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Notícias BRDE

BRDE apresenta desempenho histórico e anuncia medidas de apoio a empresas do Sul

Em 2019 o banco obteve resultado operacional recorde e deve investir mais R$ 1 bilhão para financiar retomada pós-pandemia do coronavírus

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O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul – BRDE encerrou 2019 com resultado histórico. As operações totalizaram R$ 2,47 bilhões que, somados às contrapartidas dos próprios empreendedores, viabilizaram investimentos de R$ 2,9 bilhões na Região Sul.

“O lucro líquido apurado pelo BRDE é o maior da história do banco, totalizando R$ 278 milhões – crescimento de 55,7% em relação a 2018”, informa o Diretor Presidente Marcelo Haendchen Dutra. Ele explica que esse resultado é fruto do excelente desempenho operacional, acompanhado por redução de despesas administrativas.

Ao mesmo tempo em que comemora os bons resultados de 2019, o banco anuncia a criação de um programa de apoio aos empreendedores do Sul do Brasil, impactados pelo coronavírus. A medida está em linha com a estratégia dos Governos do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina e integra o pacote de ações dos Estados para enfrentar a crise provocada pela pandemia.

Recupera Sul

Por meio do Programa Recupera Sul, o BRDE vai injetar R$ 1,3 bilhão na economia do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná nos próximos seis meses. “O BRDE é um banco de desenvolvimento e, para que cumpra seu papel, é necessário que forneça crédito emergencial, com condições de financiamento diferenciadas. Ainda mais em um momento de extrema necessidade como este”, assegura Dutra.

O Recupera Sul pretende proteger ou socorrer empresas dos principais setores afetados pela crise, com redução de taxas de juros, simplificação de processos, flexibilização de garantias e pulverização do crédito por meio de entidades parceiras. O programa está estruturado de forma a atender quatro perfis de usuários: 1) clientes do BRDE de qualquer porte; 2) empresas de qualquer porte dos setores mais atingidos, como turismo, economia criativa, prestação de serviços, alimentação, entre outros; 3) micro, pequenas e médias empresas com sede na Região Sul; 4) operadores de microcrédito e entidades parceiras com convênio junto ao BRDE.

“Procuramos assegurar crédito para as mais diferentes áreas, de forma a beneficiar o maior número possível de empreendedores”, explica o Vice-Presidente Luiz Corrêa Noronha.  O valor máximo por operação varia de R$ 50 mil (microcrédito), R$ 200 mil (micro e pequenas empresas) até R$ 1,5 milhão (para as demais empresas). O prazo de pagamento será de 60 meses, incluída a carência de até 24 meses. “A liberação dos recursos será facilitada, mas sempre condicionada à análise de crédito”, esclarece Noronha.

“Fizemos um esforço para que o crédito possa chegar rapidamente a quem precisa, ajudando a reduzir os impactos dessa crise na economia do Sul”, complementa o Diretor de Operações Wilson Bley Lipzki. Segundo ele, o programa foi aprovado pela diretoria em tempo recorde já que ainda “não é possível prever a duração e o impacto da crise na economia do Sul e de todo o país”.

Solidez

O investimento anunciado pelo BRDE para a retomada da economia da Região Sul só é possível graças à solidez financeira do banco, confirmada pelo ótimo desempenho em 2019. Um dos fatores responsáveis pelo balanço histórico foi uma atuação firme na análise dos projetos, no acompanhamento e na recuperação do crédito. Com isso, o índice de inadimplência (de 90 dias) diminuiu 73% em relação ao ano anterior. Passou de 1,77%, em dezembro de 2018, para 0,48% em dezembro de 2019, sendo muito menor que a inadimplência média do sistema financeiro, e “a mais baixa já registrada pelo BRDE em quase sessenta anos de história”, assegura o Diretor de Acompanhamento e Recuperação de Créditos, Vladimir Arthur Fey. Ao longo de 2019 a recuperação de crédito baixados em prejuízo alcançou a cifra de R$ 125,3 milhões. As provisões para liquidação duvidosa tiveram um decréscimo de 76,3% no comparativo com 2018. Foram firmados 281 contratos de reestruturação de dívidas, na ordem de R$ 227,4 milhões – o dobro de 2018. Os acordos permitiram a manutenção das atividades em diversas empresas com baixo grau de liquidez no curto prazo, mas avaliadas como viáveis no médio e longo prazo.

Em linha com a gestão assertiva da carteira de crédito, o banco procurou diversificar as fontes de financiamento. O Sistema BNDES continua sendo a principal fonte de recursos utilizada pelo banco, mas sua representatividade nas contratações totais vem sendo reduzida gradativamente. Caiu de 94% em 2017 para 72% em 2018, e 62,3% em 2019. Em contrapartida, a participação dos recursos próprios passou de 1,1% em 2017 para 9,9% em 2018 e 15,1% em 2019. “Foi um ano em que utilizamos recursos próprios e procuramos diversificar algumas fontes. Esse arranjo possibilizou manter o apoio financeiro a projetos desenvolvidos na Região Sul”, explica o Vice-Presidente Luiz Corrêa Noronha.

