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BRF valoriza o trabalho cada vez mais relevante das mulheres no campo

De acordo com o Censo Agropecuário do IBGE, a participação feminina na direção de propriedades rurais aumentou, entre 2006 e 2017, de 12,7% para 18,7% do total, com 946 mil mulheres nesta posição. Outras 817 mil participam da direção do estabelecimento de forma compartilhada.

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Divulgação/BRF

Uma das maiores companhias de alimentos do mundo, a BRF tem no campo a base de sua produção e, neste dia 15 de outubro, a empresa destaca um grupo especial de pessoas: as mulheres que trabalham nas granjas integradas e as extensionistas rurais. Em 1995 a Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu o Dia Internacional da Mulher Rural para valorizar o trabalho realizado por elas, em uma atividade fundamental e que muitas vezes exige dedicação diária.

De acordo com o Censo Agropecuário do IBGE, a participação feminina na direção de propriedades rurais aumentou, entre 2006 e 2017, de 12,7% para 18,7% do total, com 946 mil mulheres nesta posição. Outras 817 mil participam da direção do estabelecimento de forma compartilhada. Na BRF, entre os mais de 9.500 produtores integrados na avicultura e na suinocultura, bons exemplos de comando feminino não faltam.

Maria Luiza Bonotto, proprietária da Granja Santo Antônio, localizada no município de Ibiraiaras (RS), coordena a produção de aves com foco em inovação, sustentabilidade e eficiência. Desde 2019, especialmente, a granja passou por grandes avanços.

Em 2016, a capacidade de alojamento era de 4,2 mil metros quadrados, com uma média de 47,6 mil aves. Atualmente são 5,4 mil metros quadrados e alojamento médio de 84 mil aves. Um sistema de climatização automatizado melhorou a conversão alimentar ao oferecer constância de temperatura e maior bem-estar ao frango.

“Com isto, em um ano, levando-se em conta a produção de seis lotes, o ganho representa cerca de 100 mil quilos a mais produzidos”, explica a produtora integrada da BRF.

Em abril deste ano, visando otimizar os custos de produção e a partir de estudos criteriosos, foi instalada na granja uma usina fotovoltaica, que fornece toda a energia necessária à propriedade – e o excedente gera crédito. A propriedade conta, ainda, com 12 hectares de reflorestamento de eucaliptos para demanda de aquecimento dos aviários.

Em Chapecó (SC), a gerente de Agropecuária da BRF Maria Goretti Buzanello trabalha com 742 granjas integradas, com importante presença de mulheres. “No dia a dia de uma granja, de aves ou suínos, a força feminina é cada vez mais numerosa e relevante. Presentes em todos os elos da cadeia do agronegócio, as mulheres fazem sucesso na gestão dos negócios, administração e controle da produção agropecuária e extensão rural”, ressalta Maria Goretti.

Muitos dos conceitos aplicados pelas mulheres em granjas integradas da BRF saíram do curso “Mulheres a Campo”, mantido pela BRF em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), que dá noções de gestão no campo e já formou 150 mulheres em Chapecó desde 2019. “São proprietárias, esposas, filhas. É nítido perceber a presença feminina na granja, na gestão do negócio, nos detalhes”, diz Maria Goretti.

Detalhes fazem a diferença no trabalho de Renati Bergmaier Wulff, que divide com o marido, Ademir Wullf, a gestão de sua granja de aves no interior de Toledo, no Oeste do Paraná. A propriedade tem sistema de painéis solares para produção de energia elétrica, composteira e roto acelerador, com capacidade de alojamento de mais de um milhão de aves por ano. Todos os lotes contam com a supervisão de Renati, que não descuida dos detalhes na limpeza, na organização e no atendimento às recomendações técnicas da BRF.

“Para mim, a mulher dá um toque especial à administração da granja, é receptiva às novas tecnologias, busca a superação, sempre concentrada na melhoria”, afirma Renati.

A extensionista Mayara da Luz concorda com Renati. Formada em Medicina Veterinária, Mayara já trabalhou nas unidades de Toledo e Dois Vizinhos (PR), e hoje está em Campos Novos (SC). Ela diz que sabia desde pequena que seria veterinária. Quando fez o primeiro estágio em suinocultura, descobriu que sua vocação estava no campo, na assistência técnica. “Sou realizada no que faço e procuro evoluir constantemente. As mulheres têm presença cada vez maior na atividade, trazem mudanças positivas. Entendo que a capacidade pessoal e profissional é mais relevante que qualquer gênero”, reforça Mayara.

