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Bronquite infecciosa no Brasil: evoluímos, mas ainda há oportunidades no controle

Doenças infecciosas em geral e, em particular, as doenças respiratórias de etiologia viral, causam grandes preocupações quanto aos prejuízos econômicos

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Arquivo/OP Rural

Artigo escrito por Filipe Fernando, médico veterinário, mestre e doutor em Patologia Veterinária, com ênfase nos vírus respiratórios, e gerente de Produto Aves e Suínos da Boehringer Ingelheim

O Brasil é considerado uma das principais bases agroindustriais do mundo. Dentre as principais atividades nesse setor produtivo, encontra-se a avicultura, que atualmente ocupa um lugar de destaque no cenário mundial. No entanto, as doenças infecciosas em geral e, em particular, as doenças respiratórias de etiologia viral, causam grandes preocupações quanto aos prejuízos econômicos.

Entre estes agentes causadores de doenças respiratórias, adquire grande relevância o vírus da bronquite infecciosa (VBI), um coronavírus do gênero Gammacoronavirus, é o que possui maior importância econômica, principalmente por seu potencial de ampla disseminação entre as criações avícolas.

O VBI tem como porta de entrada o sistema respiratório superior e infecta primeiramente as células epiteliais da traqueia, produzindo os primeiros sinais clínicos de natureza respiratória. Mas além do nome do agente sugerir o desenvolvimento estritamente respiratório, algumas estirpes deste vírus podem desenvolver lesões em diversos órgãos do trato urinário, reprodutor e digestório das aves infectadas. Esta característica está relacionada principalmente à alta taxa de variabilidade genética do VBI, que reflete no surgimento de estirpes variantes genéticas e, em alguns casos fenotípicas, com padrões de tropismo e patogenia diferentes das estirpes de referência.

Epidemiologia no Brasil

Até o advento das análises de sequenciamento, sabe-se que a maioria dos isolados brasileiros do VBI, até 1989, foram classificados no sorotipo Massachusetts. No entanto, grupos de pesquisa demonstraram por análise filogenética do gene S1 que isolados da década de 1970 não pertenciam ao genótipo Mass. E, a partir do ano 2000, genótipos do VBI com características de variantes autóctones têm sido identificados em amostras colhidas de aves de plantéis brasileiros localizados nas principais regiões de produção avícola do Brasil.

Foi verificado também que, além de lesões respiratórias, os novos isolados brasileiros do VBI, que foram genotipados como variantes, estavam também associados com diversas manifestações clínicas e patológicas da BI nos plantéis avícolas, tais como traqueobronquites e aerossaculites, lesões renais e problemas reprodutivos em fêmeas e em machos, ficando, assim, caracterizado o potencial de um amplo espectro de patotipos dentre esses novos isolados brasileiros do VBI.

Com as confirmações sobre a existência de uma linhagem exclusivamente sul-americana, ensaios foram realizados a fim de acessar o perfil biológico destas estirpes através de condições de infecções experimentais, bem como a relação de proteção das vacinas rotineiramente utilizadas no Brasil frente a estas estirpes. Os resultados comprovaram as evidências encontradas no campo e assim permitiram que uma nova vacina viva atenuada (denominada BR), produzida a partir de um isolado variante brasileiro fosse introduzida no Brasil em outubro de 2016.

Patogenia

Estirpes do VBI, independente do tecido de origem, infectam, inicialmente, as células ciliadas do epitélio que reveste a mucosa do aparelho respiratório, principalmente da traqueia das aves. Em consequência, causam as primeiras lesões características no tecido respiratório superior, que é o órgão de eleição para sua multiplicação. Apesar disso, alguns genótipos apresentam tropismo exacerbado para os rins, oviduto, testículo e aparelho digestório. Muitas das estirpes nefropatogênicas têm sido classificadas em genótipos variantes do VBI, após a análise filogenética de sequências do gene S1, dentro delas as estirpes BR.

