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Brasil tem área equivalente à cidade de São Paulo em restauração ecológica, aponta Coalizão

Área é 90% maior do que a identificada em 2021 por observatório mantido pela rede.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O Brasil registra um crescimento expressivo nas iniciativas de restauração ecológica, com 150 mil hectares em processo de restauração, uma área equivalente à da cidade de São Paulo. Trata-se de um aumento de 90% em relação a 2021, quando foram mapeados 79 mil hectares. O avanço se deu particularmente na Mata Atlântica e no Cerrado. Os dados, anunciados nesta quinta-feira (17), são do Observatório da Restauração e Reflorestamento (ORR) da Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura.

Os biomas mais beneficiados com projetos de restauração no período foram a Mata Atlântica (com 117 mil hectares, 77% do total) e o Cerrado (19,6 mil hectares, ou 13%). Na Amazônia, foram identificados 14,5 mil hectares em restauração (9,5%). No fim do ranking estão a Caatinga (114 hectares em restauração, ou 0,08% do total) e o Pampa (11,3 hectares, equivalente a 0,07%). A coleta de informações ainda está em estágio inicial no Pantanal.

A restauração é uma fonte potencial para a geração de emprego e renda, tanto por meio das atividades diretas e indiretas envolvidas na cadeia da atividade, quanto nas oportunidades geradas após o plantio inicial. É, ainda, um elemento-chave para que o país cumpra suas metas climáticas estabelecidas no Acordo de Paris, em 2015, quando o Brasil se comprometeu a restaurar 12 milhões de hectares até 2030.

A meta foi reforçada pelo governo federal em 2017, no Plano Nacional de Recuperação da Vegetação Nativa (Planaveg). “O levantamento de dados de monitoramento da restauração é essencial por várias razões. Traz informações cruciais para orientar políticas públicas e atrair investimentos tanto do governo quanto do setor privado para projetos na área. Além disso, garante visibilidade e transparência às iniciativas, permitindo seu reconhecimento por um público amplo”, explica Tainah Godoy, secretária-executiva do ORR, acrescentando: “Nossa plataforma destaca quem está promovendo essas ações, com que técnicas e em quais regiões do Brasil, fortalecendo a rede de projetos em andamento.”

A Mata Atlântica, um hotspot de biodiversidade, tem sido o principal foco dos esforços de restauração, em grande parte devido ao trabalho do Pacto pela Mata Atlântica, coletivo que trabalha na região há 15 anos. Em quatro biomas — Cerrado, Caatinga, Pampa e Pantanal —, os esforços de restauração têm sido relativamente negligenciados. Eles são formados por tipos de vegetação que não são compostos principalmente por florestas densas — e, por isso, são comumente vistos como menos importantes para a biodiversidade e os serviços ecossistêmicos.

“Os esforços de restauração na região Sudeste são mais concentrados devido aos níveis históricos de desmatamento e a uma base econômica mais forte, mas esse foco tem sido criticado por negligenciar outros biomas e perpetuar desigualdades regionais”, alerta Godoy, ressaltando: “Para atingir as metas de restauração do Brasil e garantir ecossistemas sustentáveis, é necessária uma estratégia nacional que aloque recursos de forma equitativa entre todos os biomas, respeitando suas especificidades. Apoiar iniciativas locais de restauração com treinamento personalizado, financiamento e assistência técnica também é fundamental. Ao enfrentar essas disparidades, o Brasil pode proteger sua biodiversidade e garantir um futuro sustentável.”

Restauração e reflorestamento

Lançado em 2021, o ORR é uma plataforma independente e multissetorial dedicada ao mapeamento de áreas em restauração, reflorestamento e regeneração de vegetação secundária. Seu comitê gestor é formado por Coalizão Brasil, WWF, WRI, Imazon e The Nature Conservancy.

A restauração é a recomposição de paisagens e habitats para espécies de fauna e flora nativas. Essa atividade tem sido motivada por diversos fatores, como benefícios socioambientais, geração de emprego e renda e mitigação das mudanças climáticas.

O reflorestamento é o plantio e cultivo de árvores para uso econômico. A vegetação secundária, por sua vez, corresponde a áreas que voltam a se regenerar após terem passado por um processo total ou parcial de destruição.

