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Notícias Dia do Avicultor

 Brasil está no topo do ranking mundial de exportação de carne de frango pelo 18º ano consecutivo, responsável por 35% das exportações totais do produto no mercado global 

Com um acumulado de US$ 5,6 bilhões em receita de exportações do produto apenas nos primeiros 7 meses de 2022, a expectativa é que o País supere as marcas dos últimos anos com o apoio do Projeto Brazilian Chicken, da ApexBrasil com a Associação Brasileira de Proteína Animal 

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Foto: O Presente Rural

No dia em que se comemora o Dia do Avicultor, 28 de agosto, o Brasil tem muito a celebrar. O País é responsável por 35% das exportações totais de carne de frango no mundo, enquadrando o gigante sul-americano na primeira posição do ranking global de exportação do produto, que desde 2004 assume a liderança. Os Estados Unidos seguem em segundo lugar, com 27% das exportações totais.

Em 2021, foram 14,3 milhões de toneladas de carne de frango produzidas no Brasil. Deste montante, 32% foram exportados para mais de 150 nações, gerando uma receita de US$ 7,6 bilhões. As exportações dos primeiros meses de 2022 já indicam que os números do ano anterior serão superados: até julho, já foram mais de 2,8 milhões de toneladas de carne de frango exportadas e US$ 5,6 bilhões gerados em receita, número 33,3% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado.

A carne de frango é um dos alimentos mais requisitados ao redor do mundo. Além de ser uma opção mais saudável e equilibrada comparativamente a outros produtos de origem animal, é financeiramente mais viável. A demanda pelo produto brasileiro no mercado global pode ser atribuída aos cuidados sanitários e sustentáveis empregados pelos produtores, que se dedicam para entregar produtos de qualidade. Mas outros fatores contribuem para o expressivo posicionamento internacional do Brasil no setor de avicultura. Como o Projeto Setorial Brazilian Chicken, que apoia 64 empresas – sendo 45 focadas apenas na avicultura – e executa mais de 80 ações que vão desde levar os produtores para exporem em feiras internacionais até ativações com embaixadores para promover os produtos de aves e suínos no exterior. O programa é desenvolvido pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) em parceria com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

“Junto com a ApexBrasil, nós levamos para o mundo o sucesso dessa produção. Um dos fatores que fazem o Brasil ser o maior exportador mundial de carne de frango é o sistema integrado. Nós realizamos o trabalho de capacitar os produtores para que possam entrar com o que eles têm de melhor, que é a sua experiência, e as indústrias fecham parcerias oferecendo a tecnologia necessária para a produção”, explica a head de marketing da ABPA e gerente do projeto, Isis Sardella.

Desde 2006, o convênio entre as duas instituições é renovado em um projeto bienal e diversas ações estão programadas para este segundo semestre de 2022. Uma das ações de destaque é o Chicken Day, que será realizado na Casa Brasil Londres, evento organizado pela ApexBrasil em conjunto com as entidades setoriais que tem o objetivo de proporcionar uma experiência completa de brasilidade para importadores e consumidores do Reino Unido. A ação ocorrerá no dia 5 de setembro e contará com uma programação repleta de oportunidades para os consumidores britânicos conhecerem um pouco mais do trabalho dos produtores avícolas brasileiros.

“O Brazilian Chicken trabalha vários pilares. O primeiro é o da promoção do setor nas principais feiras internacionais, como a SIAL, Gulfood e Anuga, viabilizando um espaço de networking entre os empresários brasileiros e os compradores estrangeiros. Além disso, trabalhamos a imagem do setor por meio de um branding em torno do projeto e o pilar de sanidade, em especial da segurança alimentar, divulgando os diversos aspectos sustentáveis dentro do setor”, enfatiza a analista da gerência de agronegócios da ApexBrasil, Rafaela Albuquerque.

A empresa São Salvador Alimentos (SSA), fundada em 1991, é uma das apoiadas pelo projeto e já exportou mais de 70 milhões de quilos de produtos para 76 mercados diferentes. O diretor de comércio exterior da empresa, Antônio Augusto de Toni, ressalta a importância da assistência que recebe da ApexBrasil e da ABPA na promoção no mercado internacional dos produtos de proteína animal. “Recebemos também o todo o suporte necessário para participação em feiras para promoção comercial e apoio na unificação da imagem do frango brasileiro sustentável que protege a Amazônia e a natureza e o desenvolvimento econômico da sociedade”, diz o diretor.

