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BRDE contrata R$ 800 milhões em financiamentos no primeiro semestre

Foram 1.588 novas operações de financiamento em mais de mil municípios do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul

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O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) contratou R$ 800 milhões no primeiro semestre de 2018, destinados a empresas, cooperativas de produção, produtores rurais e empreendedores.

Foram 1.588 novas operações de financiamento em mais de mil municípios do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Os dados são do balanço de demonstrações financeiras da instituição, divulgado nesta quarta-feira (29).

Com 35.118 clientes ativos, atuando apenas na Região Sul e Mato Grosso do Sul, o BRDE foi classificado pelo Banco Central na 15ª posição entre as instituições financeiras nacionais, considerando o tamanho da sua carteira de crédito, de R$ 13,8 bilhões.

Para o presidente do BRDE, Orlando Pessuti, esse dado demonstra a importância dos bancos regionais no Brasil que atuam somente com financiamentos. “O BRDE, especialista em crédito de longo prazo e focado no financiamento a investimentos produtivos na Região do Codesul, contribui com a desconcentração bancária, concedendo crédito focando na atividade que tem maior potencial de contribuição para o crescimento sustentável do país,” afirma Pessuti.

 

INVESTIMENTO – O resultado líquido do BRDE no primeiro semestre foi de R$ 65,7 milhões, um crescimento de 3% em relação ao mesmo período de 2017. As operações contratadas irão viabilizar investimentos de R$ 929 milhões na Região Sul, com geração e/ou manutenção de 9.490 empregos e receita adicional de ICMS no montante de R$ 62,9 milhões no ano.

Por setor econômico, os financiamentos ficaram assim distribuídos: agropecuária, 33,5%; indústria, 24,4%; infraestrutura, 21,1% e o segmento de comércio e serviços, 21% do total. Para o segundo semestre, o BRDE pretende ampliar as contratações, investindo em projetos de infraestrutura e sustentabilidade de inovação em empresas de todos os portes.

 

NOVAS FONTES – Para manter a posição de indutor do desenvolvimento na sua região de abrangência, o BRDE busca a diversificação de fontes de recursos, além do Sistema BNDES.

Neste ano, passou a operar com recursos do Fundo Geral de Turismo (Fungetur) e da Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD). O Sistema BNDES respondeu por 74,6% das contratações do primeiro semestre deste ano, contra um volume que foi de 93% em 2017.

O BRDE é o segundo maior repassador do Sistema BNDES na Região Sul e o sétimo colocado considerando todas as instituições financeiras públicas e privadas credenciadas no país.

As principais modalidades do Sistema BNDES utilizadas no primeiro semestre de 2018 foram o Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), com R$ 214,4 milhões, e o BNDES Automático, com R$ 122,8 milhões.

O BRDE também se destaca como o maior repassador nacional de recursos do programa Inovacred da Financiadora de Estudos de Projetos (Finep), destinado a financiar projetos de inovação. Foram desembolsados R$ 232,1 milhões até junho de 2018, o que corresponde a 32,8% do total nacional.

Para o segundo semestre, a Finep já disponibilizou mais R$ 220 milhões para novas operações.

 

PATRIMÔNIO – O ativo total atingiu R$ 16,9 bilhões, assim distribuídos: R$ 13,8 bilhões são operações de crédito; R$ 2,5 bilhões, disponibilidades e títulos e valores mobiliários que possibilitam a alavancagem para crédito; R$ 376,5 milhões são recursos do Fundo Setorial do Audiovisual; R$ 711,9 milhões, outros créditos e R$ 27,1 milhões são o ativo permanente da instituição. As obrigações somaram R$ 14,3 bilhões e patrimônio líquido, R$ 2,6 bilhões.

Mantendo sua política de preservar o emprego e a geração de renda, o BRDE firmou no primeiro semestre contrato de reestruturação de dívidas de seus clientes da ordem de R$ 169,9 milhões, num total de 117 operações, permitindo com isso o funcionamento de várias empresas com baixo grau de liquidez no curto prazo, mas avaliadas como viáveis a médio e longo prazos.

Fonte: Ass. de Imprensa

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Faesc celebra publicação da lei que reduz burocracia para Declaração do Imposto Territorial Rural 

Medida retira a obrigatoriedade de utilização do ADA para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do CAR para o cálculo de área.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) celebra a conquista da Lei 14.932/2024 que reduz a burocracia da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) para os produtores. A legislação foi publicada, na última quarta-feira (24), no Diário Oficial da União pelo Governo Federal.