Nos últimos três anos, o grupo gestor do ORR dedicou-se à qualificação dos dados compilados na primeira versão da ferramenta, à coleta de novas informações e ao estabelecimento de parcerias com grupos atuantes no setor de restauração nos seis biomas brasileiros, conhecidos como coletivos biomáticos. São eles: Pacto pela Restauração da Mata Atlântica, Rede pela Restauração da Caatinga, Pacto pela Restauração do Pantanal, Articulação pela Restauração do Cerrado (Araticum), Aliança pela Restauração da Amazônia e Rede Sul — esta última, com atuação no Pampa.

A parceria com os coletivos biomáticos permitiu que o ORR ganhasse capilaridade e, assim, reproduzisse com maior fidelidade o avanço da restauração no Brasil. “As organizações dos biomas são fortes parceiras na coleta de dados devido ao seu extenso alcance territorial e acesso aos atores que estão, de fato, implementando os esforços de restauração no campo”, explica Godoy.

Diversos atores estão envolvidos na restauração ecológica. Governos e bancos nacionais e internacionais financiam a atividade no país. Organizações da sociedade civil e associações atentam para os benefícios ambientais da prática. As empresas têm aderido ao setor por diversas razões, como a comercialização de créditos de carbono e medidas de compensação ambiental. A maior parte dos projetos de restauração compilados pelo ORR ocorre em áreas de até cinco hectares – o equivalente a cinco campos de futebol -, mas há uma grande variação no tamanho, chegando a 3 mil hectares.

Os dados do ORR estão disponíveis, clicando aqui.

Fonte: Assessoria Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura

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SIAL Paris 2024: uma jornada autêntica pelos sabores do Brasil

ApexBrasil redefine a gastronomia brasileira em Paris, durante uma das maiores feiras de alimentos e bebidas da Europa.

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Fotos: Divulgação

Em uma iniciativa inédita que promete inaugurar uma nova percepção internacional da cultura alimentar brasileira, a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) está prestes a apresentar no Salon International de l’Alimentation (SIAL) 2024, em Paris, uma experiência gastronômica que vai muito além do esperado. “O Brasil exporta cada vez mais seus produtos e conquista mercados internacionais pela alta qualidade, originalidade, produção sustentável e sabores diferenciados. A Apex tem buscado abrir portas e apoiar empresas com potencial exportador, incluindo pequenos empreendedores. Nossa expectativa nesta feira é gerar mais de 2,5 bilhões de dólares em negócios”, destaca o presidente da ApexBrasil, Jorge Viana.

Presidente da ApexBrasil, Jorge Vianna: “O Brasil exporta cada vez mais seus produtos e conquista mercados internacionais pela alta qualidade, originalidade, produção sustentável e sabores diferenciados” – Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A feira terá início neste sábado (19) e vai até o dia a próxima quarta-feira (23), em Paris. A inauguração oficial do pavilhão brasileiro será no domingo (20), às 11 horas (horário de Paris). “Nossa missão é apresentar ao mundo, a partir dos ingredientes brasileiros, a verdadeira essência da culinária brasileira, com toda sua complexidade, história e inovação”, revela Rosa Moraes, uma das curadoras do evento.

O ponto alto desta abordagem será um jantar exclusivo no qual Coco Eiffel recebe 30 convidados no prestigiado restaurante Café de l’Homme, em 21 de outubro. Este evento, cuidadosamente curado, apresentará um menu de sete tempos, elaborado por uma constelação de chefs brasileiros que atuam no exterior e no Brasil. Cada prato foi meticulosamente concebido para contar uma história única sobre a biodiversidade brasileira e as técnicas culinárias inovadoras que estão redefinindo a gastronomia nacional.

Entre os destaques, está a chef Morena Leite, que afirma que: “Cada prato deste menu é uma declaração de amor à diversidade brasileira. Estamos trazendo para Paris não apenas alimentos, mas narrativas culturais, técnicas ancestrais e inovações contemporâneas que refletem a verdadeira alma da nossa gastronomia.” Morena apresentará camarão com rendas de mandioca.

