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Brasil fatura US$ 410 milhões com exportação de carne bovina em fevereiro

No 1º bimestre deste ano foram embarcadas 216,4 mil toneladas, gerando faturamento de US$ 846,3 milhões; com exportações e participação da ABIEC e 17 frigoríficos brasileiros na Gulfood, um dos destaques é o mercado árabe

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A indústria brasileira exportou 103,9 mil toneladas de carne bovina no mês de fevereiro, com um faturamento de US$ 410 milhões no período, segundo dados divulgados pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (ABIEC).  Com relação a janeiro, houve uma retração de 7,6% em volume e 5,8% em receita, levando-se em consideração um menor número de dias úteis em fevereiro. No acumulado do ano (janeiro e fevereiro), foram embarcadas 216,4 mil toneladas de carne bovina brasileira, gerando um faturamento de US$ 846,3 milhões.

Pelo segundo mês consecutivo em 2017, Hong Kong e China foram os mercados que mais compraram carne bovina brasileira. Além dos asiáticos, a ABIEC destaca o mercado russo, que apresentou um crescimento tanto em volume (7,6%) como em faturamento (10,7%), em fevereiro com relação a janeiro, bem como uma evolução da exportação de carne in natura para os EUA. O primeiro embarque para o mercado norte-americano foi em setembro de 2016 com 127 toneladas; em fevereiro de 2017, esse volume embarcado já passou para 933 toneladas.

Posição

País/região

Faturamento US$ (fevereiro/2017)

Volume em toneladas (fevereiro/2017)

1

Hong Kong

86.396.446

23.927

2

China

62.629.669

15.100

3

União Europeia

41.910.854

6.538

4

Irã

39.492.961

10.174

5

Rússia

36.518.036

11.791

6

Estados Unidos

20.248.809

2.831

7

Arábia Saudita

18.758.267

4.527

8

Chile

18.209.414

4.046

9

Egito

13.478.669

4.192

10

Israel

9.677.935

1.981

 

Mercado árabe e feira em Dubai – O mercado árabe é um dos destaques deste primeiro bimestre, com incrementos expressivos nas exportações para Irã (aproximadamente 93% de aumento em volume e 94% faturamento), Argélia (111% em volume) e Emirados Árabes Unidos (em torno de 18% em toneladas, e 19% em faturamento) – os números são comparados com o mesmo período de 2016 (janeiro e fevereiro). Destaque também para a retomada da Arábia Saudita, que depois de um ano de embarques, já figura entre os dez maiores mercados.

Posição

País/Região

Faturamento US$

(jan-fev/2017)

Volume em toneladas

(jan-fev/2017)

1

Hong Kong

184.248.245

51.685

2

China

137.455.483

33.336

3

União Europeia

89.582.593

14.121

4

Irã

83.168.604

21.607

5

Rússia

69.494.968

22.750

6

Chile

37.008.901

8.172

7

Egito

34.151.862

10.601

8

Arábia saudita

33.047.231

8.402

9

Estados Unidos

32.713.820

4.882

10

Israel

18.802.748

3.910

Visando ampliar sua presença e estreitar ainda mais o relacionamento com o mercado árabe, a ABIEC e 17 frigoríficos brasileiros participaram da Gulfood, uma das maiores e mais importantes feiras de alimentos e bebidas do mundo, em Dubai, no final de fevereiro. Os resultados foram animadores para a indústria com estimativa de US$ 32 milhões em negócios fechados durante o evento e perspectiva de US$ 403 milhões para os próximos 12 meses. “Foi uma excelente participação do Brasil junto a este mercado que consideramos fundamental para ampliar nossas exportações”, afirma Antônio Jorge Camardelli, presidente da ABIEC.

Categorias – A carne in natura foi a categoria de produtos mais exportada. Em fevereiro, atingiu faturamento de US$ 325 milhões, com embarque de mais de 79 mil toneladas.

