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C.Vale: um pilar na produção de grãos e proteína animal no Brasil

As perspectivas da cooperativa para os próximos anos são promissoras, com foco especial em inovação e expansão, além da busca continua por novos associados em diferentes regiões, como ocorreu com a expansão para Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Paraguai.

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Fotos: Divulgação/C.Vale

Para se produzir proteína animal, é preciso produzir grãos. E muito! A C.Vale, uma das maiores cooperativas agroindustriais do Brasil, é referência no recebimento dessa matéria-prima essencial que torna o Brasil referência mundial na produção de carne, ovos e leite. Com nada menos que 27 mil produtores associados espalhados pelos estados do Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e no Paraguai, a cooperativa se destaca pelo grande volume de produção de soja, milho, trigo e mandioca, além de leite, frango, peixes e suínos.

Em 2023, a cooperativa recebeu 50 milhões de sacas de soja, o que representa 1,9% da produção nacional, e 46 milhões de sacas de milho, perfazendo 2% da produção nacional. Ao todo, no ano passado a cooperativa recebeu o equivalente a 102 milhões de sacas, considerando trigo e mandioca.

Presidente da C.Vale, Alfredo Lang: “A industrialização nos possibilitou gerar mais renda, empregos e melhorar a rentabilidade da cooperativa”

Os grãos produzidos são armazenados em locais com temperatura e aeração controladas. A C.Vale dispõe de 142 unidades de recebimento que juntas possuem capacidade para armazenar 2.938.322 toneladas de produtos. Em 2023, a C.Vale aumentou em 13,21% a capacidade de armazenagem. Em uma década, a cooperativa ampliou sua capacidade de armazenagem em 85,08%.

Mas até figurar entre as gigantes do setor foi um longo caminho, que teve início em 1963. Em entrevista exclusiva ao Jornal O Presente Rural, o presidente da C.Vale, Alfredo Lang, relembra dos principais desafios enfrentados pelos agricultores que impulsionaram a mudança e a criação da cooperativa. As estradas, predominantemente de terra na época, representavam um obstáculo significativo para o transporte da produção agrícola aos armazéns, especialmente em períodos chuvosos. “Com o tempo, a renda e os tributos gerados pelo campo permitiram investimentos na melhoria dessas estradas. A erosão do solo também era um grande problema, que foi enfrentado com a implementação de microbacias e a adoção do plantio direto. Além disso, havia dificuldades no acesso a crédito e os frequentes problemas climáticos. Dependentes dos grãos, a renda dos agricultores caía drasticamente quando a safra era prejudicada” recorda Lang.

Determinados a driblar a ausência de crédito, a assistência técnica e a falta de infraestrutura adequada para armazenar e escoar a safra, o que dificultava a sustentabilidade da produção, 24 agricultores uniram forças e fundaram a Cooperativa Agrícola Mista de Palotina Ltda (Campal). Em 1969, a empresa começou a operar em Palotina, PR, com o recebimento de trigo. Um ano depois iniciou a construção do primeiro armazém da cooperativa, que ficou pronto no início de 1971.

O rápido crescimento da produção levou a Campal a iniciar a fase de estruturação física, começando pela construção de unidades para o recebimento de cereais em Palotina. Esse desenvolvimento acelerou a expansão da cooperativa para outros municípios do Oeste paranaense, levando os associados a modificar a razão social em 1974 para Cooperativa Agrícola Mista Vale do Piquiri Ltda (Coopervale). Em 1981, a empresa expandiu suas operações para o Mato Grosso e, em 1984, para Santa Catarina.

Nova era da cooperativa

No início da década de 90, a Coopervale desenvolveu um plano de modernização para tornar a empresa mais competitiva e agregar valor aos produtos primários, marcando o início de uma nova era para a cooperativa. Esta fase começou em outubro de 1997 com a inauguração do complexo avícola, permitindo aos cooperados produzir frango em grande escala. “A industrialização nos possibilitou gerar mais renda, empregos e melhorar a rentabilidade da cooperativa”, ressalta o presidente Alfredo Lang.

A industrialização foi ampliada em 2002 com o início das operações de uma amidonaria em Assis Chateaubriand, PR. Em 21 de novembro de 2003, a cooperativa passou a se chamar C.Vale – Cooperativa Agroindustrial, refletindo sua expansão e diversificação.

