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Brasil trava guerra contra a Influenza aviária

Nessa luta sem trégua, informação é a munição, ação é o escudo e cooperação é a estratégia para a vitória.

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Fotos: Bing

O Brasil está mobilizado para enfrentar um dos maiores desafios que assolam a indústria avícola mundial: a Influenza aviária (IA). Com o objetivo de proteger seus planteis comerciais de frangos de corte e galinhas poedeiras, iniciativas e eventos têm sido promovidos para disseminar informações e adotar medidas preventivas que minimizem os riscos de disseminação desse vírus no país.

Diversos eventos de grande notoriedade têm reunido especialistas e profissionais do setor, oferecendo um ambiente propício para a troca de conhecimento e estratégias eficazes de combate à Influenza aviária. O Presente Rural fez cobertura desses eventos e traz em sua matéria de capa pontos importantes nesse cenário.

Um exemplo notável é a Conferência Facta WPSA-Brasil, que recentemente abordou da IA com detalhes importantes sob a perspectiva da imunização. A busca por vacinas e a adoção de medidas de imunização têm se destacado como elementos essenciais na busca pela proteção dos planteis avícolas.

Uma gigante da produção de frangos no país, a BRF, também desempenhou um papel relevante na conscientização sobre a Influenza Aviária durante seu dia de campo de inverno. Produtores do Oeste do Paraná compareceram ao evento em busca de informações atualizadas sobre como proteger suas propriedades contra esse vírus. A troca de experiências entre os produtores e profissionais da agroindústria é fundamental para fortalecer as defesas e adotar as melhores práticas de prevenção.

O Simpósio Brasil Sul de Avicultura também se destaca como um importante fórum de discussão e compartilhamento de informações sobre a Influenza aviária. Durante o evento, foi apresentada uma visão geral do plano de vigilância elaborado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária, demonstrando o compromisso do governo em manter a avicultura nacional segura e livre dessa doença.

Um evento de destaque deu ênfase à batalha contra a Influenza aviária. O Conbrasul Ovos, um dos principais encontros da indústria de ovos no Brasil, trouxe à tona a importância do enfrentamento dessa doença, bem como os desafios e as oportunidades que se apresentam para o setor avícola do país. A Influenza aviária ocupou um lugar de destaque na agenda. A conscientização sobre os riscos e a disseminação de informações atualizadas foram peças-chave para fortalecer a vigilância e as estratégias de prevenção. Durante o evento foram observadas as principais estratégias de enfrentamento da Influenza aviária, considerando as particularidades da produção de ovos.

No entanto, o Conbrasul Ovos também trouxe à tona as oportunidades para o Brasil fortalecer ainda mais seu sistema de defesa agropecuária e se posicionar como um país de referência na produção de ovos e carne de qualidade, mantendo-se livre dessa doença. Diante desse desafio, o Brasil tem a oportunidade de aprimorar suas práticas de biossegurança, investir em monitoramento e prevenção, além de fortalecer a capacidade de resposta rápida a possíveis focos da doença. Essas medidas não apenas protegem a indústria avícola nacional, mas também agregam valor aos ovos e carnes produzidos no país, reforçando a confiança dos consumidores e abrindo ainda mais portas para o mercado internacional.

Mercado

O Presente Rural também conversou com a Associação Brasileira de Proteína Animal, que conta o que mudou a partir da chegada dos primeiros focos e o que espera para o mercado interno e externo para essa proteína. A ABPA tem agido firmemente para garantir que outros países mantenham as boas práticas do comércio internacional diante dos casos suspeitos. Saiba o que a entidade está fazendo, por exemplo, no caso do Japão, que barrou a compra de aves vivas e carne de aves do Espírito Santo, mesmo diante de um caso em uma ave doméstica, não envolvendo plantel comercial.

Monitoria incansável

Além dos eventos, as defesas agropecuárias estaduais têm desempenhado um papel crucial no monitoramento e na criação de regras para reduzir os riscos de disseminação da Influenza aviária. Um exemplo disso é o Paraná, maior produtor de frangos do país, onde a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) tomou uma decisão de suspender temporariamente a emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA) para aves do litoral. Essa medida visa prevenir a transmissão da doença e proteger a avicultura local.

