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Notícias No Oeste do Paraná

C.Vale assume obras do contorno viário de Palotina

Acordo prevê que a cooperativa será responsável pela gestão e execução das obras, e o Estado, como contrapartida, fará transferência de créditos de ICMS.

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A C.Vale, o Governo do Paraná e a Prefeitura de Palotina assinaram uma ordem de serviço para a execução de 15,2 quilômetros de extensão de rodovias, construção de rotatórias e de um viaduto para facilitar o acesso ao Complexo Agroindustrial da cooperativa. A solenidade de assinatura do documento reuniu, na quinta-feira (13), o governador Ratinho Junior, o presidente da cooperativa, Alfredo Lang, o prefeito Luiz Ernesto de Giacometti, entre outras autoridades no auditório da empresa.

Autoridades com a ordem de serviço para a conclusão do contorno viário – Fotos: Ascom/C.Vale 

O contorno viário vai ligar Palotina a Assis Chateaubriand, Francisco Alves, Terra Roxa e Toledo. As obras começaram ainda em 2018, mas foram paralisadas em março de 2022.

A solução encontrada para o impasse foi a C.Vale assumir os trabalhos e concluir o contorno. As últimas pendências burocráticas foram alinhadas entre a cooperativa e Estado, já que envolvem o repasse de R$ 169,3 milhões em créditos de ICMS à C.Vale. Outros R$ 42,1 milhões serão utilizados para pavimentação de vias urbanas de Palotina, totalizando R$ 211, 4 milhões em investimentos.

O acordo prevê que a C.Vale será responsável pela gestão e execução das obras, e o Estado, como contrapartida, fará transferência de créditos de ICMS. “Os créditos serão transferidos pelo Estado do Paraná, o que permitirá à C.Vale direcionar recursos, ficando responsável pela contratação de empresa para executá-la”, explica Alfredo Lang, reforçando que o investimento é do Estado.

Fluxo de veículos

Lang observa que as vias alternativas vão melhorar o trânsito na área urbana de Palotina, reduzir o risco de acidentes e facilitar o acesso às indústrias da cooperativa. Ele destaca que a obra será o maior modal viário do Paraná realizado por meio de parceria entre o estado e a iniciativa privada. A C.Vale projeta um fluxo diário de 5.500 veículos leves e pesados pelo contorno viário com destino às indústrias da cooperativa até 2030.

Contorno viário de Palotina

O Contorno Viário de Palotina é uma obra de infraestrutura estratégica que visa melhorar a mobilidade e a segurança viária na região. Com uma extensão total de 15,2 km, o projeto inclui diversas estruturas e características que atendem às necessidades de tráfego e desenvolvimento urbano. Entre as principais características estão um viaduto, rotatórias, trevos e pistas simples e duplas, adequadas para suportar o volume de tráfego local e regional.

O contorno viário vai conectar importantes rodovias da região, facilitando o fluxo de veículos entre diversas localidades. As interligações incluem a BR 182, com conexões para Palotina-Toledo e Palotina-Francisco Alves, e a BR 364, com conexões para Palotina-Assis Chateaubriand e Palotina-Terra Roxa.

A obra representa um investimento de R$ 169,3 milhões. Além do impacto econômico direto, a construção do contorno viário irá gerar aproximadamente 500 empregos, contribuindo para o desenvolvimento econômico e social da região.

A previsão para a conclusão do projeto é de dois anos, um prazo que reflete a complexidade e a magnitude da obra. Este período permitirá a construção das diversas estruturas e a implementação das interligações rodoviárias necessárias para a operação eficiente do contorno.

“Contorno vai dar tranquilidade e segurança para a população”, diz Ratinho Júnior

O presidente da C.Vale, Alfredo Lang, justificou, em seu discurso, que a decisão de participar da conclusão das obras do contorno viário de Palotina foi motivada pelo fato de o trânsito com destino ao Complexo Agroindustrial da cooperativa passar a cerca de 600 veículos por dia com o funcionamento da esmagadora. “Imaginem vocês o caos que esse fluxo vai causar, logo que o principal acesso desses veículos, em especial os pesados, como carretas e ônibus, passam por dentro da cidade”, explicou.

