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Brasileiros estão entre os maiores consumidores de ovos do mundo: mas você sabe como escolher um? 

Saiba como avaliar a cartela de ovos que você compra no supermercado e prepare o seu café da manhã, almoço ou jantar sem preocupações.

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Foto: Divulgação/Freepik

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) estima que em 2023 cada brasileiro deve consumir em média 242 ovos ao longo do ano, número 0,5% maior que as 241 unidades per capita consumidas em 2022.  O Brasil é o sétimo maior produtor de ovos do mundo e o maior da América Latina. Os ovos são um alimento versátil, nutritivo e delicioso, que podem ser consumidos de diversas formas: cozidos, fritos, mexidos, omeletes, bolos, tortas, etc. Mas você sabe como escolher ovos de qualidade no mercado?

Existem diferentes tipos de ovos, como os brancos, os vermelhos, os orgânicos e os caipiras. Você sabe como identificar se um ovo está fresco ou estragado? Nesta matéria, vamos te dar algumas dicas para  ensinar como escolher os melhores ovos.

Cor da casca não importa

A primeira coisa que você deve saber é que a cor da casca do ovo não tem nada a ver com a qualidade ou o sabor do ovo. A cor da casca depende apenas da raça da galinha que botou o ovo.

As galinhas de penas brancas botam ovos brancos, e as galinhas de penas vermelhas botam ovos vermelhos. Portanto, não se deixe enganar pela aparência: ovos brancos e vermelhos têm o mesmo valor nutricional e o mesmo gosto.

No entanto, de acordo com um artigo publicado no portal Pink Fire que também fala sobre como escolher os ovos perfeitos, Lúcia Endriukaite, nutricionista do Instituto Ovos Brasil, destaca que a seleção criteriosa desse alimento é vital. Fissuras, rachaduras e sujeira podem comprometer a qualidade e segurança do consumo.

Tamanho do ovo depende da idade da galinha

Outra coisa que você deve saber é que o tamanho do ovo depende da idade da galinha que botou o ovo. As galinhas mais jovens botam ovos menores, e as galinhas mais velhas botam ovos maiores.

Isso não significa que os ovos menores sejam piores ou melhores do que os ovos maiores. O tamanho do ovo só influencia na quantidade de clara e de gema que ele tem. Os ovos menores têm mais clara e menos gema, e os ovos maiores têm mais gema e menos clara. Portanto, você pode escolher o tamanho do ovo de acordo com a sua preferência ou com a receita que você vai fazer.

Data de validade é importante

Uma coisa que você deve sempre verificar é a data de validade do ovo. Os ovos têm uma validade de 30 dias a partir da data de postura, que deve estar impressa na embalagem ou na casca do ovo.

Você deve comprar os ovos mais frescos possíveis, e consumi-los antes do prazo de validade. Os ovos frescos têm uma clara mais firme e uma gema mais centrada, e são mais fáceis de descascar depois de cozidos.

Os ovos velhos têm uma clara mais líquida e uma gema mais deslocada, e são mais difíceis de descascar depois de cozidos. Além disso, os ovos velhos podem estar contaminados por bactérias, como a salmonela, que podem causar intoxicação alimentar. Portanto, não arrisque sua saúde: compre e consuma ovos frescos.

Caipiras, convencionais e orgânicos: saiba a diferença

Você sabia que existem diferentes tipos de ovos, como os orgânicos e os caipiras, que são mais saudáveis e mais saborosos do que os ovos convencionais? Vamos explicar as diferenças entre esses tipos de ovos:

  • Ovos convencionais: são os ovos mais comuns e mais baratos que você encontra no mercado. Eles vêm de galinhas que são criadas em granjas industriais, onde ficam confinadas em gaiolas apertadas, sem espaço para se movimentar, sem luz natural, sem ar fresco, sem contato com o solo ou com outras galinhas.