Recentemente, uma estirpe classificada dentro do genótipo Mass, apresentando 97.7 e 98 por cento de identidade de nucleotídeos comas as estirpes vacinais H120 e Ma5, foi relacionada com tropismo renal em frangos de corte. Ainda mais interessante, em um estudo desenvolvido na Universidade Federal de Viçosa mostrou que matrizes vacinadas com a estirpe Ma5 na primeira semana apresentaram doença clínica aos 18 dias de idade, associada a sinais clínicos e lesões macroscópicas compatíveis com o VBI. No estágio clínico da doença, a cepa da vacina Ma5 foi detectada na traqueia, pulmões e intestino delgado das aves, enquanto as cepas variantes foram detectadas na bolsa de Fabricius e nos rins. Posteriormente, novas amostras foram coletadas do mesmo lote no final do ciclo de produção. Nesta fase, a estirpe da vacina Ma5 foi detectada nos rins, intestino e oviduto. No entanto, uma variante não identificada foi encontrada nas tonsilas cecais. Além disso, um fragmento de RNA viral completamente idêntico à região correspondente da vacina Ma5 foi detectado no fluido alantoide de embriões provenientes das matrizes do estudo. Esses achados sugerem que, além da vacina Ma5, outras cepas de variantes do VBI podem coexistir e estabelecer uma infecção crônica, e que eles podem ser potencialmente transmitidos verticalmente.

Estes resultados, de certa forma, auxiliam na escolha de programas de controle e imunoprofilaxia contra o VBI.

Prevenção e controle

O controle da bronquite infecciosa aviária é um trabalho difícil e laborioso, sendo que nenhum dos países que possuem indústria avícola em maior escala e mais desenvolvida, estão livres da BI.

O único meio prático de controlar a bronquite infecciosa é a vacinação, principalmente em regiões endêmicas, podendo as vacinas serem vivas ou inativadas. Os programas de vacinação podem variar de um país para outro, ou mesmo de uma criação para outra, dentro do mesmo país, dependendo das condições locais o do levantamento das principais estirpes relatadas como circulantes.

No Brasil, a escolha do programa vacinal deve ser baseada no status epidemiológico da região. Esse status é invariavelmente realizado a partir de análises laboratoriais para detecção e identificação genética do dos vírus circulantes. Os protocolos vacinais são compostos por vacinas vivas atenuadas do genótipo Massachusetts (Figura 2) e do genótipo brasileiro BR (classificado filogeneticamente como G11).

É indicado que a estirpe Massachusetts sempre componha o programa vacinal com vacinas vivas, bem como a estirpe BR nas regiões que possuam o vírus do genótipo brasileiro e que estes estejam realmente envolvidos em desafios e manifestação clínica. A vacinação combinada (Massachusetts + BR) conferiu uma maior imunoproteção caracterizada por menores escores de ciliostase traqueal, lesões microscópicas, menor carga viral e menos persistência após o desafio homólogo com estirpe BR-1. No entanto, houve uma imunoproteção parcial contra a estirpe virulenta BR-1 nos grupos mono vacinados, ou seja, naqueles que receberam apenas a vacina BR-1 ou a vacina Massachusetts. Ainda mais interessante, não houve proteção relevante para as aves vacinadas somente com a estirpe BR-1 após o desafio com a estirpe virulenta Massachusetts. Na conclusão desse trabalho, o protocolo vacinal que combinou as vacinas atenuadas BR-1 e Massachusetts pode ser utilizado de forma bem-sucedida para induzir em frangos de corte de criações comerciais respostas imuno protetoras mais eficazes contra estirpes variantes brasileiras (BR-1) e Massachusetts do VBI.

A escolha de vacinas da estirpe Massachusetts que possuam menores efeitos colaterais, como reações respiratórias nos primeiros dias pós vacinação são recomendadas. Sabe-se que apesar das estirpes Massachusetts possuírem alta identidade genética entre elas, algumas características biológicas são diferentes, como a velocidade de replicação, ciliostase e reações vacinais. Por isso, faz-se necessário não apenas o desenvolvimento de vacinas baseadas no genótipo BR, mas também a atualização e a confecção da próxima geração das vacinas Massachusetts, visando principalmente a eficiência na combinação com as estirpes BR e menores efeitos colaterais das vacinas atuais.

