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Brasil amplia exportações agropecuárias com novas autorizações da Coreia do Sul e do Vietnã

Para o país coreano foi liberada a embarcação de penas de aves e a nação vietnamita aprovou a importação de alimentos para cães.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O governo brasileiro recebeu autorização da Coreia do Sul e do Vietnã para a exportação de novos produtos agropecuários, ampliando as oportunidades comerciais do setor.

Na Coreia do Sul, foi liberada a exportação de penas de aves, insumo amplamente utilizado na fabricação de almofadas, travesseiros, roupas de cama e estofados, além de ser empregado em produtos de isolamento térmico e acústico. Em 2024, o país importou US$ 2,9 bilhões em produtos do agronegócio brasileiro, e a nova abertura pode fortalecer ainda mais essa parceria.

Já no Vietnã, a autoridade sanitária aprovou a importação de alimentos para cães e contendo ingredientes de origem animal (pet food). No ano passado, o Brasil exportou US$ 3,9 bilhões em produtos agropecuários para o mercado vietnamita, e a inclusão desses segmentos promete ampliar as oportunidades comerciais.

As novas habilitações refletem o esforço do governo brasileiro para diversificar a pauta de exportação e fortalecer as relações comerciais com diferentes parceiros. Para os países importadores, a abertura de mercado com o Brasil garante acesso a produtos de alta qualidade, com certificação internacional, contribuindo para a segurança alimentar e o desenvolvimento econômico.

Com essas autorizações, o agronegócio brasileiro soma 15 novas aberturas de mercado em 2025, totalizando 315 desde o início de 2023.

Fonte: Assessoria Mapa

Avicultura

Avicultura encerra 2025 em alta e mantém perspectiva positiva para 2026

Setor avança com produção e consumo em crescimento, margens favoráveis e preços firmes para proteínas, apesar da atenção voltada aos custos da ração e à segunda safra de milho.

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Fotos: Shutterstock

O setor avícola deve encerrar 2025 com desempenho positivo, sustentado pelo aumento da produção, pelo avanço do consumo interno e pela manutenção de margens favoráveis, mesmo diante de alguns desafios ao longo do ano. A avaliação é de que os resultados permanecem sólidos, apesar de pressões pontuais nos custos e de um ambiente externo mais cauteloso.

Para 2026, a perspectiva segue otimista. A expectativa é de continuidade da expansão do setor, apoiada em um cenário de preços firmes para as proteínas. Um dos principais pontos de atenção, no entanto, está relacionado à segunda safra de milho, cuja incerteza pode pressionar os custos de ração. Ainda assim, a existência de estoques adequados no curto prazo e a possibilidade de uma boa safra reforçam a visão positiva para o próximo ano.

No fechamento de 2025, o aumento da produção, aliado ao fato de que as exportações não devem avançar de forma significativa, tende a direcionar maior volume ao mercado interno. Esse movimento ocorre em um contexto marcado pelos impactos da gripe aviária ao longo do ano e por um desempenho mais fraco das exportações em novembro. Com isso, a projeção é de expansão consistente do consumo aparente.

Para os próximos meses, mesmo com a alta nos preços dos insumos para ração, especialmente do milho, o cenário para o cereal em 2026 é considerado favorável. A avaliação se baseia na disponibilidade atual de estoques e na expectativa de uma nova safra robusta, que continuará sendo acompanhada de perto pelo setor.

Nesse ambiente, a tendência é de que as margens da avicultura se mantenham em patamares positivos, dando suporte ao crescimento da produção e à retomada gradual das exportações no próximo ano.

Já em relação à formação de preços da carne de frango em 2026 e nos anos seguintes, o cenário da pecuária de corte deve atuar como fator de sustentação. A menor disponibilidade de gado e os preços mais firmes da carne bovina tendem a favorecer a proteína avícola. No curto prazo, porém, o setor deve considerar os efeitos da sazonalidade, com maior oferta de fêmeas e melhor disponibilidade de gado a pasto, o que pode influenciar o comportamento dos preços.

