticamente todos os estados brasileiros. Em Santa Catarina, o preço médio estadual do boi gordo atingiu R$295,34 em meados deste mês, o que representa uma alta de 8,8% em relação ao mês anterior e de 20,3% na comparação com maio de 2023. A expectativa é de que se verifique a continuidade desse movimento de alta nas próximas semanas.

A reduzida oferta de animais prontos para abate e a elevada demanda, tanto no mercado interno quanto externo, são responsáveis por esse acentuado movimento de alta observado na maioria dos estados. A forte seca que atingiu grande parte do país, em especial a região Centro-Oeste, tem sido um fator crucial na redução da oferta.

Frangos

Santa Catarina exportou 105,5 mil toneladas de carne de frango (in natura e industrializada) em outubro – queda de 0,03% em relação aos embarques do mês anterior, mas alta de 27,1% na comparação com os de outubro de 2023. As receitas foram de US 212,8 milhões – queda de 4,8% em relação às do mês anterior, mas crescimento de 32,9% na comparação com as de outubro de 2023.

De janeiro a outubro, Santa Catarina exportou 961,8 mil toneladas, com receitas de US$ 1,88 bilhão  alta de 6,7% em quantidade, mas queda de 1,6% em receitas, na comparação com os valores acumulados no mesmo período do ano passado.

A maioria dos principais destinos apresentou variação positiva, na comparação entre o acumulado deste ano e o mesmo período de 2023, com destaque, mais uma vez, para o Japão (crescimento de 35,6% em quantidade e 13,4% em valor).

Suínos

Santa Catarina exportou 68,0 mil toneladas de carne suína (in natura, industrializada e miúdos) em outubro, altas de 10,6% em relação ao montante do mês anterior e de 44,8% na comparação com os embarques de outubro de 2023. As receitas foram de US$169,4 milhões, crescimentos de 12,7% na comparação com as do mês anterior e de 61,5% em relação às de outubro de 2023. Esse é o segundo melhor resultado mensal de toda a série histórica, tanto em quantidade quanto em receitas, atrás apenas de julho passado.

De janeiro a outubro, o estado exportou 595,3 mil toneladas de carne suína, com receitas de US$1,39 bilhão – altas de 10,5% e de 6,3%, respectivamente, em relação ao mesmo período de 2023. Santa Catarina respondeu por 56,7% das receitas e por 55,0% do volume de carne suína exportada pelo Brasil este ano.

Leite

Até setembro/24, as indústrias inspecionadas brasileiras adquiriram 18,331 bilhões de litros de leite cru, 1,2% acima dos 18,116 bilhões adquiridos no período de 2023. Essa quantidade, somada à quantidade importada, mostra que, até setembro, a oferta total de leite foi 1,6% maior do que a do mesmo período de 2023.

De janeiro a outubro/24 foi importado o equivalente a 1,888 bilhão de litros de leite cru, 7% acima dos 1,765 bilhão de litros do mesmo período de 2023.

Em novembro, houve diferentes movimentos nos preços aos produtores catarinenses: estabilidade, alta e baixa. Com isso, pelos levantamentos da Epagri/Cepa, o preço médio de novembro fechou em R$2,75/litro, quase idêntico ao preço médio de outubro, que ficou em R$2,76/litro.

Leia a íntegra do Boletim Agropecuário de novembro, clicando aqui.

Fonte: Assessoria Agência de Notícias SECOM
Continue Lendo

Notícias

IPPA registra alta de 5,5% em outubro de 2024, porém acumula queda de 2,5% no ano

Entre os grupos de alimentos, houve retrações no IPPA-Grãos (-8,3%) e no IPPA-Pecuária (-2,7%).

Publicado em

em

Fotos: Marcello Casal

O Índice de Preços ao Produtor de Grupos de Produtos Agropecuários (IPPA/CEPEA) subiu 5,5% em outubro, influenciado pelos avanços em todos os grupos de produtos: de 1,9% para o IPPA-Grãos; de fortes 10,7% para o IPPA-Pecuária; de expressivos 10,4% para o IPPA-Hortifrutícolas; e de 0,5% para o IPPA-Cana-Café.

No mesmo período, o IPA-OG-DI Produtos Industriais apresentou alta de 1,5%, demonstrando que, de setembro para outubro, os preços agropecuários mantiveram-se em elevação frente aos industriais da economia brasileira.

No cenário internacional, o índice de preços calculado pelo FMI subiu 1,4% quando convertido para Reais, acompanhando a valorização da taxa de câmbio oficial divulgada pelo Bacen. Isso indica um comportamento relativamente estável dos preços internacionais dos alimentos.

No acumulado de 2024, o IPPA/CEPEA registra queda de 2,5%. Entre os grupos de alimentos, houve retrações no IPPA-Grãos (-8,3%) e no IPPA-Pecuária (-2,7%), enquanto o IPPA-Hortifrutícolas avançou 34,6% e o IPPA-Cana-Café cresceu 7%.

Em comparação, o IPA-OG-DI Produtos Industriais apresenta estabilidade no ano, enquanto os preços internacionais dos alimentos, convertidos para Reais, acumulam alta de 6,1%.

A despeito desses movimentos divergentes com relação ao IPPA/CEPEA, ressalta-se que, sob uma perspectiva de longo prazo, o que se observa é a convergência ao mesmo nível, após elevação acelerada dos preços domésticos nos últimos anos.

Fonte: Assessoria Cepea
Continue Lendo

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.