Outras notícias você encontra na edição de Aves de setembro/outubro de 2020 ou online.

Fonte: O Presente Rural

Avicultura

Relatório traz avanços e retrocessos de empresas latino-americanas sobre políticas de galinhas livres de gaiolas

Iniciativa da ONG Mercy For Animals, a 4ª edição do Monitor de Iniciativas Corporativas pelos Animais identifica compromisso – ou a ausência dele – de 58 grandes companhias, com o fim de uma das piores práticas de produção animal: o confinamento de aves na cadeia de ovos.

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Foto: Freepik

O bem-estar de galinhas poedeiras é gravemente comprometido pelo confinamento em gaiolas. Geralmente criadas em espaços minúsculos, entre 430 e 450 cm², essas aves são privadas de comportamentos naturais essenciais, como construir ninhos, procurar alimento e tomar banhos de areia, o que resulta em um intenso sofrimento.

Fotos: Divulgação/MFA

Estudos, como o Monitor de Iniciativas Corporativas pelos Animais (MICA) da ONG internacional Mercy For Animals (MFA), comprovam que esse tipo de confinamento provoca dores físicas e psicológicas às galinhas, causando problemas de saúde como distúrbios metabólicos, ósseos e articulares, e o enfraquecimento do sistema imunológico das aves, entre outros problemas.

Para a MFA, a adoção de sistemas de produção sem gaiolas, além de promover o bem-estar animal, contribui para a segurança alimentar, reduzindo os riscos de contaminação e a propagação de doenças, principalmente em regiões como a América Latina, o que inclui o Brasil.

Focada nesse processo, a Mercy For Animals acaba de lançar a quarta edição do Monitor de Iniciativas Corporativas pelos Animais (MICA 2024), um instrumento essencial para analisar e avaliar o progresso das empresas latino-americanas em relação ao comprometimento com políticas de bem-estar animal em suas cadeias produtivas.

O relatório considera o compromisso – ou a ausência dele – de 58 grandes empresas, com o fim de uma das piores práticas de produção animal: o confinamento de galinhas em gaiolas em suas cadeias de fornecimento de ovos.

Destaques

A pesquisa se concentrou na análise de relatórios públicos de companhias de diversos setores com operações em territórios latino-americanos, da indústria alimentícia e varejo aos serviços de alimentação e hospitalidade. Elas foram selecionadas conforme o tamanho e influência em suas respectivas regiões de atuação, bem como a capacidade de se adaptarem à crescente demanda dos consumidores por práticas mais sustentáveis, que reduzam o sofrimento animal em grande escala.

O MICA 2024 aponta que as empresas Barilla, BRF, Costco e JBS, com atuação no Brasil, se mantiveram na dianteira por reportarem, publicamente, o alcance de uma cadeia de fornecimento latino-americana 100% livre de gaiolas. Outras – como Accor, Arcos Dourados e GPA – registraram um progresso moderado (36% a 65% dos ovos em suas operações vêm de aves não confinadas) ou algum progresso, a exemplo da Kraft-Heinz, Sodexo e Unilever, em que 11% a 35% dos ovos provêm de aves livres.

De acordo com a MFA, apesar de assumirem um compromisso público, algumas empresas não relataram, oficialmente, nenhum progresso – como a Best Western e BFFC. Entre as empresas que ainda não assumiram um compromisso público estão a Assaí e a Latam Airlines.

“As empresas que ocupam os primeiros lugares do ranking demonstram um forte compromisso e um progresso significativo na eliminação do confinamento em gaiolas. À medida que as regulamentações se tornam mais rigorosas, essas empresas estarão mais bem preparadas para cumprir as leis e evitar penalidades”, analisa Vanessa Garbini, vice-presidente de Relações Institucionais e Governamentais da Mercy For Animals.

Por outro lado, continua a executiva, “as empresas que não demonstraram compromisso com o bem-estar animal e não assumiram um posicionamento público sobre a eliminação dos sistemas de gaiolas, colocam em risco sua reputação e enfraquecem a confiança dos consumidores”.

