Notícias Primeiro trimestre
BRF reporta lucro líquido de R$ 594 milhões e bate recordes históricos
Companhia tem melhor primeiro trimestre da história e apresenta Ebitda de R$ 2,1 bilhões, com margem de 15,8%. Resultados foram impulsionados pela evolução da eficiência operacional, a contínua disciplina financeira e estrutura de capital otimizada, que também contribuíram para a menor alavancagem dos últimos oito anos.
A BRF, uma das maiores companhias de alimentos do mundo, iniciou 2024 em um alto nível de competitividade. A Companhia reportou no primeiro trimestre de 2024 um lucro líquido de R$ 594 milhões e geração de caixa livre de R$ 844 milhões. A empresa apresentou Ebitda de R$ 2,1 bilhões, quase quatro vezes superior ao valor apresentado no primeiro trimestre de 2023 (1T23), e atingiu uma margem de 15,8%. Os resultados foram impulsionados pela evolução da eficiência operacional, a contínua disciplina financeira e estrutura de capital otimizada, que também contribuíram para a menor alavancagem dos últimos oito anos (1,45x).
O desempenho histórico reflete os avanços consistentes na eficiência da Companhia trimestre a trimestre. “A BRF inicia o ano de 2024 como uma empresa sustentável, resiliente e ainda mais preparada para seguir capturando oportunidades no mercado. A acuracidade do nosso sistema de precificação, aliada à diversificação de mercados com novas habilitações para exportação, o avanço da execução comercial no Brasil e o nosso modelo preditivo de grãos maximizaram a rentabilidade da Companhia”, afirma o CEO da BRF, Miguel Gularte.
BRF+ 2.0
O BRF+ 2.0 apresentou captura de R$ 438 milhões no período, com avanços nas principais frentes operacionais na comparação ano contra ano. A empresa já performa acima dos níveis históricos em alguns dos principais indicadores como, por exemplo, índice de mortalidade (-2,4 p.p. de frangos vs 1T22 e -1 p.p. vs 1T23), conversão alimentar de frangos (-7% vs 1T22 e -2,9% vs 1T23) e em suínos (-2,4% vs 1T22 e -0,6% vs 1T23).
Os níveis de serviço logístico também evoluíram de forma expressiva com crescimento no atendimento às grandes redes varejistas (3,7 p.p. vs 1T23 e 24,8 p.p. vs 1T22) e no pequeno varejo (1,5 p.p. vs 1T23 e 11,9 p.p. vs 1T22).
Além do foco na melhoria contínua, a nova versão do BRF+ para 2024, que já está em andamento, tem como principal objetivo de nivelar os indicadores das unidades de acordo com os benchmarks internos em cada uma das frentes de trabalho.
Rentabilidade
No Brasil, neste primeiro trimestre, a Companhia manteve patamares saudáveis de rentabilidade, com aumento das margens do portfólio regular. No período, a BRF reportou margem Ebitda de 15,1%, com evolução das margens do portfólio regular após conclusão do período sazonal de comemorativos. Resultado suportado pelo contínuo avanço da execução comercial, que resultou em um incremento do número de clientes e pela continuidade da estratégia de inovações focadas nas necessidades do consumidor.
Na operação Internacional, neste trimestre, a BRF avançou na estratégia de diversificação de mercados, com a conquista de 25 novas habilitações para exportações – que somam às 66 do ano passado – o que tem permitido à Companhia ter opções de escolha para rentabilizar os resultados. Com isso, a empresa apresentou margem Ebitda de 16,9% no período também motivada pelo bom desempenho na Turquia e nos países do Golfo, potencializado pelo efeito sazonal das celebrações do Ramadã e pela recuperação de preços de exportação com novas alternativas comerciais.
Marcas preferidas do consumidor
As marcas de consumo da BRF continuam como as preferidas do consumidor. A Sadia segue como a marca mais valiosa no setor de alimentos, Perdigão é a mais escolhida e vendida e Qualy e Deline, as margarinas mais vendidas do país.
