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BRF assume compromisso global para ser net zero até 2040

Companhia reforça comprometimento com agenda sustentável de suas operações e na cadeia produtiva e adere à Science Based Targets initiative (SBTi) para validação de suas metas

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Lorival Luz, CEO global da BRF - Fotos: Divulgação

A BRF, uma das maiores companhias de alimentos do mundo, assume, a partir de hoje, o compromisso em ser Net Zero em emissões de gases de efeito estufa (GEE) até 2040, tanto em suas operações como em sua cadeia produtiva. Serão implementadas ações para reduzir, até 2030, 35% das emissões diretas geradas pelas operações da empresa (Escopo 1) e indiretas originadas pelo consumo de energia elétrica ou térmica (Escopo 2) e 12,3% das emissões indiretas e que não pertencem à Companhia (Escopo 3), além de neutralizar emissões residuais até 2040.  Estas metas foram traçadas tendo como referência as emissões de 2019 e 2020, respectivamente. Com o avanço desta jornada, a BRF aderiu à Science Based Targets (SBTi) por meio da Carta de Ambição para 1,5º C. A SBTi é uma iniciativa global que oferece diretrizes para a construção de metas baseadas em ciência.

O compromisso foi divulgado durante a segunda edição do ESG Fórum, promovido pela BRF, na tarde de hoje. O evento reuniu especialistas renomados do setor, promovendo debates de alto nível. “O fórum foi importante não só pelo teor das discussões, mas também por representar mais um marco na nossa jornada de sustentabilidade. A mudança climática é um desafio global urgente e todos precisam fazer sua parte para reverter esse quadro. Com as novas metas, reforçamos o nosso comprometimento com a agenda ESG, mostrando que é possível seguir com a Visão 2030, estratégia de crescimento da Companhia, e ao mesmo tempo, garantir que nossas ações sejam feitas de forma responsável, inovadora e que impactem positivamente o meio ambiente, a cadeia produtiva e as comunidades em que estamos inseridos”, esclarece Lorival Luz, CEO global da BRF.

A sustentabilidade está na cultura da BRF e norteia sua estratégia de negócios. Ao assumir o compromisso de ser Net Zero até 2040, a Companhia identificou um conjunto de iniciativas em quatro frentes prioritárias para a sua cadeia de valor, que incluem a compra sustentável de grãos, fomento à agricultura de baixo carbono, aumento do uso energia renovável e incremento da eficiência operacional.

Todo processo de compra de grãos passará por novas diretrizes, visando uma cadeia livre de desmatamento. Desta forma, a empresa também não originará grãos do bioma amazônico de propriedades onde tenha sido praticado desmatamento.

A BRF também investirá em fontes de energia renovável, como a eólica e a solar, para que mais de 50% da energia elétrica consumida pela operação seja proveniente de fontes limpas até 2030. Para implementar agricultura de baixo carbono nas cadeias de aves e suínos, a BRF dará escala à utilização de energia solar aos mais de 9,5 mil produtores integrados, bem como em incubatórios e granjas próprias. Outra tecnologia que também terá impacto nas granjas será utilização de biogás para geração de energia.

Nas operações industriais, onde ficam estabelecidas as atividades de manufatura, a empresa utilizará novas tecnologias para o tratamento eficaz de efluentes e resíduos, a fim de reduzir as emissões de gases de efeito estufa. Na área de logística, recentemente, a BRF anunciou a construção de um novo centro de distribuição (CD) no Espírito Santo, que ocupará uma área de 13 mil metros quadrados e será o mais sustentável de suas operações, contando com painéis solares com capacidade para gerar até 1,5 megawatts de energia. Além da geração solar, a nova instalação terá reaproveitamento de água, inovações na geração de frio e veículos com zero emissão de gás carbônico. Esse conceito de CD sustentável vai nortear melhorias nas instalações atuais e será um modelo para a construção de novas estruturas, aliada ao fomento de eficiência logística em transportes e do uso de combustíveis alternativos.

Inovação e sustentabilidade têm grande sinergia para encontrar novas soluções para grandes desafios. A partir dessa combinação, ainda em 2021, a BRF irá implementar uma linha de produto neutro em carbono.

“Nossas ambições refletem a responsabilidade em preservar o meio ambiente, ser ecoeficiente e inovar para obtermos soluções sustentáveis para desafios globais. Dentre as nossas principais iniciativas, podemos destacar a redução das emissões de gases de efeito estufa como um dos aspectos mais relevantes na agenda ESG da Companhia”, afirma Grazielle Parenti, vice-presidente global de Relações Institucionais e Sustentabilidade da BRF. “O compromisso em ser Net Zero até 2040 reforça nossa seriedade e engajamento de toda nossa cadeia produtiva para nos tornarmos referência dentro da agenda climática no Brasil e no mundo”, finaliza.

