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Brasil já vendeu 25% da 2ª safra de milho, que pode ser recorde

Total comercializado para segunda safra 2019/20 está à frente do registrado no mesmo período para temporada 2018/19

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O Brasil já comercializou cerca de um quarto da segunda safra de milho 2019/20, que será colhida apenas em meados do próximo ano, com produtores aproveitando as oportunidades de preços e câmbio, embalados por exportações estimadas em recorde em 2019, avaliou nesta quarta-feira (02) analista da consultoria e corretora INTL FCStone.

O total já comercializado para a segunda safra 2019/20, cujo plantio pode ser recorde, segundo a FCStone, está à frente do registrado no mesmo período para a temporada 2018/19, quando as vendas antecipadas não chegavam a 20%, disse a analista de mercado Gabriela Fontanari, durante evento sobre estratégias de hedge para fertilizantes utilizando derivativos.

“Com exportações recordes em 2019, a expectativa é de aumento de área da ‘safrinha’ e da produção, isso deve impulsionar as entregas de fertilizantes…”, disse Gabriela, em sua apresentação, que integrou seminário para apresentar novos derivativos de fertilizantes do grupo CME, que podem ser fechados no Brasil por meio da FCStone.

A FCStone ainda não realizou ainda uma estimativa para a segunda safra de milho 2019/20, cujo plantio só começa no início do próximo ano, após a colheita da soja.

Mas, conforme disse a analista, se houver um aumento no plantio da chamada “safrinha” —que na verdade responde quase três quartos da produção brasileira do cereal—, a temporada 2019/20 deixará a máxima histórica de 12,6 milhões de hectares de 2018/19 para trás.

A analista não forneceu dados históricos sobre o ritmo de vendas antecipadas de milho. Mas em Mato Grosso, maior produtor de grãos do Brasil, que lidera as vendas futuras no país, a comercialização da nova safra já passa de 35% do total esperado, em ritmo recorde, segundo pesquisa divulgada no início do mês pelo Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea).

O sentimento é favorável, com a relação de troca entre fertilizantes e produtos agrícolas beneficiando os agricultores brasileiros, notou Gabriela, ainda que o plantio de soja tenha começado de forma mais lenta, com menos chuvas em relação às vistas nesta época em 2018.

“Ano passado o plantio foi bastante antecipado, anteciparam as compras para milho safrinha”, acrescentou a analista, avaliando que isso pode resultar em entregas menos antecipadas de insumos para a próxima “safrinha”.

Paralelamente, a FCStone elevou nesta quarta-feira sua estimativa para a primeira safra de milho, para 26,85 milhões de toneladas, ante 26,3 milhões de toneladas na projeção de setembro, o que indica aumento ante as 26,2 milhões de 2018/19, quando o Brasil colheu ao todo, incluindo a “safrinha” uma máxima de cerca de 100 milhões de toneladas.

A estimativa para a safra 2019/20 de soja da consultoria ficou praticamente estável, em 121,4 milhões de toneladas, segundo comunicado divulgado pela consultoria.

No caso da soja, 30% da safra 2019/20 já foi comercializada, disse Gabriela, sem divulgar comparativos.

Boa hora para negócios 

Os preços globais dos fertilizantes, que representam 25% dos custos do milho no Brasil, estão mais baixos globalmente em meio a bons estoques nos países importadores como o Brasil e também com uma atípica demanda menor nos EUA, após as enchentes que afetaram o plantio este ano.

Mas os custos com esse insumo podem ficar mais altos no próximo ano, uma vez que grandes produtores cortaram a produção para se adequar ao consumo menor agora.

Essa redução na produção deve resultar em aumento de preços de fosfatados e potássicos já no primeiro trimestre de 2020, indicou a analista.

