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Suínos / Peixes

Brasil está preparado para atender expectativas do Japão

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As exportações para o Japão começaram. Mas a intenção do Brasil é conseguir fatias cada vez maiores desse mercado, e não apenas Santa Catarina. Outros Estados também sonham com a possibilidade de, no futuro, conquistar um pouco dessa fatia importante para o mundo todo. Por isso, é importante conhecer o que o consumidor japonês deseja e espera do Brasil e seus produtos. Quem falou sobre o assunto a O Presente Rural foi o adido Agrícola na Embaixada do Brasil em Tóquio – Japão, Gutemberg Barone de Araújo Nojosa. “O consumidor japonês em geral deseja um produto seguro e de alta qualidade, sem riscos à saúde humana. Prefere carne de alta maciez, com um maior teor de gordura, maior que aquele que o consumidor brasileiro está acostumado”, resume Nosoja, chamando atenção para peculiaridades dos hábitos dos japoneses. No Japão, segundo ele, tem-se o hábito de consumir a carne suína em diferentes pratos, como o tonkatsu, shabu-shabu, guioza, etc. E há características específicas para os diferentes cortes de carne suína a serem utilizadas nesses pratos. “O produto a ser exportado deve ser padronizado e cortado seguindo padrão definido de peso, espessura, coloração, e formato que possibilite o uso no mercado japonês”, explica. Ou seja, eles pagam bem, mas são bastante criteriosos.
A boa notícia é que o Brasil está preparado para atender a essas expectativas, na opinião do adido. Ele lembra que o produto brasileiro é reconhecido internacionalmente como um dos melhores, e o Brasil é o quarto maior exportador mundial de carne suína, uma prova da qualidade da carne suína brasileira. 
Fortalecimento
Questionado sobre em que devemos investir mais para fortalecermos e ampliarmos a relação de negócios com a carne suína no Japão, o adido menciona que algumas empresas já planejam investimentos, por exemplo, em equipamentos para padronização de embalagens e elaboração de cortes específicos, o que na opinião dele já é algo muito importante, embora atualmente seja essencial a necessidade de investimento em promoção e marketing. “No mercado japonês não basta apenas ter um produto de alta qualidade e preço competitivo, é um mercado que requer ações de marketing para informar o consumidor sobre a origem e a qualidade do produto. Além disso, fazer negócios no Japão envolve confiança e isso só se ganha com o tempo, com constância no fornecimento do produto”, ressalta. 
Gutemberg Nosoja lembra que a sua opinião não é necessariamente a opinião da Embaixada Brasileira e nem mesmo do governo. Mas ele lembra, que o Japão é o maior importador mundial de carne suína, e se Santa Catarina deseja se consolidar nesse mercado como um dos grandes fornecedores, também haverá necessidade de investir em genética e no aumento da produção ao longo do tempo. “Na verdade acredito que isso já esteja acontecendo, muitas empresas já tem à disposição a mesma genética utilizada em outros países que exportam carne suína para o Japão”, ressalta.
Estabilidade
Para o adido brasileiro, o Japão realmente é um parceiro comercial confiável. Porém, como trata-se de uma relação de comércio nova, como tudo que é novo, é preciso aguardar a consolidação. “Precisaremos aguardar para ver como isso irá evoluir com o tempo entre os importadores japoneses e exportadores brasileiros”, avalia, lembrando que uma relação de confiança se constrói com o tempo. “Por enquanto, temos os exemplos da carne de frango e do café, onde o Brasil e o Japão são parceiros há muitos anos e estabeleceram uma relação de confiança muito forte”, acrescenta Gutemberg Nosoja.
O brasileiro menciona que os japoneses que fazem negócios com o Brasil demonstram gostar muito do nosso país. “Acredito que veem o Brasil como uma grande oportunidade de negócios”, analisa.
Independente das percepções existentes, há fatos históricos unindo Brasil e Japão.  O executivo menciona que a cultura e culinária japonesa têm se disseminado no Brasil, que tem a maior população de japoneses e descendentes fora do Japão, que por sua vez também tem uma população de brasileiros. “E tudo isso cria laços fortes entre nossos países”, garante o adido agrícola. 
Leia a reportagem completa na edição impressa de O Presente Rural ou na edição on-line:

Fonte: Luciany Franco – O Presente Rural

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Suínos / Peixes

Marcos Sipp celebra 30 anos dedicados à suinocultura

Atual gerente das UPLs da Coopavel conquistou recentemente o 1º lugar na categoria Sustentabilidade no Programa Open Farm AWARDS.

