Notícias Congresso Brasileiro do Agronegócio
Brasil é a resposta ao mundo em termos de sustentabilidade e de segurança alimentar e energética
Ministros ressaltaram a importância de apresentar o agronegócio real, que preserva o meio ambiente, enquanto realizada a produção de alimentos, fibras e energia.

O Brasil é a resposta ao mundo, tanto em termos de segurança alimentar e energética, como perante à sustentabilidade global. O presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG), Luiz Carlos Corrêa Carvalho, ressaltou que a integração nas cadeias produtivas viabilizará o complexo mundo tropical brasileiro, fortalecendo a biodiversidade, provendo segurança alimentar e energética, produzindo mercados menos voláteis, reduzindo comportamentos individualistas, populistas e protecionistas. Além disso, estimula a competitividade em processo mais aberto e criativo, e une o público e o privado em ações conjuntas.
“Nossa integração agroindustrial traz claras vantagens que precisam ser entendidas pelo mundo temperado e as suas diferenças incorporadas a qualquer modelo ou métricas sobre sustentabilidade. Isso é tão legítimo como as cobranças sobre a preservação brasileira de sua Amazônia”, ressaltou Carvalho, durante a solenidade de abertura do 21º Congresso Brasileiro do Agronegócio, uma realização da ABAG, em parceria com a B3 – a bolsa do Brasil, que acontece nesta segunda-feira, 1º de agosto, em formato híbrido. Acompanhe a transmissão em tempo real, via Internet, por meio do site oficial.
Ele afirmou que é importante realizar a integração dos temas que realmente pesam globalmente. “Essa integração da visão da geopolítica com o clima, produção e demanda de alimentos e energias se dá sob a pressão de macro fatores, como a soberania, competitividade e confiança, e sua consequência, que são os investimentos. Esses fatores mapeados e trabalhados são essenciais ao Brasil e empresas para enfrentar um mercado com as complexidades de cada país. As políticas públicas preparadas em conjunto pelo setor público e privado são fundamentais ao equilíbrio de um país das dimensões e da responsabilidade do Brasil”.
Em relação à sustentabilidade, o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, enfatizou que as ações precisam ser lucrativas para o meio ambiente, para a natureza, para as pessoas, para o setor e para o empreendedor. “É assim que vamos criar uma economia verde global. Caso ela não seja lucrativa, não vai escalar na velocidade e na manear como precisamos”, pontuou.
No caso do mercado do carbono, Leite afirmou que o Brasil é o primeiro país a incluir o agro no programa. “O setor é parte da solução, pois absorve parte das emissões. Hoje, a produção de cultivares absorve 45% das emissões”, disse. A seu ver, esse é o caminho para sair de um passivo ambiental seguir para um ativo ambiental.
Ele comentou ainda sobre a importância do etanol, como um combustível que emite menos emissões e que propiciou uma solução híbrida para os veículos automotores, sobre o fornecimento de energia renovável mais barata e sobre mostrar na COP 27 o Brasil real, que é sustentável e verde.
Já o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Marcos Montes, destacou que a regularização fundiária é fundamental para o país; que tanto a agricultura empresarial como a agricultura familiar avançaram nos últimos anos; e que a ABAG tem trazido uma contribuição destacada para o crescimento o setor no país. “A cada ano, o Congresso debate o tema que o agro está vivendo”, afirmou.
Ele ponderou que a competividade brasileira no setor tem incomodado os demais players globais. “Todos nós buscamos a preservação ambiental, mas ela não pode ser usada para nos prejudicar e para diminuir nossa competitividade. Temos projetos futuristas nessa área e estamos fazendo nosso dever de casa”.
Para o governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, o Brasil tem um papel preponderante como produtor de alimentos. “O preço das commodities podem variar, mas o alimento continuará a ser a mola propulsora do agro no mundo”, afirmou. A seu ver, um dos principais desafios enfrentados é a guerra da narrativa e da comunicação.
Gilson Finkelsztain, CEO da B3, falou sobre a importância do agronegócio para o país e para o mundo e destacou que o mercado financeiro evolui de forma exponencial, contribuindo para a proteção de preços e para a gestão de riscos e ampliando a captação de recursos, crédito e investimentos para todos os agentes do setor.
Nesse sentido, um dos produtos lançados foi o índice composto por empresas relacionados à cadeia do agronegócio, o IAGRO B3, que é formado por 32 ativos mais negociados na bolsa, que chegam a R$ 700 bilhões em valor de mercado. São empresas do setor primário, fornecedores de insumos, agroindústria, agroserviços, transporte e comércio. “Os investidores nacionais e internacionais passam a contar com o termômetro para medir o setor”, pontuou Finkelsztain.