No mercado Halal, Sadia e Banvit permanecem como líderes. “Seguimos empenhados em reduzir o endividamento, criando condições para que a Companhia melhore seu perfil de negócios e gere valor aos acionistas. O resultado desse trimestre nos indica que estamos no caminho adequado”, destaca o vice-presidente de Finanças e RI da BRF, Fábio Mariano.
Sustentabilidade
Na agenda de Sustentabilidade, a BRF seguiu com conquistas relevantes. A empresa avançou no rating Sustainalytics e figurou como a Companhia do setor mais bem classificada na última edição do índice.
A Companhia seguiu priorizando o desenvolvimento de pessoas com mais de 660 mil horas de treinamento e a promoção de 1.900 colaboradores no período.
A empresa concluiu sua pesquisa anual de engajamento com crescimento de 9 p.p. em relação ao ano anterior e resultado acima da média em comparação ao mercado de empresas de alta performance. O reconhecimento dos colaboradores é reflexo das boas práticas de gestão e estabilidade da liderança. “No ano em que a marca Sadia celebra 80 anos de história e a Perdigão, 90, apresentamos no primeiro trimestre resultados compatíveis com o potencial de performance da Companhia. Estamos ainda mais competitivos, com um modelo de gestão que tem nos permitido avançar na busca contínua pela eficiência e na consolidação de uma cultura de alta performance”, afirma Gularte.
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Valor Bruto da Produção atingirá R$1,31 trilhão na safra 24/25
São abrangidos 19 relevantes produtos da pauta da agricultura e cinco das atividades de pecuária.
O Ministério da Agricultura e Pecuária divulgou a primeira estimativa do Valor Bruto da Produção para a safra 2024/2025. O valor atingirá R$1,31 trilhão, um aumento de 7,6%. Desse montante, R$ 874,80 bilhões correspondem às lavouras (67,7% do total) e R$ 435,05 bilhões à pecuária (32,6%).
Em relação à safra 2023/2024, as lavouras tiveram aumento de 6,7%, e a pecuária avançou 9,5%.
Para as culturas de laranja e café a evolução dos preços foram fatores mais relevantes nestes resultados e, para a soja e arroz foi o crescimento da produção a maior influência. Nos rebanhos pecuários foi a melhoria dos preços o mais significativo no resultado.
Considerando a participação relativas das principais culturas e rebanhos pecuários no resultado total (em R$ bilhão):
O Valor Bruto da Produção é uma publicação mensal do Ministério da Agricultura e Pecuária, com base nas informações de produção do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e nos preços coletados nas principais fontes oficiais.
No estudo, são abrangidos 19 relevantes produtos da pauta da agricultura e cinco das atividades de pecuária.
A publicação integral pode ser acessada clicando aqui.
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Com apoio do Estado, produtores discutem melhorias na qualidade do queijo artesanal
Evento em Itapejara d´Oeste reúne produtores de leite e queijo, com objetivo de colocar o leite paranaense e subprodutos da cadeia no mercado mundial.
A busca pela excelência de qualidade do queijo paranaense, desde a produção do leite até o consumidor final, foi discutida nesta quinta-feira (21) em Itapejara d’Oeste, no Sudoeste do Estado, durante o Inova Queijo. O evento reúne produtores e queijeiros da agricultura familiar da região Sudoeste e conta com apoio do Governo do Estado.
“Nossos queijos estão entre os melhores do Brasil e até do mundo, com premiações que enchem de alegria e orgulho todos nós que estamos nesta caminhada”, disse Leunira Viganó Tesser, chefe do Núcleo Regional da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento em Pato Branco.
“O Paraná é grande na produção de leite, abrigando em seu território a segunda maior bacia do País e caminhamos para ser também um dos principais produtores de queijo e derivados tanto em ambiente industrial quanto artesanal”, afirmou.
Segundo ela, o Estado tem contribuído com programas de apoio à produção leiteira e à transformação em agroindústrias, como o Banco do Agricultor Paranaense, com equalização integral de juros para financiamentos à agricultura familiar. E também ajuda na comercialização, com a regulamentação do programa Susaf, que possibilita ampliar o mercado estadual para agroindústrias familiares que demonstrarem excelência no cuidado higiênico-sanitário.