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Fotos: Arquivo pessoal

Em uma trajetória marcada por dedicação e paixão pelo campo, Marcos Jovani Sipp, atual gerente das Unidades de Produção de Leitões (UPLs) da Coopavel Cooperativa Agroindustrial, reflete sobre suas três décadas de contribuição para o setor. “Parece que foi ontem, mas já se passaram 30 anos”, recorda.

Técnico em Agropecuária e Administrador, Sipp iniciou sua carreira profissional em 28 de março de 1994 como extensionista na suinocultura da BRF. Esses anos foram repletos de aprendizado e conquistas para Marcos, que destaca: “Como extensionista tive a oportunidade de conhecer, aprender e levar muita informação para a tomada de decisão dos produtores por onde passei, sempre com muita dedicação, competência, inconformismo e resiliência”, enfatiza.

Ao longo de sua carreira, o profissional acumulou diversos prêmios, sendo o mais recente o 1º lugar na categoria Sustentabilidade em um projeto da Estação de Tratamento de Efluente (ETE) no Programa Open Farm AWARDS, no qual a Coopavel concorreu com outros cinco projetos.

O técnico em Agropecuária ressalta a importância da gratidão e da reflexão sobre os erros e acertos que moldaram sua trajetória. “Carrego na bagagem muita história boa para contar. De acertos e erros que nos fazem corrigir rapidamente o rumo que deve ser seguido, com muita gratidão a Deus, que sempre me acompanha a cada passo. Sei que ainda tem muito a ser feito”, pontua.

Entre os desafios da atual função que exerce na Coopavel, Sipp diz que estão planejar, executar e desenvolver novos talentos, destacando a importância de profissionais com capacidade de organização, planejamento e entrega de resultados superiores. “Sinto-me realizado, vitorioso e muito feliz com as conquistas alcançadas e com as vitórias que ainda estão por vir. Aprendi que sozinho vou mais rápido, mas que juntos vamos mais longe. Com essa reflexão, gostaria de deixar registrado o meu agradecimento a cada um que fez parte dessa história, sejam produtores, empresas parceiras, amigos e, em especial, ao presidente da Coopavel, Dilvo Grolli, pela confiança. Agradeço também à minha família e aos meus colegas de trabalho e parceiros da cadeia produtiva”, ressalta.

 

Fonte: O Presente Rural
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Suínos / Peixes

Peixes têm quantidade limitada para captura em 2024

Cotas foram limitadas por dois ministérios

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Foto: Adriano Gambarini/OPAN/Agência Brasil

Quatro espécies de peixes muito consumidos na culinária brasileira tiveram cotas de pesca estabelecidas para este ano de 2024. Os limites de captura valem para as espécies albacora-branca (Thunnus alalunga), albacora-bandolim (Thunnus obesus), espadarte (Xiphias gladius) e tubarão-azul (Prionace glauca), tanto em águas nacionais, quanto internacionais, inclusive na Zona Econômica Exclusiva (ZEE), que é a região de responsabilidade ambiental do Brasil e que vai até 200 milhas além da costa, onde embarcações brasileiras têm direito prioritário para pesca.

Para a espécie albacora-branca, também conhecida como atum branco ou voador, o limite é de 3.040 toneladas e para o albacora-bandolim, também conhecido por atum-cachorro ou patudo, é permitida a captura de até 5.639 toneladas.

Espadarte

A cota para pesca do espadarte foi limitada em 2.839 toneladas no Atlântico Sul (abaixo do paralelo 5ºN) e em 45 toneladas no Atlântico Norte (acima do paralelo 5ºN). Já o tubarão-azul, conhecido popularmente como cação, teve a captura autorizada este ano em até 3.481 toneladas.

As cotas foram determinadas por portaria conjunta dos Ministérios da Pesca e Aquicultura e Meio Ambiente e Mudança Climática, publicada nesta quarta-feira (27), no Diário Oficial da União. A medida tem como objetivo a sustentabilidade no uso dos recursos pesqueiros e atende à Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura e da Pesca.

