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Brasil lidera aliança global para impulsionar carbono em solos agrícolas

Iniciativa lançada na COP30 reúne Brasil, Índia e Quênia para acelerar ciência, métricas e políticas que ampliem o estoque de carbono no solo e fortaleçam a agricultura de baixa emissão.

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Foto: Esmael Lopes dos Santos

A construção de uma aliança global dedicada ao avanço de soluções para carbono em solos agrícolas marcou um dos debates na última sexta-feira (15) na programação oficial da COP 30, em Belém (PA). No painel “Global Carbon Harvest Coalition launch”, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) foi representado por Bruno Brasil, diretor do Departamento de Produção Sustentável, que apresentou a contribuição brasileira para a iniciativa e destacou a liderança científica do país na agenda.

A aliança reúne instituições públicas, centros internacionais de pesquisa e representantes de países que atuam em sistemas produtivos de baixa emissão e agricultura resiliente ao clima, com participação inicial de Brasil, Índia e Quênia. Entre os membros fundadores estiveram presentes o Central Research Institute for Dryland Agriculture (CRIDA), da Índia, o Departamento de Pecuária Sustentável do governo do Quênia, a Alliance Bioversity International/CIAT, além da XPrize Foundation, organização envolvida em iniciativas de inovação climática.

Bruno Brasil apresentou o papel estratégico do Brasil, destacando a trajetória científica e tecnológica da Embrapa na pesquisa de solos, bem como os avanços no país com políticas como o Plano ABC+ e o Caminho Verde Brasil, que estruturam a expansão de práticas agrícolas de baixa emissão e recuperação produtiva de áreas degradadas. Segundo ele, o fortalecimento científico e a cooperação entre os países fundadores ampliam a capacidade de desenvolver métricas, padronizar metodologias e criar instrumentos para ampliar a captura e o estoque de carbono no solo.

De acordo com o diretor, a iniciativa tem potencial para organizar uma agenda global convergente entre pesquisa, inovação e políticas públicas. “A agricultura depende do solo e da sua capacidade de sustentar vida e produção. Dessa capacidade também depende parte importante do nosso esforço climático. Ao reunir países e instituições de excelência, aceleramos soluções que beneficiam produtores, fortalecem sistemas alimentares e contribuem para resultados climáticos concretos”, afirmou.

O painel reforçou que a agenda de carbono em solos agrícolas não se limita ao sequestro de emissões, mas envolve melhorias na fertilidade, aumento da produtividade, conservação da biodiversidade e maior resiliência das cadeias agroalimentares frente aos eventos climáticos extremos. A convergência entre ciência, cooperação internacional e inovação financeira foi apontada como condição essencial para transformar o tema em resultados concretos em escala global.

Fonte: Assessoria Mapa

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Brasil reforça segurança alimentar e climática com avanço da rastreabilidade na pecuária

Painel na AgriZone destaca PNIB e plataforma AB+S como pilares para atender exigências globais de transparência, sanidade e sustentabilidade no mercado internacional de carnes.

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Foto: Mapa

Um dos temas de grande relevância na atualidade é a segurança alimentar e climática, por meio da adoção de ações e iniciativas sustentáveis. Nesse contexto, ocorreu nesta segunda-feira (17), na AgriZone, o debate temático ‘O Brasil e o mercado global: Segurança Alimentar e Climática’, que contou com a presença do secretário de Desenvolvimento Rural do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Marcelo Fiadeiro.

O painel abordou assuntos que vão desde o mercado global de carnes até as políticas públicas voltadas à sustentabilidade da proteína bovina brasileira e aos programas de rastreabilidade.

O secretário da SDR, Marcelo Fiadeiro, apresentou os programas do Mapa para a pecuária brasileira, destacando a Plataforma Agro Brasil + Sustentável, ferramenta pública e gratuita que permite ao produtor avaliar a conformidade de sua propriedade diante de diversos critérios socioambientais. “Isso coloca o Brasil em linha com expectativas globais de transparência e rastreabilidade, permitindo que o país se antecipe a novas regulações, em vez de apenas reagir a elas”, afirmou Fiadeiro.

Ele também destacou o Plano Nacional de Identificação Individual de Bovinos e Búfalos (PNIB), desenvolvido para fortalecer a rastreabilidade na cadeia produtiva de carne e leite, atendendo às demandas por segurança alimentar e controle sanitário. O Plano propõe a identificação individual dos animais, permitindo um monitoramento mais detalhado desde o nascimento até o abate.

Essa abordagem melhora a resposta a surtos de doenças, garante a saúde pública e aprimora a gestão dos rebanhos, além de fortalecer a competitividade do agronegócio brasileiro no mercado internacional. “Em um mundo em que segurança alimentar e segurança climática caminham juntas, o Brasil tem uma oportunidade única: mostrar que é capaz de produzir mais, com mais qualidade e atendendo aos padrões que o mundo espera. É assim que garantiremos nosso espaço no mercado global de carnes, não apenas com volume, mas com valor”, ressaltou o secretário.