Essas galinhas são alimentadas com ração que contém antibióticos, hormônios e transgênicos, que podem afetar a qualidade e a segurança dos ovos. Esses ovos têm uma casca mais fina, uma clara mais aguada e uma gema mais pálida, e podem ter resíduos de medicamentos e de agrotóxicos.

  • Ovos orgânicos: são os ovos que vêm de galinhas que são criadas em granjas orgânicas, onde têm acesso a um espaço aberto, com luz natural, ar fresco, solo, vegetação e outras galinhas. Essas galinhas são alimentadas com ração que não contém antibióticos, hormônios ou transgênicos, e que é produzida de forma sustentável, sem agrotóxicos.

Esses ovos têm uma casca mais grossa, uma clara mais consistente e uma gema mais amarela, e não têm resíduos de medicamentos ou de agrotóxicos. Esses ovos são mais saudáveis e mais saborosos do que os ovos convencionais, mas também são mais caros e mais difíceis de encontrar.

  • Ovos caipiras: são os ovos que vêm de galinhas que são criadas em pequenas propriedades rurais, onde têm liberdade para ciscar, correr, voar e se comportar como galinhas. Essas galinhas são alimentadas com uma dieta variada, que inclui grãos, sementes, frutas, verduras e insetos, que enriquecem o valor nutricional e o sabor dos ovos.

Esses ovos têm uma casca mais resistente, uma clara mais firme e uma gema mais alaranjada, e são considerados os melhores ovos para o consumo. Esses ovos são mais naturais e mais gostosos do que os ovos convencionais e os ovos orgânicos, mas também são mais raros e mais caros.

Você pode escolher o tipo de ovo que mais se adequa ao seu bolso e ao seu paladar, mas lembre-se: quanto mais natural for a criação das galinhas, melhor será a qualidade dos ovos.

Como preparar ovos perfeitos

Agora que você já sabe como escolher ovos de qualidade no mercado, vamos te dar algumas dicas de como preparar ovos perfeitos para o seu café da manhã, almoço ou jantar. Existem várias formas de cozinhar ovos, mas vamos te ensinar as mais simples e populares: ovos cozidos, ovos fritos e ovos mexidos.

Ovos cozidos: para cozinhar ovos, você vai precisar de uma panela com água, uma colher, um cronômetro e um recipiente com água fria. Primeiro, você deve lavar os ovos em água corrente, para remover possíveis sujeiras da casca.

Depois, você deve colocar os ovos na panela com água fria, de forma que eles fiquem totalmente cobertos pela água. Em seguida, você deve levar a panela ao fogo alto, e esperar a água ferver.

Quando a água começar a ferver, você deve reduzir o fogo para médio, e usar a colher para mexer os ovos delicadamente, para que a gema fique centrada. Então, você deve usar o cronômetro para marcar o tempo de cozimento dos ovos, de acordo com o seu gosto. Aqui estão alguns tempos sugeridos:

  • Ovo mole: 3 minutos
  • Ovo médio: 5 minutos
  • Ovo duro: 8 minutos

Por fim, você deve retirar os ovos da panela com a colher, e colocá-los no recipiente com água fria, para interromper o cozimento e facilitar o descascamento. Pronto, agora você tem ovos cozidos perfeitos para comer com sal, pimenta, manteiga, maionese, mostarda, ou o que você preferir.

  • Ovos fritos: para fritar ovos, você vai precisar de uma frigideira antiaderente, um pouco de óleo, uma espátula, um prato e um garfo. Primeiro, você deve lavar os ovos em água corrente, para remover possíveis sujeiras da casca. Depois, você deve colocar um pouco de óleo na frigideira. Se preferir a gema mais firme, vire o ovo com uma espátula e cozinhe por mais alguns segundos.

Uma dica para deixar o ovo frito mais saboroso é colocar o sal e a pimenta na gordura antes de adicionar o ovo, assim o tempero se distribui de forma uniforme. Você também pode usar formas metálicas para dar um formato diferente ao seu ovo frito, como um coração ou uma estrela.

