Notícias
C.Vale conquista Faixa Ouro no Prêmio SomosCoop Excelência em Gestão
Reconhecimento nacional destaca a maturidade da gestão, a governança e o compromisso da cooperativa com práticas eficientes e sustentáveis.

A C.Vale foi reconhecida nacionalmente ao conquistar o Prêmio SomosCoop Excelência em Gestão, promovido pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). A cerimônia de entrega foi realizada na terça-feira (09), em Brasília (DF), e reuniu cooperativas de todo o país avaliadas por um rigoroso processo que incluiu o preenchimento de questionários técnicos e auditoria independente.
O prêmio, que destaca boas práticas de gestão e governança, é dividido em três faixas: ouro, prata e bronze; e coloca em evidência organizações que se destacam pela maturidade de seus processos, eficiência administrativa e foco em resultados sustentáveis.
Na edição deste ano, a C.Vale alcançou a Faixa Ouro na categoria Compromisso para a Excelência, posicionando-se entre as melhores cooperativas do Brasil.
Representada na solenidade pelo gerente do Departamento Jurídico, Joberson de Lima Silva, a cooperativa celebrou o reconhecimento como um marco institucional. O presidente do Conselho de Administração, Alfredo Lang, ressaltou a importância do prêmio para a trajetória da organização. “Esse reconhecimento nos orgulha muito pelo rigor com que é concedido e por incentivar a elevação contínua do padrão de gestão e governança empresarial”, afirmou Lang.
Para a C.Vale, o resultado reflete o trabalho coletivo de colaboradores, associados e lideranças, reforçando o compromisso da cooperativa com a excelência operacional e o desenvolvimento sustentável de suas atividades.

Notícias
GTF recebe Selo Clima Paraná pelo 4º ano e reforça agenda ambiental
Produtora paranaense de carne de frango volta a ser certificada por ações de redução de emissões e práticas de sustentabilidade, em um momento em que o setor intensifica compromissos ambientais.

A GTF, uma das seis maiores empresas produtoras de carne de frango do Brasil e uma das dez maiores exportadoras dessa proteína no país, foi reconhecida, mais uma vez, pelo seu compromisso com a sustentabilidade e o combate às mudanças climáticas. Pelo quarto ano consecutivo, a organização será certificada com o Selo Clima Paraná, iniciativa promovida pelo Governo do Estado do Paraná, por meio da Secretaria do Desenvolvimento Sustentável (SEDEST). Neste ano, a empresa foi enquadrada na Categoria B – Mercado Interno, e a cerimônia de outorga aconteceu no Campus da Indústria, em Curitiba (PR), na última terça-feira (2).
Criado em 2015, o Selo Clima Paraná tem como objetivo reconhecer boas práticas ESG, monitorar os resultados ambientais das organizações e incentivar medidas de mitigação das emissões de gases de efeito estufa. A participação é voluntária e ocorre por meio da apresentação da Declaração de Emissão de Gases de Efeito Estufa, conforme previsto na Política Estadual de Mudanças Climáticas (Lei nº 17.133/2012) e regulamentada pela Resolução nº 40/2023.
Recentemente, a GTF também foi premiada, pelo segundo ano consecutivo, com o Selo Ouro ODS, certificação concedida pelo Instituto ODS e acreditada pela Federação Nacional das Associações, Centros e Clubes Unesco do Brasil (BFUCA Unesco).
A conquista do selo consolida a GTF entre as organizações que lideram a transformação sustentável no Brasil. Entre as ações de destaque estão iniciativas focadas no combate à pobreza e à fome, acesso à saúde e à educação de qualidade, igualdade de gênero, oferta de água potável e energia limpa, infraestrutura sustentável, trabalho decente, combate às mudanças climáticas e preservação dos ecossistemas.
“Essa é mais uma conquista que reforça nosso compromisso com as boas práticas de sustentabilidade. A cada ano, buscamos aprimorar nossas ações e elevar nosso padrão de excelência. Esse reconhecimento não é apenas da GTF, é um prêmio que também pertence à sociedade,” destacou Rafael Tortola, CEO da GTF.
Colunistas
Aquecimento global passa pela forma como comemos e pelo que desperdiçamos
Novo movimento internacional, o Food Waste Breakthrough, recoloca o combate ao desperdício de alimentos no centro da agenda climática, conectando redução de metano, segurança alimentar e políticas urbanas em escala global.