 

Produto customizado 

Embora este seja o 7º produto mais exportado do Brasil, mais de 67,8% da produção da carne de frango é destinada ao consumo interno. Sardella afirma que não há diferenciação entre o que é exportado para o que fica, ambos os públicos recebem produtos com a mesma qualidade. A única diferença são as especificidades de cada local. “Em termos de produto, o Brasil é o único que atende o pedido de mercados específicos e se adapta a cada um deles. Existe toda uma logística para que o frango seja aproveitado por inteiro. Além disso, a indústria avícola não mede esforços para atender as demandas de cada local”, detalha a gerente.

Os principais destinos de exportação da carne de frango são a China e os Emirados Árabes Unidos. Para este segundo, é necessário que a produção seja feita seguindo os parâmetros de qualidade da cultura islâmica, que exige a chamada certificação Halal, obtida através da auditoria do processo de abate inspecionado por câmaras árabes no Brasil. Este é apenas um dos exemplos que demonstram o processo para garantir a qualidade da mercadoria que chega até a mesa do consumidor, mas o manejo do sistema merece destaque quando o assunto é diferencial. O diretor comercial de exportações da Cooperativa Aurora Alimentos, Dilvo Casagranda, observa como a capacidade do sistema produtivo brasileiro alavanca a qualidade do frango brasileiro.

A Aurora é a maior cooperativa de proteínas do Brasil, inaugurada em 1969. Desde 1983 exporta produtos de origem animal e vem tendo crescimento até os dias atuais, tanto no mercado brasileiro quanto no mercado global, sendo responsável atualmente por 8% de todas as exportações de frango do Brasil. Exporta para mais de 80 países, especialmente na Ásia e Oriente Médio.

“As agroindústrias estão amplamente preparadas para atender às noções de bem-estar animal, rastreabilidade, alimentação com ração à base de milho e soja, entre outros. Dessa forma, é gerado um produto que chega na indústria que está totalmente preparada tecnologicamente com equipamento e pessoas para transformá-lo em produto conforme o consumidor deseja. Com isso, conseguimos atingir um produto de qualidade, competitivo e adequado ao mundo todo”, descreve Casagranda.

Diante desse cenário, as perspectivas para o futuro são promissoras. Casagranda acredita que o Brasil continuará sendo o principal fornecedor de alimentos devido às condições de incrementar a preparação dentro de todos os preceitos de qualidade. “Nós vemos que o setor terá espaço, está preparado e em condições de fazer o desenvolvimento para atender as demandas mundiais principalmente onde está focado o crescimento da população. O frango é uma carne que tem receptividade nos quatro cantos do mundo. Portanto, onde tiver mercado, o Brasil estará atendendo”, presume.

A tendência é que a produção cresça e, consequentemente, as exportações. “O Brasil tem uma imagem positiva para a avicultura, e a ApexBrasil ajuda a manter a posição de primeiro lugar entre os cinco maiores exportadores de carne de frango. Temos um apoio fundamental da Agência para o trabalho de imagem e de negócios. A estimativa é gerar mais de US$ 3,5 bilhões em negócios nas feiras. É um cenário bem positivo para o país, que pode até aumentar as exportações”, prevê Sardella.

 

Projetos setoriais 

Os Projetos Setoriais Brazilian Chicken, Brazilian Egg, Brazilian Breeders e Brazilian Pork são mantidos pela ABPA em parceria com a ApexBrasil com o objetivo de promover junto ao mercado internacional as carnes de frangos, de suínos, ovos e material genético produzidos no Brasil. Por meio da participação em feiras, realização de workshops e outras ações especiais de promoção comercial, os projetos valorizam atributos destes setores produtivos – como a qualidade, o status sanitário e a sustentabilidade da produção – e valorizam as marcas internacionais dos produtos, fomentando novos negócios para os exportadores brasileiros. Cerca de 45 empresas participam dos projetos atualmente. Informações sobre como fazer parte dos projetos setoriais podem ser obtidas pelo e-mail isis.sardella@abpa-br.org.

