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Suínos

Brasil amplia rebanho e vê municípios despontarem como potências da suinocultura

IBGE confirma crescimento da atividade e mostra maior concentração produtiva em polos estratégicos do país.

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Foto: Jonathan Campos

O município de Toledo (PR) mantém a liderança nacional em número de suínos, segundo os dados mais recentes do  Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com quase 950 mil cabeças, a cidade segue como referência na produção brasileira, impulsionada por forte estrutura agroindustrial, cooperativas organizadas e elevada eficiência produtiva.

Foto: Divulgação

O levantamento também mostra que outros polos importantes reforçam a capilaridade da atividade no país. Uberlândia (MG) aparece em segundo lugar, com 623.933 suínos, seguida por Marechal Cândido Rondon (PR), com 576 mil, Concórdia (SC) com 517,7 mil, e Tapurah (MT) com 407 mil animais. Juntos, os cinco municípios formam o centro de maior concentração produtiva do Brasil.

Rebanho nacional
A suinocultura brasileira segue em expansão. Segundo o IBGE, o país encerrou 2024 com 43,9 milhões de suínos, alta de 1,8% em relação ao ano anterior. O número de matrizes também registrou aumento, chegando a 5 milhões, o maior patamar já registrado, reforçando a previsão de continuidade na expansão da produção.

Abate reforça peso econômico do setor
O setor também fechou 2024 com um marco histórico: 57,86 milhões de suínos abatidos, avanço de 1,2% sobre 2023. A ampliação da capacidade frigorífica, especialmente no Sul e Centro-Oeste, ajudou a sustentar o desempenho.

O Paraná desempenhou papel central nesse crescimento. O estado registrou 7,3 milhões de animais, cerca de 16,6% de todo o rebanho

Foto: Luiza Biesus

brasileiro, e alcançou a maior participação de sua história no abate nacional, com 21,5% das cabeças abatidas no país. Somente em 2024, foram 281 mil suínos a mais enviados aos frigoríficos paranaenses.

Concentração
Embora Paraná, Santa Catarina e Minas Gerais sigam como pilares da suinocultura, municípios como Tapurah (MT) mostram que o Centro-Oeste tem ampliado participação, impulsionado por oferta de grãos e novas integrações produtivas.

Com o rebanho em alta, recorde de abate e municípios consolidados como grandes polos, a suinocultura brasileira segue sua trajetória de crescimento. A combinação de tecnologia, padronização sanitária, expansão industrial e diversificação geográfica mantém o setor como um dos mais dinâmicos do agronegócio nacional.

Fonte: O Presente Rural

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Suinocultores alemães visitam C.Vale

Intercâmbio internacional reforça troca de conhecimento e interesse pela produção brasileira.

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Foto: Divulgação/C.Vale

Um grupo formado por oito suinocultores alemães visitou, na última semana, a sede da C.Vale, em Palotina (PR), em uma agenda voltada ao intercâmbio de experiências e ao aprofundamento sobre a suinocultura brasileira. A comitiva buscou conhecer de perto o modelo produtivo da cooperativa e identificar oportunidades de diversificação em áreas como suínos, peixes, leite, frango, tilápia e demais cadeias agrícolas integradas.

A visita foi acompanhada pelo coordenador técnico e comercial da Agroceres PIC, Nilo Chaves de Sá, e o consultor da Agroceres PIC, Werner Meincke. Pela C.Vale, participaram o gerente do Departamento de Suínos e Leite, Valdecir Luiz Mauerwerk, e o coordenador técnico Alencar Augusto Crespão, que apresentaram a estrutura, os resultados e as práticas de manejo adotadas pela cooperativa.

O encontro reforçou a relevância da C.Vale no cenário internacional e abriu espaço para novas trocas de conhecimento entre produtores brasileiros e europeus.

Fonte: O Presente Rural
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Suínos

CADECs reforçam união nacional e estratégias para fortalecer a suinocultura integrada

Evento em Brasília destaca troca de experiências, alinhamento técnico e estratégias coletivas que reforçam a competitividade e a sustentabilidade do setor.

