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Brasil e França farão pesquisas agrícolas conjuntas em nove áreas

Memorando de entendimento, assinado pela presidente da Embrapa, Sílvia Massruhá, e pelo presidente do (Inrae), da França, Philipe Mouguin, propõe a cooperação em nove áreas específicas de interesse mútuo, como bioinsumos, agricultura de baixo carbono e gestão hídrica agrícola. 

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Presidentes do Inrae, Philippe Mauguin, e da Embrapa, Silvia Massruhá, assinam memorando de entendimento - Foto: Thiago Sousa

Pesquisadores brasileiros e franceses poderão participar de trabalhos conjuntos em nove áreas específicas. Um memorando de entendimento, assinado recentemente, pela presidente da Embrapa, Sílvia Massruhá, e pelo presidente do Instituto Nacional de Pesquisa para Agricultura, Alimentação e Ambiente (Inrae), da França, Philipe Mouguin, estabelece pautas de interesse para trabalhos conjuntos de cooperação científica.

O documento ressalta interesse especial em trabalhos com bioinsumos, agricultura de baixo carbono, agricultura digital, gestão hídrica agrícola e gestão sustentável de florestas tropicais e paisagens mistas. “A França tem um forte histórico de parceria com a Embrapa e o Inrae é um parceiro valioso. Temos muitos temas de interesse em comum, o que demonstra a afinidade entre as duas instituições”, declarou Massruhá.

O presidente do Inrae também relembrou do histórico do trabalho conjunto. “A Embrapa é um parceiro histórico do Inra, agora chamado Inrae, sendo este o primeiro acordo assinado sob a nova nomenclatura. A Embrapa tem um papel chave na pesquisa do Brasil e da América Latina e temos necessidade de mais trabalhos de pesquisa conjunta com vocês,” ressaltou Mauguin.

O memorando cita nove áreas de cooperação: a) recursos naturais e mudanças climáticas: adaptação e resiliência de sistemas de produção; b) novas ciências: biotecnologia, microbiomas, nanotecnologia e geotecnologia; c) biomassa e química verde; d) bioeconomia e bioprodutos; e) tecnologia agroindustrial; f) automação, agricultura de precisão e digital, inteligência artificial, tecnologia da informação e comunicação; g) sistemas de produção animal e vegetal; h) segurança alimentar, nutrição e saúde e i) mercados, políticas e desenvolvimento rural. Os temas podem ampliados de acordo com o interesse de ambas as partes.

A partir da assinatura, pesquisadores das duas instituições podem estabelecer projetos de cooperação técnica (PCT) ou científica (PCC), nas áreas estabelecidas, facilitando a atuação conjunta. Com duração prevista de dez anos, renovável por igual período, o memorando facilita o relacionamento entre a Embrapa e Inrae ao estabelecer diretrizes e dar oficialização jurídica.

Também participaram da cerimônia de assinatura o vice-presidente do Inrae, Jean-Francois Soussana, e o coordenador do Labex Europa, Vinícius Guimarães. O responsável pelo Labex Europa explica que o Inrae é a instituição homóloga à Embrapa na França. Guimarães acredita que a formalização dessa parceria irá criar novas oportunidades de cooperação entre as instituições.

 Embrapa adere ao consórcio mundial Soil Carbon
Ainda em maio, a Embrapa assinou uma carta de interesse de participação no Consórcio de Pesquisa Internacional Soil Carbon, iniciativa no âmbito do programa Horizonte Europa, da União Europeia, que busca apoiar pesquisas voltadas a aumentar o estoque de carbono no solo. A iniciativa está alinhada ao Acordo de Paris e aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU).

Ao aderir ao Soil Carbon, a instituição concorda em utilizar bases de dados abertas, disponibilizar acesso a resultados relevantes obtidos no âmbito da iniciativa e a promover condições de trabalhos interdisciplinares de pesquisa e inovação. “Participar de um consórcio como esse é uma ação estratégica da Embrapa. Isso permite que o Brasil atue nos mais renomados grupos de pesquisa sobre o tema e tenha voz nas discussões internacionais a respeito,” ressaltou Vinícius Pereira Guimarães, coordenador do Embrapa Labex Europa, escritório da Embrapa em território europeu.