Solenidade de abertura do Congresso Brasileiro do Agronegócio conta com a participação de autoridades
A solenidade de abertura contou também com os pronunciamentos do secretário da Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Francisco Matturro, que trouxe os avanços dos programas realizados pela pasta no estado, como 100% do CAR analisado neste mês de agosto. Também participaram o deputado federal Arnaldo Jardim; o presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins da Silva Júnior; e o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ), Gino Paulucci Junior.
A programação conta com quatro painéis: Geopolítica, Segurança Alimentar e Interesses; Agronegócio: Meio Ambiente e Mercados; Agronegócio: Tecnologia e Informação; e Agronegócio: Perspectivas 2023/2026. Durante o evento, a ABAG entregará o Prêmio Ney Bittencourt de Araújo – Personalidade do Agronegócio a Arnaldo Jardim, criador do Fundo de Investimentos para o Setor Agropecuário – Fiagro; e o Prêmio Norman Borlaug – Sustentabilidade, a Mariangela Hungria da Cunha, pesquisadora da Embrapa Soja.

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Dilvo Grolli recebe Menção Honrosa da ABCA por sua contribuição à agronomia brasileira
Reconhecimento destaca seu papel no avanço científico, na inovação cooperativista e na consolidação do Show Rural como vitrine tecnológica do agro.

A Academia Brasileira de Ciência Agronômica (ABCA) prestou, dias atrás, homenagem especial ao presidente da Coopavel, Dilvo Grolli. Ele recebeu o título de Menção Honrosa pela relevante contribuição ao fortalecimento da Engenharia Agronômica no Paraná e no Brasil. O reconhecimento é concedido a personalidades que, além de estimular avanços científicos e tecnológicos no agro, destacam-se como empreendedores que impulsionam o crescimento de suas regiões e do País.

Fotos: Divulgação/Coopavel
Dilvo Grolli tem trajetória reconhecida no cooperativismo paranaense e nacional. Sua visão de futuro e capacidade de liderança contribuíram para transformar a Coopavel em uma das cooperativas mais respeitadas do País, referência em gestão, inovação e apoio ao produtor rural. Ele também é um dos idealizadores do Show Rural Coopavel, criado ao lado do agrônomo Rogério Rizzardi, evento que se tornou um dos maiores centros difusores de tecnologia agrícola do mundo e que impacta diretamente a evolução do agronegócio paranaense e de estados vizinhos.
Exemplo
O presidente da ABCA, professor-doutor Evaldo Vilela, destacou a grandeza dessa contribuição ao afirmar que Dilvo Grolli é um exemplo de liderança que transforma. “Sua dedicação ao cooperativismo, ao conhecimento agronômico e à inovação, traduzida na criação do Show Rural, tem impacto direto no desenvolvimento sustentável do agro brasileiro”.
Ao agradecer a honraria, Dilvo ressaltou o papel indispensável da Engenharia Agronômica para o Brasil. “A agronomia é uma das bases que sustentam o agronegócio moderno. Sem esse conhecimento técnico e científico, o campo não teria alcançado o nível de produtividade e competitividade que hoje coloca o Brasil entre os maiores produtores de alimentos do mundo”, afirmou. Também destacou a importância dos agrônomos ao sucesso das cooperativas: “Profissionais da agronomia têm participação decisiva no crescimento de instituições como a Coopavel, que chega aos seus 55 anos dedicada ao desenvolvimento da agropecuária brasileira”.
A solenidade também enalteceu outros líderes locais, entre eles o empresário Assis Gurgacz, igualmente homenageado por sua atuação e pelo apoio contínuo ao desenvolvimento do setor produtivo, e a agronomia por meio da FAG. O professor Evaldo destacou que figuras como Dilvo Grolli e Assis Gurgacz ajudam a consolidar um ambiente favorável à inovação, à sustentabilidade e ao aprimoramento técnico da agropecuária brasileira, bem como da agronomia.
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Copacol reconhece desempenho dos produtores no Experts do Agro
Com participação de 120 produtores, evento premiou melhores resultados regionais e apresentou o próximo desafio: alcançar 500 sacas por alqueire somando soja e milho.