Fonte: Assessoria BRF

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Inscrições com desconto ao Simpósio de Incubação e Qualidade de Pintos encerram dia 30 de abril

Evento será realizado nos dias 21 e 22 de maio em Uberlândia (MG).

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Foto: Shutterstock

A Fundação de Apoio à Ciência e Tecnologia Avícolas (Facta) realiza, entre os dias 21 e 22 de maio, o Simpósio de Incubação e Qualidade de Pintos no Nobile Suíte Hotel em Uberlândia (MG),

Todas as palestras serão realizadas de forma presencial e as inscrições podem ser feitas pelo site da Facta. Os valores, com desconto do primeiro lote variam de R$ 390,00 para profissionais e R$ 195,00 para estudantes. Estes valores estarão disponíveis até o dia 30 de abril.

Para se inscrever clique aqui. A inscrição só será confirmada após o pagamento, que pode ser realizado via depósito bancário, PIX, transferência bancária ou pelo cartão de crédito.

As inscrições antecipadas podem ser feitas até dia 16 de maio, não sendo possível se inscrever presencialmente no dia do evento.

Programação explora tópicos importantes para a avicultura

Durante o Simpósio de Incubação e Qualidade de Pintos, os participantes terão a oportunidade de se aprimorar em uma variedade de temas fundamentais para o setor avícola. Um dos pontos de discussão será a otimização da janela de nascimento e seus impactos na qualidade e desempenho das aves adultas. Os especialistas compartilharão novos conceitos sobre como aperfeiçoar esse processo para garantir melhores resultados na produção avícola.

Além disso, a limpeza, desinfecção e controle da contaminação no incubatório serão abordados em detalhes. Os participantes terão  acesso à informações sobre as melhores práticas para manter um ambiente higiênico e seguro para o desenvolvimento dos pintinhos. Confira a programação completa clicando aqui.

Fonte: Assessoria Facta
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Uma em cada dez famílias brasileiras enfrenta insegurança alimentar

Mais de 20 milhões de pessoas convivem com o problema aponta IBGE em levantamento divulgado nesta quinta-feira (25).

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Foto: Daniel Vieira/Pexels

A insegurança alimentar moderada ou grave atingia 7,4 milhões de famílias brasileiras (ou 9,4% do total) no último trimestre de 2023. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (25).

Segundo o IBGE, esses mais de sete milhões de lares que convivem com a redução na quantidade de alimentos consumidos ou com a ruptura em seus padrões de alimentação abrigam 20,6 milhões de pessoas.

A metodologia da pesquisa envolve um questionário sobre a situação alimentar do domicílio nos 90 dias que antecederam a entrevista. “A gente não fala de pessoas [individualmente], a gente fala de pessoas que vivem em domicílios que têm um grau de segurança ou insegurança alimentar”, destaca o pesquisador do IBGE Andre Martins.

O domicílio é, então, classificado em quatro níveis, segundo a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar. O grau segurança alimentar demonstra que aquela família tem acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente.

De acordo com o IBGE, 56,7 milhões de famílias brasileiras (que reúnem 152 milhões de pessoas) encontram-se nessa situação.

O grau insegurança alimentar leve afeta 14,3 milhões de famílias (43,6 milhões de pessoas) e significa que há preocupação ou incerteza em relação aos alimentos no futuro, além de consumo de comida com qualidade inadequada de forma a não comprometer a quantidade de alimentos.

Já a insegurança alimentar moderada atinge 4,2 milhões de famílias (11,9 milhões de pessoas) e demonstra redução quantitativa de alimentos entre os adultos e/ou ruptura nos padrões de alimentação resultante da falta de alimentos entre os adultos.

Por fim, a situação mais severa é a insegurança alimentar grave, que representa uma redução quantitativa de comida e ruptura nos padrões de alimentação resultante da falta de alimentos entre todos os moradores, incluindo as crianças. São 3,2 milhões de famílias, ou 8,7 milhões de pessoas, que se encontram nesse cenário.

Orçamentos familiares

Na comparação com o último levantamento sobre segurança alimentar, a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) realizada em 2017 e 2018, no entanto, houve uma melhora na situação.

O percentual de domicílios em situação de segurança alimentar subiu de 63,3% em 2017/2018 para 72,4% em 2023. Já aqueles que apresentavam insegurança alimentar moderada ou grave recuaram de 12,7% para 9,4%. A insegurança alimentar leve também caiu, de 24% para 18,2%. “A gente teve todo um investimento em programas sociais, em programas de alimentação, principalmente esses programas de [transferência de] renda. Isso reflete diretamente na escala de insegurança alimentar, que responde bem a esse tipo de intervenção”, afirma Martins. “A recuperação da renda, do trabalho também se reflete na segurança alimentar”.