Fonte: O Presente Rural com Consultoria Agro Itaú BBA
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Frango congelado registra estabilidade após leves ajustes de preço

Após recuos pontuais ao longo de dezembro, a cotação se mantém sem variação diária e acumula leve queda de 0,25% no mês, segundo dados do Cepea/Esalq.

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Foto: Shutterstock

Os preços do frango congelado no mercado paulista mantiveram-se estáveis nesta terça-feira (16), de acordo com dados do Cepea/Esalq. A cotação permaneceu em R$ 8,09 por quilo, sem variação diária.

Na comparação com o dia anterior, o valor já havia recuado 0,25% na segunda-feira (15), quando o produto passou de R$ 8,11 para R$ 8,09. O movimento de queda teve início no fim da semana passada, após o frango congelado atingir R$ 8,13 por quilo nos dias 10 e 11 de dezembro, período em que os preços ficaram estáveis.

No acumulado do mês, o mercado registra leve retração de 0,25%, refletindo um cenário de ajustes nas negociações ao longo de dezembro. Desde o dia 12, quando a cotação estava em R$ 8,11, o produto perdeu R$ 0,02 por quilo, consolidando o patamar atual.

O comportamento dos preços indica acomodação do mercado no Estado de São Paulo, com oscilações pontuais e sem novos movimentos de alta no curto prazo, segundo o acompanhamento do Cepea.

Fonte: Assessoria Cepea
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Exportações de carne de peru do Paraná crescem em 2025

Embarques e receitas avançam no ano e sinalizam retomada gradual do setor após reestruturação da produção no estado.

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Foto: Sistema Faep

As exportações de carne de peru no Paraná voltaram a crescer em 2025. Dados do Agrostat Brasil, plataforma do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), mostram alta nos embarques e nas receitas geradas pelo segmento da proteína. Entre janeiro e outubro deste ano, o Estado exportou 12,2 mil toneladas de carne de peru, com receitas de US$ 38,7 milhões. Na comparação com o mesmo período de 2024, o setor paranaense registrou altas de 12,7% e 53,9%, respectivamente.

O Paraná já foi o maior produtor nacional de perus. Em 2018, com o fechamento da planta de abates da BRF em Francisco Beltrão, na região Sudoeste, o setor diminuiu a produção e diversos avicultores migraram para outras atividades, como a criação de frangos de corte.

Em 2021, a BRF retornou ao município do Sudoeste, após a habilitação de uma planta de abates de peru para exportação ao México, maior parceiro comercial do Brasil nesse tipo de proteína.

Desde então, o Paraná vem retomando gradualmente a produção dessa ave para se aproximar dos patamares da década passada. Hoje, o Paraná ocupa a terceira posição no ranking nacional.

“O Sistema Faep esteve junto do produtor durante a crise no setor e vê com bons olhos essa retomada na produção e exportação de perus. Essa atividade tem um papel importante para a avicultura paranaense e esperamos que siga com esses bons índices para o próximo ano”, avalia o presidente interino do Sistema Faep, Ágide Eduardo Meneguette.

Mercado interno

Paraná deve terminar 2025 com o maior crescimento na exportação de perus entre os estados da Região Sul

A produção de perus tem algumas particularidades em relação a outras proteínas. Uma delas é a importância do mercado interno no escoamento dos abates.

Em 2024, segundo dados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), ligada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, 49,6% dessa carne foram consumidas dentro do país, enquanto o restante seguiu para exportação. Na média, o consumo interno da proteína é de 297 gramas por habitante.

Historicamente, o peru produzido no Brasil passou por uma redução no tempo e peso de abate. Até a década de 1980, a ave era abatida com até 19 quilos, em um período de 112 a 140 dias. Atualmente, essas marcas reduziram para cinco quilos e janela de 60 a 62 dias.

Fonte: Assessoria Sistema Faep
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