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Brasil conquista abertura de mercado no Peru para exportação de hemoderivados de suínos

As exportações agrícolas brasileiras para o país ultrapassaram US$ 724 milhões no último ano, com destaque para produtos florestais, carne e soja.

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Foto: Divulgação/Mapa

O governo brasileiro recebeu autorização do Governo do Peru para exportação de hemoderivados bovinos e suínos do Brasil destinados à alimentação animal.

Hemoderivados são subprodutos da agroindústria utilizados como ingredientes em rações, para elevar o valor nutricional da dieta animal.

Trata-se da terceira abertura de mercado no Peru para produtos agrícolas brasileiros em menos de seis meses.

As exportações agrícolas brasileiras para o país ultrapassaram US$ 724 milhões no último ano, com destaque para produtos florestais, carne e soja.

No primeiro quadrimestre de 2024, foram comercializados cerca de US$ 208 milhões.

Entre janeiro e maio de 2024, já foram abertos 46 mercados em 27 países, totalizando 124 novos mercados em 51 países

Fonte: Com assessoria Mapa

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Sistema OCB vê retrocessos em regulamentação da Reforma Tributária

Texto proposto para regulamentar a Reforma Tributária pode inviabilizar o cooperativismo, aponta OCB.

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O cooperativismo brasileiro, modelo de negócios que promove desenvolvimento social e econômico em todas as regiões do país, enfrenta sério risco de ser inviabilizado com a proposta apresentada pelo governo federal para a regulamentação da Reforma Tributária. O texto do Projeto de Lei Complementar (PLP) 68/2024, em tramitação na Câmara dos Deputados, desconsidera as premissas constitucionais  trazidas na Emenda Constitucional 132/2023, colocando em perigo a continuidade desse modelo de negócios.

As cooperativas são sociedades formadas por pessoas, sem finalidade lucrativa, constituídas para prestar serviços aos seus cooperados, que são, ao mesmo tempo, usuários e donos do negócio, que operam por meio da prática do ato cooperativo. Neste modelo societário, os excedentes financeiros retornam aos cooperados, não se confundindo, portanto, com as sociedades empresariais..

Em consonância com as características e particularidades societárias do modelo, o seu regime tributário também comporta tratamento ajustado. Por isso, a regulamentação correta do ato cooperativo na nova sistemática tributária é essencial para garantir a atuação competitiva das cooperativas e sua subsistência no país.

O cooperativismo reúne mais de 20 milhões de brasileiros, representando cerca de 10% da população. Quando consideradas as famílias desses cooperados, os benefícios do cooperativismo alcançam diretamente 80 milhões de pessoas. O modelo é fundamental para a promoção de um desenvolvimento equilibrado, com distribuição de renda, inclusão financeira e oportunidades para todos.

Riscos à continuidade do modelo

No ano passado, a Emenda Constitucional 132/2023, promulgada pelo Congresso Nacional, representou um marco histórico para o cooperativismo, reconhecendo o ato cooperativo e criando um regime específico de tributação para as cooperativas, possibilitando sua atuação competitiva. A expectativa era de que a proposta de regulamentação elaborada pelo governo respeitasse os preceitos do texto constitucional e assegurasse a correta regulamentação do ato cooperativo na Reforma Tributária, o que, infelizmente, não ocorreu.

O texto atual do PLP 68/2024, entre outros pontos, exclui ou limita cinco dos sete ramos do regime específico de tributação das cooperativas: Consumo, Crédito,Saúde, Agropecuário e Transporte. Estes setores somam mais de 19 milhões de cooperados que seriam severamente prejudicados. A exclusão desrespeita a previsão constitucional, sem, ainda, guardar qualquer amparo legal. Essa proposta poderia resultar no encerramento de atividades de inúmeras cooperativas, impactando negativamente a economia e a sociedade brasileira.

As cooperativas de crédito, por exemplo, desempenham papel crucial na democratização do acesso a recursos, educação e inclusão financeira. Com mais de 15 milhões de cooperados, essas instituições proporcionam condições mais justas e acessíveis para pequenos empreendedores, agricultores familiares e diversas outras categorias que, de outra forma, estariam à margem do sistema financeiro tradicional.