Jornada sustentável da BRF

A Companhia já implementou uma série de iniciativas sustentáveis em suas operações. Atualmente, cerca de 90% do consumo de energia elétrica em nível global já são provenientes de fontes renováveis. Em 2020, aproximadamente 3% dessa energia vinham de fontes não somente renováveis, mas também limpas. Até o final deste ano, a expectativa é que 25% da energia consumida sejam geradas por fontes limpas.

Em outra frente de atuação, a BRF deu início à implementação de testes com carros elétricos em sua frota comercial, o que reduz significativamente a emissão de gases de efeito estufa e foi a primeira empresa brasileira, em parceria com a Aleph Farms, a desenvolver carne cultivada até 2024, que contribui para a produção de alimentos mais sustentáveis e amplia o leque de escolhas dos consumidores.

Com foco em seus produtores, já firmou um convênio em parceria com o Banco do Brasil, que disponibilizará R$ 200 milhões em limites de crédito para financiar investimentos na instalação de painéis de energia solar nas granjas dos integrados. A expectativa é de chegar 700 granjas até o próximo ano.

Como membro fundador do Programa Brasileiro GHG Protocol e com o Inventário de GEE Selo Ouro concedido pela iniciativa, a Companhia segue há mais de 10 anos sua metodologia para o cálculo do inventário anual de gases de efeito estufa. O comprometimento com a transparência de relato das emissões e a busca por uma economia de baixo carbono rendeu à BRF a inclusão no Índice de Carbono Eficiente (ICO2) da B3. Ainda em sintonia com sua estratégia de sustentabilidade e com a redução dos impactos potenciais da questão climática sobre o negócio, a empresa vem buscando aumentar a eficiência no uso de recursos naturais e no controle de emissões da cadeia produtiva.

Fonte: Assessoria

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Santa Catarina mantém 93% das lavouras de milho em boa condição no início da safra

Epagri/Cepa registra avanço consistente do plantio, com alertas para falhas de germinação e manejo fitossanitário.

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Foto: Shutterstock

O avanço do plantio do milho em Santa Catarina, que já alcança 92% da área prevista para a safra de verão 2025/2026, confirma um início de ciclo predominantemente positivo no estado, mas acompanhado de sinais de alerta pontuais. Segundo o Boletim Agropecuário da Epagri/Cepa, 93% das lavouras são classificadas como boas, um indicador robusto para o período, porém a evolução do desenvolvimento apresenta nuances importantes entre as microrregiões produtoras.

Foto: Divulgação/Arquivo OPR

De maneira geral, o estabelecimento das plantas ocorreu dentro do esperado, com solo apresentando boa umidade e clima favorável nas principais áreas de produção. Ainda assim, a distribuição das chuvas definiu comportamentos distintos entre as regiões, influenciando estandes, sanidade e andamento dos tratos culturais.

No Alto Vale do Itajaí, onde 90% das lavouras estão em boas condições, o desenvolvimento vegetativo é satisfatório, com umidade adequada e apenas focos pontuais de percevejos e cigarrinha. Situação semelhante aparece em Campos de Lages, Planalto Norte e Concórdia, todas com 100% das lavouras avaliadas como boas, apresentando germinação regular, plantas sadias e baixa pressão de pragas. Em Concórdia, inclusive, as primeiras áreas já entraram em floração.

Outras regiões apresentam ritmos distintos. Em Joaçaba, por exemplo, parte das áreas atrasou o plantio devido ao excesso de chuva, e os técnicos registraram ocorrências de percevejo, lagarta e tripes. Já no Litoral Norte, apesar de 100% de condição boa, o excesso de precipitação provocou falhas de germinação, especialmente em lavouras entre os estádios V3 e V8.

No Oeste, regiões importantes para o milho catarinense também mostram realidades variadas. Chapecó/Xanxerê registra 90% das

Foto: Gessí Ceccon

lavouras em boas condições, com plantas em V6 e crescimento favorecido por radiação solar. Em São Miguel do Oeste, o plantio já está finalizado, com início de floração e controle de cigarrinha e ervas daninhas em andamento; 94% das lavouras são classificadas como boas.

O extremo Sul do estado, por sua vez, vem sendo impactado por chuvas intensas. Ainda que 98% das áreas apresentem condição boa, os agrônomos alertam para os efeitos acumulados da umidade elevada nas fases seguintes do desenvolvimento. Em Curitibanos, a semana chuvosa também impôs ajustes no cronograma de tratos culturais, embora as lavouras sejam avaliadas como boas a ótimas.

No cenário estadual, a cigarrinha-do-milho continua sob vigilância, embora com baixa incidência até o momento. A manutenção de condições de sanidade dependerá do monitoramento contínuo e da disciplina no manejo fitossanitário, especialmente em áreas com histórico de enfezamento e maior pressão de insetos.

A Epagri/Cepa reforça que, apesar dos pontos de atenção, o potencial produtivo da safra é positivo. Os próximos dias, marcados pelo comportamento das chuvas e pela manutenção de temperaturas adequadas, serão decisivos para consolidar esse cenário. Se as condições atuais persistirem, Santa Catarina tende a iniciar a colheita com nível elevado de desempenho agronômico e produtivo.