A dedicação, o conhecimento e a capacidade de inovação dos cooperados foram reconhecidos pela Copacol na cerimônia de premiação do Projeto Experts do Agro. O evento reuniu em Cafelândia agricultores, familiares, técnicos e parceiros que, ao longo nos últimos dois anos, trabalharam com foco em eficiência, sustentabilidade e melhores resultados no campo.
Divido em três regiões (Baixa, Alta e Sudoeste) o Experts do Agro teve a participação de 120 cooperados e cooperadas, que participaram de encontros e treinamentos intensos, com análises de estudos exclusivos do Centro de Pesquisa Agrícola (CPA). O conhecimento obtido por cada um dos agricultores foi aplicado em áreas de cultivo e os melhores resultados tiveram o reconhecimento da Cooperativa.

Fotos: Divulgação/Copacol
Foram premiados os três melhores de cada região. Cada um foi presenteado com uma viagem à Foz do Iguaçu, com hospedagem em resort e direito à um acompanhante. Na região baixa, regional de Nova Aurora, os premiados foram: com 4.304,5 pontos, Sidney Polato de Goioerê André Gustavo, com 4.343,15 pontos e com 4.388,5 pontos Simone Chaves Oenning, de Nova Aurora, que se destacou com o maior resultado da região, com produtividade de 208 sacas por alqueire.
Na região alta, regional de Cafelândia, os vencedores foram: com 4.177,8 pontos, Elton José Müller, de Bom Princípio, Toledo Elci Dalgalo, de Cafelândia, com 4.208,5 pontos e com 4.260 pontos, também de Cafelândia, Marcio Rogério Scartezini, que se destacou com produtividade de 221,6 sacas por alqueire.
Já no Sudoeste, os destaques foram os produtores: com 4.205,4 pontos, Willian Rafael Dallabrida, de Flor da Serra Ricardo Galon, de Salto do Lontra, com 4.630 pontos e com 4.724 pontos, Douglas dos Santos Cavalheiro, de Pérola do Oeste, que colheu 241,9 sacas por alqueire.
Proporcionar ao produtor tecnologia e conhecimento técnico para garantir uma safra com maior produtividade e rentabilidade foi a proposta do Projeto Experts do Agro. No decorrer dos anos, vários desafios foram lançados aos cooperados e superados pelos participantes: Projeto 160, Produtividade com Qualidade Soja + Milho 440 e Excelência 460.
A partir de 2026, os cooperados serão desafiados a participar do Projeto Safra 500: total de sacas de milho soja por alqueire. “Evoluímos muito no decorrer das seis décadas de atuação da Copacol e com as pesquisas realizadas avançamos de maneira rápidas. Tivemos elevadas produtividades graças a essa aplicação de tecnologias no campo. Agora, temos pela frente um novo desafio, que também será alcançado com o desenvolvimento de estudos que auxiliam os produtores”, afirma o diretor-presidente da Copacol, Valter Pitol.
Destaque