A crise climática frequentemente é discutida a partir de temas como energia, carbono e transição industrial. No entanto, um dos vetores mais potentes e negligenciados da política climática global está dentro de nossas cozinhas, supermercados, restaurantes e aterros sanitários. O desperdício de alimentos, responsável por até 10% das emissões globais de gases de efeito estufa, tornou-se uma das frentes mais críticas e urgentes para limitar o aquecimento global a 1,5°C.
O novo movimento internacional que emerge dessa urgência é o Food Waste Breakthrough, iniciativa liderada pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEP) e parceiros. Diferentemente do que se poderia supor, ele não cria uma nova meta, mas resgata e acelera um compromisso já firmado em 2015, no âmbito do ODS 12.3: cortar pela metade o desperdício de alimentos até 2030. A novidade está em trazer esse objetivo, antes restrito à agenda de desenvolvimento, para o centro da estratégia climática global, conectando-o diretamente à redução de metano.
A importância desse movimento fica evidente diante do peso do metano como poluente. Ele é 86 vezes mais potente que o dióxido de carbono em um período de 20 anos e, sozinho, responde por até 14% das emissões globais provenientes de alimentos descartados. A projeção é ainda mais alarmante: se nada for feito, o volume de comida desperdiçada no mundo deve dobrar até 2050.
As métricas explicam por que o tema passou a ocupar o centro da agenda climática. Hoje, cerca de 19% dos alimentos produzidos globalmente são desperdiçados na etapa do consumidor, enquanto outros 13% se perdem ainda antes de chegar ao varejo. Paralelamente, 733 milhões de pessoas enfrentam fome. Jogar comida fora enquanto tantas pessoas passam necessidade não é apenas uma ineficiência logística; é um paradoxo ético, econômico e ambiental que não pode mais ser ignorado.
O Food Waste Breakthrough se alinha e fortalece compromissos recentes, como a Declaração dos Sistemas Alimentares da COP28, a Declaração da COP29 para Redução de Metano de Resíduos Orgânicos e a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza lançada pelo G20 sob a presidência brasileira. Essas agendas convergem em uma constatação: é impossível resolver a crise climática, mitigar metano e combater a fome sem enfrentar o desperdício em larga escala.
Nesse contexto, o Brasil surge com o protagonista. O país figura entre os líderes do movimento ao lado de Japão e Reino Unido e já conta com cidades em destaque, como Curitiba, Florianópolis e Rio de Janeiro. São localidades que vêm demonstrando que políticas urbanas podem remodelar sistemas alimentares, especialmente em um mundo onde 70% do consumo de alimentos ocorre em áreas urbanas, proporção que deve chegar a 80% até 2050. A relevância das cidades é evidente: em muitos municípios, o principal material aterrado são os resíduos orgânicos e, se a curva atual não mudar, as emissões provenientes da decomposição natural desse volume tendem a dobrar até meados do século.
O Breakthrough estrutura sua ambição em três pilares complementares. O primeiro fortalece capacidade técnica e advocacy, estimulando mudanças de comportamento, circularidade e parcerias entre governos e empresas. O segundo padroniza métodos de medição para embasar políticas e relatórios de impacto. O terceiro conecta financiadores, governos e implementadores para viabilizar projetos de transformação estrutural, um passo essencial para escalar soluções no ritmo necessário.
A urgência científica já está clara. Agora, surge a oportunidade política. O desperdício de alimentos é uma das poucas áreas em que, com ouso correto de dados e tecnologia, é possível gerar impacto rápido, mensurável, economicamente vantajoso e socialmente transformador. Reduzir o desperdício significa diminuir emissões, poupar recursos naturais, aliviar a pressão sobre sistemas de produção e, ao mesmo tempo, ampliar a oferta de alimentos sem aumentar a área plantada. É eficiência sistêmica em sua forma mais pura.
Os próximos anos definirão se a humanidade conseguirá transformar essa consciência em açãocoordenada. O Food Waste Breakthrough nasce justamente para isso: alinhar governos, empresas, organizações da sociedade civil e entidades técnicas em torno de um objetivo comum, transparente e monitorável. Se a ambição for cumprida, o planeta não apenas respirará melhor. Nossa relação com comida, recursos e cidades será profundamente reconfigurada.
O combate ao desperdício de alimentos não é mais um tema adjacente. É uma das estratégias centrais para enfrentar a crise climática econstruir sistemas alimentares resilientes, equitativos e globalmente sustentáveis. A COP30, em Belém, é um marco decisivo nessa trajetória. E a década à nossa frente, possivelmente, a mais importante da história para virar o jogo.
Notícias
Frísia realiza distribuição de R$ 7,2 milhões em resultados de produtos agrícolas
Recursos são repassados a 390 cooperados dos estados do Paraná e Tocantins.

A Cooperativa Frísia, que em 2025 completou 100 anos de história, irá realizar a distribuição de resultados de produtos agrícolas a 390 cooperados dos estados do Paraná e do Tocantins. O valor de R$ 7,2 milhões é fruto da entrega da produção às unidades da cooperativa, que retorna parcialmente aos cooperados.
Coordenador Comercial Grãos, Felype Brustolin Braga explica que esse valor é diferente das sobras estatutárias que os cooperados recebem anualmente. “A distribuição de resultados de produtos agrícolas, que estamos fazendo agora, não é obrigatória. A Frísia optou por essa realização como um benefício ao cooperado. Nada melhor do que devolver, proporcionalmente, o que os produtores ajudaram a construir”, explica.
Braga conta que não são todos os cooperados agrícolas que recebem essa distribuição, e que o repasse varia de acordo com a cultura, safra entregue e, principalmente, quando encerrada toda a entrega da produção da safra e sua consequente venda e expedição dos armazéns. “O cooperado recebe essa distribuição de acordo com a movimentação do produto entregue na cooperativa. A Frísia só pode fazer esse fechamento quando o cooperado vender toda a produção”, destaca.
O período de distribuição também varia de acordo com a comercialização total da produção. A distribuição de resultados de produtos agrícolas aconteceu constantemente ao longo dos últimos anos.