O chef Marcelo Ballardin apresentará uma interpretação contemporânea do tucupi com seu “Gambero Rosso tucupi”, enquanto Bel Coelho surpreenderá com “Cogumelo grelhado com farofa de feijão manteiguinha e caldo de tucupi”, uma fusão audaciosa de texturas e sabores amazônicos.

O chef Vico Rocco apresenta peixe com sagu, o chef Rafael Rego, traz o filé gema mole com molho de açaí, o chef Rafel Cagali, mostra o arroz de pato e finalizando a sobremesa, criada pela chef Alessandra Montagne, promete ser uma celebração dos sabores tropicais com “sorvete de cupuaçu e bolo de mandioca com coco”.

A ApexBrasil não se limita a este jantar exclusivo. Durante todo o SIAL 2024, os pavilhões coordenados pela Agência serão palco de aulas show diárias, inaugurada pela chef Bel Coelho, e demais dias pelas chefs Luisa Kreitchmann e Marina Blanck Stroh, que demonstrarão a versatilidade e sofisticação dos ingredientes brasileiros. Desde o “Creme de cupuaçu aveludado com brigadeiro de chocolate brasileiro aromatizado com cumaru” até o “Velouté de abóbora e cacau com crocante de sementes ao perfume amazônico”, cada apresentação é uma oportunidade de educar e surpreender o público internacional. “A curadoria do projeto de produtos brasileiros é fundamental e a gastronomia se torna o elo essencial nesta transformação. Através da valorização dos nossos sabores e ingredientes conseguimos promover a cultura do nosso país. A gastronomia é uma poderosa ferramenta de conexão e identidade, capaz de abrir portas e construir pontes entre diferentes culturas,” afirma Mariana Fragoso, diretora executiva do Instituto Capim Santo, responsável por este projeto.

“Nossa curadoria gastronômica para o SIAL 2024 é um manifesto cultural”, explica Georges Schnyder, um dos curadores do projeto, acrescentando: “Queremos que o mundo compreenda que a gastronomia brasileira é um reflexo direto da nossa megadiversidade, das nossas tradições milenares e da nossa capacidade de inovação.”

Esta abordagem marca uma das estratégias da ApexBrasil, que prioriza a autenticidade e a profundidade cultural. É um convite ao mundo para redescobrir o Brasil por meio de seus sabores mais autênticos e surpreendentes. “Fazer parte de um grupo tão especial e que vem ao longo de anos trabalhando arduamente para levar a gastronomia ao destaque que merece em nível mundial, é além de tudo uma honra! Poder estar na SIAL e mostrar a diversidade dos produtos brasileiros e sua versatilidade, além de ajudar na geração de mercado consumidor em todo os lugares do mundo, é uma maneira de desenvolver a gastronômica diplomática e a divulgação do turismo em solo nacional”, enfatiza Luccio Oliveira, presidente do Instituto Capim Santo.

Sobre o SIAL Paris 2024 e a participação brasileira
O Salão Internacional de Alimentação é uma feira bianual realizada desde 1964 em Paris, na França, considerada uma das maiores e mais importantes dos setores de alimentos, bebidas e agronegócios da Europa.

Neste ano, o SIAL Paris comemora 60 anos e a ApexBrasil estará presente mais uma vez organizando o Pavilhão Brasil com a participação de 192 empresas, sendo 87 apoiadas diretamente pela Agência, 9 Comerciais Exportadoras ou “Trading Companies” – que representam 50 pequenos negócios via Brasil Trade Lounge (BTL) –, além de outras 46 empresas participantes via projetos setoriais Brazilian Pork, Brazilian Chicken, Brazilian Egg e Brazilian Breeders, realizados em parceria com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), e via projeto setorial Brazilian Beef, realizado em parceria com a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec). A expectativa é a geração de US$ 2,5 bilhões em negócios imediatos e contratos futuros para as empresas brasileiras participantes.

Na última edição, em 2022, o SIAL Paris teve mais de mais 7 mil expositores de 127 países e recebeu mais de 265 mil visitantes de 200 nações. Do total de visitantes, cerca de 90% são estrangeiros, o que reforça o posicionamento da feira como uma plataforma mundial de promoção do setor de alimentos e bebidas.

Fonte: Assessoria ApexBrasil
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São Paulo, Minas Gerais e Espiríto Santo concentram dois de cada três hectares em restauração ecológica no país

Atividade é impulsionada por iniciativas locais, políticas públicas e ações de compensação ambiental.