 

A ABPA 

A ABPA é a representação político-institucional da avicultura e da suinocultura do Brasil. Congrega mais de 140 empresas e entidades dos vários elos da avicultura e da suinocultura do Brasil, responsáveis por uma pauta exportadora superior a US$ 8 bilhões. Sob a tutela da ABPA está a gestão, em parceria com a ApexBrasil, das quatro marcas setoriais das exportações brasileiras de aves, ovos e suínos: Brazilian Chicken, Brazilian Egg, Brazilian Breeders e Brazilian Pork. Por meio de suas marcas setoriais, a ABPA promove ações especiais em mercados-alvo e divulga os diferenciais dos produtos avícolas e suinícolas do Brasil – como a qualidade, o status sanitário e a sustentabilidade da produção – e fomenta novos negócios para a cadeia exportadora de ovos, de material genético, de carne de frangos e de suínos.

 

A ApexBrasil 

A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e de Investimentos (ApexBrasil) atua para promover os produtos e serviços brasileiros no exterior e atrair investimentos estrangeiros para setores estratégicos, apoiando atualmente cerca de 15 mil empresas em 80 setores da economia brasileira. Também já atendeu mais de 1.300 investidores e mais de 118 projetos no valor de US$ 23 bilhões em investimentos anunciados no Brasil. O portfólio de serviços da agência vai desde a preparação de inteligência de dados de mercado para conectar o investidor a autoridades de alto nível, oferecendo soluções para diversos setores da economia. A Agência faz parte do Ministério das Relações Exteriores (MRE) do Brasil, por meio do qual conta com mais de 120 escritórios no mundo, e trabalha em estreita colaboração com outros ministérios, órgãos reguladores e entidades de classe.

Fonte: Assessoria

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Valor Bruto da Produção atingirá R$1,31 trilhão na safra 24/25

São abrangidos 19 relevantes produtos da pauta da agricultura e cinco das atividades de pecuária.

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Foto: ANPC

O Ministério da Agricultura e Pecuária divulgou a primeira estimativa do Valor Bruto da Produção para a safra 2024/2025. O valor atingirá R$1,31 trilhão, um aumento de 7,6%. Desse montante, R$ 874,80 bilhões correspondem às lavouras (67,7% do total) e R$ 435,05 bilhões à pecuária (32,6%).

Em relação à safra 2023/2024, as lavouras tiveram aumento de 6,7%, e a pecuária avançou 9,5%.

Principais culturas

Para as culturas de laranja e café a evolução dos preços foram fatores mais relevantes nestes resultados e, para a soja e arroz foi o crescimento da produção a maior influência. Nos rebanhos pecuários foi a melhoria dos preços o mais significativo no resultado.

Considerando a participação relativas das principais culturas e rebanhos pecuários no resultado total (em R$ bilhão):

Participação relativas

O Valor Bruto da Produção é uma publicação mensal do Ministério da Agricultura e Pecuária, com base nas informações de produção do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e nos preços coletados nas principais fontes oficiais.

No estudo, são abrangidos 19 relevantes produtos da pauta da agricultura e cinco das atividades de pecuária.

A publicação integral pode ser acessada clicando aqui.

Fonte: Assessoria Mapa
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Com apoio do Estado, produtores discutem melhorias na qualidade do queijo artesanal

Evento em Itapejara d´Oeste reúne produtores de leite e queijo, com objetivo de colocar o leite paranaense e subprodutos da cadeia no mercado mundial.

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Fotos: SEAB

A busca pela excelência de qualidade do queijo paranaense, desde a produção do leite até o consumidor final, foi discutida nesta quinta-feira (21) em Itapejara d’Oeste, no Sudoeste do Estado, durante o Inova Queijo. O evento reúne produtores e queijeiros da agricultura familiar da região Sudoeste e conta com apoio do Governo do Estado.

“Nossos queijos estão entre os melhores do Brasil e até do mundo, com premiações que enchem de alegria e orgulho todos nós que estamos nesta caminhada”, disse Leunira Viganó Tesser, chefe do Núcleo Regional da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento em Pato Branco.

“O Paraná é grande na produção de leite, abrigando em seu território a segunda maior bacia do País e caminhamos para ser também um dos principais produtores de queijo e derivados tanto em ambiente industrial quanto artesanal”, afirmou.