Fonte: Superintendência de Comunicação da Embrapa

Notícias No Paraná

Maringá será palco da 1ª Feira de Avicultura e Suinocultura

Com correalização da Unifrango e Sindiavipar, evento acontece dia 18 de julho e é gratuito para produtor rural, empresas parceiras e entidades agropecuárias.

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Em correalização com a Unifrango e o Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Paraná (Sindiavipar), a AgroExperts realiza mais uma feira no Paraná. Desta vez, o destino é Maringá, precisamente o Pavilhão de Ovinos na Sociedade Rural de Maringá. A 1ª Feira de Avicultura e Suinocultura de Maringá ocorre no dia 18 de julho com patrocínio do Sistema Faep e do Sindicato Rural da cidade.

Fotos: Divulgação

Voltada para produtores rurais dos segmentos de avicultura de corte e suinocultura, a iniciativa tem o objetivo de capacitar e promover troca de informações entre os produtores
que têm a possibilidade de conversar com os maiores palestrantes destes setores (veja programação do Ciclo de Palestras abaixo). E a Unifrango – que se tornou uma das maiores
empresas do agronegócio, atuando fortemente no segmento de aves, agrupando as principais integradoras e cooperativas da região – vai realizar seu evento técnico anual na Feira de Maringá.

No mesmo local, uma feira de equipamentos com tecnologia de ponta promove grandes oportunidades de negócios para quem quer adquirir algumas das novidades e ver de perto os
lançamentos. No ano passado, uma feira similar ocorreu em Apucarana – cidade a 60km de Maringa – e reuniu quase metade dos produtores da região. “Este ano, traremos integradoras, cooperativas, executivos, técnicos e produtores rurais ligados à entidade para um dia de muito conhecimento, troca de informações e possibilidades de bons negócios”, afirma o gerente de Compras e Intermediações da Unifrango, Fernando Domingues.

“É importante ressaltar que nosso evento é técnico e tem o objetivo de levar informação e novidades para nosso público, que é o produtor rural. Queremos que toda a cadeia seja fomentada. Assim, todos ganham: produtor, frigorífico, cooperativa e empresas expositoras”, ressalta o presidente da AgroExperts, professor Ariel Antonio Mendes.
A iniciativa ocorre a partir das 08 horas com um café da manhã para os produtores e o ciclo de palestras tem início às 09 horas.

Programação da 1ª Feira de Avicultura e Suinocultura de Maringá
08h – Café da Manhã e Credenciamento
08h30 – Abertura Oficial
09h – Perspectivas para a Avicultura Paranaense e Brasileira (Paulo Cândido –
Sindiavipar/ Fernando Domingues – Unifrango)10h – Coffee Break
10h40 – Estratégias para Prevenção da Influenza Aviária no Paraná (Rafael Dias /
Adapar)
11h20 – Como a Tecnologia Pode Ajudar o Produtor a Melhorar os Resultados da
Produção (Adriano Bastos/ Casp)
12h – Pausa para Almoço
13h30 – Mesa Redonda sobre Criação de Suínos (Natália Irano/Agroceres PIC; André
Viana/Polinutri; Pedro Henrique Filsner/Ceva)
14h50 – Pausa para o Café
15h30 – Ambiência de Frangos de Corte (Lucas Schneider/ Cobb)
16h10 – Qualidade da Água para Aves e Suínos: Ganhos e Perdas no Resultado
Zootécnico, Sanitário e Econômico (João Vitor Berbert / Kobra)
16h50 – Confraternização (Happy Hour)

Entre as principais empresas de frigoríficos na região estão: Seara, Grupo Pioneiro, GT Foods, Cocari, Coroaves, Cooperativa Lar, Unifrango, Aurora e outras cooperativas ligadas ao Sistema Ocepar.