A medida retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o cálculo de área tributável do imóvel.

O presidente do Sistema Faesc/Senar e vice-presidente de finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo, ressalta que a publicação da Lei representa um avanço para o agronegócio. “Nós, da Faesc, e demais federações, trabalhamos em conjunto com a CNA, pela desburocratização e simplificação da declaração do ITR para o produtor rural. Essa conquista significa menos burocracia, mais agilidade e redução de custos para o campo, o que é fundamental para impulsionar a competitividade e o desenvolvimento do setor produtivo”.

De acordo com o assessor técnico da CNA, José Henrique Pereira, com a publicação da Lei 14.932/2024, o setor espera a adequação da Instrução Normativa 2.206/2024 que ainda obriga o produtor rural a apresentar o ADA neste ano, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural. “A nova Lei já está em vigor e desobriga a declaração do Ato Declaratório Ambiental, então esperamos que a Receita Federal altere a Instrução Normativa e que a lei sancionada comece a valer a partir da DITR 2024”, explicou.

A norma é originária do Projeto de Lei 7611/17, do ex-senador Donizeti Nogueira (TO) e de relatoria do deputado federal Sérgio Souza (MDB/PR). O texto tramitou em caráter conclusivo e foi aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado.

De acordo com a IN 2.206/2024, o prazo para apresentação da DITR 2024 começa a partir do dia 12 de agosto e vai até 30 de setembro de 2024.

Fonte: Assessoria Faesc
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Sancionada lei que permite o uso do CAR para cálculo do ITR

Nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental.

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Foto: Roberto Dziura Jr

A nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental (ADA). O governo federal sancionou na última terça-feira (23) a Lei 14932/2024, uma medida que visa modernizar o sistema de apuração do Imposto Territorial Rural (ITR) e reduzir a burocracia para os produtores rurais.

Ex-presidente da FPA, deputado Sérgio Souza, destaca que medida visa a modernização do sistema tributário rural – Foto: Divulgação/FPA

Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados em dezembro de 2023, o projeto de lei (PL 7611/2017) foi relatado pelo ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR). O parlamentar destacou a importância da nova lei, afirmando que o CAR é um dos instrumentos mais avançados hoje para compatibilizar a produção com a preservação ambiental.

“O Cadastro Ambiental Rural é uma das ferramentas mais importantes do mundo em termos de compatibilização da produção agropecuária com os ditames da preservação ecológica. É, certamente, um instrumento que cada vez mais deve ser valorizado”, afirmou Sérgio Souza.

Atualmente, para apurar o valor do ITR, os produtores devem subtrair da área total do imóvel as áreas de preservação ambiental, apresentando essas informações anualmente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do ADA. Esses mesmos dados também são incluídos no CAR, conforme exigência do Código Florestal.

Com a nova lei, essa duplicidade de informações será eliminada, facilitando o processo para os produtores. “Não faz sentido que o produtor rural seja obrigado a continuar realizando anualmente o ADA, uma vez que todas as informações necessárias à apuração do valor tributável do ITR estão à disposição do Ibama e da Receita Federal por meio do CAR”, ressaltou Sérgio Souza.

Fonte: Assessoria FPA
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Governo gaúcho anuncia medidas para atenuar perdas causadas pelas enchentes na cadeia leiteira

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó.

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Foto: Gisele Rosso

O pacote de medidas do Governo do Rio Grande do Sul para reerguer a agricultura gaúcha após a tragédia climática que assolou a produção primária inclui ações específicas destinadas ao setor do leite: bônus de 25% em financiamentos e compra de leite em pó. “Chegam em boa hora e são importantes porque beneficiam o pequeno produtor com subvenção, que é fundamental. Além da compra do leite em pó num volume considerável”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó. A aquisição será feita junto às cooperativas gaúchas que não tenham importado leite, ao longo do ano vigente do programa, para atender mais de 100 mil crianças em municípios com Decreto de Calamidade.

O dirigente, que acompanhou o anúncio feito pelo governador Eduardo Leite e pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, na manhã desta quinta-feira (25/07), lembra que o setor ainda aguarda uma posição sobre a liberação do Fundoleite. “Recentemente, foi solicitado junto à Secretaria Estadual da Fazenda a atualização de saldos. A estimativa é dos valores se aproximem de R$ 40 milhões”, indica Palharini.

Fonte: Assessoria Sindilat-RS
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