Posição

Categoria

Faturamento US$

(fevereiro/2017)

Volume – ton. (fevereiro2017)

1

In natura

325.114.058

79.036

2

Miúdos

41.292.172

15.144

3

Industrializada

38.254.975

7.898

4

Tripas

4.478.075

1.604

5

Salgadas

1.273.307

257

 

Fonte: Ass. de Imprensa

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Delegação do Pará conhece modelo de negócio das cooperativas paranaenses

Representantes do estado do Norte do País foram recebidos pelo vice-governador Darci Piana e o presidente da Ocepar, José Roberto Ricken, com quem trataram do relacionamento entre o setor produtivo e o Governo do Estado. Com foco no agronegócio, as cooperativas paranaenses figuram entre as maiores do Brasil e da América do Sul.

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Fotos: Roberto Dziura Jr/AEN

O vice-governador Darci Piana recebeu na quinta-feira (0) uma comitiva da Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado do Pará (OCB/PA). Os representantes visitaram Curitiba para conhecer mais detalhes sobre o modelo de negócios das cooperativas paranaenses, que contam com um amplo apoio do Governo do Estado e que estão entre as maiores do País.

Piana lembrou que o cooperativismo paranaense é uma referência nacional e internacional, com boa parte das maiores cooperativas da América do Sul instaladas no Estado. “Essa pujança das cooperativas contribui com o desenvolvimento do Paraná e chama a atenção de outros estados, como no caso do Pará, em que os representantes buscam replicar esse modelo”, disse.

“O sucesso das cooperativas paranaenses está na sua organização, no bom relacionamento entre as instituições e, no caso das agrícolas, nos robustos investimentos em industrialização, o que agrega valor na produção, aumenta os lucros e a capacidade de geração de emprego e renda”, acrescentou o vice-governador.

O encontro foi intermediado pelo Sindicado e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar). Segundo o presidente da entidade, José Roberto Ricken, um dos principais fatores que explica o sucesso das cooperativas paranaenses é o planejamento de longo prazo. “O Governo do Estado busca o desenvolvimento do Paraná e o compromisso das cooperativas e da Ocepar é de investir cada vez mais em agregar valor aos produtos estaduais com o fortalecimento da agroindústria e em buscar oportunidades de negócios em outros países”, afirmou.

Ricken também considera que a atual gestão estadual tem acertado na condução das políticas públicas voltadas à infraestrutura e logística, sobretudo nos novos contratos de concessão rodoviária e no projeto da Nova Ferroeste. “Infelizmente o Paraná passou 25 anos com um modelo de concessão rodoviária em que os investimentos previstos não foram feitos. Agora é preciso recuperar isso, além de investir em ferrovias, já que não é concebível continuar a escoar praticamente toda a produção estadual apenas pelo modal rodoviário”, argumentou o presidente da Ocepar.

Para o presidente da OCB/PA, Ernandes Raiol, o saldo da visita ao Paraná foi positivo e a intenção é estreitar ainda mais os laços para levar as experiências paranaenses ao estado da região Norte do País. “O Pará é um estado que está aberto para investimentos de toda a ordem, mas para isso precisamos melhorar a política pública voltada à produção, infraestrutura e logística”, ponderou.

“Saímos satisfeitos por conhecer as estratégias do Governo do Paraná, da Ocepar e de outros parceiros do setor produtivo e com a certeza de que devemos trabalhar para melhorar a organização empresarial, investir em energia limpa, na pavimentação das nossas estradas vicinais e na viabilização da Ferrogrão”, concluiu Ernandes, referindo-se ao projeto já existente para a construção de um corredor ferroviário de exportação via Bacia Amazônica.

Presenças

Também estiveram presentes no encontro o superintendente da Ocepar, Robson Mafioletti; o secretário adjunto de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia do Pará, Carlos Ledo; o deputado estadual do Pará Fábio Freitas; e o superintendente da OCB/PA, Junior Serra.

Fonte: AEN-PR
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Florestas públicas serão concedidas para gerar crédito de carbono

Floresta Nacional de Bom Futuro, com 17 mil hectares desmatados, e a Gleba João Bento, com quase 56 mil hectares em desmatamento acumulado nos estados de Rondônia e Amazonas, serão concedidas à iniciativa privada para restauração e geração de crédito de carbono. As duas unidades serão as primeiras a participarem de uma iniciativa de recuperação de vegetação nativa e gestão sustentável de florestas públicas na Amazônia.