Fonte: Assessoria
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Notícias

Planejamento do agronegócio, alimentos e bebidas de Santa Catarina é debatido em Chapecó

Com objetivo de capacitar os profissionais para que possam estruturar bons projetos, que subsidiem de informações e indicadores para avaliar o desempenho dos negócios atendidos, Sebrae/SC promove nesta semana o Encontro Estadual de Gestores do Agronegócio e Alimentos e Bebidas.

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Sebrae/SC promove nesta semana o Encontro Estadual de Gestores do Agronegócio e Alimentos e Bebidas, reunindo aproximadamente 30 participantes, entre diretores, gestores de projetos e analistas de negócios - Fotos: Karina Ogliari/MB Comunicação

Capacitar os profissionais para que possam estruturar bons projetos, que subsidiem de informações e indicadores para avaliar o desempenho dos negócios atendidos. Com esse objetivo o Sebrae/SC promove nesta semana o Encontro Estadual de Gestores do Agronegócio e Alimentos e Bebidas, no Centro de Inovação ACATE Deatec/Centro Executivo E.T. Renovável, em Chapecó. O evento reúne aproximadamente 30 participantes, entre diretores, gestores de projetos e analistas de negócios.

Durante três dias a ênfase é planejar, a partir da compreensão do contexto dos setores, do desenvolvimento e da gestão de projetos e na proposição de novas ações 

Durante três dias a ênfase é planejar, a partir da compreensão do contexto dos setores, do desenvolvimento e da gestão de projetos e na proposição de novas ações. A programação de terça-feira (02) contemplou apresentação do panorama e das tendências do agronegócio interligadas com a cadeia de valor da alimentação e bebidas de Santa Catarina, análise das principais cadeias produtivas do Estado e visita em atrativos turísticos da Rota da Ovelha, em Lajeado Grande (Regalos do Interior, Lazaretti Produtos Coloniais e Casa Bianchi).

Para o vice-presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae/SC, Antônio Marcos Pagani de Souza, Santa Catarina é um estado pequeno em área territorial, porém muito organizado no agronegócio. “Temos muito orgulho desse setor, principalmente, da região oeste catarinense que conta com pequenas propriedades muito produtivas, sem dúvida temos aqui um exemplo nacional de produção de alimentos”, enfatiza ao explicar a proposta do Encontro em identificar as necessidades de cada região para avançar em projetos que incentivem o desenvolvimento.

Diretor técnico do Sebrae/SC, Fábio Búrigo Zanuzzi: “Precisamos reorganizar nossos projetos setoriais”

Como exemplo de ação que impulsiona o agro catarinense, o vice-presidente citou o Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG), executado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/SC), desde 2016, que conta com a parceria do Sebrae em duas cadeias produtivas. “No melhoramento genético da pecuária de corte ocorreu uma verdadeira transformação, com um salto de qualidade importante. Na ovinocultura de corte, os empreendedores trabalham com uma paixão e a intenção de aprimorar a gestão na propriedade é para que possam ampliar a receita, desenvolver e crescer na atividade”. Por fim, o vice-presidente enaltece que o “agro não é só uma paixão, mas responsável por manter a balança comercial”.

De acordo com o secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Valdir Colatto, a capacitação em Chapecó contribui para o planejamento de uma nova etapa da ovinocaprinocultura catarinense. “A Secretaria da Agricultura está à frente disso, quando criou a Câmara Setorial da Ovinocaprinocultura para realmente organizar o setor, que conta com apoio de várias entidades, mas que ainda não tem um projeto em conjunto para implementarmos no Estado, como é com a cadeia de suínos e aves”, afirma.