No Brasil, até 04 de julho, foram detectados 57 focos de Influenza Aviária, sendo 56 em aves silvestres e um em aves de subsistência. É importante ressaltar que esses focos não comprometeram o status de país livre de Influenza aviária em seus planteis comerciais.

No entanto, o Brasil continua empenhado em combater a entrada dessa doença, garantindo assim o abastecimento tanto do mercado interno quanto do mercado global de proteína avícola. A luta contra a Influenza aviária é um desafio constante que exige a cooperação de toda a cadeia produtiva avícola.

A avicultura brasileira está comprometida em adotar as melhores práticas, investir em prevenção e estar preparada para agir rapidamente caso algum foco seja detectado. Com união de esforços, a indústria avícola brasileira se mantém resiliente e determinada a garantir a segurança e a qualidade de seus produtos, garantindo o abastecimento de proteína para o país e para o mundo.

Panorama 

A matéria de capa do jornal O Presente Rural traz ainda um panorama atualizado sobre a doença no Brasil, além de fornecer informações valiosas para auxiliar os produtores a identificar e agir de forma eficaz em casos de suspeita em suas propriedades. Informação e educação são armas poderosas na luta contra a doença. Conhecer os sintomas e as características da Influenza aviária é fundamental para que os produtores possam identificar precocemente qualquer manifestação em suas aves.

O Presente Rural expõe as ações da avicultura brasileira e fornece aos produtores rurais e outros profissionais do setor as ferramentas necessárias para enfrentar a Influenza aviária de forma assertiva. A enfermidade é um desafio, mas com conhecimento, vigilância e ações adequadas é possível proteger e manter a avicultura brasileira fortalecida e próspera. A união de esforços entre produtores, especialistas e autoridades é a chave para superar esse desafio e garantir um futuro seguro e saudável para a indústria avícola do país.

Para ficar atualizado e por dentro de tudo que está acontecendo no setor avícola acesse acesse gratuitamente a edição digital Avicultura Corte e Postura. Boa leitura!

 

Fonte: O Presente Rural

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Com 33 anos de atuação, Sindiavipar reforça protagonismo do Paraná na produção de frango

Trabalho conjunto com setor produtivo e instituições públicas sustenta avanços em biosseguridade, rastreabilidade e competitividade.

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O Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) celebra, nesta quarta-feira (19), 33 anos de atuação em defesa da avicultura paranaense. Desde sua fundação, em 1992, a entidade reúne e representa as principais indústrias do setor com objetivo de articular políticas, promover o desenvolvimento sustentável e fortalecer uma cadeia produtiva que alimenta milhões de pessoas dentro e fora do Brasil.

Foto: Shutterstock

Ao longo dessas mais de três décadas, o Sindiavipar consolidou seu papel como uma das entidades mais relevantes do país quando o assunto é sanidade avícola, biosseguridade e competitividade internacional. Com atuação estratégica junto ao poder público, entidades setoriais, instituições de pesquisa e organismos internacionais, o Sindiavipar contribui para que o Paraná seja reconhecido pela excelência na produção de carne de frango de qualidade, de maneira sustentável, com rastreabilidade, bem-estar-animal e rigor sanitário.

O Estado é referência para que as exportações brasileiras se destaquem no mercado global, e garantir abastecimento seguro a diversos mercados e desta forma contribui significativamente na segurança alimentar global. Esse desempenho se sustenta pelo excelente trabalho que as indústrias avícolas do estado executam quer seja através investimentos constantes ou com ações contínuas de prevenção, fiscalização, capacitação técnica e por uma avicultura integrada, inovadora, tecnológica, eficiente e moderna.

Foto: Shutterstock

Nos últimos anos, o Sindiavipar ampliou sua agenda estratégica para temas como inovação, sustentabilidade, educação sanitária e diálogo com a sociedade. A realização do Alimenta 2025, congresso multiproteína que reuniu autoridades, especialistas e os principais players da cadeia de proteína animal, reforçou a importância do debate sobre biosseguridade, bem-estar-animal, tecnologias, sustentabilidade, competitividade e mercados globais, posicionando o Paraná no centro das discussões sobre o futuro da produção de alimentos no país.