Mesmo com atuação regional, o BRDE se manteve como o principal repassador nacional do Programa Agrícola Prodecoop (para desenvolvimento de cooperativas), mantido pelo BNDES. Também permaneceu como o principal parceiro da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), sendo o líder nacional em desembolsos do Programa Inovacred, destinado ao apoio de microempresas, empresas de pequeno porte e pequenas empresas em projetos inovadores.

O saldo da carteira de financiamentos, por setor de atividade do projeto, ficou distribuído da seguinte forma: 30,7% na agropecuária; 24,4% na indústria; 23,6% em comércio e serviços, enquanto o setor de infraestrutura representa 21,3% do total.

O banco fechou o ano com 34 mil clientes ativos, cujos empreendimentos financiados estavam localizados em 1.083 municípios. “Isso corresponde a 90,9% dos municípios da Região Sul, o que demonstra a abrangência do trabalho do BRDE”, ressalta o Diretor Administrativo Luiz Carlos Borges da Silveira.

Impacto econômico e social

Mesmo em um ano com baixo crescimento econômico, elevada capacidade ociosa da indústria e alto desemprego, o BRDE conseguiu manter o nível de apoio aos empreendedores da Região Sul, aumentando em 4,5% o volume de contratações em relação a 2018. “Foram 3.662 novas operações. O crédito disponibilizado pelo BRDE auxiliou na geração ou manutenção de pelo menos 37 mil postos de trabalho na Região Sul e o incremento de R$ 232 milhões em impostos para os três estados”, calcula o Diretor Presidente Marcelo Haendchen Dutra.

O executivo elenca outras iniciativas do BRDE de forte impacto econômico e social na região, como o Termo de Cooperação assinado com o Banco Mundial para disponibilizar US$ 125 milhões para prefeituras dos três estados. Através do Programa Sul Resiliente, os recursos serão aplicados em obras de prevenção a enchentes, deslizamentos, ressacas, tornados e estiagens.

O presidente destaca o Programa BRDE Promove Sul, concebido para aplicar R$ 900 milhões no desenvolvimento produtivo, sustentável e social nos três estados. Os recursos próprios do BRDE foram divididos em três partes iguais, que estão sendo aplicados conforme as peculiaridades locais.

O Programa BRDE PCS – Produção e Consumo Sustentáveis, também foi destaque em 2019 com 537 operações que totalizaram R$ 568,1 milhões em áreas como energias limpas e renováveis; agropecuária sustentável; gestão de resíduos e reciclagem; e uso racional da água. O valor representa um crescimento de 81,1% em relação ao ano anterior.

Na área de inovação um dos destaques foi a criação do Programa BRDE LABS, que pretende tornar o banco um instrumento de apoio não creditício ao empreendedorismo da Região Sul, por meio do suporte a iniciativas dos ecossistemas locais de inovação. Além disso, o Programa BRDE INOVA disponibilizou R$ 215,8 milhões para iniciativas inovadoras na região Sul, um crescimento de 24% em relação a 2018.

Fonte: Assessoria

Notícias Dia do Churrasco

ABPA inicia campanha por mais carnes de aves e de suínos na grelha

Em parceria com a Asgav e o SIPS, entidade realizou uma ação durante a ExpoChurrasco, em que foram servidos mais de 200 quilos de cortes assados, incluindo pratos especiais preparados pelo chef Marcelo Bortolon. A iniciativa continuará com a divulgação de vídeos nas redes sociais da ABPA, destacando a variedade e o potencial dessas carnes para grelha.

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Foto: Shutterstock

Às vésperas do Dia Nacional do Churrasco, comemorado em 24 de abril, a ABPA deu início a uma mobilização para estimular a adoção de mais cortes de carne de frango e de carne suína no cardápio das confraternizações que envolvam preparos na churrasqueira.

No último fim de semana, a ABPA promoveu, em parceria com a Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav) e o Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do Rio Grande do Sul (SIPS) uma grande ação em meio à ExpoChurrasco, em Porto Alegre (RS).

Foram mais de 200 quilos de cortes de aves e de suínos assados e servidos ao longo das seis horas de evento, incluindo o preparo de pratos especiais sob a batuta do chef Marcelo Bortolon – um verdadeiro convite à degustação de cortes diferenciados para a grelha.

E a promoção dos cortes para churrasco não terminou no evento gaúcho. A partir das imagens capturadas na ação, uma série de vídeos ilustrativos e informativos sobre cortes diferenciados para o churrasco será difundida nas redes sociais institucionais e de consumo da ABPA.  O primeiro deles chegou às redes da ABPA hoje, e pode ser conferido no link https://www.instagram.com/reel/C6Hdy_wxgw-/?igsh=MWg1aDQwbTh4Z3E5dw%3D%3D.