Competitividade

Vice-presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae/SC, Antônio Marcos Pagani de Souza

O diretor técnico do Sebrae/SC, Fábio Búrigo Zanuzzi, explica que no início deste ano foi realizado um diagnóstico para verificar a atuação da entidade em todo o território catarinense. “Percebemos que muitos projetos setoriais estavam sendo implementados via atendimento individual. A partir disso, propomos a criação da Gerência de Competitividade Setorial, que é responsável por fazer o planejamento desses projetos. Porque temos um grande número de ações individuais, porém precisamos estruturá-las de maneira mais adequada”, complementa.

Zanuzzi afirma que a intenção é conhecer as vocações dos territórios para, posteriormente, estudar, planejar e desenvolver um projeto setorial. “Por exemplo, confecção tem empresas em todas regiões, então, podemos ter um projeto estadual com núcleos de ações nas regionais. Atualmente, nesse setor são mais de 110 mil CNPJs, porém cada território tem uma particularidade. No Sul é o jeans, no Vale do Itajaí é moda e no Extremo-Oeste o uniforme”, expõe.

No início deste ano foi realizado um diagnóstico para verificar a atuação da entidade em todo o território catarinense

Com a estruturação desses projetos será possível ampliar a visibilidade das ações e de seus resultados, além de ampliar os segmentos atendidos para beneficiar um maior número de micro e pequenas empresas em Santa Catarina.

De acordo com o gerente de competitividade do Sebrae/SC, Roberto Tavares, o objetivo é equilibrar os números de atendimento – em 2023, foram mais de 300 mil –, os esforços na resolução das demandas e os resultados para as empresas (faturamento, produtividade e competitividade). “Para isso, precisamos reorganizar nossos projetos setoriais, com o atendimento coletivo de determinados segmentos com trabalho de médio e longo prazo. Para medir a performance dos pequenos negócios, com melhoria do processo produtivo, acesso a novos mercados, participação de feiras e sessões de negócios”, enfatiza.

A atuação da Gerência de Competitividade é dividida em núcleos de setor econômico: indústria; comércio e serviços e agronegócio.

Fonte: Assessoria Sebrae/SC
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Notícias No Rio Grande do Sul

Secretaria da Agricultura publica regulamento geral da 47ª Expointer

Feira agropecuária acontece de 24 de agosto a 1º de setembro no Parque Estadual de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS).

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) do  Rio Grande do Sul publicou no Diário Oficial do Estado (DOE), nesta quarta-feira (03), o Regulamento Geral da 47ª Expointer, que ocorrerá no Parque Estadual de Exposições Assis Brasil (PEEAB), em Esteio (RS), de 24 de agosto a 1º de setembro.

No documento, consta a tabela de preços de ingressos ao Parque, com valores definidos pela Comissão Executiva da Expointer. De acordo com o regulamento, os ingressos custarão R$ 18 (inteira) e R$ 9 (meia-entrada). Crianças de até 6 anos, acompanhadas dos pais ou responsáveis, têm entrada gratuita. Idosos com 60 anos ou mais e pessoas com deficiência pagam meio ingresso. O estacionamento para visitantes custará R$ 46.

A tabela de preços que será praticada para ocupação das áreas do PEEAB durante a feira também foi divulgada e acordada pela Comissão. Podem participar como expositores os criadores de animais; agropecuaristas; empresas industriais e comerciais de máquinas, implementos e equipamentos, produtos agropecuários e agrícolas; entidades legalmente constituídas e pessoas físicas que façam sua inscrição prévia e que assinem termos de autorização de uso e contratos junto à Administração do parque.

O regulamento também traz informações sobre o início da montagem dos estandes no parque, assim como a desmontagem, credenciamento e normas gerais do evento.

Promotores

O evento é promovido pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria da Agricultura, e tem como copromotores a Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), a Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag/RS), a Federação Brasileira das Associações de Criadores de Animais de Raças (Febrac), a Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC), o Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas no Rio Grande do Sul (Simers), o Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul (Ocergs) e a Prefeitura de Esteio.

Fonte: Assessoria Seapi
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