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VOZ DO COOP

Suínos / Peixes Para CEO da BRF

Brasil pode vender mais carne suína para China com surto de febre suína

China produz cerca de 54 milhões de toneladas de carne suína e demanda cerca de 56 milhões de toneladas em um dado ano

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Arquivo/OP Rural

O Brasil está em condições de aumentar as exportações de carne suína para a China, onde um surto de febre suína africana se tornou um “evento transformacional” para a indústria global de carne, disse na quarta-feira (03) o presidente-executivo da BRF, Pedro Parente.

O aumento dependerá de fábricas em outros Estados brasileiros, que não Santa Catarina, conseguirem obter certificação, disse o executivo em uma conferência. A BRF tem apenas uma unidade no Brasil autorizada a vender carne suína para a China, acrescentou. Como um grupo, as empresas brasileiras poderiam vender de 200 mil a 300 mil toneladas a mais de carne suína por ano para a China, calculou.

Os Estados Unidos, quando a disputa comercial com Pequim for resolvida, também poderão impulsionar o fornecimento de carne suína para a China em cerca de 700 mil toneladas, acrescentou. Mas Parente disse que isso representa apenas uma pequena fração da demanda potencial da China como resultado do surto, que foi relatado pela primeira vez em agosto de 2018.

A China produz cerca de 54 milhões de toneladas de carne suína e demanda cerca de 56 milhões de toneladas em um dado ano, com a diferença compensada pelas importações. “Se a produção chinesa caísse 10%, o que é uma estimativa conservadora, isso significaria que o país precisaria de 5,5 milhões de toneladas adicionais para atender à demanda atual por carne suína”, disse Parente. “Ninguém no mundo está realmente preparado para isso”, disse o executivo sobre fornecedores alternativos para a China.

O comércio global de carne suína totaliza cerca de 8 milhões de toneladas, com a China respondendo por cerca de 20%, disse. Parente observou que a BRF poderia se beneficiar da crise de saúde vendendo mais carne suína para a China ou aumentando as exportações de outras proteínas para aquele país, especialmente de frango. No entanto, esta não é uma oportunidade imediata, porque muitos produtores chineses estão avançando no abate e aumentando a oferta a curto prazo, observou Parente.

Fonte: Reuters

Suínos / Peixes

Peste Suína Clássica no Piauí acende alerta

ACCS pede atenção máxima na segurança sanitária dentro e fora das granjas

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Presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio Luiz de Lorenzi - Foto e texto: Assessoria

A situação da peste suína clássica (PSC) no Piauí é motivo de preocupação para a indústria de suinocultura. A Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) registrou focos da doença em uma criação de porcos no estado, e as investigações estão em andamento para identificar ligações epidemiológicas. O Piauí não faz parte da zona livre de PSC do Brasil, o que significa que há restrições de circulação de animais e produtos entre essa zona e a zona livre da doença.

Conforme informações preliminares, 60 animais foram considerados suscetíveis à doença, com 24 casos confirmados, 14 mortes e três suínos abatidos. É importante ressaltar que a região Sul do Brasil, onde está concentrada a produção comercial de suínos, é considerada livre da doença. Portanto, não há risco para o consumo e exportações da proteína suína, apesar da ocorrência no Piauí.

 

Posicionamento da ACCS

O presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio Luiz de Lorenzi, expressou preocupação com a situação. Ele destacou que o Piauí já registrou vários casos de PSC, resultando no sacrifício de mais de 4.300 suínos. Com uma população de suínos próxima a dois milhões de cabeças e mais de 90 mil propriedades, a preocupação é compreensível.

Uma portaria de 2018 estabelece cuidados rigorosos para quem transporta suínos para fora do estado, incluindo a necessidade de comprovar a aptidão sanitária do caminhão e minimizar os riscos de contaminação.

Losivanio também ressaltou que a preocupação não se limita aos caminhões que transportam suínos diretamente. Muitos caminhões, especialmente os relacionados ao agronegócio, transportam produtos diversos e podem não seguir os mesmos protocolos de biossegurança. Portanto, é essencial que os produtores mantenham um controle rigoroso dentro de suas propriedades rurais para evitar problemas em Santa Catarina.

A suinocultura enfrentou três anos de crise na atividade, e preservar a condição sanitária é fundamental para o setor. “A Associação Catarinense de Criadores de Suínos pede que todos os produtores tomem as medidas necessárias para evitar a entrada de pessoas não autorizadas em suas propriedades e aquel a que forem fazer assistência em visitas técnicas, usem Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para minimizar os riscos de contaminação. Assim, a suinocultura poderá continuar prosperando no estado, com a esperança de uma situação mais favorável no futuro”, reitera Losivanio.

Fonte: ACCS
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Suínos / Peixes

Levantamento da Acsurs estima quantidade de matrizes suínas no Rio Grande do Sul 

Resultado indica um aumento de 5% em comparação com o ano de 2023.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Com o objetivo de mapear melhor a produção suinícola, a Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs) realizou novamente o levantamento da quantidade de matrizes suínas no estado gaúcho.

As informações de suinocultores independentes, suinocultores independentes com parceria agropecuária entre produtores, cooperativas e agroindústrias foram coletadas pela equipe da entidade, que neste ano aperfeiçoou a metodologia de pesquisa.

Através do levantamento, estima-se que no Rio Grande do Sul existam 388.923 matrizes suínas em todos os sistemas de produção. Em comparação com o ano de 2023, o rebanho teve um aumento de 5%.

O presidente da entidade, Valdecir Luis Folador, analisa cenário de forma positiva, mesmo com a instabilidade no mercado registrada ainda no ano passado. “Em 2023, tivemos suinocultores independentes e cooperativas que encerraram suas produções. Apesar disso, a produção foi absorvida por outros sistemas e ampliada em outras regiões produtoras, principalmente nos municípios de Seberi, Três Passos, Frederico Westphalen e Santa Rosa”, explica.

O levantamento, assim como outros dados do setor coletados pela entidade, está disponível aqui.

Fonte: Assessoria Acsurs
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Suínos / Peixes

Preços maiores na primeira quinzena reduzem competitividade da carne suína

Impulso veio do típico aquecimento da demanda interna no período de recebimento de salários.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Os preços médios da carne suína no atacado da Grande São Paulo subiram comparando-se a primeira quinzena de abril com o mês anterior

Segundo pesquisadores do Cepea, o impulso veio do típico aquecimento da demanda interna no período de recebimento de salários.

Já para as proteínas concorrentes (bovina e de frango), o movimento foi de queda em igual comparativo. Como resultado, levantamento do Cepea apontou redução na competitividade da carne suína frente às substitutas.

Ressalta-se, contudo, que, neste começo de segunda quinzena, as vendas da proteína suína vêm diminuindo, enfraquecendo os valores.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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