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Brahman anuncia os vencedores da 3ª Prova Eficiência e Performance

A final do evento contou com o julgamento de morfologia onde touros de vários criatórios do país foram avaliados .

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Foto: Divulgação

Encerrada na última sexta-feira, 4 de agosto, a 3ª Prova Eficiência e Performance Brahman/BoicomBula confirmou a capacidade da raça zebuína para produzir carne de qualidade com sustentabilidade. A final, ocorrida no Centro Humberto de Freitas Tavares, em Botucatu/SP, reuniu criadores de todo o país e representantes de entidades que acompanharam o julgamento de morfologia, última etapa de avaliação da prova que acontece desde maio.

Sob o comando do jurado da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) Izarico Camilo, 36 touros foram julgados. O resultado do julgamento confirmou que o olhar técnico está bem alinhado às ferramentas de seleção. “Os reprodutores que se destacaram no julgamento também tiveram excelente desempenho nas demais avaliações da prova. São animais jovens, com boa conformação de carcaça, desenvolvimento de comprimento de peças musculares, aprumos e consistência racial. Isso comprova que a raça Brahman está no caminho certo, agregando valor à pecuária de corte brasileira”, destaca Izarico.

Na visão do vice-presidente da ABCZ, Arnaldo Manuel de Souza Machado Borges, que acompanhou a final da prova, os touros vencedores representam todas as características que se busca em uma raça voltada para a produção de carne. “Os animais apresentaram bastante uniformidade, bons aprumos, aparelho reprodutor correto, desenvolvimento corporal equilibrado, bem caracterizados e de pelagens uniformes”, pontua.

Para o superintendente Técnico Adjunto de Fomento do Leite, Carlos Henrique Cavallari Machado, a estrutura técnica da prova está alinhada às atuais demandas da pecuária de corte, focando características de grande impacto econômico. “O julgamento morfológico dos animais fechou de maneira muito especial a Prova. Parabéns a Associação do Brahman por oportunizar aos seus criadores mais essa possibilidade de selecionar seus animais por meio de critérios sólidos e consistentes”, acrescenta Carlos Henrique.

O criador Amir Miguel de Souza Filho, titular do criatório Brahman Fada, assegura que um dos diferenciais da prova é a possibilidade de competir com criadores de todo o país dentro de critérios bem objetivos e técnicos. Com o touro MR 880 do Amir, ele recebeu três premiações: Campeão da 3ª Prova Brahman Boi com Bula, Campeão Gourmet e Campeão de Morfologia. “Desde novinho, ele era um reprodutor que vinha se destacando na fazenda. Agora, todas as avalições da prova confirmaram nossa expectativa. Trata-se de um animal com muito potencial para contribuir para a pecuária nacional, podendo ser utilizado tanto para produzir bezerro de corte quanto animais puros”, informa Amir.

O presidente da Associação dos Criadores de Brahman do Brasil (ACBB), Gustavo Rodrigues, lembra que a genética dos touros avaliados pela prova estará à disposição de pecuaristas de todo o país. “Realizaremos no dia 15 de agosto, a partir das 20h, o Leilão Virtual Brahman BoicomBula onde serão ofertados touros participantes da prova”, informa. A transmissão será pela MF Rural.

A 3ª Prova de Eficiência e Performance Brahman BoicomBula foi promovida pela ACBB, em parceria com a BrasilcomZ e a central Bela Vista, conta com o apoio da ABCZ, PremiunGen, Miya Consultoria e DGT Brasil.

Confira o resultado 3ª Prova de Eficiência e Performance Brahman BoicomBula

Grande Campeão Julgamento de Morfologia
NOME: DOMM 203 – MR ESAU
PROPRIETÁRIO: RANCHO DOMM

Campeão Julgamento de Morfologia – Prova 1
NOME: DOMM 203 – MR ESAU
PROPRIETÁRIO: RANCHO DOMM

Campeão 3ª Prova Brahman Boi com Bula – Prova 1
NOME: WLMB 6353 – MR N POUS. POI 6353
PROPRIETÁRIO: FAZENDA NOVA POUSADA

3ª Prova Brahman Boi com Bula – Campeão Gourmet Prova 1
NOME: WLMB 6353 – MR N POUS. POI 6353
PROPRIETÁRIO: FAZENDA NOVA POUSADA

3ª Prova Brahman Boi com Bula – Campeão Desempenho Prova 1
NOME: ASSU 1359 – MR ASSU 1359 FIV
PROPRIETÁRIO: BRAHMAN ASSU

3ª Prova Brahman Boi com Bula – Campeão Eficiência Prova 1
NOME: WRRB 1456 – MR. W2R POI 1456
PROPRIETÁRIO: AGROPECUÁRIA W2R

Campeão Julgamento de Morfologia – Prova 2
NOME: MR 880 DO AMIR
PROPRIETÁRIO: BRAHMAN FADA