Em entrevista, o chefe da mesa de fertilizantes da FCStone, Marcelo Mello, observou que, diante da conjuntura atual, é um bom momento para o produtor travar negócios para a próxima temporada (2020/21)

“O MAP, fosfatado de alto teor mais importante utilizado no Brasil, está na menor cotação dos últimos dez anos, em dólar por tonelada, isso é uma oportunidade para travar o custo para a próxima safra verão”, afirmou ele, lembrando que os derivativos da CME poderiam ser utilizados.

“Em vez de comprar um ano antecipado o fertilizante, o produtor pode usar os derivativos e pré-fixar o preço de compra através desse índice e efetuar a compra física só lá para frente.”

Já a analista citou a própria intensificação de compras de fertilizantes para a “safrinha” de milho como fator altista dos preços, além dos cortes de produção de empresas globais.

Questionada, ela disse que se as vendas de todos os fertilizantes no Brasil não superarem este ano o recorde de 35,5 milhões de toneladas de 2018, “devem ficar próximas” desse volume.

Fonte: Reuters

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Tecnologia e descontos movimentam Dia de Campo da C.Vale

Colhedoras, drones e tratores chamam atenção dos visitantes em Palotina enquanto a cooperativa oferece promoções e negociações de grãos por insumos para a safra 2025/26 e futuras temporadas.

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Fotos: Divulgação/C.Vale

Colhedoras de forragem de alto rendimento, drones e equipamentos autopropelidos para pulverização chamaram atenção na segunda etapa do Dia de Campo da C.Vale, em Palotina, nesta quarta-feira (03). Máquinas, implementos e tecnologias agrícolas atraíram visitantes de todas as idades.

Entre os destaques, um trator Claas Xeron 5000 impressiona pelo tamanho e pela potência: com 530 cv e oito pneus, é indicado para grandes áreas e traz cabine equipada com monitores e comandos eletrônicos.

A “Black Friday” ofereceu descontos de até 70% em produtos como pequenas máquinas, pneus, peças, aeradores e geradores. Além disso, a cooperativa mantém campanha de negociação de grãos por insumos, contemplando a safra 2025/26 de soja, a safrinha 2026/26 de milho e a temporada 2026/27 de soja.

Fonte: Assessoria C.Vale
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Crianças exploram novidades e interagem com máquinas no Dia de Campo da C.Vale

Espaço Kids, atrações interativas e programas como Cooperjovem garantem diversão e aprendizado no campo experimental da cooperativa.

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Fotos: Divulgação/C.Vale

Nem mesmo o calor afastou as crianças do Dia de Campo da C.Vale. No campo experimental da cooperativa, o que chama atenção são as máquinas, as plantas e o colorido dos estandes. Muitos pequenos se arriscam a “pilotar” os equipamentos, posam com mascotes e chegam bem pertinho de aviões agrícolas e quadriciclos, matando a curiosidade de perto.

Entre as novidades está o Espaço Kids, com brinquedos e atividades interativas, que garante diversão para todas as idades. O Núcleo Jovem também marca presença com jogos e palestras sobre sucessão no campo, despertando o interesse dos futuros produtores.

Ao longo de 2025, cerca de 500 crianças que participaram do Cooperjovem estão aproveitando o evento acompanhadas por monitores. Outro grupo que chamou atenção veio do programa Bombeiros Mirins e circula uniformizado com roupas marrom e vermelho.

Fonte: Assessoria C.Vale
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Bioinsumos produzidos na propriedade ganham peso estratégico e ampliam autonomia do agricultor, aponta ABBINS

Prática, regulamentada desde 2009, é segura, aceita internacionalmente e estimulou a formação de novos segmentos industriais no Brasil.

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Foto: Freepik

A discussão sobre a produção de bioinsumos dentro das próprias fazendas, tema reacendido após a sanção da Lei nº 15.070/2024, a chamada Lei de Bioinsumos, não é novidade para o agro brasileiro. É o que afirma o diretor-executivo da Associação Brasileira de Bioinsumos (ABBINS), Reginaldo Minaré, que destaca que a prática já é reconhecida legalmente há 16 anos e operada com sucesso por produtores de todo o país.