Os 33 anos do Sindiavipar representam a trajetória de um setor que cresceu com responsabilidade, pautado pela confiança e pelo compromisso de entregar alimentos de qualidade. Uma história construída pela união entre empresas, colaboradores, produtores, lideranças e parceiros que acreditam no potencial da avicultura paranaense.

O Sindiavipar segue atuando para garantir um setor forte, inovador e preparado para os desafios de um mundo que exige segurança, eficiência e sustentabilidade na produção de alimentos.

Fonte: Assessoria Sindiavipar
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União Europeia reabre pre-listing e libera avanço das exportações de aves e ovos do Brasil

Com o restabelecimento do sistema de habilitação por indicação, frigoríficos que atenderem às exigências sanitárias poderão exportar de forma mais ágil, retomando um mercado fechado desde 2018.

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A União Europeia confirmou ao governo brasileiro, por meio de carta oficial, o retorno do sistema de habilitação por indicação da autoridade sanitária nacional, o chamado pre-listing, para estabelecimentos exportadores de carne de aves e ovos do Brasil. “Uma grande notícia é a retomada do pré-listing para a União Europeia. Esse mercado espetacular, remunerador para o frango e para os ovos brasileiros estava fechado desde 2018. Portanto, sete anos com o Brasil fora”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

Foto: Freepik

Com a decisão, os estabelecimentos que atenderem aos requisitos sanitários exigidos pela União Europeia poderão ser indicados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e, uma vez comunicados ao bloco europeu, ficam aptos a exportar. No modelo de pre-listing, o Mapa atesta e encaminha a lista de plantas que cumprem as normas da UE, sem necessidade de avaliação caso a caso pelas autoridades europeias, o que torna o processo de habilitação mais ágil e previsível. “Trabalhamos três anos na reabertura e, finalmente, oficialmente, o mercado está reaberto. Todas as agroindústrias brasileiras que produzem ovos e frangos e que cumprirem os pré-requisitos sanitários podem vender para a Comunidade Europeia”, completou.

A confirmação oficial do mecanismo é resultado de uma agenda de trabalho contínua com a Comissão Europeia ao longo do ano. Em 2 de outubro, missão do Mapa a Bruxelas, liderada pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luís Rua, levou à União Europeia um conjunto de pedidos prioritários, entre eles o restabelecimento do pre-listing para proteína animal, o avanço nas tratativas para o retorno dos pescados e o reconhecimento da regionalização de enfermidades.

Na sequência, em 23 de outubro, reunião de alto nível em São Paulo entre o secretário Luís Rua e o comissário europeu para Agricultura, Christophe Hansen, consolidou entendimentos na pauta sanitária bilateral e registrou o retorno do sistema de pre-listing para estabelecimentos brasileiros habilitados a exportar carne de aves, o que agora se concretiza com o recebimento da carta oficial e permite o início dos procedimentos de habilitação por parte do Mapa. O encontro também encaminhou o avanço para pre-listing para ovos e o agendamento da auditoria europeia do sistema de pescados.

Foto: Ari Dias

Na ocasião, as partes acordaram ainda a retomada de um mecanismo permanente de alto nível para tratar de temas sanitários e regulatórios, com nova reunião prevista para o primeiro trimestre de 2026. O objetivo é assegurar previsibilidade, transparência e continuidade ao diálogo, reduzindo entraves técnicos e favorecendo o fluxo de comércio de produtos agropecuários entre o Brasil e a União Europeia.

Com o pre-listing restabelecido para carne de aves e ovos, o Brasil reforça o papel de seus serviços oficiais de inspeção como referência na garantia da segurança dos alimentos e no atendimento às exigências do mercado europeu, ao mesmo tempo em que avança em uma agenda de facilitação de comércio baseada em critérios técnicos e cooperação regulatória.

Fonte: Assessoria Mapa
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Exportações gaúchas de aves avançam e reforçam confiança do mercado global

Desempenho positivo em outubro, expansão da receita e sinais de estabilidade sanitária fortalecem o posicionamento do estado no mercado externo.