Campeão 3ª Prova Brahman Boi com Bula –Prova 2
NOME: AMIS 880 – MR 880 DO AMIR
PROPRIETÁRIO: BRAHMAN FADA

3ª Prova Brahman Boi com Bula – Campeão Gourmet Prova 2
NOME: AMIS 880 – MR 880 DO AMIR
PROPRIETÁRIO: BRAHMAN FADA

3ª Prova Brahman Boi com Bula – Campeão Desempenho Prova 2
NOME: ASSU 1399 – MR ASSU 1399
PROPRIETÁRIO: BRAHMAN ASSU

3ª Prova Brahman Boi com Bula – Campeão Eficiência Prova 2
NOME: DOMM 231 – MR FRIZON
PROPRIETÁRIO: RANCHO DOMM

Fonte: Assessoria

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Embarques de carne suína crescem 7,8% em abril

Considerando o primeiro quadrimestre deste ano, as exportações de carne suína totalizaram 402,1 mil toneladas, número 6% maior em relação ao acumulado entre janeiro e abril do ano passado, com 379,4 mil toneladas.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

As exportações brasileiras de carne suína (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 112,7 mil toneladas em abril, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número supera em 7,8% o total exportado no mesmo período do ano passado, com 104,5 mil toneladas.

A receita obtida com as exportações do mês chegou a US$ 241,8 milhões, saldo 3,8% menor em relação ao mesmo período de 2023, com US$ 251,3 milhões.

Considerando o primeiro quadrimestre deste ano, as exportações de carne suína totalizaram 402,1 mil toneladas, número 6% maior em relação ao acumulado entre janeiro e abril do ano passado, com 379,4 mil toneladas. Com estes embarques, a receita registrada no mesmo período comparativo chegou a U$ 839,6 milhões, número 6,5% menor em relação ao mesmo período do ano passado, com US$ 897,7 milhões.

No ranking dos maiores destinos, a China segue na liderança, com 21,5 mil toneladas importadas em abril (-35,9%), seguida por Filipinas, com 16,7 mil toneladas (+66,5%), Hong Kong, com 9,1 mil toneladas (-34,7%), Singapura, com 8,1 mil toneladas (+3%), Chile, com 7,3 mil toneladas (+22,7%), Japão, com 7 mil toneladas (+82,4%) e Vietnã, com 5,3 mil toneladas (+99,1%). “A demanda internacional tem influenciado positivamente os preços ao longo deste ano, que apresenta uma recuperação significativa entre janeiro e abril. Ao mesmo tempo, o bom ritmo das exportações deverá se manter, estabelecendo patamar de embarques acima das 100 mil toneladas”, destaca o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Santa Catarina segue como maior exportador brasileiro de carne suína, com 62 mil toneladas embarcadas em abril (+9,1%), seguida pelo Rio Grande do Sul, com 21,6 mil toneladas (-7,5%), Paraná, com 17,1 mil toneladas (+15,4%), Mato Grosso, com 4 mil toneladas (+62,5%), e Mato Grosso do Sul, com 2,3 mil toneladas (+2,2%). “Há um aumento na capilaridade das exportações de carne suína do Brasil, que agora alcançam com maior expressividade outros mercados de alto valor agregado, como é o caso do Japão e outras nações da Ásia. Destaque também para os crescentes volumes embarcados para as Américas, em especial Estados Unidos, Porto Rico e Chile, em certa medida fruto de novas habilitações conquistadas pelo setor. Por sua vez, expectativas ainda mais positivas nos próximos meses nas Filipinas, que recentemente aceitou o sistema de pre-listing do Brasil. Este movimento de diversificação dos destinos deve se manter ao longo deste ano”, analisa o diretor de mercados da ABPA, Luís Rua.

Fonte: Assessoria ABPA
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StoneX reduz produção brasileira de trigo 2024/25 para 8,59 milhões de toneladas

Além das perdas no Rio Grande do Sul, as baixas observadas no oeste de Santa Catarina, principal região produtora do estado, também contribuíram para a diminuição.

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Foto: Jaelson Lucas

A StoneX atualizou sua estimativa para a produção de trigo 2024/25 do Brasil, projetando queda de 6,8%, passando de 9,22 para 8,59 milhões de toneladas.

Em um momento em que as atenções estão voltadas para o Rio Grande do Sul (RS), após inundações terem causado grandes perdas materiais e humanas, um primeiro corte foi realizado na área plantada do estado, que inicialmente se reduziria em 200 mil hectares, podendo haver novas atualizações nas próximas divulgações.

“As perdas poderiam se ampliar por duas frentes: a logística e a capacidade financeira dos agricultores. Por um lado, estradas e pontes foram afetados, dificultando o acesso aos portos tanto para escoamento dos produtos, como para acesso a insumos. Por outro lado, após três safras de verão consecutivas com rendimentos abaixo do esperado, a capitalização dos produtores encontra-se fragilizada, constituindo outro elemento que poderia diminuir os investimentos nas lavouras, com repercussões na produtividade”, avaliou a consultoria, em relatório, nesta sexta-feira (10).