Em janeiro de 2004, a C.Vale iniciou a duplicação do abatedouro de frangos e a construção da indústria de termoprocessados de aves, obras que foram inauguradas em 2005. Com essas melhorias, a capacidade de produção aumentou de 150 mil para 600 mil aves/dia.

Outro marco histórico ocorreu em 2009, quando a C.Vale firmou um acordo com a Coopermibra, cooperativa com sede em Campo Mourão, PR, passando a atuar no Centro-Oeste paranaense administrando 19 unidades de recebimento de grãos da Coopermibra. Seis anos depois, em 2015, a C.Vale estabeleceu uma parceria com a Marasca, assumindo as operações de 26 unidades da cerealista gaúcha, expandindo suas atividades para o Rio Grande do Sul.

O processo de agroindustrialização avançou ainda mais em 2017 com a inauguração de um abatedouro de peixes, capaz de processar 150 mil tilápias por dia. Esse empreendimento marcou o início de um novo sistema de integração, gerando mais renda e empregos.

Em 2020, a cooperativa colocou em operação um segundo frigorífico de frangos. Localizada em Umuarama, PR, essa indústria foi implementada através de uma parceria com a Pluma Agroavícola e tem capacidade para abater 200 mil aves por dia. Nesse mesmo ano, a C.Vale incorporou a Agropar, cooperativa com sede em Assis Chateaubriand, PR, expandindo ainda mais suas operações.

Em 2021, a C.Vale incorporou a Cooatol Cooperativa Agroindustrial, de Toledo, PR, assumindo 19 unidades de negócio em nove municípios do Paraná e um em Santa Catarina. “Para otimizar a produção e o recebimento de grãos como soja e milho expandimos nossa rede de unidades de recebimento de grãos para melhor atender os produtores. Além disso, investimos em modernização, instalando tombadores para facilitar a descarga, introduzindo sementes adaptadas às peculiaridades de cada região e fortalecendo nossa assistência técnica, agora altamente especializada” detalha Lang, enfatizando: “A cooperação com grandes empresas nacionais e estrangeiras permitiu a transferência de tecnologias de ponta para os nossos agricultores, resultando em grandes avanços na produção e na qualidade do agronegócio”.

Em 2022, a C.Vale inaugurou a décima loja de sua rede de supermercados em Rio Brilhante, MS, expandindo uma rede que já conta com outras nove unidades no Paraná e no Mato Grosso.
Em parceria com a Pluma Agroavícola, a C.Vale colocou em operação um incubatório em Iporã, no Noroeste do Paraná, com capacidade de produção de 13,5 milhões de pintinhos por mês e um abatedouro de frangos com capacidade inicial de 200 mil aves/dia.

Em fevereiro de 2023, a C.Vale inaugurou a nova Unidade Produtora de Leitões Desmamados (UPD). Com 31.250 m² de área construída na região de Vila Floresta, interior de Palotina, a instalação aloja cinco mil matrizes, produzindo anualmente 160 mil leitões. Na fazenda Coodetec, uma nova Central de Recria para 22 mil leitões também foi construída.

Ainda em 2023, a cooperativa inaugurou uma esmagadora de soja com capacidade para processar 60 mil sacas por dia, concretizando um sonho dos primeiros associados após 60 anos de sua fundação. O empreendimento, que recebeu mais de R$ 1 bilhão em investimentos entre 2021 e 2023, é a terceira maior esmagadora do Brasil em plantas industriais de uma única linha de produção e a primeira em nível tecnológico.

Logística de recebimento e armazenamento de grãos

A cooperativa tem investido em sua infraestrutura logística, contando com uma frota própria robusta e empregando tecnologias avançadas para o beneficiamento e conservação de grãos. Além de ampliar suas estruturas de armazenagem existentes, a C.Vale deu um grande passo com a inauguração da esmagadora de soja, projetada para receber até quatro milhões de sacas. “Este avanço fortalece a capacidade de processamento da cooperativa e também reduz a necessidade de construção de armazéns em unidades menores, otimizando recursos e melhorando nossa eficiência operacional” salienta Lang.

Integração com a produção de proteína animal

A utilização dos grãos na produção de rações representa um passo estratégico para a C.Vale. Segundo Lang, esta integração agrega valor aos grãos, transformando soja e milho em alimentos para a criação de carnes e leite, ao mesmo tempo em que permite à cooperativa comercializar produtos de maior valor agregado, proporcionando margens mais atrativas. “Essa abordagem além de otimizar a utilização dos recursos disponíveis, também fortalece a sustentabilidade econômica dos produtores associados, criando um ciclo virtuoso de benefícios para todos os envolvidos” reforça o presidente.