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Foto: Divulgação

Os estados de São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo são os que mais promovem restauração ecológica, segundo o Observatório da Restauração e Reflorestamento (ORR), administrado pela Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura. Somados, eles dedicam 95 mil hectares a esta atividade, o equivalente a dois terços da área ocupada por ela em todo o país.

São Paulo e Espírito Santo — que contam, respectivamente, com 37,1 mil e 27,7 mil hectares em áreas de restauração — têm plataformas próprias para monitoramento de ações relacionadas a esta atividade, o que proporciona um levantamento eficaz das informações. Em terras capixabas, o setor foi impulsionado nos últimos anos pelo Programa Reflorestar, uma iniciativa do governo estadual que visa recuperar a cobertura da vegetação nativa e o ciclo hidrológico por meio de ações de restauração e conservação ambiental.

O ORR identificou 30,4 mil hectares em restauração em Minas Gerais. No estado, a atividade foi impulsionada por ações de compensação ambiental decorrentes do rompimento de barragens de mineração.

Vale destacar ainda que o Espírito Santo e amplas áreas de São Paulo e Minas Gerais estão inseridos no bioma Mata Atlântica, onde atua há 15 anos o Pacto pela Restauração da Mata Atlântica, um movimento multissetorial que busca regenerar a cobertura vegetal local. Coletivos atuantes em outros biomas são mais recentes e, em sua maioria, estão em fase de estruturação.

Rio Grande do Norte, Roraima e Ceará são as unidades federativas com a menor área envolvida em projetos de restauração, segundo o levantamento do ORR. Juntos, eles somam 2 mil hectares empregados nesta atividade.

Além de abrigar mais hectares em recuperação, a Região Sudeste tem o maior número de iniciativas de restauração mapeadas pelo ORR: 50 no total. Em seguida vêm Norte (27), Nordeste (22), Sul (13) e Centro-Oeste (três).

“A restauração de ecossistemas no Brasil ainda exige um longo caminho a ser percorrido. A meta do país é ambiciosa: restaurar ou colocar em processo de restauração 12 milhões de hectares até 2030”, destaca Tainah Godoy, secretária-executiva do ORR. “Os números refletem a magnitude do esforço necessário.

Para alcançá-los, o poder público deve estabelecer mecanismos que viabilizem a restauração em larga escala. Esse avanço só será possível por meio de uma integração multissetorial e multiescalar, envolvendo governos, sociedade civil, academia e setor privado.”

Ranking dos municípios

Quando a lupa é voltada aos municípios, os bons resultados não ficam circunscritos apenas ao Sudeste. As cidades de Aimorés, em Minas Gerais, com 4.839 hectares; Regeneração, no Piauí, com 3.639 hectares; e Mutum, também no estado mineiro, com 2.910 hectares; são as líderes no ranking de restauração (veja lista no final do texto).

“Em Aimorés, ações de plantio, restauração e educação ambiental do Instituto Terra, organização sem fins lucrativos fundada por Sebastião Salgado, são responsáveis pela posição de destaque da localidade entre todas as cidades brasileiras. Perto de lá, em Mutum, as articulações para mudanças ambientais são feitas pela Fundação Renova e também têm grande relevância. Já em Regeneração, a rede Araticum (Articulação pela Restauração do Cerrado) promove iniciativas significativas de restauração na região”, explica Godoy.

Dos 10 municípios que mais tiveram restauração, quatro são de Minas Gerais (Aimorés, Mutum, Guanhães e Pocrane) e dois do Espírito Santo (Montanha e Aracruz). Os demais são de São Paulo (Teodoro Sampaio), Piauí (Regeneração), Bahia (Eunápolis) e Pará (São Félix do Xingu).