  • Ovos mexidos: Quebre os ovos e separe as claras das gemas. Use três ovos para cada porção, mas descarte uma das claras. Isso vai deixar o ovo mexido mais fofo e úmido.Em uma frigideira antiaderente, derreta a manteiga em fogo baixo e adicione as claras. Tempere com sal e pimenta e cozinhe mexendo bem.

Quando as claras estiverem parcialmente cozidas, inclua as gemas e continue misturando. Retire do fogo quando tudo estiver cremoso e sirva com cheiro-verde picado.

Uma dica para incrementar o ovo mexido é adicionar outros ingredientes, como queijo, presunto, bacon, tomate, cebola ou milho. Você também pode usar creme de leite ou leite para deixar o ovo mexido mais leve e aerado.

Fonte: Assessoria

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Feicorte: São Paulo impulsiona mudanças no manejo pecuário com opção de marcação sem fogo

Estado promove alternativa pioneira para o bem-estar animal e a sustentabilidade na pecuária. Assunto foi tema de painel durante a Feicorte 2024

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Fotos: Shutterstock

No painel “Uma nova marca do agro de São Paulo”, realizado na Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne – Feicorte, em Presidente Prudente (SP), que segue até o dia 23 de novembro, a especialista em bem-estar animal, Carmen Perez, ressaltou a importância de evitar a marcação a fogo em bovinos.

Segundo ela, a questão está diretamente ligada ao bem-estar animal, especialmente no que diz respeito ao local onde é realizada a marcação da brucelose, que ocorre na face do animal, uma região com maior concentração de terminações nervosas, um ponto mais sensível. Essa ação representa um grande desafio, pois, embora seja uma exigência legal nacional, os impactos para os animais precisam ser cuidadosamente avaliados.

“O estado de São Paulo tem se destacado de forma pioneira ao oferecer aos produtores rurais a opção de decidir se desejam ou não realizar a marcação a fogo. Isso é um grande avanço”, destacou Carmen. Ela também mencionou que os animais possuem uma excelente memória, lembrando-se tanto dos manejos bem executados quanto dos malfeitos, o que pode afetar sua condição e bem-estar a longo prazo.

Além disso, a imagem da pecuária é um ponto crucial, especialmente considerando o poder da comunicação atualmente. “Organizações de proteção animal frequentemente utilizam práticas como a marcação a fogo, castração sem anestesia e mochação para criticar a cadeia produtiva. Essas questões podem impactar negativamente a percepção do setor”, alertou. Para enfrentar esses desafios, Carmen enfatizou a importância de melhorar os manejos e de considerar os riscos de acidentes nas fazendas, que muitas vezes são subestimados quando as práticas de manejo não são adequadas.

“Nos próximos anos, imagino um setor mais consciente, em que as pessoas reconheçam que os animais são seres sencientes. As equipes serão cada vez mais participativas, e a capacitação constante será essencial”, afirmou. Ela finalizou dizendo que, para promover o bem-estar animal, é fundamental investir em treinamento contínuo das equipes. “Vejo a pecuária brasileira se tornando disruptiva, com o potencial de se tornar um modelo mundial de boas práticas”, concluiu.

Fica estabelecido o botton amarelo para a identificação dos animais vacinados com a vacina B19 e o botton azul passa a identificar as fêmeas vacinadas com a vacina RB 51. Anteriormente, a identificação era feita com marcação à fogo indicando o ano corrente ou a marca em “V”, a depender da vacina utilizada.

As medidas foram publicadas no Diário Oficial do Estado, por meio da Resolução SAA nº 78/24 e das Portarias 33/24 e 34/24.

Mudanças estabelecidas

Prazos

Agora, fica estabelecido que o calendário para a vacinação será dividido em dois períodos, sendo o primeiro do dia 1º de janeiro a 30 de junho do ano corrente, enquanto o segundo período tem início no dia 1º de julho e vai até o dia 31 de dezembro.