“É fundamental que essas empresas compreendam a urgência de aderir ao movimento global sem gaiolas para reduzir o sofrimento animal”, alerta Vanessa Garbini.

Metodologia

A metodologia do MICA inclui o contato proativo com as empresas para oferecer apoio e transparência no processo de avaliação, a partir de uma análise baseada em informações públicas disponíveis, incluindo relatórios anuais e de sustentabilidade.

Os critérios de avaliação foram ajustados à medida que o mundo se aproxima do prazo de “2025 sem gaiolas”, estabelecido por muitas empresas na América Latina e em todo o planeta. “A transição para sistemas livres de gaiolas não é apenas uma questão ética, mas um movimento estratégico para os negócios. Com a crescente preocupação com o bem-estar animal, empresas que adotam práticas sem gaiolas ganham vantagem competitiva e a confiança do consumidor. A América Latina tem a oportunidade de liderar essa transformação e construir um futuro mais justo e sustentável”, avalia Vanessa Garbini.

Para conferir o relatório completo do MICA, acesse aqui.

Para saber mais sobre a importância de promover a eliminação dos sistemas de gaiolas, assista ao vídeo no Instagram, que detalha como funciona essa prática.

Assine também a petição e ajude a acabar com as gaiolas, clicando aqui.

Fonte: Assessoria MFA
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Avicultura

Sustentabilidade em foco na Conbrasfran 2024

Evento acontece de 25 a 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha.

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Foto: Divulgação/Asgav e Sipargs

A importância de uma produção mais sustentável foi a lição mais importante que este ano deixou aponta o presidente executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos. “A natureza nos lembrou que é soberana e da necessidade de nos reciclarmos cada vez mais do que fizemos no passado. Eu digo a humanidade como um todo. As práticas sustentáveis que tanto se fala e que vamos discutir na Conbrasfran, essas práticas que estamos implementando agora é para amenizar o que vem pela frente, já que estamos enfrentando agora as consequências do que foi feito no passado”.

Então, para ele, a lição é a necessidade de insistirmos no tema da sustentabilidade ambiental e social, insistir na educação, na orientação e na disciplina ambiental com o objetivo de mitigar os efeitos climáticos no futuro. “Os efeitos podem ser vistos no mundo todo. Aumento dos dias de calor extremo, chuvas recordes no Brasil, na Espanha e outros países, além das queimadas em várias regiões do mundo também”.

A Conferência Brasil Sul da Indústria e Produção de Carne de Frango (Conbrasfran 2024), que vai ser realizada entre os dias 25 e 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha, vai reunir empresários, indústrias, produtores e lideranças de todo o país para discutir todas as áreas estratégicas. “Vamos falar sobre sanidade avícola, um simpósio tradicional da Asgav será absorvido pela programação da Conbrasfran 2024. Vamos debater qualidade industrial, que trata questões de inspeção, controle, autocontrole e processo produtivo, entre outros temas. Teremos também um seminário sobre segurança do trabalho com uma abordagem do ambiente laboral dos colaboradores e da proteção deles em um quadro em que surgem novos desafios na medida em que aumentamos a produção”, pontuou.

Um dos destaques do evento será o 1º Seminário de Sustentabilidade Ambiental e Adequação Global. “Também teremos discussões sobre a área comercial, que impulsiona a nossa economia e é responsável por levar o nosso produto até a mesa do consumidor brasileiro e de mais de 150 países”, salientou Santos. Ele destaca ainda os debates sobre questões jurídicas e tributárias. “São temas que permeiam o nosso dia a dia e estamos diante de uma reforma tributária, que também será abordada”, afirmou mencionando o Agrologs, que vai falar sobre logística, outro desafio para a cadeia produtiva. “O Brasil precisa avançar em ferrovias, hidrovias é uma necessidade para garantir sustentáculos de competitividade”. “É um evento que vai trazer temas estratégicos”, encerrou.

Os interessados podem se inscrever através do site do evento. E a programação completa da Conbrasfran 2024 também está disponível clicando aqui.