“Queremos despertar a criatividade do público para mais cortes de carnes suínas e de aves nos churrascos. Além da praticidade e do sabor que casam muito bem com as grelhas, são produtos acessíveis e que tem todo o potencial para ganhar ainda mais protagonismo. Vamos focar nossa campanha nessas características, que são diferenciais nestas proteínas”, ressalta o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Fonte: Assessoria ABPA
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Quarenta empresas de nutrição animal participam do SIAVS 2024

Maior feira dos setores no Brasil reunirá diversas soluções para a cadeia produtiva

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Foto O Presente Rural

Cerca de quarenta empresas fornecedoras em diversos segmentos da área de nutrição animal já confirmaram participação na exposição do Salão Internacional de Proteína Animal (SIAVS), maior evento dos setores no Brasil, que acontecerá entre os dias 06 e 08 de agosto, no Distrito Anhembi, em São Paulo (SP).

De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) – entidade organizadora do evento – empresas com variados perfis estarão no espaço de exposição do evento, de empresas brasileiras a grandes multinacionais, com focos variados dentro da nutrição animal.

As empresas se somam às outras centenas de marcas presentes no SIAVS, de agroindústrias produtoras e exportadoras de carne de frango, carne suína, carne bovina, ovos e peixes de cultivo, além de fornecedores de equipamentos, genética, insumos farmacêuticos e outros elos da cadeia produtiva que estarão nos mais de 22 mil metros quadrados destinados apenas à área de exposição.

“Temos presença massiva de segmentos inteiros dentro da exposição do SIAVS, que cresceu já 50% em relação à edição passada. Esta forte expansão é um marco importante do que se espera para a edição deste ano, com novos recordes registrados”, avalia o diretor da feira do SIAVS, José Perboyre.


Informações sobre expositores, credenciamento e detalhes da programação estão disponíveis no site do evento.

Fonte: ABPA
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Porto de Paranaguá bate recorde de movimentação em 24 horas: 146 mil toneladas

Foram mais de 146 mil toneladas movimentadas no corredor de exportação em três navios com destino à China e Espanha. O número representa um aumento de 5% em relação à marca anterior, registrada entre os dias 29 e 30 de agosto de 2019 (138.988,98 toneladas).

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Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

Mais de 146 mil toneladas de soja foram movimentadas no Corredor de Exportação Leste do Porto de Paranaguá entre os dias 20 e 21 de abril, o que significa um recorde operacional em 24 horas (entre todos os produtos). O número também representa um aumento de 5% em relação à marca anterior, registrada entre os dias 29 e 30 de agosto de 2019 (138.988,98 toneladas).

“Três berços movimentaram mais de 146 mil toneladas de grãos e farelos de soja com destino à China e Espanha. A movimentação com excelência na operação de três navios permitiu mais um recorde histórico para a Portos do Paraná”, disse o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia. “Estes números são resultados dos investimentos em gestão portuária dos portos paranaenses”. Três embarcações receberam o produto: Nikolas D, Guo Yuan 32 e Guo Yuan 82.

Ele cita como fatores responsáveis pelo recorde a manutenção de equipamentos e estratégias logísticas para melhor aproveitamento dos berços e das equipes da operação, além da demanda mundial pela commodity. “A movimentação total também trouxe resultados importantes para as empresas envolvidas. Oito terminais embarcaram mais de mil toneladas/hora por equipamento. É um número impressionante alcançado devido às manutenções anuais e à inteligência logística portuária”, enfatizou Garcia.

Este trabalho de planejamento operacional e de engenharia rendeu aos portos paranaenses quatro prêmios de gestão portuária pelo governo federal. Atualmente os portos paranaenses são reconhecidos pela melhor administração do Brasil. Os portos de Paranaguá e Antonina alcançaram a nota máxima no Índice de Gestão das Autoridades Portuárias (IGAP) na principal categoria entre os portos públicos brasileiros.

Recordes

Além dos números expressivos em movimentação diária, os portos de Paranaguá e Antonina registraram oito recordes seguidos de produtividade mensal, desde agosto de 2023. O mais recente foi em março deste ano, com 5.968.934 toneladas movimentadas, 11% a mais que em 2023 (5.357.799 toneladas).

Além dos oito meses de recordes seguidos, os números gerais revelam um crescimento significativo em 2024. No primeiro trimestre houve aumento de 16% em comparação ao ano passado. Foram mais de 16 milhões de toneladas movimentadas só este ano. Na exportação, os destaques vão para as commodities de soja e açúcar, já na importação o fertilizante é o produto mais movimentado.

Fonte: AEN-PR
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SIAVS 2024 E

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