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Brasil não perde pra ninguém, avalia Schoeler Agro sobre participação na Eurotier

Conforme enaltece Diego Schoeler, diretor geral da Schoeler Agro, participar de mais uma edição da Eurotier possibilitou observar que a produção brasileira não está aquém dos padrões internacionais.

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Foto: O Presente Rural

A Eurotier 2022, realizada entre os dias 15 a 18 de novembro de 2022, na Alemanha, reuniu um público de cerca de 106 mil participantes de 141 países e apresentou algumas das principais novidades para a suinocultura em áreas como biosseguridade, sustentabilidade, sanidade, bem-estar animal e custos de produção e aspectos ambientais – principalmente na diminuição de emissão de CO2.

Conforme enaltece Diego Schoeler, diretor geral da Schoeler Agro, participar de mais uma edição da Eurotier possibilitou observar que a produção brasileira não está aquém dos padrões internacionais. “Durante a feira percebemos que estamos com uma estrutura muito bem montada na nossa suinocultura, pois evoluímos muito nos últimos anos. Podemos dizer que não deixamos em nada a desejar e não perdemos em nada no nível de equipamentos que usamos aqui no Brasil daqueles que são usados no mundo”, aponta.

Muitos dos equipamentos que estavam na feira são máquinas que tratam e melhoram as condições ambientais. É preciso salientar que a legislação da suinocultura na Europa é bem mais rigorosa do que a que vigora no Brasil. Em vista disso, Diego explica que a produção suinícola do Brasil tem uma certa vantagem, pois a legislação é mais flexível, o que possibilita um custo de produção inferior ao do padrão da Europa. “Muitos equipamentos que foram apresentados lá não são necessários aqui no Brasil, pois a nossa legislação é mais branda. Isso é muito benéfico, porque estes equipamentos ambientais encarecem a produção”, informa Diego.

O diretor ressalta ainda as inúmeras novidades apresentadas que estão relacionadas ao bem-estar animal. “Neste quesito também precisamos enaltecer que nos últimos anos avançamos muito. Nossas granjas estão 100% adequadas ao bem-estar, na parte da gestação. Sendo que utilizamos equipamentos iguais aos da Europa. O que ficou de novidade para nós é que percebemos um apelo bastante grande na questão com relação ao bem-estar na maternidade”, destacou.

Além dos equipamentos apresentados, a feira também debateu inúmeros temas que dizem respeito ao agronegócio. A necessidade de diminuir o excedente de nutrientes na nutrição para ajudar nas questões de custos e nas questões ambientais, principalmente nas emissões de CO2, foi bastante abordado na feira, bem como as discussões sobre formulações sem ou com menos Óxido de Zinco, que são promotores de crescimento.

O diretor pontua que, ainda durante o evento, observou destaque para a redução de uso de antibióticos e de formulações de óxido de zinco. “Nós já trabalhamos com este conceito há dois anos, substituindo implementos da base de antibióticos por outros produtos, como óleos essenciais e ácidos orgânicos. Esse é um grande aprendizado que temos da Europa, utilizando movimentos que eles já fazem para que a gente consiga trabalhar a diminuição de antibióticos, com grande sucesso”, complementa.

Benefício tamanho da granja

Outro benefício que a produção brasileira possui é em relação ao tamanho das granjas. Na Europa as granjas são muito grandes, o que gera uma pressão muito grande com relação ao encaminhamento dos dejetos. “Aqui no Brasil temos este grande benefício, pois nossas granjas são menores, desta maneira, não concentramos muitos animais em uma só área, e por isso muitas das granjas conseguem reutilizar os dejetos nas lavouras”, afirma o diretor.

Para ficar atualizado e por dentro de tudo que está acontecendo no setor suinícola acesse gratuitamente a edição digital de Suínos. Boa leitura!

Fonte: O Presente Rural

Suínos

Swine Day 2025 reforça integração entre ciência e indústria na suinocultura

Com 180 participantes, painéis técnicos, pré-evento sanitário e palestras internacionais, encontro promoveu troca qualificada e aproximação entre universidade e setor produtivo.

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Foto: Divulgação/Swine Day

Realizado nos dias 12 e 13 de novembro, na Faculdade de Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o Swine Day chegou à sua 9ª edição reunindo 180 participantes, 23 empresas apoiadoras, quatro painéis, 29 apresentações orais e oito espaços de discussão. O encontro reafirmou sua vocação de aproximar pesquisa científica e indústria suinícola, promovendo ambiente de troca técnica e atualização profissional.

O evento também contou com um pré-evento dedicado exclusivamente aos desafios sanitários causados por Mycoplasma hyopneumoniae na suinocultura mundial, com quatro apresentações orais, uma mesa-redonda e 2 espaços de debate direcionados ao tema.

