Notícias 3ª Conbrasul Ovos
BRF e ABPA debatem sustentabilidade na produção
Na retomada dos eventos da avicultura, painel reúne empresários e lideranças do setor para discutir experiências na implementação de metas, desafios e oportunidades para a produção animal, além de traçar um panorama sobre o momento atual e as principais tendências do setor, de 28 de novembro a 1º de dezembro, em Gramado (RS).
A diretora de Sustentabilidade da BRF, Mariana Modesto, e o presidente da ABPA (associação Brasileira de Proteína Animal), Ricardo Santin, vão debater sustentabilidade na produção de ovos durante a 3ª Conbrasul Ovos (Conferência Brasil Sul da Indústria e Produção de Ovos), que vai ser realizada de 28 de novembro a 1o de dezembro, em Gramado, na serra gaúcha. O painel será um dos destaques do encontro que vai reunir empresários de todos os elos da cadeia produtiva.
O objetivo é discutir experiências na implementação de metas, desafios e oportunidades para a produção animal, além de traçar um panorama sobre o momento atual e as principais tendências do setor. A partir das 11h do dia 29 de novembro, Santin vai abrir as discussões com o tema “As tendências da produção e do consumo de carnes e ovos no Brasil e no mundo” e a Mariana vai abordar o “Avanço do fator sustentabilidade na produção e no comércio mundial de alimentos”. O moderador desta sessão será o diretor de Sustentabilidade da Evonik na América Latina, Nei Arruda.
A programação completa e outras informações sobre a 3a Conbrasul Ovos podem ser encontradas na página do evento (www.conbrasul.ovosrs.com.br), através do telefone: (51) 3228.8844, do WhatsApp (51) 98600.9684 ou do e-mail: conbrasul@ovosrs.com.br.
Inscrições
Esta edição presencial vai marcar a retomada dos eventos da avicultura no país seguindo um rigoroso protocolo de segurança, implementado pelo Hospital Sírio-Libanês para o Wish Serrano Resort & Convention, a única rede brasileira com selo Clean & Safe (Hotel Limpo e Seguro). “Por conta destas medidas, esta edição está com vagas limitadas. Por isso, é importante que os interessados corram para se inscrever”, disse o presidente Executivo da Asgav e da Conbrasul Ovos, José Eduardo dos Santos.
Ele ressalta ainda a importância de os participantes levarem suas carteiras de vacinação, pois o Estado do Rio Grande do Sul exige o passaporte sanitário para ambientes fechados. As inscrições podem ser realizadas através do link www.sympla.com.br/3conferencia-brasil-sul-da-industria-e-producao-de-ovos—conbrasul-2021__827305.
Apoio
A 3a Conbrasul Ovos tem o patrocínio Ovo de Ouro de empresas como DSM, Mercoaves, Elanco, MSD Saúde Animal, Nutron/Cargill e MOBA/MRE. A Evonik e a FASA são patrocinadoras Ovo de Prata e na cota Apoiadores Especiais estão Plasson, Agroceres Multimix, Alltech, Rio Bonito Embalagens, Zoetis, Granja Stragliotto/EPM Embalagens, Rodoaves e BRDE e Badesul.
O evento tem o apoio institucional de entidades como ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal), FUNDESA (Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal), IOB (Instituto Ovos Brasil), IEC (International Egg Comission), WEO (World Egg Organization) e Anfeas (Associação Nacional dos Fabricantes de Equipamentos para Aves e Suínos).
Notícias
Poder de compra do avicultor cresce frente ao milho, mas cai em relação ao farelo
Os preços do cereal estão caindo com mais intensidade em relação ao frango vivo, comparando-se as médias da parcial de abril com as observadas em março.
O poder de compra de avicultores paulistas vem crescendo frente ao milho.
Isso porque, segundo pesquisas do Cepea, os preços do cereal estão caindo com mais intensidade em relação ao frango vivo, comparando-se as médias da parcial de abril com as observadas em março.
Já no caso do farelo de soja, outro importante insumo da alimentação do setor, o poder de compra de avicultores está menor – os valores do derivado registram pequena queda mensal.
Para o frango vivo, pesquisadores do Cepea indicam que a pressão sobre as cotações vem das fracas vendas internas da carne.
Muitos compradores estão um pouco mais afastados da aquisição de novos lotes de animais, evitando formar estoques elevados da proteína.
Notícias Rio Grande do Sul
Sindilat apoia decreto de proteção da cadeia láctea
O decreto do Governo do Estado limita a utilização de benefícios fiscais por empresas que adquirem leite em pó ou queijo importados
O Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) apoia o decreto do Governo do Estado que limita a utilização de benefícios fiscais por empresas que adquirem leite em pó ou queijo importados. “Qualquer medida que valorize o produtor e o leite do produtor gaúcho é bem-vinda para as indústrias de laticínio do Rio Grande do Sul”, indica o presidente do Sindilat, Guilherme Portella. O decreto deve ser publicado nesta sexta-feira (19/04) no Diário Oficial do Estado e passa a vigorar a partir de 2025.
O presidente do Sindilat salienta que a medida não representa prejuízo para a indústria leiteira, uma vez que quase a totalidade do leite em pó e derivados lácteos que vêm do Uruguai e Argentina são adquiridos por indústrias transformadoras. “Mais de 80% do leite em pó e derivados lácteos que entram para reprocessamento no Brasil vêm via empresas que fazem produtos como chocolates, sorvetes e biscoitos, por exemplo. A indústria de laticínios não importa leite em pó de fora”, destaca.