Ele acrescentou que a C.Vale é responsável pela qualidade de vida que o desenvolvimento da cooperativa proporciona.

O deputado estadual e vice-presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, Marcel Micheletto, disse estar feliz por ter contribuído para a construção do acordo entre o governo do Estado, C.Vale e Prefeitura. Para ele, “com a melhoria da logística, a região vai dar um salto ainda maior de desenvolvimento”.

O secretário de Infraestrutura, Sandro Alex, considera o contorno viário uma obra complexa, mas assegurou que vai trabalhar para entregá-la antes do prazo de dois anos.

O prefeito Luiz Ernesto de Giacometti agradeceu ao governador pelo investimento e garantiu que o resultado será visto em breve, referindo-se à melhoria no fluxo de veículos pelo centro de Palotina. Ele disse que serão construídas mil casas, um novo hospital, creches e escola para atender a demanda que está sendo gerada pelos empregos criados pela C.Vale.

O governador Ratinho Júnior afirmou que o acordo é fruto de parceria do governo com a iniciativa privada, representada pela C.Vale, fruto de um grande projeto de engenharia que vai resultar em uma obra de R$ 170 milhões. Ele entende que a obra vai beneficiar a cidade com a redução de acidentes de trânsito e vai favorecer investimentos privados. “Esse contorno vai servir para mais 30, 40 ou 50 anos, para todo esse fluxo. Vai dar tranquilidade e segurança para a população”, garantiu.

Fonte: Assessoria C.Vale

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Agronegócio avança rumo à sustentabilidade em meio a desafios crescentes

Empresas que lideram a transformação para uma economia mais verde e sustentável conseguem mitigar riscos e aproveitar oportunidades de explorar novos mercados, aumentando a competitividade global e assegurando um crescimento contínuo.

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Foto: Shutterstock

O agronegócio brasileiro, reconhecido como um dos pilares da economia nacional, enfrenta atualmente o desafio de alinhar seu crescimento com práticas sustentáveis. Com o aumento contínuo da demanda global por alimentos e a crescente preocupação com as questões ambientais, o setor tem adotado medidas proativas, investindo em inovações e estratégias para garantir a sustentabilidade de suas operações.

A relevância desse compromisso não pode ser subestimada, pois não apenas está em jogo a preservação do meio ambiente, mas também a longevidade e a competitividade do setor no cenário internacional.

Nos últimos anos, temos observado um movimento crescente de conscientização dentro da indústria, impulsionado tanto por pressões externas quanto pela própria necessidade de preservação dos recursos naturais para as futuras gerações. Este impulso tem levado à adoção de práticas mais sustentáveis em várias áreas-chave do agronegócio, incluindo agricultura, pecuária, silvicultura e produção de biocombustíveis. “Tecnologias avançadas estão sendo implementadas em larga escala, visando a redução do uso de agroquímicos, a otimização do uso de recursos hídricos e a diminuição das emissões de gases de efeito estufa. Além disso, práticas sustentáveis, como o manejo integrado de pragas, a rotação de culturas e o plantio direto, estão sendo amplamente adotadas pelos produtores”, afirma a CEO da Iwá, Heloisa Baldin.

Consumidores e investidores estão cada vez mais atentos às essas questões, e empresas que não se adaptarem a essas demandas correm o risco de perder espaço no mercado global. Por isso, companhias que lideram a transformação para uma economia mais verde e sustentável conseguem mitigar riscos e aproveitar oportunidades de crescimento e inovação. “Este compromisso não se limita a declarações de missão ou relatórios de responsabilidade corporativa. Eles estão implementando medidas tangíveis, como metas ambiciosas de redução de carbono, investimentos em energias renováveis, adoção de práticas de fabricação ecoeficientes e engajamento com partes interessadas para fomentar mudanças positivas em toda a cadeia de valor”, pontua Heloisa.

