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Brasil atinge US$ 7,2 bilhões em exportação de carne bovina em 2014

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As exportações brasileiras de carne bovina atingiram a marca de US$ 7,2 bilhões em 2014 – um crescimento de 7,7% em comparação com os US$ 6,6 bilhões do ano anterior – e volume de 1,56 milhão de toneladas (3,3% superior a 2013). 
 
Os bons resultados foram especialmente impactados por fatores positivos como a manutenção do status sanitário, a perenidade da oferta do produto para atender diferentes mercados, forte e contínua atuação conjunta do setor privado e do governo para reverter embargos, além da parceria com importantes mercados como Hong Kong, Rússia, Venezuela e Egito que continuam liderando as importações de carne bovina brasileira.
 
No acumulado do ano, Hong Kong lidera novamente como o país que mais importou o produto nacional. Foram exportadas quase 400 399 mil toneladas de carne brasileira – um aumento de 9% em comparação com o ano anterior – atingindo um faturamento de US$ 1,7 bilhão (crescimento de 17%). A Rússia foi o segundo maior mercado para a carne bovina em 2014 com 314 mil toneladas (3% de aumento) com faturamento de US$ 1,3 bilhão (crescimento de 8%).

Posição

País

Faturamento
US$ (jan a dez/2014)

Volume
em toneladas (jan a dez/2014)

1

HONG
KONG

1.711.839.321,14

399.973,89

2

RÚSSIA

1.314.093.693,40

314.672,41

3

UNIÃO
EUROPEIA

928.514.318,35

127.442,31

4

VENEZUELA

900.806.593,06

169.599,51

5

EGITO

611.331.607,82

165.831,77

6

CHILE

286.924.277,34

55.225,52

7

IRÃ

274.764.475,21

61.570,59

8

EUA

231.357.572,53

22.214,31

9

ANGOLA

118.347.094,78

37.442,68

10

ARGÉLIA

100.531.196,77

21.044,52

 O Brasil registrou ainda recordes nos resultados mensais de faturamento em oito dos 12 meses de 2014, se comparados com os mesmos períodos dos anos anteriores.

Mês a mês /
2014

Faturamento (Mil
US$)

Volume
(toneladas)

Janeiro

555.843

      
130.495

Fevereiro

620.747

      
143.189

Março

488.332

      
112.923

Abril

535.133

      
118.105

Maio

620.935

      
133.375

Junho

590.427

      
126.417

Julho

697.642

      
146.768

Agosto

646.190

      
135.447

Setembro

569.246

      
119.759

Outubro

690.877

      
141.882

Novembro

562.094

      
117.033

Dezembro

639.919

      
137.429

A carne in natura fechou o ano como a categoria mais desejada pelos importadores, totalizando faturamento de US$ 5,8 bilhões e volume exportado de 1,24 milhão de toneladas (jan-dez/2014).

Posição

Categoria

Faturamento
US$

Volume
(toneladas)

1

In
natura

5.836.411.799,50

1.244.052,55

2

Industrializada

646.296.258,65

102.807,81

3

Miúdos

590.664.506,66

183.733,82

4

Tripas

117.030.075,09

27.515,26

5

Salgadas

26.981.285,00

4.711,80

Se considerado somente o mês de dezembro, o faturamento atingiu US$ 639 milhões em vendas externas – crescimento de 2,69% em relação ao mesmo mês de 2013.  Já em volume houve uma pequena retração de 0,5% (em relação à dez/2014), com 137 mil toneladas exportadas. Vale destacar, no mês de dezembro, o crescimento das exportações para o Egito – 167% em faturamento e 136% em volume.