Diretor-presidente da Copacol, Valter Pitol: “Evoluímos muito no decorrer das seis décadas de atuação da Copacol e com as pesquisas realizadas avançamos de maneira rápidas. Tivemos elevadas produtividades graças a essa aplicação de tecnologias no campo”
Com a maior produtividade entre todos os participantes do Projeto Experts do Agro, Douglas Cavalheiro aplicou na propriedade todo o conhecimento obtido nos treinamentos. O resultado superou as expectativas do cooperado do Sudoeste paranaense, onde a Copacol está expandindo a atuação nos últimos anos.
“A Copacol tem feito a diferença em nossas vidas. No Sudoeste não tínhamos oportunidades de nos capacitar, de buscar crescimento. Com a chegada da Cooperativa, estamos evoluindo a cada ano em produtividade, em conhecimento técnico e inovação, e por meio do CPA temos à disposição o que há de mais avançado para produzir. Estou feliz não só pelo prêmio, mas pela presença da Cooperativa em nossa região”, comemora o campeão de produtividade.
Atrações
Além da premiação dos cooperados, o encerramento do Experts do Agro contou um panorama amplo do mercado atual de grãos, com Ismael Menezes, especialista em economia e mercado agrícola, com mais de 20 anos de experiência no setor do agro. Duante a cerimônia, o gerente técnico, João Maurício Roy, e o supervisor do CPA, Vanei Tonini, apresentaram um resumo da safra, o desempenho elevado da Cooperativa na comparação com as demais áreas agrícolas e os avanços alcançados pelos participantes do Experts do Agro ao longo dos últimos dois anos.
“Conseguimos traduzir os resultados de pesquisas do CPA em informações que chegam lá no campo. Foram dois anos de troca de experiências com êxito. Encerramos em grande estilo reconhecendo os produtores que mais se destacaram nos manejos e na aplicação das tecnologias. Com produtividade 30% maior que a média geral da Cooperativa, finalizamos com sucesso o Experts do Agro”, exalta João.
Critérios de avaliação
Além da boa produtividade no Experts do Agro, os produtores premiados se destacaram também na boa condução dos manejos, como: Incremento de produtividade em relação à média da unidade em sacas por alqueire qualidade estrutural do solo cobertura do solo com consórcio milho + braquiária, cobertura pré-trigo cobertura após o milho segunda safra manejo de buva e participação nos encontros dos Experts do Agro.
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Nova edição de Nutrição & Saúde Animal destaca avanços que moldam o futuro das proteínas animais
Conteúdos exclusivos abordam soluções nutricionais que ampliam índices produtivos e fortalecem a sanidade de aves, suínos, peixes e ruminantes.

A nova edição do Jornal Nutrição e Saúde Animal, produzida por O Presente Rural, já está disponível na versão digital e reúne uma ampla cobertura técnica sobre os principais desafios e avanços da produção animal no Brasil. A publicação traz análises, pesquisas, tendências e orientações práticas voltadas aos setores de aves, suínos, peixes e ruminantes.
Entre os destaques, o jornal aborda a importância da gestão de micotoxinas na nutrição animal, tema discutido no contexto da melhoria da eficiência dos rebanhos . A edição também traz conteúdos sobre o uso de enzimas e leveduras e o papel dessas tecnologias na otimização de dietas e no desempenho zootécnico .
Outro ponto central são os avanços na qualificação de técnicos e multiplicadores, essenciais para promover o bem-estar animal e disseminar práticas modernas dentro das granjas . O jornal destaca ainda o impacto estratégico dos aminoácidos na nutrição, além de trazer uma análise sobre conversão alimentar, tema fundamental para a competitividade da agroindústria .
Os leitores encontram também reportagens sobre o uso de pré-bióticos, ferramentas de prevenção contra Salmonella, estudos sobre distúrbios de termorregulação em sistemas produtivos e avaliações sobre os efeitos da crescente pressão regulatória e tributária sobre o setor de proteína animal .
A edição traz ainda artigos sobre manejo, probióticos, qualidade de ovos, doenças respiratórias em animais de produção e desafios sanitários relacionados a patógenos avícolas, temas abordados por especialistas e instituições de referência no país .
Com linguagem acessível e foco técnico, o jornal reforça seu papel como fonte de atualização para produtores, gestores, consultores, médicos-veterinários e demais profissionais da cadeia produtiva.
A versão digital já está disponível no site de O Presente Rural, com acesso gratuito para leitura completa, clique aqui.