Vale ressaltar que parcerias entre setor privado e governo têm se tornado fundamentais neste processo. Programas de certificação ambiental, incentivos fiscais para práticas sustentáveis e investimentos em pesquisa e desenvolvimento são apenas algumas das ações que estão sendo implementadas para trazer uma abordagem mais equilibrada e responsável para o agronegócio.

Fonte: Assessoria Iwá
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Agro: Reforma Tributária ainda precisa ser lapidada

Novo sistema de tributação para o setor cooperativista e de insumos agropecuários ainda não estão claros para o setor produtivo.

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Foto: Shutterstock

Já em processo de regulamentação, a Reforma Tributária (RT), que deve ser concluída em 2025, ainda gera muitas dúvidas entre entidades e empresas. Para ajudar na compreensão das mudanças, a Câmara dos Deputados tem realizado audiências públicas para apresentar as mudanças.

O Projeto de Lei Complementar que institui o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), a Contribuição Social sobre Bens e Serviços (CBS) e o Imposto Seletivo (IS) apresenta, segundo Cintia Meyer, especialista em Planejamento Tributário, gargalos que ainda precisam ser resolvidos, incluindo o sistema de tributação para alguns segmentos do agronegócio. “Vivemos um momento único que é a Reforma Tributária e devemos aproveitar. Por isso, convocamos a sociedade para contribuir na mudança e estamos aqui para dar essa contribuição técnica”, expõe.

A reforma, acrescenta, traz uma base muito ampla, mas ainda existem pontos que não ficaram claros. Um deles, que envolve principalmente o agronegócio, é em relação ao Ato Cooperativo. A proposta prevê a tributação do repasse aos associados decorrentes da comercialização de seus produtos. “Além disso, as operações entre associados e cooperativas estão sendo tratadas como alíquota zero, o que veda a apropriação de créditos para adquirentes, sejam cooperativas ou terceiros”, observa.

Cintia afirma que não é possível a alíquota zero em operações que envolvem as cooperativas. “O impacto na cadeia acarreta a eliminação de créditos para quem adquire e geração de débitos nas vendas – gerando uma dupla oneração. “Além disso, sublinha a especialista em tributação, “os cálculos que estão sendo elaborados mostram um impacto forte e colocam em risco a sustentabilidade do sistema associativista”, lamenta.

Além da questão da tarifação, outro ponto colocado pela advogada durante a audiência pública é que não está prevista a não tributação sobre a venda dos insumos, assunto que precisa ficar claro para as sociedades cooperativas.

Demais pontos polêmicos

Outro ponto polêmico do PLP 68/2024, segundo a advogada, é a ampliação da base de incidência do Imposto sobre Consumo. Um exemplo dos desdobramentos dessa base ampla é sobre doações e empréstimos. “Ainda que eu doe, empreste ou oferte qualquer brinde hoje, da forma que está o projeto de lei, passa a ser uma base de incidência de Imposto de Bens e Serviços (IBS) e Contribuição de Bens e Serviços (CBS), operações que não tem relação com consumo, e portanto, não poderiam ser base destes tributos.

Essa é a grande preocupação, lembrando que o objetivo da RT não é reduzir a carga tributária, mas que ela também não amplie o que temos hoje como base de cálculo, que são as receitas, vendas, circulação das mercadorias, serviços prestados, produção do bem e, outras hipóteses de incidência que já existem”, observa.

“Ainda há várias pontas soltas na Reforma Tributária. Queremos um país com carga tributária razoável para que haja investimentos. O projeto de lei é bom, mas é preciso amarrar as pontas. Não podemos trabalhar uma reforma nova com a cabeça antiga. Temos que fazer um esforço para modernizar o setor”, ressalta.

A advogada completa que há uma grande preocupação sobre o estabelecimento de alíquotas e como será a transição. “Esperamos que isso não vire uma guerra fiscal”, pontua.