Atualmente, 398 municípios no país são atendidos exclusivamente por cooperativas de crédito. Este número representa 1,42 milhão de pessoas atendidas unicamente pelo cooperativismo em suas regiões. Quase 50% da carteira das cooperativas de crédito está em municípios de até 50 mil habitantes, locais não atrativos para as demais instituições. Essa capilaridade, que atinge até mesmo as áreas mais remotas do Brasil, não seria possível sem as características únicas do modelo.

No setor de saúde, as cooperativas são responsáveis pelo atendimento de mais de 25 milhões de brasileiros, especialmente em áreas onde os setores público e privado convencionais não alcançam, pois estão presentes em 90% do território nacional. A exclusão das cooperativas de saúde do regime específico de tributação resultaria em uma carga tributária muito mais elevada, inviabilizando suas operações e reduzindo o acesso a serviços de saúde de qualidade para milhões de pessoas.

Demanda

Diante deste cenário preocupante, é crucial que o texto da regulamentação da Reforma Tributária observe as características únicas das cooperativas e respeite os princípios constitucionais e a legislação específica do cooperativismo, aplicável a todos os seus  ramos (Lei nº 5.764/71). A não incidência tributária na cooperativa e a possibilidade de aproveitamento de créditos das operações anteriores são fatores imprescindíveis para a sustentabilidade do modelo cooperativo.

Fonte: Assessoria Sistema OCB
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Especialistas debatem tecnologia de pulverização agrícola durante Reunião de Pesquisa de Soja

Profissionais enfatizam que o drone é uma nova ferramenta que, de forma automatizada, realiza pulverizações agrícolas, por isso, não se deve negligenciar o bom manejo do equipamento.

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Foto: Claudio Nonaka/Embrapa Soja

O painel sobre os avanços recentes e o futuro da tecnologia de pulverização na área de fitossanidade, realizado na última quarta-feira (26), durante a Reunião de Pesquisa de Soja, em Londrina (PR), teve como um dos destaques entender a atual realidade técnica e debater os fatores necessários para melhoria da pulverização com drones. Para o professor Rone Batista de Oliveira, da Universidade Estadual do Norte do Paraná, o Brasil é um dos celeiros em regulamentação de drones, porque estabelece regras para destes equipamentos em uma legislação avançada e em constante atualização.

Com relação aos itens de evolução dos drones, o professor cita indicadores como o crescimento da capacidade de carga (de 8l até os atuais 50l), o aumento da velocidade de trabalho, a melhoria na autonomia de voo, entre outros. O drone é uma nova ferramenta que, de forma automatizada, realiza pulverizações agrícolas, por isso, não se deve negligenciar o bom manejo do equipamento. “É preciso ter os mesmos cuidados que se tem com os equipamentos terrestres, em termos de limpeza, regulagens, entre outros”, alerta.

O professor reforça que os preceitos da tecnologia de pulverização continuam sendo os mesmos, seja para equipamento terrestre ou aéreo. “Isso significa que continua sendo relevante aplicar o produto no alvo, de forma econômica, na quantidade necessária, sem deriva, entre outras recomendações”, defende. “Alguns dos itens que podem afetar a qualidade da aplicação é a carga do drone, o tamanho de gotas, a altura de voo, a velocidade do vento, ou seja, precisamos usar conhecimento científico para termos resultados eficientes”, defende.

Para abordar os potenciais e as limitações da utilização da pulverização com drones em larga escala, o painel contou com a participação do Fabrício Côrrea, da cooperativa Coamo, que está presente em 13 estados e conta com cerca de 130 mil cooperados. As experiências com drone na Coamo começaram, em 2017, e se intensificaram a partir de 2022. Para o palestrante questões como legislação, operação do equipamento e tecnologia de aplicação foram os principais pontos que precisam ser observados. “Enxergamos muitas oportunidades e desafios também, por isso, vamos evoluir com os trabalhos nesta área, com bastante segurança para respaldar a atuação dos técnicos e também os produtores”, afirma Côrrea.