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Foto: Divulgação/Mapa

A Floresta Nacional de Bom Futuro, com 17 mil hectares desmatados, e a Gleba João Bento, com quase 56 mil hectares em desmatamento acumulado nos estados de Rondônia e Amazonas, serão concedidas à iniciativa privada para restauração e geração de crédito de carbono. As duas unidades serão as primeiras a participarem de uma iniciativa de recuperação de vegetação nativa e gestão sustentável de florestas públicas na Amazônia.

O modelo de concessão é fruto de um acordo de cooperação técnica entre o Serviço Florestal Brasileiro (SFB) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) firmado nesta sexta-feira (03), no Ministério do Meio Ambiente, em Brasília. A parceria terá US$ 800 mil disponibilizados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) em recursos não reembolsáveis do Fundo Verde para o Clima (em inglês Green Climate Fund), uma iniciativa internacional de enfrentamento às mudanças climáticas.

Além das unidades federais, também serão apoiados projetos de concessão nos estados. O diretor de Planejamento e Estruturação de Projetos do BNDES, Nelson Barbosa, afirmou durante a cerimônia que serão investidos R$ 30 milhões em estudos para projetos de concessão na Amazônia.

“Vamos disponibilizar para o governo e para as populações das áreas, qual o resultado dos estudos, quais são os investimentos, qual a receita, quantos empregos serão gerados e qual é a rentabilidade e a atratividade para quem vai investir”, disse.

Os estudos apresentarão propostas de concessões de florestas públicas estaduais, que precisem passar pela recuperação da vegetação nativa, mas também prevejam como retomo financeiro aos investimentos propostas de manejo ambiental conforme a necessidade de cada área.

De acordo com SFB, a meta para concessões de florestas públicas federais, até 2026, é de 4 milhões de hectares, que deverão ser incluídos em projetos propostos pela iniciativa privada para recuperação e manejo florestal sustentável. De acordo com a instituição, a previsão é que essas iniciativas gerem 25 mil empregos e R$ 60 milhões ao ano em renda nos municípios alcançados.

Fonte: Agência BNDES de Notícias
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Produção industrial cresce 0,9% em março, diz IBGE

Apesar do resultado positivo na passagem de fevereiro para março, apenas cinco das 25 atividades industriais apresentaram alta no período, com destaque para o setor de alimentos, que cresceu 1% no mês, principalmente devido às produções de carne e açúcar.

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Foto: Marcos Vicentti

A produção industrial brasileira cresceu 0,9% em março deste ano, na comparação com fevereiro. No mês anterior, a indústria havia crescido 0,1%. O crescimento em dois meses não foi suficiente para recuperar a perda de 1,1% no setor em janeiro.

Os dados da Produção Industrial Mensal (PIM) foram divulgados nesta sexta-feira (03) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A pesquisa mostra que, na comparação com março de 2023, foi registrada uma queda de 2,8%. A produção industrial acumula altas de 1,9% no ano e de 0,7% no período de 12 meses.

A indústria está 0,4% acima do nível pré-pandemia (fevereiro de 2020) mas 16,3% abaixo do ponto mais alto da série histórica, observado em maio de 2011.

Apesar do resultado positivo na passagem de fevereiro para março, apenas cinco das 25 atividades industriais apresentaram alta no período, com destaque para o setor de alimentos, que cresceu 1% no mês, principalmente devido às produções de carne e açúcar.

Além dele, apresentaram alta apenas os segmentos de produtos têxteis (com avanço de 4,5%), impressão e reprodução de gravações (8,2%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (0,5%) e indústrias extrativas (0,2%).

Entre as 20 atividades em queda, os principais destaques negativos foram apresentados pelos ramos de veículos automotores (-6%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-13,3%) e produtos químicos (-2%).

Na análise das quatro grandes categorias econômicas da indústria, houve crescimento nos bens intermediários, que são insumos industrializados usados no setor produtivo (1,2%), e nos bens de consumo semi e não duráveis (0,9%). Por outro lado, apresentaram queda os bens de consumo duráveis (-4,2%) e os bens de capital, ou seja, máquinas e equipamentos usados no setor produtivo (-2,8%).

Fonte: Agência Brasil
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