As 10 cidades que mais fizeram restauração ambiental desde 2021:

1 – Aimorés (MG) – 4.839 hectares

2 – Regeneração (PI) – 3.639 hectares

3 – Mutum (MG) – 2.910 hectares

4 – Guanhães (MG) – 2.739 hectares

5 – Eunápolis (BA) – 2.695 hectares

6 – Pocrane (MG) 2.468 hectares

7 – Teodoro Sampaio (SP) 2.213 hectares

8 – São Félix do Xingu (PA) 2.212 hectares

9 – Montanha (ES) 2.200 hectares

10 – Aracruz (ES) 2.101 hectares

Restauração e reflorestamento

Lançado em 2021, o ORR é uma plataforma independente e multissetorial dedicada ao mapeamento de áreas em restauração, reflorestamento e em regeneração de vegetação secundária. Seu comitê gestor é formado por Coalizão Brasil, WWF, WRI, Imazon e The Nature Conservancy.

A restauração é a recomposição de paisagens e habitats para espécies de fauna e flora nativas. Esta atividade tem sido motivada por diversos fatores, como benefícios socioambientais, geração de emprego e renda e mitigação das mudanças climáticas.

O reflorestamento é o plantio e cultivo de árvores para uso econômico. A vegetação secundária, por sua vez, corresponde a áreas que voltam a se regenerar após terem passado por um processo total ou parcial de destruição.

Nos últimos três anos, o grupo gestor do ORR dedicou-se à qualificação dos dados compilados na primeira versão da ferramenta, à coleta de novas informações e ao estabelecimento de parcerias com grupos atuantes no setor de restauração nos seis biomas brasileiros, conhecidos como coletivos biomáticos. São eles: Pacto pela Restauração da Mata Atlântica, Rede pela Restauração da Caatinga, Pacto pela Restauração do Pantanal, Articulação pela Restauração do Cerrado (Araticum), Aliança pela Restauração da Amazônia e Rede Sul — esta última, com atuação no Pampa.

A parceria com os coletivos biomáticos permitiu que o ORR ganhasse capilaridade e, assim, reproduzisse com maior fidelidade o avanço da restauração no Brasil.

“As organizações dos biomas são fortes parceiras na coleta de dados devido ao seu extenso alcance territorial e acesso aos atores que estão, de fato, implementando os esforços de restauração no campo”, explica Godoy.

Diversos atores estão envolvidos na restauração ecológica. Governos e bancos nacionais e internacionais financiam a atividade no país. Organizações da sociedade civil e associações atentam para os benefícios ambientais da prática. As empresas têm aderido ao setor por diversas razões, como a comercialização de créditos de carbono e medidas de compensação ambiental.

A maior parte dos projetos de restauração compilados pelo ORR ocorre em áreas de até cinco hectares – o equivalente a cinco campos de futebol -, mas há uma grande variação no tamanho, chegando a 3 mil hectares.

Os dados do ORR estão disponíveis, clicando aqui.

Fonte: Assessoria Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura
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Copacol comemora 61 anos com entrega de 532 moradias em projeto inédito no Paraná

Investimento total do Projeto Moradias Copacol é de R$ 80,5 milhões. Para sua realização, houve a união de forças com o Governo do Paraná, a Cohapar, a Caixa Econômica Federal e a Copacol, que doou os terrenos para a construção das casas nas duas cidades.

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Parceria inédita no Paraná, o Projeto Moradias Copacol realizou o sonho da casa própria para 532 famílias de colaboradores da Cooperativa. O desenvolvimento econômico das cidades de Cafelândia e Nova Aurora, no Oeste do Paraná, atrai profissionais de diferentes regiões, devido a oferta de emprego e renda proporcionada pela Copacol, que também comemorou 61 anos de fundação nesta sexta-feira com celebração religiosa e o corte oficial do bolo com os cooperados e colaboradores.

Colaboradores receberam moradias construídas por meio de parceria inédita no Paraná – Fotos: Divulgação/Copacol

“Graças ao cooperativismo estamos acompanhando a entrega destas moradias para centenas de famílias. São colaboradores que se empenham para continuar esse elo de oportunidades. As moradias simbolizam a contribuição social gerada pela Copacol: a Cooperativa torna a região ainda mais visível, para que os moradores tenham benefícios, entre eles infraestrutura, educação e moradia, o que é essencial para todos terem um futuro digno”, afirma o diretor-presidente da Copacol, Valter Pitol.