As inovações de tecnologia de aplicação foram apresentadas por Fabrício Povh, da Fundação ABC, que mostrou desde tecnologias específicas para aplicações localizadas até controles alternativos utilizando carregamento eletrostático de gotas, aplicação com laser, vapor quente, entre outros. Também mostrou avanços nos estudos de aplicação com taxa variada e aproveitou para reforçar o potencial de pulverização com drones. “Os conhecimentos existentes avançaram, ao longo dos anos, mas ainda é preciso seguir os estudos e aprendizagens dessa nova ferramenta para trazer respostas para os usuários”, defende.

Fonte: Assessoria Embrapa Soja
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Iniciativas para neutralidade de carbono precisam estar aliadas à responsabilidade social

Temática foi tratada durante 3º Workshop Diálogo UE-Brasil, promovido pela Associação Brasileira de Recuperação Energética de Resíduos, na última quarta-feira (26), em Brasília.

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Vice-presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Ingo Ploger - Fotos: Divulgação/Abag

“A fome a miséria não podem ser aceitas em nossa sociedade, o que significa que as urgências sociais nos impulsionam a trabalhar de forma conjugada a prioridade ambiental com a responsabilidade social e econômica”, afirmou o vice-presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Ingo Ploger, durante a abertura do 3º Workshop Diálogo UE-Brasil, promovido pela Associação Brasileira de Recuperação Energética de Resíduos (ABREN), na última quarta-feira (26), em Brasília. Palestra está disponível on demand pelo YouTube da Abag.

De acordo com Ploger, por conta dessa necessidade – e considerando a diferença de realidades entre os hemisférios Norte Sul –, o G20 (grupo que reúne os países com as maiores economias do mundo) precisa avançar em uma pauta ambiental diferenciada, dentro da responsabilidade social, que precisa ser resolvida com urgência. “O Brasil é protagonista na exportação de alimentos para o mundo e não é possível ter fome por aqui”, afirmou.

Vice-presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Ingo Ploger

O workshop abordou a redução de metano na agricultura e nos setores de resíduos urbanos, por meio da produção sustentável de biogás e biometano. Nesse sentido, Ploger avaliou a importância do tema, pois o metano é gás de efeito estufa (GEE), que aumenta a temperatura global. Contudo, ele ponderou que é preciso tratar de forma diferente o metano de origem fóssil e não fóssil (biometano).

Um exemplo citado por ele é o etanol, que é obtido de matéria-prima que tem origem no processo fotossintético, produzindo oxigênio, capturando carbono e, por ser endotérmico, reduz o calor. “Ao olhar o ciclo do etanol, percebemos os benefícios na redução do impacto ambiental”, destacou.

Ploger destacou também a importância de posicionar melhor os ativos ambientais existentes no país e a necessidade de endereçar, de maneira correta, o tratamento do biometano, com o uso, por exemplo, de tecnologias europeias para contribuir com a transição energética. Tratou também sobre o fato de o Brasil apresentar em seu balanço de GEE, divulgado pelo IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas), um passivo acima de 1 bilhão de toneladas de carbono advindo da agricultura, sendo a maior parte devido ao metano, atribuída a ruminantes.

Porém, essa métrica do metano atribuída ao rebanho bovino apresenta controvérsias científicas. O professor da Universidade de Oxford (Inglaterra), Myles Allen, analisa que não é possível tratar os ruminantes como se fossem uma petroleira, pois eles já estão neste círculo natural a milênios de anos e se alimentam de biomassa. Assim, na COP30, espera-se que uma nova metodologia para o biometano, que contemple estes fatores da realidade do tema, em base cientifica reconhecida, sejam apresentadas pelo Brasil.

A solenidade de abertura do 3º Workshop Diálogo UE-Brasil contou ainda com as participações de Marian Schuegraf, embaixadora da União Europeia no Brasil; de Waldez Goes, ministro da Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR); dos senadores Zequinha Marinho (vice-presidente da Frente Parlamentar da Agricultura) e Marcelo Castro (coordenador da Câmara Temática de Energia); dos deputados Arnaldo Jardim, Daniel Almeida e Socorro Neri, e de Eduardo Corrêa Tavares (secretário Nacional de Fundos e Instrumentos Financeiros do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional).

Fonte: Assessoria Abag
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AJINOMOTO SUÍNOS – 2024

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