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O setor agroindustrial avícola do Rio Grande do Sul mantém um ritmo consistente de recuperação nas exportações de carne de frango, tanto processada quanto in natura. Em outubro, o estado registrou alta de 8,8% no volume embarcado em relação ao mesmo mês do ano passado. Foram 60,9 mil toneladas exportadas, um acréscimo de 4,9 mil toneladas frente às 56 mil toneladas enviadas em outubro de 2023.

A receita também avançou: o mês fechou com US$ 108,9 milhões, crescimento de 5% na comparação anual.

No acumulado de janeiro a outubro, entretanto, o desempenho ainda reflete os impactos do início do ano. Os volumes totais apresentam retração de 1%, enquanto a receita caiu 1,8% frente ao mesmo período de 2024, conforme quadro abaixo:

O rápido retorno das exportações de carne de aves do Rio Grande do Sul para mercados relevantes, confirma que, tanto o estado quanto o restante do país permanecem livres das doenças que geram restrições internacionais.

Inclusive, o reconhecimento por parte da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e muitos outros mercados demonstram a importância do reconhecimento da avicultura do Rio Grande do Sul por parte da China, ainda pendente. “Estamos avançando de forma consistente e, em breve, estaremos plenamente aptos a retomar nossas exportações na totalidade de mercados. Nossas indústrias, altamente capacitadas e equipadas, estão preparadas para atender às demandas de todos os mercados, considerando suas especificidades quanto a volumes e tipos de produtos avícolas”, afirmou José Eduardo dos Santos, Presidente Executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul (Asgav/Sipargs).

Indústria e produção de ovos

O setor da indústria e produção de ovos ainda registra recuo nos volumes exportados de -5,9% nos dez meses de 2025 em relação ao mesmo período de 2024, ou seja, -317 toneladas. Porém, na receita acumulada o crescimento foi de 39,2%, atingindo um total de US$ 19 milhões de dólares de janeiro a outubro deste ano.

A receita aumentou 49,5% em outubro comparada a outubro de 2024, atingindo neste mês a cifra de US$ 2.9 milhões de dólares de faturamento. “A indústria e produção de ovos do Rio Grande do Sul está cada vez mais presente no mercado externo, o atendimento contínuo aos mais diversos mercados e o compromisso com qualidade, evidenciam nosso potencial de produção e exportação”, pontua Santos.

Exportações brasileiras

As exportações brasileiras de carne de frango registraram em outubro o segundo melhor resultado mensal da história do setor, de acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Ao todo, foram exportadas 501,3 mil toneladas de carne no mês, saldo que superou em 8,2% o volume embarcado no mesmo período do ano passado, com 463,5 mil toneladas.

Presidente Eeecutivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos: “A indústria e produção de ovos do Rio Grande do Sul está cada vez mais presente no mercado externo, o atendimento contínuo aos mais diversos mercados e o compromisso com qualidade, evidenciam nosso potencial de produção e exportação”

Com isso, as exportações de carne de frango no ano (volume acumulado entre janeiro e outubro) chegaram a 4,378 milhões de toneladas, saldo apenas 0,1% menor em relação ao total registrado no mesmo período do ano passado, com 4,380 milhões de toneladas.

A receita das exportações de outubro chegaram a US$ 865,4 milhões, volume 4,3% menor em relação ao décimo mês de 2024, com US$ 904,4 milhões. No ano (janeiro a outubro), o total chega a US$ 8,031 bilhões, resultado 1,8% menor em relação ao ano anterior, com US$ 8,177 bilhões.

Já as exportações brasileiras de ovos (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 2.366 toneladas em outubro, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número supera em 13,6% o total exportado no mesmo período do ano passado, com 2.083 toneladas.

Em receita, houve incremento de 43,4%, com US$ 6,051 milhões em outubro deste ano, contra US$ 4,219 milhões no mesmo período do ano passado. No ano, a alta acumulada chega a 151,2%, com 36.745 toneladas entre janeiro e outubro deste ano contra 14.626 toneladas no mesmo período do ano passado. Em receita, houve incremento de 180,2%, com US$ 86,883 milhões nos dez primeiros meses deste ano, contra US$ 31,012 milhões no mesmo período do ano passado.

Fonte: Assessoria ABPA
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