Segundo Minaré, o marco inicial ocorreu em 2009, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva editou o Decreto nº 6.913, autorizando agricultores a produzir bioinsumos para uso próprio sem necessidade de registro, desde que fossem produtos aprovados para a agricultura orgânica. “Temos 16 anos de experiência de sucesso. Essa prática, inclusive, liderou a ampliação do uso de bioinsumos no Brasil”, afirma.

Questionado sobre eventuais resistências técnicas ou regulatórias em 2009 por parte de órgãos como Embrapa, Anvisa, Ibama ou Ministério da Agricultura, Minaré é categórico: “Nenhum órgão se manifestou contra ou apresentou objeção”, recordando que o decreto foi assinado também pelos ministros da Agricultura, Saúde e Meio Ambiente e, antes disso, passou por análise das equipes técnicas de cada pasta e da Casa Civil.

Diretor-executivo da Associação Brasileira de Bioinsumos (ABBINS), Reginaldo Minaré: “Tudo isso foi feito com muito sucesso e sem nenhum registro de problema em exportações”

Ao longo dos anos, segundo o diretor, o próprio governo federal estimulou a prática. O Ministério da Agricultura incluiu, em vários Planos Safra, linhas de financiamento para unidades de produção de bioinsumos nas propriedades rurais. O BNDES, por meio do RenovAgro, também passou a listar a produção para uso próprio como empreendimento financiável. “Tudo isso foi feito com muito sucesso e sem nenhum registro de problema em exportações”, afirma. “Produtos tratados com bioinsumos, seja produzido na fazenda, seja industrial, são amplamente aceitos pelo mercado internacional”, enfatizou.

Uso próprio fortalece e não enfraquece setor industrial

Outro ponto defendido por Minaré é que a produção na propriedade rural não reduz espaço para a indústria, como argumentam setores contrários ao modelo. Para ele, ocorreu justamente o contrário. “A produção de bioinsumos para uso próprio trouxe um estímulo enorme para a instalação de novas indústrias nacionais”, diz.

Ele afirma que, por décadas, o mercado de insumos agrícolas no Brasil permaneceu hiperconcentrado, e que o movimento puxado pelos agricultores abriu demanda para novos segmentos.

Entre os setores movimentados pela prática, Minaré cita a oferta de inóculos, meios de cultura, biorreatores e serviços técnicos especializados espalhados pelo interior. “Criou-se uma cadeia inteira que não existia”, resume.

Prática é comum em diversos países

Minaré também rejeita a tese de que o modelo brasileiro seria uma exceção mundial. Ele afirma que a produção de bioinsumos na fazenda ocorre em diferentes países. Entre os exemplos citados estão Áustria, Inglaterra, Japão, México e os estados de Missouri e Ohio, nos Estados Unidos.

Na Áustria, diz ele, há empresas que fornecem misturas microbianas de alta densidade para que agricultores multipliquem os microrganismos em suas propriedades. Nos EUA, empresas entregam tanto a cultura mãe quanto o meio de cultura e até tanques fermentadores de mil litros. O México, por sua vez, publica manuais oficiais orientando agricultores a produzirem bioinsumos, inclusive a partir de microrganismos coletados diretamente na natureza. “Em todos esses países, assim como no Brasil, a produção para uso próprio acontece de forma segura e eficiente”, reforça o diretor da ABBINS.

Prática consolidada e sem histórico de riscos

A avaliação de Minaré é que o debate atual precisa ser contextualizado pela experiência acumulada. “Não temos problemas. Temos, sim, muitos benefícios”, salienta.

Para ele, a prática já está consolidada como ferramenta que reduz custos, diversifica a oferta tecnológica e amplia a autonomia dos agricultores, além de estimular o desenvolvimento industrial e científico no setor de bioinsumos.

Fonte: O Presente Rural
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