Além das perdas em solos gaúchos, a redução também reflete o oeste de Santa Catarina, principal região produtora do estado.

Com a queda produtiva, o primeiro ajuste realizado para cima foi nas possíveis importações, uma vez que em um cenário que já se encontrava ajustado e sem perspectivas de maiores excedentes para exportações, agora espera-se uma maior necessidade de se comprar mais trigo do exterior, com a estimativa de importação passando de 5,71 para 6,25 milhões de toneladas.

É preciso acompanhar também o uso para semente e o consumo interno. Em relação às sementes a estimativa foi reduzida em quase 7%. Já para a demanda doméstica, a situação é de instabilidade, uma vez que o aumento esperado inicialmente pode não se concretizar.

Assim, apesar de um cenário ainda é incerto, foi reduzida a oferta em 0,6%.

Fonte: Assessoria StoneX Brasil
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Protocolo aumenta eficiência de controle de carrapatos em gado leiteiro

É fundamental um carrapaticida eficiente associado ao cuidado estratégico e à orientação técnica. Dentro de uma mesma fazenda, com uma mesma raça, há formas diferentes de tratar o rebanho. Bezerros de 4 a 8 meses, por exemplo, precisam de mais banhos, evidencia a médica-veterinária Adrielly Michelon

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Nos dias quentes, os produtores que trabalham com gado de leite acabam tendo desafios não apenas para oferecer bem-estar aos animais, mas também pelo fato desses períodos serem propícios à infestação de carrapatos bovinos (Rhipicephalus microplus). O combo formado por clima úmido, mais luz e altas temperaturas oferece as condições ideais para a multiplicação deste parasita.

Conforme a médica-veterinária da Frimesa, Adrielly Mayann Michelon, os carrapatos são ectoparasitas que causam perda de peso, danificam o couro, transmitem agentes patógenos e/ou produzem lesões que predispõem os animais a infecções secundárias. Esse parasita, além de sugar o sangue e furar o couro, mantém os animais sob estresse contínuo.

Médica-veterinária da Frimesa, Adrielly Mayann Michelon, com produtores associados da Copagril – Fotos: Divulgação/Copagril

De acordo com a veterinária, durante a hematofagia, os carrapatos que apresentarem algum agente patogênico podem transmitir os patógenos pela saliva e provocar doenças como a Tristeza Parasitária Bovina – TPB. “O ataque de carrapatos pode causar perda expressiva na produção, dependendo do grau da infestação. Eles podem transmitir a tristeza parasitaria (amarelão), causando perdas econômicas com descarte de leite e medicamentos e podendo causar até a morte do animal”, afirma.

Além disso, as mordidas dos carrapatos causam lesões no couro devido às picadas, o que aumenta o risco de se desenvolver doenças, além de favorecer a penetração de larvas de moscas causadoras das bicheiras (miíases).

Efeitos

A profissional explica que o carrapato-do-boi causa grandes prejuízos econômicos à cadeia produtiva de bovinos e para que ele não chegue a uma situação parasitária, é necessário o controle desde a fase inicial, pois se não, com a vaca completamente infestada, a maior parte dos danos já se torna irreversível.

O produtor e associado da Copagril, Gione Heck, morador da Linha Boa Vista, distrito de Novo Três Passos, em Marechal Cândido Rondon, lembra que os eventos climáticos extremos, influenciados pelo El Niño e outros fenômenos, que deixam as temperaturas mais quentes, agravam a situação, daí a importância de se fazer um controle estratégico dos ectoparasitas, de acordo com as estações do ano. “Quando tivemos o problema com carrapatos, graças à assistência veterinária disponibilizada pela Copagril nós conseguimos praticar e implementar um protocolo de 180 dias onde consiste em três aplicações de um carrapaticida, sempre utilizando um produto de alta capacidade e com base de cipermetrina com clorofórmica, independente se havia ou não carrapatos naquele momento. E desde aquela época, é esse protocolo que eu sigo”, pontua Heck.

O produtor ainda afirma que, após adotar o protocolo, nunca mais teve problemas com uma infestação de carrapatos.

Cuidados

A médica-veterinária da Frimesa destaca que, para a obtenção dos melhores resultados, não basta a tecnologia farmacêutica, é preciso adotar um protocolo. “É fundamental um carrapaticida eficiente associado ao cuidado estratégico e à orientação técnica. Dentro de uma mesma fazenda, com uma mesma raça, há formas diferentes de tratar o rebanho. Bezerros de 4 a 8 meses, por exemplo, precisam de mais banhos”, esclarece Adrielly.

Fonte: Assessoria Copagril
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