Segundo ela, o Estado tem contribuído com programas de apoio à produção leiteira e à transformação em agroindústrias, como o Banco do Agricultor Paranaense, com equalização integral de juros para financiamentos à agricultura familiar. E também ajuda na comercialização, com a regulamentação do programa Susaf, que possibilita ampliar o mercado estadual para agroindústrias familiares que demonstrarem excelência no cuidado higiênico-sanitário.

“Temos que ter em vista o mercado mundial. Ninguém vai dizer que isso é fácil. Mas todos vão concordar que é um caminho a traçar, de preferência olhando sempre em frente, que não tenha volta”, disse Leunira.

Segundo dados da Aprosud, o Sudoeste conta com 20 agroindústrias vinculadas à associação, que comercializam por mês mais de 17 toneladas do produto. Além disso, a notoriedade do Queijo Colonial do Sudoeste também está atrelada a existência de produtores em todos os 42 municípios da região.

A gerente-regional do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), Rosane Dal Piva Bragato, destacou que o setor não é apenas fonte de emprego e renda para a região Sudoeste. “É também um símbolo da nossa identidade e tradição”, afirmou. “O trabalho em parceria e a troca de conhecimentos são fundamentais para fortalecer o setor e para abrir novas oportunidades de mercado”.

Além da prefeitura de Itapejara d’Oeste, que sediou o evento deste ano, e dos órgãos estaduais, o Inova Queijo tem em 2024 o apoio da Associação de Produtores de Queijos Artesanais do Sudoeste (Aprosud), Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Sebrae/PR, Vinopar e Cresol.

Indicação geográfica

Em 2023, o queijo colonial do Sudoeste do Paraná teve pedido de reconhecimento para Indicação Geográfica (IG) protocolado no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). Com tradição e notoriedade devido a produção do Queijo Colonial, a expectativa é que o Sudoeste do Paraná em breve obtenha o reconhecimento na forma de registro com Indicação de Procedência (IP)

Fonte: AEN-PR
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Topgen promove a segunda edição da Semana da Carne Suína no Paraná

Campanha simbolizou uma celebração de sabor, aprendizado e valorização local.

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Foto: Shutterstock

De 3 a 10 de novembro, os municípios de Arapoti e Jaguariaíva, no Paraná, se tornaram o centro das atenções para os amantes da carne suína. A Topgen, uma empresa de genética suína, com o apoio do Sicredi, promoveu a segunda edição da Semana da Carne Suína, uma campanha que celebrou a versatilidade e o sabor da proteína suína, mobilizando comércios locais e estimulando o consumo na região que é conhecida por sua forte suinocultura.

Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A programação contou com momentos inesquecíveis, como o workshop exclusivo com o Chef Daniel Furtado, realizado na Fazenda Araporanga, onde açougueiros e cozinheiros da região mergulharam nas técnicas e cortes especiais da carne suína, aprendendo a explorar sua versatilidade e criando inspirações para novos pratos. Outro destaque foi o concurso de melhor prato à base de carne suína, que movimentou 15 restaurantes locais. Os consumidores participaram ativamente, avaliando as delícias e votando no prato favorito. O grande vencedor foi a PJ Hamburgueria, com um sanduíche tão incrível que os clientes já pediram para incluí-lo no cardápio fixo!

A premiação incluiu uma cesta especial com embutidos artesanais do Sul do Brasil e a oportunidade de participar do curso com o Chef Daniel Furtado, além disso, todos participantes receberam um livro de receitas clássicas com carne suína editado pela Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), e impresso pela Topgen com o apoio do Sicredi e também um certificado de participação.

Foto: Hb audiovisual

Segundo Beate Von Staa, diretora da Topgen, a inspiração para esta mobilização veio da campanha realizada pela empresa Mig-Plus em 2022, no início da crise da suinocultura. “Naquele ano, fizemos algo simples, mas desta vez conseguimos envolver toda a comunidade. Foi gratificante ver a mobilização e os comentários positivos da população”, destacou”, finalizou.

Além de valorizar a carne suína, a iniciativa buscou incentivar o consumo local de uma proteína saudável e saborosa, mostrando aos consumidores que ela vai muito além do trivial. Assista ao vídeo da campanha e descubra mais sobre essa experiência que uniu gastronomia, aprendizado e valorização da cultura local. A ABCS parabeniza a todos os participantes e ao público que tornou a segunda Semana da Carne Suína um sucesso absoluto!

Fonte: Assessoria ABCS
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