O produtor que não vacinar seu rebanho dentro do prazo estabelecido, terá a movimentação dos bovídeos da propriedade suspensa até que a regularização seja feita junto às unidades da Defesa Agropecuária.

Desburocratização da declaração

A declaração de vacinação pelo proprietário ou responsável pelos animais não é mais necessária. A partir de agora, o médico-veterinário responsável pela imunização, ao cadastrar o atestado de vacinação no sistema informatizado de gestão de defesa animal e vegetal (GEDAVE) em um prazo máximo de quatro dias a contar da data da vacinação e dentro do período correspondente à vacinação, validará a imunização dos animais.

A exceção acontecerá quando houver casos de divergências entre o número de animais vacinados e o saldo do rebanho declarado pelo produtor no sistema GEDAVE.

Fonte: Assessoria Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo
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Treinamento em emergência sanitária busca proteger produção suína do estado

Ação preventiva do IMA acontecerá entre os dias 26 e 28 de novembro em Patos de Minas, um dos polos da suinocultura mineira.

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Fotos: Shutterstock

Com o objetivo de proteger a produção de suínos do estado contra possíveis ameaças sanitárias, o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) realizará, de 26 a 28 deste mês, em Patos de Minas, o Treinamento em Atendimento a Suspeitas de Síndrome Hemorrágica em Suínos. A iniciativa capacitará mais de 50 médicos veterinários do serviço veterinário oficial para identificar e responder prontamente a casos de doenças como a Peste Suína Clássica (PSC) e a Peste Suína Africana (PSA). A disseminação global da PSA tem preocupado autoridades devido ao impacto devastador na produção e na economia, como evidenciado na China que teve início em 2018 e se estendeu até 2023, quando o país perdeu milhões de suínos para a doença. Em 2021, surtos recentes no Haiti e na República Dominicana aumentaram o alerta no continente americano.

A escolha de Patos de Minas como sede para o treinamento presencial reforça sua importância como polo suinícola em Minas Gerais, com cerca de 280 mil animais produzidos, equivalente a 16,3% do plantel estadual, segundo dados de 2023 da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). A Coordenadoria Regional do IMA, em Patos de Minas, que atende cerca de 17 municípios na região, tem mais de 650 propriedades cadastradas para a criação de suínos, cuja sanidade é essencial para evitar prejuízos econômicos que afetariam tanto o mercado interno quanto as exportações mineiras.

Para contemplar a complexidade do tema, o treinamento foi estruturado em dois módulos: remoto e presencial. Na fase on-line, realizada nos dias 11 e 18 de novembro, especialistas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), da Universidade de Castilla-La Mancha, da Espanha e de empresas parceiras abordaram aspectos clínicos e epidemiológicos das doenças hemorrágicas em suínos. Já na fase presencial, em Patos de Minas, os participantes terão acesso a oficinas práticas de biossegurança, desinfecção, estudos de casos, discussões sobre cenários epidemiológicos, coleta de amostras e visitas a campo, além de simulações de ações de emergência sanitária, onde aplicarão o conhecimento adquirido.

A iniciativa do IMA conta com o apoio de cooperativas, empresas do setor suinícola, instituições de ensino, sindicato rural e a Prefeitura Municipal de Patos de Minas, além do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A defesa agropecuária em Minas Gerais depende de ações como essa, fundamentais para evitar a entrada de patógenos e manter a competitividade da produção local. Esse treinamento é parte das ações para manutenção do status de Minas Gerais como livre de febre aftosa sem vacinação.

Ameaças sanitárias e os impactos para a economia

No Brasil, a Peste Suína Clássica está sob controle nas zonas livres da doença. No entanto, nas áreas não reconhecidas como livres, a enfermidade ainda está presente, representando um risco significativo para a suinocultura brasileira. Esta enfermidade pode levar a alta mortalidade entre os animais, além de causar abortos em fêmeas gestantes. Por ser uma enfermidade sem tratamento, a prevenção constante e a vigilância da doença são fundamentais.