Notícias
Influenza aviária: Brasil segue livre de focos em granjas comerciais
Disseminação de surtos, muitas vezes, é causada também por equipamentos, veículos e roupas contaminadas de pessoas em trânsito pelas áreas com a doença. Cidasc e ICasa orientam produtores sobre a doença em Santa Catarina.
O Brasil é considerado um dos países livre de Influenza aviária de alta patogenicidade em aves de produção comercial. Desde maio de 2023, o país contabiliza 162 casos da doença em animais silvestres, mas sem registros em granjas comerciais, segundo dados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Causada pelo vírus da influenza com as hemaglutininas identificadas como H5 e H7 é altamente patogênico às galinhas e a algumas outras espécies de aves domésticas e aquáticas.
Santa Catarina
O estado catarinense possui 21 focos da doença, sendo 20 em animais silvestres e um em ave de subsistência. Os casos foram registrados nas seguintes cidades: São Francisco do Sul, Penha, Navegantes, Maracajá, Laguna, Joinville, Itapoá, Itapema, Itajaí, Imbituba, Garopaba, Florianópolis, Barra Velha e Balneário Barra do Sul.
Para o diretor de defesa agropecuária da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), Diego Rodrigo Torres Severo, após a entrada da Influenza Aviária no país, por meio de aves silvestres migratórias vindas do hemisfério norte, houve uma queda abrupta no número de casos, indicando que a doença não esteja se propagando nas aves da fauna brasileira. “O controle ocorre pela comunicação de qualquer caso suspeito ao serviço veterinário oficial. No estado é a Cidasc quem atende as notificações, que devem ser investigadas em até 12 horas. Campanhas de comunicação em massa também foram produzidas pelos setores público e privado, informando que qualquer anormalidade deve ser notificada”, pontua.
Transmissão
O contato das aves domésticas com as silvestres é um dos fatores determinantes para ocorrência de surtos da doença na avicultura comercial ou doméstica. “Além do risco de introdução do vírus por aves migratórias, outras formas de disseminação devem ser consideradas e incluem especialmente riscos decorrentes da movimentação de aves, criações de múltiplas espécies e contato com aves aquáticas migratórias”, orienta Severo.
As aves selvagens migratórias, especialmente aquáticas, são o hospedeiro natural e reservatório do vírus da gripe aviária. Dentro de seus tratos respiratórios e intestinais, elas podem transportar diferentes cepas do vírus da gripe. Dependendo da cepa, do vírus e da espécie de ave, ele pode ser inofensivo ou fatal. Quando as aves apresentam poucos ou nenhum sintoma do vírus, isso permite que elas o espalhem entre países vizinhos ou a longas distâncias, em suas rotas migratórias. As aves selvagens também desempenham um papel importante na evolução e manutenção dos vírus da gripe aviária durante as estações baixas.
“O vírus de influenza pode ser viável por longos períodos, especialmente em locais de baixas temperaturas, em fezes infectadas e na água. Em patos, a excreção ocorre nas fezes por cerca de 30 dias após a infecção. Águas de lagos e lagoas frequentadas por patos migratórios têm sido consideradas importantes fontes de contaminação e reinfecção de aves”, explica Severo.
As formas de transmissão são o contato direto com secreções de aves infectadas, especialmente as fezes, secreções respiratórias, ovos quebrados ou carcaças de animais, incluindo o contato de aves domésticas com aves aquáticas e migratórias que sejam portadoras de vírus.
A disseminação de surtos, muitas vezes, é causada também por equipamentos, veículos e roupas contaminadas de pessoas em trânsito pelas áreas com a doença.
Animal contaminado
A médica-veterinária e conselheira técnica do ICasa, Luciane Surdi, ressalta que a entidade também trabalha na orientação aos produtores de todo o estado, e ao primeiro sinal da doença, não se deve tocar nas aves para evitar a disseminação do vírus. “Comunique imediatamente ao médico veterinário da Cidasc para fazer a análise clínica delas. O veterinário terá os materiais necessários para o manuseio das aves e evitar que o vírus se espalhe. Eles farão o trabalho de investigação e, se a suspeita for confirmada, desencadeará todas as medidas cabíveis”, orienta.
Sintomas
O principal sintoma da doença causada por subtipos de vírus altamente patogênicos é a morte súbita, muito acima da mortalidade normal de aves no lote, podendo ser superior a 60% ou de até 80% a 100% das aves, dependendo da patogenicidade do vírus. Nestes casos, a Cidasc deve ser chamada para fazer a análise clínica e a necropsia das aves. Em caso de mortes muito rápidas, as aves podem não apresentar sintoma da doença.
Os sintomas da gripe aviária em galinhas são: tosse, espirros, muco nasal, queda de postura e na produção de ovos, alterações nas cascas dos ovos, hemorragias nas pernas e as vezes nos músculos, inchaço nas juntas das pernas, crista e barbela com cor roxa-azulada ou vermelho escuro, falta de coordenação motora (sintomas nervosos), diarreia e desidratação.
Pode ser transmissível para humanos?
Sempre que o vírus da Influenza aviária circula em aves domésticas, silvestres ou em mamíferos, há um risco de infecção humana esporádica e de que sejam registrados casos da doença.
O principal fator de risco para infecção humana é a exposição direta ou indireta a animais infectados ou ambientes contaminados, como mercados de aves vivas. Até o momento, os casos em humanos de influenza aviária associados a esta epidemia são isolados.
A transmissão de pessoa para pessoa não foi identificada. No entanto, é essencial manter e fortalecer a vigilância, pois não se pode ignorar o risco de uma possível pandemia decorrente de um vírus da influenza aviária.
Os riscos de contaminação humana são maiores em regiões do mundo onde o vírus não é controlado e onde já tenham ocorrido registros de vírus aviários capazes de infectar diretamente humanos.