Com toda infraestrutura pronta, os beneficiários receberam as moradias de 43,85 metros quadrados, com piso cerâmico em todos os ambientes, sala integrada, dois quartos, cozinha e banheiro com azulejos nas áreas molhadas, lavanderia coberta, quintal e vaga de garagem. Os lotes variam entre 151 metros quadrados e 180 metros quadrados, possibilitando ampliação das residências. As obras em ambas cidades foram de responsabilidade da Construtora Pacaembu, que também realizou a implantação de esgoto, rede de abastecimento de água, pavimentação, rede elétrica, bem como sinalização das vias.

O investimento total do Projeto Moradias Copacol é de R$ 80,5 milhões. Para a realização do projeto houve a união de forças com o governo do Paraná, a Cohapar (Companhia de Habitação do Paraná), a Caixa Econômica Federal e a Copacol, que doou os terrenos para a construção das casas nas duas cidades.

“A Copacol é a primeira cooperativa a realizar esse acordo. Nossa intenção é ultrapassar as dez mil casas construídas com o apoio das cooperativas. Valter Pitol, presidente da Copacol, entendeu isso há dois anos e hoje estamos participando dessa entrega pioneira. As cooperativas precisam de mão de obra e dessa forma estamos atendendo a necessidade do setor”, afirma o vice-governador, Darci Piana, que também prestigiou o evento em Cafelândia.

Felicidade

Colaboradores da Unidade Industrial de Aves em Cafelândia, Altieles de Oliveira, 22, e Thaisa Bruna Ferreira, 25, sonhavam com a casa-própria há dois anos. Eles fizeram o cadastro assim que o Projeto Moradias Copacol foi lançado e agora comemoram o recebimento da chave. “É um sonho para nós, para garantir um futuro seguro para nossa filha, Sophia, de seis meses. Além disso, estamos no que é nosso, não vamos mais pagar aluguel, podemos chegar do serviço e descansar tranquilos”, afirma o jovem casal.

Diretor-presidente da Copacol, Valter Pitol: “Graças ao cooperativismo estamos acompanhando a entrega destas moradias para centenas de famílias. São colaboradores que se empenham para continuar esse elo de oportunidades”

Benefícios

Das famílias beneficiadas, 405 famílias receberam um subsídio do governo do Estado no valor da entrada por meio do programa Casa Fácil Paraná. Além do custeio no valor da entrada, houve opções de financiamento por meio do Minha Casa, Minha Vida, com prestações mensais entre R$ 450 e R$ 630, além da liberação do FGTS para abater o saldo devedor.

Cafelândia é uma das maiores produtoras de aves do Paraná, e Nova Aurora é a segunda maior produtora de tilápias do Brasil. As duas cidades contam com unidades industriais importantes e têm a Copacol como maior empregadora. Impacto econômico que levou o Estado a aderir a parcerias com o cooperativismo.

“Esse é um passo importante dado há dois anos atrás, unindo o Estado e as cooperativas para resolver a falta de habitação nas cidades com grande geração de emprego. Após uma conversa com o presidente Valter Pitol encaramos o desafio, a Construtora Pacaembu aceitou fazer parte desse desafio e agora estamos entregando as primeiras unidades”, afirma o presidente da Cohapar, Jorge Lange.

Outras mil moradias já estão contratadas neste mesmo modelo em Palotina e outras 1,8 mil em Assis Chateaubriand (PR).

Aniversário Copacol

Após celebração religiosa, tradicional corte de bolo foi realizado pela Diretoria

Com faturamento próximo dos R$ 10 bilhões, a Copacol comemorou antecipadamente nesta sexta-feira os 61 anos de fundação com celebração religiosa nas unidades, com café especial para os cooperados e colaboradores. O momento foi de reflexão sobre a trajetória de desafios e conquistas que fazem da Cooperativa uma das maiores do País, gerando emprego, renda e qualidade de vida no campo e nas cidades.

A Copacol foi a primeira cooperativa do Oeste do Paraná, fundada em 23 de outubro de 1963, pelo Padre Luís Luise e 32 agricultores. “Comemoramos o bom desempenho das nossas atividades, graças a união dos 9,4 mil cooperados e 16 mil colaboradores. É com o propósito de cooperar sempre que a Copacol vem agindo ao longo dos 61 anos:  com a geração de oportunidades, transformando realidades e proporcionando qualidade de vida para todos”, complementa Valter Pitol.

Fonte: Assessoria Copacol
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