Fonte: Assessoria Asgav e Sipargs
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Avicultura

Conbrasfran 2024 ressalta superação e resiliência da avicultura gaúcha em meio a desafios históricos

Evento será realizado entre os dias 25 e 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha.

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Presidente executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos: "São muitos os empresários que acreditam nesses movimentos e nos dão carta branca para seguir em frente" - Foto: Divulgação

Se desafio é uma palavra que faz parte do dia a dia da avicultura, este ano levou o seu significado a um novo patamar, especialmente falando do Rio Grande do Sul. O estado enfrentou enchentes e depois um caso isolado de Doença de Newcastle. “Tudo isso nos abalou sim. Redirecionamos toda a atenção e os nossos esforços para ser o elo de ligação do setor com o poder público, com a imprensa e a atender as demandas dos setores. A organização do evento já estava em curso quando tivemos 45 dias de interdição do prédio onde fica a nossa sede, localizado à beira do rio Guaíba. Tivemos enchente. Para se ter uma ideia, a água chegou até 1,80 metro do 1º andar e não pudemos entrar por conta da falta de luz, de água e outra série de dificuldades”, ressaltou o presidente executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos.

Ainda assim, estes entraves não foram suficientes para desistir da realização da Conferência Brasil Sul da Indústria e Produção de Carne de Frango (Conbrasfran 2024), que vai ser realizada entre os dias 25 e 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha. “Não houve um único questionamento sequer por parte de associados e dirigentes, o que demonstra que o setor está convencido da importância deste encontro e das discussões que ele vai trazer. Serão vários temas, técnicos, conjunturais, temas estratégicos, de planejamento e de superação de desafios, entre outros. E tudo isso fez com que o setor mantivesse acesa a chama para realizar este evento”, destacou Santos.

De acordo com ele, diante dos desafios, as atividades da organização da Conbrasfran 2024 foram acumuladas com o trabalho da linha de frente para atender as demandas cruciais que chegaram, além da interação com órgãos oficiais, imprensa e parceiros estratégicos, como a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). “E mesmo assim, continuamos com a manutenção e organização do evento. E isso nos sobrecarregou sim. Temos uma equipe enxuta, mas que trabalhou bravamente, com máximo empenho, naqueles dias”.

Santos destaca que os esforços levaram a realização de um evento muito especial, que teve a colaboração de grande parte empresários e técnicos do setor. “São muitos os empresários que acreditam nesses movimentos e nos dão carta branca para seguir em frente, que sabem que apesar das dificuldades, continuamos um estado atrativo, com indústrias e produtores de pequeno, médio e grande portes que continuam produzindo por acreditar no empreendedorismo, na pujança na mão-de-obra, na gestão”, disse o executivo lembrando que apesar dos desafios, o estado conseguiu valorizar a produção, manter empresas e ainda está recebendo novos empreendimentos.

Superação
A superação das dificuldades trazidas pelo ano exigiu muito trabalho, organização e confiança. “Precisamos valorizar a confiança daqueles que são nossos associados e dirigentes. A confiança que recebi deles e da minha equipe como dirigente executivo foi importante. Também vale mencionar as estratégias e ações que colocamos em prática para atender todas as demandas que nos chegaram. Sempre buscamos a melhor forma de atender e ajudar os associados”.

E foi também de maneira virtual que estes desafios foram enfrentados. “Interagimos muitas vezes através de plataforma virtual com os serviços oficiais , seguimos em conjunto e dentro das diretrizes da ABPA e tivemos o apoio incondicional da nossa Federação. Com uma soma de esforços, com a confiança de dirigentes que depositam confiança em nosso trabalho, conseguimos ir para a linha de frente e atender as diferentes demandas do setor e da imprensa”, contou Santos que agiu com firmeza em seus posicionamentos e conseguiu liderar o setor na retomada até chegarmos neste momento.

Os interessados podem se inscrever e conferir a programação completa da Conbrasfran 2024 clicando aqui. Outras informaçõe podem ser obtidas pelo e-mail conbrasfran@asgav.com.br, através do telefone (51) 3228-8844, do WhatsApp (51) 98600-9684 ou pelo Instagram do encontro.

Fonte: Assessoria Asgav
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