Fonte: Agência Brasil
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Suínos / Peixes

Semana Nacional da Carne Suína 2024 na era da personalização: tem para todo mundo, tem para você!

De 4 a 19 de junho a 12ª edição da SNCS levará a diversidade da carne suína para as maiores e melhores redes de varejo do Brasil

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Foto: Divulgação/Assessoria ABCS

De 4 a 19 de junho, prepare-se para mais uma edição da Semana Nacional da Carne Suína (SNCS), a maior vitrine e case de sucesso da proteína no varejo brasileiro. Em um mundo onde a diversidade crescente apresenta um mar de escolhas individuais cada dia maior, a décima segunda edição da SNCS emerge nas maiores e melhores redes de varejo do país não apenas como uma data comercial, mas como uma celebração da diversidade e da personalização. Reconhecendo cada preferência, cada necessidade e cada desejo dos consumidores, sem esquecer que as diferenças não mais afastam, mas sim agregam.

A SNCS é a maior estratégia de incentivo às vendas e ao consumo de carne suína no Brasil, uma iniciativa premiada com resultados comprovados que agrega valor à proteína suína e traz ganhos financeiros para toda a suinocultura brasileira, com o apoio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (FNDS). Desde sua primeira edição, a campanha vem arrecadando crescimento e foi essencial para a conquista dos 20,68 kg per capita de 2023, totalizando um crescimento de mais de 50% no período de 12 anos.

É por isso que a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) se inspira em um insight verdadeiro para o tema deste ano: existe diversidade no prato, mas também união na mesa. “Reconhecemos que cada um de nós tem suas próprias preferências e restrições. E seja você um mestre do churrasco buscando a peça perfeita, alguém procurando opções saudáveis e econômicas, ou um chef de cozinha inovador à procura de ingredientes para aquela receita especial, a carne suína tem uma opção para você”, explica o presidente da ABCS, Marcelo Lopes.

Saudabilidade, Sabor e Economia: esses são os pilares que sustentam a paixão pela carne suína. Mais do que uma escolha econômica, ela é uma fonte de nutrição saborosa adaptável a um estilo de vida saudável, a um cotidiano prático e a momentos inesquecíveis. A carne suína incorpora tecnologia e consciência ambiental, refletindo o compromisso da suinocultura brasileira em promover melhorias contínuas para garantir mais saúde, menos desperdício e práticas sustentáveis.

Este ano, é hora de redescobrir a carne suína. Porque sabemos que, independentemente da preferência, ela tem algo para todos. Para Maria e João. Para o churrasqueiro e para o chef premiado. Para todas as receitas e necessidades. Para cada geração, à sua maneira. Afinal, a carne suína é para todos. Há opções para quem tem pouco tempo, para o forno e para a airfryer, para todas as necessidades. Para quem busca economia, para quem procura uma opção mais saudável, para aquela receita especial. Para o churrasco, para os conectados e, é claro, para você! Por isso, nada mais claro do que dizer este ano: Semana Nacional da Carne Suína. Tem para todo mundo. Tem para você.

A diretora de marketing da ABCS, Lívia Machado, e também especialista em comportamento do consumidor aponta que a SNCS deste ano está ainda mais conectada com o conceito do consumidor ao centro e da necessidade de propor, a cada interação, uma experiência única que retrate os benefícios da carne suína para todas as gerações. “Estamos cada vez mais dentro da era do “e”, deixando o conceito do “ou” para trás. Lidamos constantemente com as mudanças e os conflitos de interesse geracionais e dentro deste contexto, temos o desafio de promover a carne suína de forma interessante e que cative a atenção das pessoas. A SNCS de 2024 está em consonância com tudo isso”.

O compromisso da ABCS é garantir que a carne suína não apenas satisfaça paladares diversos, mas também contribua para um mundo melhor. Isso inclui uma comunicação mais personalizada, sem perder o senso de comunidade. Varejo, produtores e consumidores unidos para celebrar tradições e criar novas memórias em torno da mesa, onde a carne suína é a grande anfitriã.

Fonte: Assessoria ABCS
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Imeve Suínos março

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