Posição

País

Faturamento
US$ (dez/2014)

Volume
em toneladas (dez/2014)

1

HONG
KONG

173.530.172,00

38.862,97

2

VENEZUELA

122.177.821,00

23.268,51

3

UNIÃO
EUROPEIA

87.825.484,00

12.288,96

4

EGITO

85.242.099,00

23.237,57

5

RÚSSIA

34.647.682,00

9.839,62

 

 

 

 

“Tivemos um ano muito bom com faturamento recorde novamente. Para 2015, acreditamos na continuidade do cenário positivo para a agropecuária brasileira com perspectivas ainda mais otimistas para superar novos recordes de exportações, tanto em faturamento – previsão de atingir US$ 8 bilhões, quanto em volume – expectativa de 1,7 milhão de toneladas”, afirma Antônio Jorge Camardelli, presidente da ABIEC (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne).

Fonte: Abiec

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Boi gordo enfrenta semanas de instabilidade e pressão nas cotações

Recuo de até R$ 13/@ reflete um mercado mais sensível antes do período de maior consumo.

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Foto: Ana Maio

A possibilidade de novas medidas protecionistas da China voltou a gerar incerteza no mercado pecuário brasileiro. O país asiático, principal destino da carne bovina do Brasil, estaria avaliando restringir a entrada do produto, mas não há qualquer confirmação oficial até o momento. Mesmo assim, os rumores foram suficientes para pressionar os contratos futuros do boi nas últimas semanas.

As especulações ganharam força no início de novembro, indicando que Pequim poderia retomar o movimento iniciado em 2024, quando alegou excesso de oferta interna para reduzir as importações. A decisão, que inicialmente seria tomada em agosto de 2025, foi adiada para novembro, ampliando a cautela dos agentes e intensificando a queda na curva futura: em duas semanas, os contratos recuaram entre R$ 10 e R$ 13 por arroba.

Foto: Gisele Rosso

Com a China respondendo por cerca de 50% das exportações brasileiras de carne bovina, qualquer redução nos embarques tende a impactar diretamente os preços do boi gordo, especialmente em um momento de forte ritmo de produção.

Apesar da tensão, o cenário de curto prazo permanece positivo. A demanda doméstica, reforçada pela sazonalidade do fim de ano, e o recente alívio nas barreiras impostas pelos Estados Unidos ajudam a sustentar as cotações. Caso os abates não avancem mais de 10% em novembro e dezembro, a disponibilidade interna deve ficar abaixo da registrada em outubro, movimento que favorece a recuperação dos preços da carne nos próximos 30 dias.

Para 2026, as projeções seguem otimistas para a pecuária brasileira. A expectativa é de menor oferta de animais terminados, custos de produção mais competitivos e demanda externa firme, em um contexto de queda da produção e das exportações de concorrentes, especialmente dos Estados Unidos. A principal atenção fica por conta do preço da reposição, que subiu de forma expressiva e exige valores mais ajustados na venda do boi gordo para assegurar a rentabilidade na terminação.

Fonte: O Presente Rural com informações Consultoria Agro Itaú BBA Agro
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Novo ciclo do projeto Mais Leite Saudável busca impulsionar produção de leite no Noroeste de Minas Gerais

Assistência técnica, pesquisa aplicada e melhorias genéticas a 150 propriedades familiares, com foco em produtividade, sustentabilidade e fortalecimento da cadeia leiteira no Noroeste mineiro até 2028.

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Foto: Carlos Eduardo Santos

O fortalecimento e a ampliação da produção de leite de produtores de Paracatu (MG), de forma sustentável, eficiente e de qualidade, ganharam impulso com o início do novo ciclo do projeto Mais Leite Saudável, desenvolvido em parceria entre a Embrapa Cerrados e a Cooperativa Agropecuária do Vale do Paracatu (Coopervap).

O projeto é desenvolvido no âmbito do Programa Mais Leite Saudável (PMLS) do MAPA desde 2020. O Programa Mais Leite Saudável é um incentivo fiscal que permite a laticínios e cooperativas obter até 50% de desconto (crédito presumido) no valor de PIS/Pasep e COFINS relativo à comercialização do leite cru utilizado como insumo, desde que desenvolvam projetos que fortaleçam e qualifiquem a cadeia produtiva por meio de ações diretas junto aos produtores.