“Temos que ter em vista o mercado mundial. Ninguém vai dizer que isso é fácil. Mas todos vão concordar que é um caminho a traçar, de preferência olhando sempre em frente, que não tenha volta”, disse Leunira.
Segundo dados da Aprosud, o Sudoeste conta com 20 agroindústrias vinculadas à associação, que comercializam por mês mais de 17 toneladas do produto. Além disso, a notoriedade do Queijo Colonial do Sudoeste também está atrelada a existência de produtores em todos os 42 municípios da região.
A gerente-regional do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), Rosane Dal Piva Bragato, destacou que o setor não é apenas fonte de emprego e renda para a região Sudoeste. “É também um símbolo da nossa identidade e tradição”, afirmou. “O trabalho em parceria e a troca de conhecimentos são fundamentais para fortalecer o setor e para abrir novas oportunidades de mercado”.
Além da prefeitura de Itapejara d’Oeste, que sediou o evento deste ano, e dos órgãos estaduais, o Inova Queijo tem em 2024 o apoio da Associação de Produtores de Queijos Artesanais do Sudoeste (Aprosud), Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Sebrae/PR, Vinopar e Cresol.
Indicação geográfica
Em 2023, o queijo colonial do Sudoeste do Paraná teve pedido de reconhecimento para Indicação Geográfica (IG) protocolado no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). Com tradição e notoriedade devido a produção do Queijo Colonial, a expectativa é que o Sudoeste do Paraná em breve obtenha o reconhecimento na forma de registro com Indicação de Procedência (IP)
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Topgen promove a segunda edição da Semana da Carne Suína no Paraná
Campanha simbolizou uma celebração de sabor, aprendizado e valorização local.
De 3 a 10 de novembro, os municípios de Arapoti e Jaguariaíva, no Paraná, se tornaram o centro das atenções para os amantes da carne suína. A Topgen, uma empresa de genética suína, com o apoio do Sicredi, promoveu a segunda edição da Semana da Carne Suína, uma campanha que celebrou a versatilidade e o sabor da proteína suína, mobilizando comércios locais e estimulando o consumo na região que é conhecida por sua forte suinocultura.
A programação contou com momentos inesquecíveis, como o workshop exclusivo com o Chef Daniel Furtado, realizado na Fazenda Araporanga, onde açougueiros e cozinheiros da região mergulharam nas técnicas e cortes especiais da carne suína, aprendendo a explorar sua versatilidade e criando inspirações para novos pratos. Outro destaque foi o concurso de melhor prato à base de carne suína, que movimentou 15 restaurantes locais. Os consumidores participaram ativamente, avaliando as delícias e votando no prato favorito. O grande vencedor foi a PJ Hamburgueria, com um sanduíche tão incrível que os clientes já pediram para incluí-lo no cardápio fixo!
A premiação incluiu uma cesta especial com embutidos artesanais do Sul do Brasil e a oportunidade de participar do curso com o Chef Daniel Furtado, além disso, todos participantes receberam um livro de receitas clássicas com carne suína editado pela Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), e impresso pela Topgen com o apoio do Sicredi e também um certificado de participação.
Segundo Beate Von Staa, diretora da Topgen, a inspiração para esta mobilização veio da campanha realizada pela empresa Mig-Plus em 2022, no início da crise da suinocultura. “Naquele ano, fizemos algo simples, mas desta vez conseguimos envolver toda a comunidade. Foi gratificante ver a mobilização e os comentários positivos da população”, destacou”, finalizou.
Além de valorizar a carne suína, a iniciativa buscou incentivar o consumo local de uma proteína saudável e saborosa, mostrando aos consumidores que ela vai muito além do trivial. Assista ao vídeo da campanha e descubra mais sobre essa experiência que uniu gastronomia, aprendizado e valorização da cultura local. A ABCS parabeniza a todos os participantes e ao público que tornou a segunda Semana da Carne Suína um sucesso absoluto!