No entanto, os desafios na produção de proteína animal utilizando grãos como base para a alimentação são diversos, afirma Lang. Entre os principais, ele cita o desequilíbrio na oferta de grãos, que eleva de forma acentuada os custos de produção e impacta negativamente a rentabilidade do segmento de carnes. “A dependência do mercado externo e a volatilidade cambial também são questões críticas, pois nem sempre as variações cambiais conseguem compensar os custos elevados dos grãos” aponta o executivo.

Além disso, Lang reforça que há a necessidade de estimular o consumo no mercado interno, o que implica em melhorar o poder de compra dos consumidores nacionais. “Aumentos salariais, por exemplo, podem impulsionar o consumo de alimentos, incluindo carnes” relata.

Outro ponto de melhoria é a logística, especialmente no Oeste do Paraná, principal região produtora de proteína animal, que enfrenta desafios devido à distância dos portos, o que encarece significativamente os custos de transporte. “Estes são alguns dos principais desafios enfrentados, que demandam estratégias integradas e soluções inovadoras para garantir a sustentabilidade e a competitividade da produção de proteína animal pela cooperativa” salienta Lang.

Tecnologia e inovação

Para aprimorar a eficiência e a qualidade na produção de proteína animal, uma das inovações de maior impacto implementadas pela C.Vale, segundo Lang, foi a climatização dos aviários, tecnologia pioneira introduzida pela cooperativa no Brasil e agora amplamente adotada. “Esta inovação resultou em melhores índices de conversão alimentar, redução da mortalidade e aumento do bem-estar animal” ressalta.

Com a evolução da informatização, os equipamentos nos aviários foram modernizados, permitindo agora o monitoramento das condições ambientais através de dispositivos móveis como celulares e computadores. “Isso facilita o acesso do produtor a todas as informações necessárias de forma rápida e eficiente” evidencia.

Sustentabilidade e responsabilidade social

Entre as práticas sustentáveis adotadas pela C.Vale está a rastreabilidade dos grãos até o produto final disponível ao consumidor. “Isso permite que tanto consumidores quanto empresas que compram carne da C.Vale saibam exatamente quem produziu a soja ou o milho, quais produtos foram utilizados no manejo, as variedades ou híbridos plantados, e os medicamentos fornecidos aos frangos. Trata-se de um raio-x completo da cadeia produtiva” enfatiza Lang.

Além disso, a cooperativa investe no consumo de energia renovável, no uso racional da água e no reaproveitamento ou reciclagem de materiais, iniciativas que refletem o compromisso da C.Vale com a sustentabilidade e a responsabilidade ambiental.

O presidente da C.Vale afirma que as práticas adotadas pela cooperativa promovem um melhor aproveitamento dos recursos naturais. “Essas iniciativas têm um efeito multiplicador, influenciando positivamente funcionários, associados e fornecedores a seguir os mesmos princípios sustentáveis” destaca, lembrando que para reforçar esse compromisso, a C.Vale criou uma assessoria de ESG dedicada exclusivamente a tratar dessas questões, assegurando que a sustentabilidade seja uma prioridade em todas as operações da cooperativa.

Desenvolvimento de funcionários e associados

A C.Vale tem um compromisso sólido com o desenvolvimento de seus associados, especialmente no que se refere à capacitação e ao acesso a novas tecnologias. A cooperativa investe de forma intensiva nessa área, oferecendo cursos e treinamentos que beneficiaram mais de 21 mil pessoas somente em 2023. “Todas as novas tecnologias são rigorosamente testadas antes de serem disponibilizadas para os associados utilizarem na produção comercial” pontua Lang, acrescentando: “Nossos funcionários participam constantemente de cursos e treinamentos para se manterem atualizados com as mudanças. Tudo o que eles aprendem e comprovam como avanço é repassado aos nossos associados. Isso é fundamental para nos manter competitivos, especialmente em um segmento tão concorrido como o de carnes”.

Essa estratégia de contínua atualização e transferência de conhecimento assegura que os associados da C.Vale estejam sempre na vanguarda das práticas agrícolas, garantindo maior eficiência e qualidade na produção.