O treinamento dos técnicos recém-selecionados foi realizado no fim de outubro, e as primeiras visitas às propriedades ocorreram no início de novembro. Essa é a terceira fase do projeto, que conta com o acompanhamento do pesquisador José Humberto Xavier e do analista de Transferência de Tecnologia da Embrapa Cerrados, Carlos Eduardo Santos.

O projeto articula as dimensões de assistência técnica e pesquisa e atuará nessa etapa com uma rede de 150 propriedades rurais familiares, que receberão acompanhamento de três veterinários e dois agrônomos, seguindo o modelo implantado em 2020. A equipe da Embrapa atua na capacitação técnica e metodológica dos técnicos e na condução de testes de validação participativa de tecnologias promissoras junto aos agricultores da rede.

A nova etapa, prevista para ser concluída em 2028, busca desenvolver alternativas para novos sistemas de cultivo com foco na agricultura de conservação, oferecer apoio técnico ao melhoramento genético dos animais de reposição com o uso de inseminação artificial e ampliar o alcance dos resultados já obtidos, beneficiando mais agricultores familiares e contribuindo para o desenvolvimento regional.

Segundo o pesquisador da Embrapa Cerrados, José Humberto Xavier, os sistemas de cultivo desenvolvidos até agora melhoraram o desempenho das lavouras destinadas à alimentação do rebanho, mas ainda são necessários ajustes para reduzir a perda de qualidade do solo causada pelo preparo convencional e pela elevada extração de nutrientes advinda da colheita da silagem, além de evitar problemas de compactação quando o solo está úmido. Ele destaca também os desafios de aumentar a produtividade e reduzir a penosidade do trabalho com mecanização adequada.

O analista Carlos Eduardo Santos ressaltou a importância de melhorar o padrão genético do rebanho. “A reposição das matrizes é, tradicionalmente, feita pela compra de animais de outros rebanhos. Isso gera riscos produtivos e sanitários, além de custos elevados. Por isso, a Coopervap pretende implementar um programa próprio de reposição, formulado com base nas experiências dos técnicos e produtores ao longo da parceria”, afirmou.

Fonte: Assessoria Embrapa Cerrados
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Curso gratuito da Embrapa ensina manejo correto de resíduos na pecuária leiteira

Capacitação on-line orienta produtores a adequar propriedades à legislação ambiental e transformar dejetos em insumo seguro e sustentável.

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Foto: Julio Palhares

Como fazer corretamente o manejo dos dejetos da propriedade leiteira e adequá-la à legislação e à segurança dos humanos, animais e meio ambiente? Agora, técnicos e produtores têm à disposição um curso on-line, disponível pela plataforma de capacitações a distância da Embrapa, o E-Campo, para aprender como realizar essa gestão. A capacitação “Manejo de resíduos na propriedade leiteira” é gratuita e deve ocupar uma carga horária de aproximadamente 24 horas do participante.

O treinamento fecha o ciclo de uma série de outros cursos relacionados ao manejo ambiental da atividade leiteira: conceitos básicos em manejo ambiental da propriedade leiteira e manejo hídrico da propriedade leiteira, também disponíveis na plataforma E-Campo.

De acordo com o pesquisador responsável, Julio Palhares, identificou-se uma carência de conhecimento sobre como manejar os resíduos da atividade leiteira para adequar a propriedade frente às determinações das agências ambientais. “O correto manejo é importante para dar qualidade de vida aos que vivem na propriedade e no seu entorno, bem como para garantir a qualidade ambiental da atividade e o uso dos resíduos como fertilizante”, explica Palhares.

A promoção do curso ainda contribui para os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU), como as metas 2 e 12. A 2 refere-se à promoção da agricultura sustentável de produção de alimentos e prevê práticas agropecuárias resilientes, manutenção dos ecossistemas, fortalecimento da capacidade de adaptação às mudanças climáticas, etc. O ODS 12 diz respeito ao consumo e produção responsáveis, principalmente no que diz respeito à gestão sustentável.

O treinamento tem oferta contínua, ou seja, o inscrito terá acesso por tempo indeterminado.

Fonte: Assessoria Embrapa Pecuária Sudeste
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