Outro indicador que provoca melhora da situação é a redução dos preços dos alimentos. Em 2023, por exemplo, os produtos alimentícios para consumo no domicílio tiveram queda de preços de 0,52%.

O pesquisador do IBGE Leonardo de Oliveira ressalta, no entanto, que não é possível atribuir apenas ao ano de 2023 o avanço ocorrido, uma vez que se passaram cinco anos entre a POF 2017/2018 e a Pnad Contínua do quarto trimestre de 2023. E não houve nenhuma pesquisa do IBGE sobre segurança alimentar entre essas duas. “É importante ter em mente que esse movimento não são melhorias de um único ano. O resultado aqui é consequência de todos os movimentos da renda e movimentos de preço que aconteceram entre esses dois períodos”, destaca Oliveira. “Esse resultado não é apenas do que aconteceu no último ano, embora coisas que tenham acontecido nesse último ano são importantes”.

A situação de segurança alimentar, no entanto, ainda está inferior àquela observada no ano de 2013, quando o assunto foi abordado pela Pnad. Naquele ano, a segurança alimentar era garantida a 77,4% dos lares, enquanto a insegurança alimentar leve atingia 14,8% dos domicílios, a insegurança moderada, 4,6% e a insegurança grave, 3,2%.

Fonte: Agência Brasil
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Faesc aprova medidas do Governo de Santa Catarina em apoio aos produtores de leite

Faesc considera o Programa Leite Bom SC como um grande auxílio às urgentes demandas da cadeia produtiva de leite do estado catarinense.

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Foto: Divulgação /NA

Sempre atenta às questões que envolvem a cadeia produtiva do leite, em especial com os desafios impostos aos produtores de leite catarinenses, a Federação da Agricultura e Pecuária de Santa Catarina (Faesc) aplaude as medidas adotadas pelo Governo de Santa Catarina por meio do Programa Leite Bom SC, lançado na última semana. O decreto, os financiamentos aos produtores e os incentivos fiscais para a indústria leiteira visam beneficiar direta ou indiretamente os 22,2 mil produtores catarinenses e garantem R$ 300 milhões em apoio ao setor nos próximos três anos.

Vice-presidente executivo da Faesc, Clemerson José Argenton Pedrozo: “Com a suspensão da concessão de incentivos fiscais para a importação de leite e derivados, inibe-se a concorrência desleal que tanto prejudica nosso produtor rural” – Foto Divulgação Sistema FaescSenar

Para o vice-presidente executivo da Faesc, Clemerson José Argenton Pedrozo, o programa lançado é um grande auxílio às urgentes demandas da cadeia produtiva de leite do estado. “A forte presença de leite importado no mercado brasileiro provocou queda geral de preços, anulando a rentabilidade dos criadores de gado leiteiro. Com a suspensão da concessão de incentivos fiscais para a importação de leite e derivados, inibe-se a concorrência desleal que tanto prejudica nosso produtor rural”, ressalta.

As novas medidas de financiamento também são citadas por Clemerson Pedrozo como grandes aliadas ao setor. Por meio dos programas Pronampe Leite SC e Financia SC poderão ser disponibilizados até R$ 150 milhões para subsidiar juros de empréstimos bancários e conceder financiamentos sem juros. “Essa iniciativa é essencial para garantir investimentos no sistema produtivo”, evidencia.

Ainda dentro do novo programa do governo do estado, os incentivos que serão repassados às agroindústrias catarinenses visam propiciar a estas patamares tributários similares aos benefícios concedidos por estados vizinhos (Paraná e Rio Grande do Sul). “Sempre defendemos que fosse concedido aos produtores de leite catarinenses e sua cadeia produtiva as mesmas condições dadas aos demais Estados. Não pedimos nada a mais, somente condições justas para o produtor rural catarinense”.

Clemerson valoriza a decisão do governo do estado e enaltece a atuação do governador Jorginho Mello, bem como do secretário da Fazenda, Cleverson Siewert, e do secretário da Agricultura Valdir Colatto que foram sensíveis aos pleitos das entidades representativas do agronegócio catarinense para providenciar medidas cruciais e urgentes em favor de um setor prejudicado de forma extrema nos últimos tempos. O vice-presidente executivo ainda reforça que a FAESC se manterá atenta às demandas do produtor rural e continuará atuando firmemente em defesa e visando o progresso da cadeia produtiva do leite catarinense.

Fonte: Assessoria Faesc
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