As pesquisas apresentadas foram organizadas em quatro painéis temáticos: UFRGS–ISU, Sanidade, Nutrição e Saúde e Produção e Reprodução. Cada sessão contou com momentos de discussão, reforçando a proposta do Swine Day de estimular o diálogo técnico entre academia, empresas e profissionais da cadeia produtiva.

Entre os destaques da programação estiveram as palestras âncoras. A primeira, ministrada pelo Daniel Linhares, apresentou “Estratégias epidemiológicas para monitoria sanitária em rebanhos suínos: metodologias utilizadas nos EUA que poderiam ser aplicadas no Brasil”. Já o Gustavo Silva abordou “Ferramentas de análise de dados aplicadas à tomada de decisão na indústria de suínos”.

Durante o encerramento, a comissão organizadora agradeceu a participação dos presentes e anunciou que a próxima edição do Swine Day será realizada nos dias 11 e 12 de novembro de 2026.

Com elevado nível técnico, forte participação institucional e apoio do setor privado, o Swine Day 2025 foi considerado pela organização um sucesso, consolidando sua importância como espaço de conexão entre ciência e indústria dentro da suinocultura brasileira.

Fonte: O Presente Rural
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Suínos

Preços do suíno vivo seguem estáveis e novembro registra avanço nas principais praças

Indicador Cepea/ESALQ mostra mercado firme com altas moderadas no mês e estabilidade diária em estados líderes da suinocultura.

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Foto: Shutterstock

Os preços do suíno vivo medidos pelo Indicador Cepea/Esalq registraram estabilidade na maioria das praças acompanhadas na terça-feira (18). Apesar do cenário de calmaria diária, o mês ainda apresenta variações positivas, refletindo um mercado que segue firme na demanda e no escoamento da produção.

Em Minas Gerais, o valor médio se manteve em R$ 8,44/kg, sem alteração no dia e com avanço mensal de 2,55%, o maior entre os estados analisados. No Paraná, o preço ficou em R$ 8,45/kg, registrando leve alta diária de 0,24% e acumulando 1,20% no mês.

No Rio Grande do Sul, o indicador permaneceu estável em R$ 8,37/kg, com crescimento mensal de 1,09%. Santa Catarina, tradicional referência na suinocultura, manteve o preço em R$ 8,25/kg, repetindo estabilidade diária e mensal.

Em São Paulo, o valor do suíno vivo ficou em R$ 8,81/kg, sem variação no dia e com leve alta de 0,46% no acumulado de novembro.

Os dados são do Cepea, que monitora diariamente o comportamento do mercado e evidencia, neste momento, um setor de suínos com preços firmes, porém com oscilações moderadas entre as principais regiões produtoras.

Fonte: Assessoria Cepea
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Produção de suínos avança e exportações seguem perto de recorde

Mercado interno reage bem ao aumento da oferta, enquanto embarques permanecem em níveis históricos e sustentam margens da suinocultura.

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Foto: Jonathan Campos

A produção de suínos mantém trajetória de crescimento, impulsionada por abates maiores, carcaças mais pesadas e margens favoráveis, de acordo com dados do Itaú BBA Agro. Embora o volume disponibilizado ao mercado interno esteja maior, a demanda doméstica tem respondido positivamente, garantindo firmeza nos preços mesmo diante da ampliação da oferta.

Em outubro, o preço do suíno vivo registrou leve retração, com queda de 4% na média ponderada da Região Sul e de Minas Gerais. Apesar disso, o spread da suinocultura sofreu apenas uma redução marginal e segue em patamar sólido.

Foto: Shutterstock

Dados do IBGE apontam que os abates cresceram 6,1% no terceiro trimestre de 2025 frente ao mesmo período de 2024, após altas de 2,3% e 2,6% nos trimestres anteriores. Com carcaças mais pesadas neste ano, a produção de carne suína avançou ainda mais, chegando a 8,1%, reflexo direto das boas margens, favorecidas por custos de produção controlados.

Do lado da demanda, o mercado externo tem sido um importante aliado na absorção do aumento da oferta. Em outubro, as exportações somaram 125,7 mil toneladas in natura, o segundo maior volume da história, atrás apenas do mês anterior, e 8% acima de outubro de 2024. No acumulado dos dez primeiros meses do ano, o crescimento chega a 13,5%.

O preço médio em dólares recuou 1,2%, mas o impacto sobre o spread de exportação foi mínimo. O indicador segue próximo de 43%, acima da média histórica de dez anos (40%), impulsionado pela desvalorização cambial, que atenuou a queda em reais.

Mesmo com as exportações caminhando para superar o recorde histórico de 2024, a oferta interna de carne suína está maior em 2025 em função do aumento da produção. Ainda assim, o mercado doméstico tem absorvido bem esse volume adicional, mantendo os preços firmes e reforçando o bom momento do setor.

Fonte: O Presente Rural com informações Itaú BBA Agro
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