Outro tema discutido foram as iniciativas das indústrias frigoríficas na área de sustentabilidade. Participaram do painel o presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), Roberto Perosa, e o diretor de Sustentabilidade da entidade, Fernando Sampaio.

Fonte: Assessoria Mapa
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Código Florestal guia regularização e ordenamento territorial em debate na COP30

Painel na AgriZone destaca integração entre setor produtivo, pesquisa e cooperação internacional para avançar na adaptação ambiental das propriedades rurais.

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Fotos: Mapa

Aconciliação entre produção agrícola e preservação ambiental orientou o debate realizado na AgriZone, durante a COP30. Representando o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Carlos Venâncio, coordenador de Cooperação para o Desenvolvimento Sustentável da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), destacou que o Código Florestal Brasileiro orienta a regularização das propriedades rurais. “É uma lei complexa de ser cumprida, onde cada produtor tem que regularizar sua propriedade. Ele submete esse pedido em um sistema e o governo avalia, podendo devolver por ajustes. A partir daí, ficam registradas a reserva legal, a área de preservação permanente e a área de produção efetiva”, afirmou Venâncio.

O painel reuniu Eduardo Brito Bastos, presidente da Câmara Temática de Agrocarbono Sustentável; José Felipe Ribeiro, pesquisador da Embrapa Cerrado; Alexander Borges Rose, diretor do Diálogo Agropolítico Brasil-Alemanha (APD); e Rodrigo Justos de Brito, assessor técnico sênior da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). A discussão integrou contribuições do setor produtivo, da ciência, da formulação de políticas públicas e da cooperação internacional sobre regularização ambiental e aprimoramento do ordenamento territorial.

Segundo Venâncio, a diversidade de perspectivas trouxe à mesa análises sobre modelos de financiamento que facilitem a adaptação ambiental das propriedades, inclusive possibilidades associadas a créditos de carbono, além de entendimentos técnicos consolidados por instituições de pesquisa. “Esse é um compromisso brasileiro. Primeiro, um compromisso de ordenamento territorial, de saber onde estão as propriedades, quem são. À medida que a gente evolua na legislação florestal, vamos conseguir avançar muito também no controle da atividade que está ocorrendo dentro das propriedades”, completou.

Fonte: Assessoria Mapa
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Plataforma AB+S coloca Brasil na liderança da rastreabilidade agro na COP30

Ferramenta do Mapa reúne dados socioambientais, reduz custos e amplia transparência para que produtores e indústrias atendam às exigências globais por commodities rastreáveis.

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Foto: Mapa

O Programa Agro Brasil + Sustentável (AB+S) foi o principal destaque da participação do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) no painel “Can Brazil Deliver Traceable Commodities?”, realizado no último sábado (15) na Green Zone da COP30. Organizado pela Coalizão Brasil, o encontro discutiu como o país pode avançar na rastreabilidade e atender às exigências internacionais de transparência nas cadeias produtivas.

Durante sua fala, o secretário de Desenvolvimento Rural do Mapa, Marcelo Fiadeiro, destacou que é um dos instrumentos centrais da estratégia nacional para garantir conformidade socioambiental e ampliar a competitividade do agro brasileiro nos mercados globais. “O Brasil não apenas pode entregar commodities rastreáveis. Ele já está construindo, de forma estruturada, as bases para fazê-lo de maneira robusta, transparente e acessível. E esse esforço é compartilhado. A plataforma Agro Brasil + Sustentável democratiza o acesso à informação, reduz custos, diminui a assimetria informacional e fortalece a gestão de risco em todos os elos da cadeia”, afirmou.

A plataforma reúne dados sobre critérios como sobreposição com áreas sensíveis, detecção de desmatamento, embargos do Ibama e inclusão na lista de trabalho análogo à escravidão. De caráter público e gratuito, o AB+S permite que produtores, indústrias e compradores avaliem rapidamente a conformidade de propriedades rurais, trazendo previsibilidade e segurança jurídica para atender regulamentações de mercados mais exigentes.

No painel, foi destacado que a rastreabilidade depende de sistemas que conversem entre si e funcionem de forma simples para os usuários. O AB+S foi apresentado como uma solução que ajuda a integrar diferentes iniciativas já existentes e facilita o trabalho de produtores, empresas e governos na hora de cumprir as regras socioambientais.

A sessão integrou a Agenda de Ação da Presidência da COP30 ao mostrar que plataformas abertas de dados, como o AB+S, são essenciais para a transição agrícola e climática. As discussões reforçaram que o Brasil avança para se tornar referência global em cadeias agropecuárias sustentáveis, combinando transparência, inovação e governança territorial.

Fonte: Assessoria Mapa
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