Desafios atuais e futuros

O presidente da C.Vale destaca que entre os vários desafios enfrentados no setor de grãos e de produção de proteína animal um dos principais gargalos é a logística cara, seja pela distância dos portos ou por pedágios. Além disso, Lang menciona que problemas climáticos têm se tornado cada vez mais frequentes nos últimos anos, com estiagens severas que reduziram a produção de soja e milho, forçando a cooperativa a trazer grãos de regiões mais distantes. “Precisamos de mais recursos para subsídio ao seguro agrícola para que os produtores não percam capacidade de investimento no cultivo de grãos em face das adversidades climáticas”, reforça, enfatizando: “Outro ponto em que o país precisa avançar é na melhoria da renda para aumentarmos o consumo no mercado interno”.

Perspectivas

As perspectivas da C.Vale para os próximos anos são promissoras, com foco especial em inovação e expansão. A cooperativa continua a buscar novos associados em diferentes regiões, como ocorreu com a expansão para Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Paraguai.

Primando pela sustentabilidade em suas operações, Lang ressalta que um dos principais focos da cooperativa vai continuar sendo o manejo sustentável do solo. “Entendemos que é possível melhorar a produtividade tratando melhor o solo com estratégias simples e eficientes como aumentar sua fertilidade e a matéria orgânica, proteger contra chuvas excessivas e aumentar a capacidade de retenção de umidade e tudo isso sem a necessidade de desmatamento”.

Com a implementação de boas práticas, Lang acredita ser possível alcançar produtividades de até 100 sacas de soja por hectare, desde que as atividades sejam bem conduzidas e o clima coopere. “Isso nos dá condições de aumentar a produtividade e a produção sem necessidade de desmatamento de novas áreas. Com o benefício extra de melhorar a renda e a viabilidade do produtor” frisa.

O acesso é gratuito e a edição Especial de Cooperativismo pode ser lida na íntegra on-line clicando aqui. Boa leitura!

Fonte: O Presente Rural

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Colômbia abre mercado para exportação de grãos secos de destilaria

Com esta nova autorização, o agronegócio brasileiro alcança sua 105ª abertura neste ano, totalizando 183 aberturas em 58 destinos desde o início de 2023.

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Foto: Shutterstock

O Governo da Colômbia autorizou, a partir desta sexta-feira (06), a exportação pelo Brasil de grãos secos de destilaria ao país, conhecidos como DDG ou DDGS, para aquele país.

O insumo é uma fonte proteica e energética utilizada na produção de ração para ruminantes, suínos, aves, peixes e camarões. Os DDG/DDGS são gerados a partir da produção de etanol de milho na segunda safra.

A plantação é feita na mesma área da safra principal, após a sua colheita e no mesmo ano agrícola. Assim, não demanda terra adicional para ser cultivada, o que resulta em melhor aproveitamento dos recursos naturais.

Com esta nova autorização, o agronegócio brasileiro alcança sua 105ª abertura neste ano, totalizando 183 aberturas em 58 destinos desde o início de 2023.

Fonte: Assessoria Mapa
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Câmara Temática de Gestão de Risco Agropecuário cria GTs para fortalecimento das políticas públicas no setor

Objetivo é enfrentar os desafios críticos no setor, como os riscos climáticos, operacionais, de crédito e a necessidade de inovação tecnológica.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Em busca de aprimorar as políticas públicas voltadas ao setor do agronegócio, a Câmara Temática de Gestão de Risco Agropecuário do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) criou quatro Grupos de Trabalho (GTs) focados em temas prioritários como inovação tecnológica, riscos climáticos, operacionais e crédito. “A criação desses GTs é uma resposta ao crescente reconhecimento da importância de uma abordagem estruturada para lidar com os riscos que afetam a produção agrícola. A adesão de representantes de todos os setores envolvidos, como seguradoras, produtores e o próprio governo, mostra o comprometimento com a sustentabilidade e a resiliência do agro brasileiro”, destacou o presidente da Câmara Temática, Vitor Ozaki. 

O GT de Política Integrada de Gestão de Riscos na Agropecuária visa propor uma política que vá além do seguro rural, englobando outros riscos da cadeia produtiva como os tecnológicos, sanitários e logísticos.  

Já o GT de Inovação Tecnológica, Científica e de Negócios se propõe a desenvolver novas ferramentas digitais e modelos de parceria para modernizar o ZARC (Zoneamento Agrícola de Risco Climático) e melhorar o acesso às informações de risco. 