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Foto: Divulgação/ABCS

Representando os suinocultores integrados, a Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS) marcou presença no 3º Encontro Nacional das CADECs de Aves e Suínos, promovido pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). O encontro ocorreu nos dias 18 e 19 de novembro, em Brasília, e reuniu mais de cem participantes entre produtores, dirigentes estaduais das CADECs e representantes das Federações Estaduais de Agricultura e Pecuária.

De acordo com o presidente da Comissão Nacional de Aves e Suínos da CNA, Adroaldo Hoffmann, o evento consolida um espaço permanente de atualização, alinhamento e troca de experiências entre os elos das cadeias produtivas.

A ABCS esteve representada pelo presidente Marcelo Lopes, pelo conselheiro de Integração e Cooperativas, Alessandro Boigues, e pelo conselheiro político, Valdecir Folador. Lideranças da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) também participaram, reforçando a presença ativa das entidades estaduais no debate nacional.

Para o presidente da ABCS, Marcelo Lopes, os debates e a troca entre produtores e integrados são fundamentais para fortalecer estratégias coletivas. “A força das CADECs está na capacidade de transformar informação em estratégia. Quando nivelamos dados, custos, parâmetros técnicos e ampliamos a representatividade, fortalecemos toda a cadeia produtiva. Esse encontro mostra, na prática, que integração não é apenas um modelo, é um compromisso coletivo com a competitividade e a sustentabilidade do setor”, destacou.

O consultor técnico do departamento de integrados da ABCS, Iuri Machado, também participou do encontro e apresentou o tema “Associativismo: oportunidades e desafios na busca da sustentabilidade do negócio”. Ele reforçou a importância da organização coletiva para a construção de políticas públicas estruturantes e destacou o papel da ABCS como entidade que representa tanto produtores independentes quanto integrados.

A programação do encontro abordou pontos centrais da Lei da Integração (13.288/2016), a padronização de planilhas de custos de produção, resultados do Projeto Campo Futuro e o uso de dados técnicos para qualificar negociações com as indústrias integradoras.

Ao final de cada dia, plenárias coletivas reuniram representantes de vários estados, ampliando a troca de práticas e fortalecendo o diálogo nacional entre as CADECs.

Fonte: Assessoria ABCS
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Suínos

Suinocultura deve fechar o ano com margens positivas e exportações firmes

Demanda interna aquecida, custos controlados e ritmo forte de embarques sustentam as cotações do suíno, enquanto o setor projeta 2026 com cenário favorável, porém com necessidade de cautela diante do mercado global.

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Foto: Roberto Dziura

De acordo com dados do Itaú BBA Agro, a suinocultura brasileira deve encerrar o ano em um cenário favorável, sustentado pela demanda doméstica firme, custos controlados e avanço das exportações. A expectativa é de que os preços do animal permaneçam apoiados pelo consumo típico do período festivo, garantindo margens positivas aos produtores.

Mesmo que não alcancem o pico de R$ 10/kg registrado no início de dezembro de 2024, as cotações devem seguir em níveis remuneradores, uma vez que os custos de produção continuam bem inferiores aos observados no ano passado. No comércio exterior, a tendência é de manutenção do ritmo forte de embarques, com potencial para ampliar o acumulado anual, atualmente em 13%, já que os meses finais de 2024 tiveram desempenho mais fraco.

Foto: Ari Dias

Para 2026, o Itaú BBA Agro destaca dois fatores centrais. O primeiro é a expectativa de custos estáveis para a ração, apoiada na perspectiva positiva para a produção de grãos no ciclo 2025/26. O segundo é a continuidade da expansão da produção, que já vem ganhando ritmo devido às boas margens capturadas pelo setor.

O desafio, contudo, será equilibrar o aumento da oferta com a necessidade de crescimento contínuo da demanda, especialmente a externa, que tem surpreendido positivamente este ano. Historicamente, ciclos de margens elevadas impulsionam o aumento dos abates, reforçando a importância de monitorar o comportamento dos compradores internacionais.

Embora o cenário para 2026 continue “construtivo”, com custos sob controle e boas perspectivas para o mercado externo, o Itaú BBA Agro recomenda cautela frente a eventuais mudanças abruptas no ambiente global.

Fonte: O Presente Rural com informações Itaú BBA Agro
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