Fonte: Assessoria Martinelli Advogados
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JBS lança hub de serviços para aumentar produtividade de pequeno produtor

Versão turbinada dos Escritórios Verdes já atende 1,5 mil fazendas, presta assistência técnica, ambiental e gerencial aos pecuaristas de todo país

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Foto: Divulgação/JBS

A JBS, uma das maiores empresas de alimentos do mundo, iniciou a operação dos Escritórios Verdes 2.0, seu mais novo hub de prestação de serviços socioambientais a pequenos produtores rurais. O programa, que oferece assistência em três frentes distintas, é uma evolução do bem-sucedido Escritórios Verdes, criado pela JBS em 2021 e que, inicialmente, visava a regularização de passivos socioambientais de imóveis rurais. Hoje, há 1,5 mil fazendas em atendimento, com quase 800 mil hectares sob gestão.

Nos Escritórios Verdes 2.0, após a triagem inicial, há o encaminhamento dos produtores contemplados para uma das três frentes:

  • Escritório Verde Ambiental, para regularização ambiental e reinserção gratuita de fazendas na cadeia produtiva;
  • Escritório Verde Assistência Técnica, para suporte à melhoria da produtividade do solo, visando a recuperação de pastagem, melhoria na disponibilidade e qualidade da água com ações de proteção e recuperação de nascentes, além de promover práticas de produção sustentável que possibilitem maior rentabilidade e melhora na qualidade de vida do produtor familiar;
  • Escritório Verde Assistência Gerencial, que fornece capacitação e ferramentas que visam melhoria na gestão e produtividade para produtores aperfeiçoarem a administração de sua produção e propriedades. Esta frente é uma evolução do Fazenda Nota 10, programa implementado pela Friboi com foco na melhoria da produtividade e gestão das fazendas de pecuária.

O Escritório Verde Ambiental já conta com 20 unidades, distribuídas em sete estados brasileiros (Acre, Rondônia, Pará, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás). Já o Escritórios Verdes 2.0 começa com cinco unidades, sendo quatro em Rondônia e uma no Mato Grosso, com mais dois escritórios em implementação. Atualmente, um time de mais de 30 especialistas está dedicado ao projeto. A expectativa é que outras 1,3 mil propriedades sejam atendidas até o fim de 2024.

“O lançamento dos Escritórios Verdes 2.0 representa mais um importante passo para o setor produtor de carne bovina brasileira, seja pecuaristas e indústrias beneficiados por este programa, contribuindo para o aumento de produtividade e rentabilidade dos pequenos produtores. A evolução do programa traz um foco maior na melhoria dos índices produtivos das propriedades e na qualidade de vida na família do produtor” afirma Liège Correia, diretora de Sustentabilidade da JBS Brasil.

Entre os trabalhos desenvolvidos pelo programa estão atividades de visitas de especialistas as propriedades para a realização de análises de solo e recomendações técnicas para recuperação de pastagens, além da recuperação e proteção de nascentes para garantir a disponibilidade e qualidade da água e a geração de conhecimento e promoção de tecnologias que viabilizem o aumento de produtividade e rentabilidade capazes de propiciar melhor qualidade de vida aos pequenos produtores na pecuária. Destaque para a assistência gerencial, com foco na melhoria da gestão e produtividade.

A ampliação para o conceito Escritórios Verdes 2.0 visa agregar mais tipos de serviços a produtores, com pilares de sustentabilidade como eixo estratégico. Desde a criação do programa Escritórios Verdes, em 2021, o programa já regularizou cerca de 11,5 mil fazendas e direcionou 4.400 hectares para recomposição florestal, com 20 unidades em todo o Brasil.

Com o lançamento, a companhia avança com a sua estratégia para uma cadeia de fornecimento sustentável com a expansão de plataformas de apoio a produtores, sendo o Escritório Verde Ambiental voltado aos diversos níveis e portes de produtores, o Escritório Verde Assistência Técnica voltado as pequenas propriedades e aos produtores familiares e o Escritório Verde Assistência Gerencial para produtores com maior nível de gestão na operação, mas que precisam de apoio para transformar suas fazendas em empresas, ressalta Correia. “Mais produtividade se conecta naturalmente à sustentabilidade. Com esse conceito, virão os melhores resultados aos nossos parceiros e fornecedores” afirma.

Fonte: Assessoria JBS
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