Tem também o GT de Integração Crédito e Seguro Rural com foco na criação de sinergias entre as políticas de crédito rural e o seguro rural, buscando aumentar a resiliência financeira dos produtores e melhorar o acesso a financiamentos sustentáveis, como o FIAGRO. 

E, por último, o GT de Acompanhamento e Inovações no Programa de Subvenção ao Prêmio de Seguro Rural (PSR) que será responsável por monitorar a execução do PSR, identificar desafios orçamentários e operacionais, além de propor inovações que expandam o alcance do programa entre os produtores rurais. 

A gestão de risco é um tema estratégico para o agronegócio brasileiro, que tem enfrentado desafios cada vez maiores devido à imprevisibilidade climática e às oscilações do mercado. Nesse contexto, o papel da Câmara Temática e dos GTs se torna ainda mais relevante para assegurar a sustentabilidade financeira dos produtores rurais e a competitividade do setor. “A Câmara Temática é um espaço privilegiado de debate técnico que permite aprimorar as políticas públicas e integrar diversos atores do setor, gerando soluções concretas para problemas complexos. As contribuições dos Grupos de Trabalho serão decisivas para o futuro da gestão de risco no agronegócio”, afirmou o diretor de Gestão de Risco, Jônatas Pulquério.   

Os Grupos de Trabalho terão prazos de até 12 meses para a entrega de relatórios finais, com diagnósticos e propostas que visam aprimorar a gestão de risco no agro, além de fortalecer programas como o PSR e o PROAGRO.  

Com essas iniciativas, o Mapa reafirma seu compromisso com a criação de soluções integradas e inovadoras, capazes de enfrentar os desafios e garantir o crescimento sustentável do agronegócio no Brasil. 

Fonte: Assessoria Mapa
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Portaria define 11 novos postos para adidos agrícolas na África, Ásia e Américas

Com a ampliação, o Brasil passa a contar com sete adidos agrícolas em embaixadas na África e fortalecerá sua presença em importantes parceiros econômicos e mercados potenciais, expandindo as oportunidades para o setor agrícola nacional.

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O Ministério da Agricultura e o Ministério das Relações Exteriores definiram os locais dos 11 novos adidos agrícolas do Brasil no exterior. As futuras adidâncias serão na Argélia, Bangladesh, Chile, Costa Rica, Emirados Árabes Unidos, Etiópia (incluindo União Africana, Djibuti e Sudão do Sul), Filipinas (incluindo Ilhas Marshall, Micronésia e Palau), Irã, Malásia (incluindo Brunei), Nigéria e Turquia.

Com a ampliação, o Brasil passa a contar com sete adidos agrícolas em embaixadas na África e fortalecerá sua presença em importantes parceiros econômicos e mercados potenciais, expandindo as oportunidades para o setor agrícola nacional. “As novas adidâncias reflete o reconhecimento da importância do agronegócio e de sua maior inserção no mercado internacional para o Brasil. Com os novos postos iremos potencializar ainda mais as oportunidades para o setor, gerando empregos e renda para os brasileiros, principalmente em virtude das aberturas de mercados”, pontuou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.  

No mês de julho, o Governo Federal havia assinado o Decreto presidencial autorizando o aumento das adidâncias agrícolas de 29 para 40 postos. Essa ampliação do número foi a maior desde que a função foi criada, em 2008, pelo Decreto nº 6.464, já que estão sendo implementadas de uma única vez. 

Os adidos agrícolas desempenham funções de assessoramento junto às representações diplomáticas brasileiras no exterior. Suas principais atividades envolvem a identificação de oportunidades de comércio, investimentos e cooperação para o agronegócio brasileiro. Para isso, mantêm interlocução com representantes dos setores público e privado, formadores de opinião relevantes na sociedade civil e academia. 

Atualmente, há adidos agrícolas nos seguintes locais: África do Sul, Alemanha, Angola, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Canadá, China (dois adidos), Colômbia, Coreia do Sul, Egito, Estados Unidos da América, França (Delegação do Brasil junto às Organizações Internacionais Econômicas Sediadas em Paris), Índia, Indonésia, Itália (Delegação Permanente do Brasil junto à Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura e aos Organismos Internacionais), Japão, Marrocos, México, Suíça (Delegação do Brasil junto à Organização Mundial do Comércio e outras organizações econômicas em Genebra), Peru, Reino Unido, Rússia, Singapura, Tailândia, Bélgica (Missão do Brasil junto à União Europeia em Bruxelas, dois adidos) e Vietnã. 

Fonte: Assessoria Mapa
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