Fonte: O Presente Rural
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Custos de produção recuam no frango e avançam no suíno em outubro

Levantamento da Embrapa mostra alta no custo do suíno vivo em Santa Catarina e queda no frango de corte no Paraná, com impacto direto da variação da ração.

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Foto: Shutterstock

Os custos de produção de suínos e de frangos de corte tiveram comportamentos diferentes em outubro conforme levantamento da Embrapa Suínos e Aves por meio da Central de Inteligência de Aves e Suínos (CIAS).

Em Santa Catarina, o custo de produção do quilo do suíno vivo foi de R$ 6,35 em outubro, alta de 1,09% em relação ao mês anterior, com o ICPSuíno chegando aos 363,01 pontos. No acumulado de 2025, o índice também registra aumento (2,23%).

Em 12 meses, a variação é de 2,03%. A ração, responsável por 70,72% do custo total de produção na modalidade de ciclo completo, subiu 1,28% no mês.

No Paraná, o custo de produção do quilo do frango de corte baixou 1,71% em outubro frente a setembro, passando para R$ 4,55 e com o ICPFrango atingindo 352,48 pontos.

No acumulado de 2025, a variação é negativa, de -4,90%. No comparativo de 12 meses o índice também registra queda: -2,74%. A ração, que representou 63,10% do custo total em outubro, baixou 3,01% no mês.

Santa Catarina e Paraná são estados de referência nos cálculos dos Índices de Custo de Produção (ICPs) da CIAS, devido à sua relevância como maiores produtores nacionais de suínos e frangos de corte, respectivamente.

A CIAS também disponibiliza estimativas de custos para os estados de Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso e Rio Grande do Sul, fornecendo subsídios importantes para a gestão técnica e econômica dos sistemas produtivos de suínos e aves de corte.

App Custo Fácil

Aplicativo gratuito da Embrapa que gera relatórios personalizados das granjas e diferencia despesas com mão de obra familiar. Disponível para Android na Play Store.

Planilha de Custos

Ferramenta gratuita para gestão de granjas integradas de suínos e frangos de corte, disponível no site da CIAS

Fonte: Assessoria Embrapa Suínos e Aves
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Dilvo Grolli recebe Menção Honrosa da ABCA por sua contribuição à agronomia brasileira

Reconhecimento destaca seu papel no avanço científico, na inovação cooperativista e na consolidação do Show Rural como vitrine tecnológica do agro.

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A Academia Brasileira de Ciência Agronômica (ABCA) prestou, dias atrás, homenagem especial ao presidente da Coopavel, Dilvo Grolli. Ele recebeu o título de Menção Honrosa pela relevante contribuição ao fortalecimento da Engenharia Agronômica no Paraná e no Brasil. O reconhecimento é concedido a personalidades que, além de estimular avanços científicos e tecnológicos no agro, destacam-se como empreendedores que impulsionam o crescimento de suas regiões e do País.

Fotos: Divulgação/Coopavel

Dilvo Grolli tem trajetória reconhecida no cooperativismo paranaense e nacional. Sua visão de futuro e capacidade de liderança contribuíram para transformar a Coopavel em uma das cooperativas mais respeitadas do País, referência em gestão, inovação e apoio ao produtor rural. Ele também é um dos idealizadores do Show Rural Coopavel, criado ao lado do agrônomo Rogério Rizzardi, evento que se tornou um dos maiores centros difusores de tecnologia agrícola do mundo e que impacta diretamente a evolução do agronegócio paranaense e de estados vizinhos.

Exemplo

O presidente da ABCA, professor-doutor Evaldo Vilela, destacou a grandeza dessa contribuição ao afirmar que Dilvo Grolli é um exemplo de liderança que transforma. “Sua dedicação ao cooperativismo, ao conhecimento agronômico e à inovação, traduzida na criação do Show Rural, tem impacto direto no desenvolvimento sustentável do agro brasileiro”.

Ao agradecer a honraria, Dilvo ressaltou o papel indispensável da Engenharia Agronômica para o Brasil. “A agronomia é uma das bases que sustentam o agronegócio moderno. Sem esse conhecimento técnico e científico, o campo não teria alcançado o nível de produtividade e competitividade que hoje coloca o Brasil entre os maiores produtores de alimentos do mundo”, afirmou. Também destacou a importância dos agrônomos ao sucesso das cooperativas: “Profissionais da agronomia têm participação decisiva no crescimento de instituições como a Coopavel, que chega aos seus 55 anos dedicada ao desenvolvimento da agropecuária brasileira”.

A solenidade também enalteceu outros líderes locais, entre eles o empresário Assis Gurgacz, igualmente homenageado por sua atuação e pelo apoio contínuo ao desenvolvimento do setor produtivo, e a agronomia por meio da FAG. O professor Evaldo destacou que figuras como Dilvo Grolli e Assis Gurgacz ajudam a consolidar um ambiente favorável à inovação, à sustentabilidade e ao aprimoramento técnico da agropecuária brasileira, bem como da agronomia.

 

Fonte: Assessoria Coopavel
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