A situação é ainda mais crítica no caso da Peste Suína Africana, para a qual não há vacina eficiente e cuja propagação levaria a prejuízos imensos ao setor suinícola nacional, com risco de desabastecimento no mercado interno e aumento dos preços para o consumidor final. Os animais infectados apresentam sintomas como febre alta, perda de apetite, e manchas na pele.

Fonte: Assessoria Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais
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Faesp quer retratação do Carrefour sobre a decisão do grupo em não comprar carne de países do Mercosul

Uma das principais marcas de varejo, por meio do CEO do Carrefour França, anunciou que suspenderá vendas de carne do Mercosul: decisão gera críticas e debate sobre sustentabilidade.

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Foto: oliver de la haye

O Carrefour França anunciou que suspenderá a venda de carne proveniente de países do Mercosul, incluindo o Brasil, alegando preocupações com sustentabilidade, desmatamento e respeito aos padrões ambientais europeus. A afirmação é do CEO do Carrefour na França, Alexandre Bompard, nas redes sociais do empresário, mas destinada ao presidente do sindicato nacional dos agricultores franceses, Arnaud Rousseau.

A decisão gerou repercussão negativa no Brasil, especialmente no setor agropecuário, que considera a medida protecionista e prejudicial à imagem da carne brasileira, amplamente exportada e reconhecida pela qualidade.

Essa decisão reflete tensões maiores entre a União Europeia e o Mercosul, com debates sobre padrões de produção e sustentabilidade como pontos centrais. Para a Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp), essa decisão é prejudicial ao comércio entre França e Brasil, com impactos negativos também aos consumidores do Carrefour.

Os argumentos da pauta ambiental alegada pelo Carrefour e pelos produtores de carne na França não se sustentam, uma vez que a produção da pecuária brasileira está entre as mais sustentáveis do planeta. Esta posição, vinda de uma importante marca de varejo, é um indício de que os investimentos do grupo Carrefour no Brasil devem ser vistos com ressalva, segundo o presidente da Faesp, Tirso Meirelles.

“A declaração do CEO do Carrefour França, Alexandre Bompard, demonstra não apenas uma atitude protecionista dos produtores franceses, mas um total desconhecimento da sustentabilidade do setor pecuário brasileiro. A Faesp se solidariza com os produtores e espera que esse fato isolado seja rechaçado e não influencie as exportações do país. Vale lembrar que a carne bovina é um dos principais itens de comercialização do Brasil”, disse Tirso Meirelles.

Foto: Shutterstock

O coordenador da Comissão Técnica de Bovinocultura de Corte da Faesp, Cyro Ferreira Penna Junior, reforça esta tese. “A carne brasileira é a mais sustentável e competitiva do planeta, que atende aos padrões mais elevados de qualidade e exigências do consumidor final. Tais retaliações contra o nosso produto aparentam ser uma ação comercial orquestrada de produtores e empresas da União Europeia que não conseguem competir conosco no ‘fair play’”, diz Cyro.

Para o presidente da Faesp, cabe ao Carrefour reavaliar sua posição e, eventualmente, se retratar publicamente, uma vez que esta decisão, tomada unilateralmente e sem critérios técnicos, revela uma falta de compromisso do grupo com o Brasil, um importante mercado consumidor.

Várias outras instituições se posicionaram contra a decisão do Carrefour, e o Ministério da Agricultura (Mapa). “No que diz respeito ao Brasil, o rigoroso sistema de Defesa Agropecuária do Mapa garante ao país o posto de maior exportador de carne bovina e de aves do mundo”, diz o Mapa em comunicado. “Vale reiterar que o Brasil possui uma das legislações ambientais mais rigorosas do mundo e atua com transparência no setor […] O Mapa não aceitará tentativas vãs de manchar ou desmerecer a reconhecida qualidade e segurança dos produtos brasileiros e dos compromissos ambientais brasileiros”, continua a nota.

Veja aqui o vídeo do presidente.

Fonte: Assessoria Faesp
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