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Bovinos podem sofrer estresse térmico com temperaturas de 23°C

Especialista destaca que dependendo de alguns fatores, como umidade, mesmo em temperaturas brandas, animal já pode começar a sofrer estresse térmico e suas consequências

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Para aprofundar ainda mais os problemas produzidos pelo estresse térmico em bovinos de corte, o jornal O Presente Rural entrevistou o médico veterinário, doutor em Ciência Animal e Pastagens, Lucas Mari, gerente de Suporte Técnico para América do Sul da Lallemand Animal Nutrition. Ele destaca que dependendo, de alguns fatores, como a umidade, mesmo em temperaturas brandas, de 23 graus Celsius, o animal já pode começar a sofrer estresse térmico e suas consequências. Confira.

O Presente Rural – Quando o gado de corte entra no estresse térmico? Qual sua zona de termoneutralidade?

Lucas Mari – Quando falamos de estresse térmico, é muito importante salientar que não é apenas a temperatura alta que interfere negativamente no desempenho e saúde dos animais ou de gado de corte, que é o caso aqui. A alta umidade é um fator que, associado à temperatura elevada, diminui o desempenho em especial nos países tropicais, como o Brasil. Outro fator importante é que, em boa parte do país, a alta temperatura ocorre durante um período em que a umidade relativa do ar é também alta. A junção da temperatura e umidade relativa do ar compõem uma variável chamada THI (do inglês Temperature Humidity Index) ou ITU, Índice de Temperatura e Umidade. Assim consideramos que o animal de corte começa a sofrer com o estresse térmico a partir de THI maior que 72, de acordo com a descrição no quadro 1. Mesmo em temperaturas relativamente brandas, por exemplo de 23°C, se a umidade relativa do ar for superior a 80% já há estresse térmico para o animal.

Quadro 1

Índice de Temperatura e Umidade, as células destacadas em amarelo são os valores em que animais de corte são afetados (THI > 72).

O Presente Rural – Em que regiões do Brasil o estresse térmico é mais acentuado?

Lucas Mari – Não há locais no Brasil em que o estresse térmico não seja um problema. Talvez a região Sul tenha um impacto menos marcado, mas isso não quer dizer que não ocorra. No verão, o estresse térmico também afeta os animais que são criados nesta região. Mas claro, a região Centro-Norte do país é onde os animais mais sofrem com o estresse térmico.

O Presente Rural – Quais os problemas que o estresse térmico causa no desempenho zootécnico dos animais?

Lucas Mari – Animais que estão submetidos ao estresse térmico acabam por terem desempenhos reduzidos em virtude, diretamente, do gasto energético para dissipar o calor produzido e, indiretamente, dos processos fisiológicos ou até patológicos envolvidos. Dentre as consequências estão redução do consumo de matéria seca. Em estudo na Universidade de Nebraska, nos Estados Unidos, os pesquisadores verificaram que a partir de 24°C há queda na ingestão. Aos 27°C há perdas de 4% no consumo, aos 30°C as perdas são de cerca de 10% e aos 35°C há queda de 28%. Além disso, há diminuição da atividade normal; aumento do fluxo sanguíneo direcionado à pele e redução, consequente, para os órgãos; menor ganho de peso; aumento da frequência respiratória e aumento da transpiração; busca de sombra e vento e aumento do consumo de água. Um impacto do estresse térmico no animal é acidose ruminal, com o aumento da temperatura e umidade há perda de saliva, ou seja, o animal baba e diminui a capacidade de tamponamento ruminal, seja pela falta de bicarbonato salivar, seja pela maior dificuldade de produção deste bicarbonato. Também devido à queda no consumo, a ruminação é diminuída e favorece a acidose, pois menos saliva é produzida.

O Presente Rural – Quais os problemas que o estresse térmico causa no desempenho reprodutivo dos animais?

Lucas Mari – Em especial para reprodução, se pensarmos nas fêmeas, o estresse térmico tem impacto direto. Há recomendação para não se inseminar uma fêmea caso sua temperatura retal esteja acima de 39°C. Se isso ocorrer, há grande risco de o sêmen ser perdido.

O Presente Rural – Quais os problemas que o estresse térmico causa na saúde e bem-estar dos animais?

Lucas Mari – Vale lembrar que a temperatura alta ocorre em período de grande precipitação, em boa parte dos locais onde há criação de gado de corte. Assim, animais em confinamento podem sofrer com barro e isso afeta o bem-estar, sua saúde e desempenho. Além disso, a temperatura e umidade altas criam condições favoráveis para o crescimento de microrganismos patogênicos, o que também poderá aumentar a frequência de animais doentes.

Como o animal faz para dissipar calor?

Lucas Mari – Existem dois tipos de resfriamentos: evaporativo e não-evaporativo. Lembrando da física, o resfriamento não-evaporativo ocorre por três maneiras de troca de calor: radiação, condução e convecção. Estas três maneiras dependem de um gradiente de temperatura para ocorrer. A radiação e a condução ocorrem por troca atmosférica, enquanto a condução ocorre por contato. Mas para que o resfriamento não-evaporativo ocorra, deve ter superfície ou temperatura atmosférica menor que a temperatura corporal do animal. Por sua vez, a importância do resfriamento evaporativo é maior em temperaturas atmosféricas mais altas e torna-se mais efetiva quando a temperatura de cerca de 20°C é atingida. Há duas maneiras evaporativas de resfriamento: resfriamento pelo trato respiratório e resfriamento pela superfície corporal. Também há medida que a temperatura atmosférica aumenta, mais o animal depende da troca pela superfície corporal, pode-se dizer que a pele (e sudorese) é o verdadeiro “radiador” dos ruminantes.

O Presente Rural – Como o manejo na pecuária de corte pode ajudar a reduzir o estresse térmico?

Lucas Mari – Água é básico em todo momento, mas sobretudo durante o período mais quente. E ela deve estar disponível em quantidade e com qualidade, deve ser dimensionada conforme a lotação do pasto ou curral de confinamento. É importante dar acesso ao bebedouro por todos os lados, isso impede que animais dominantes tomem conta do ponto de água, o ideal é ter mais que um bebedouro disponível/curral. Existem trabalhos sendo conduzidos ultimamente avaliando a melhoria na ambiência de animais de corte, mesmo em confinamento, a aspersão dos currais, por exemplo, já é mais comum, embora com objetivos diferentes, como diminuir a poeira, traz benefício ambiental. Poucos se preocupavam com sombra para animais de corte, há o entendimento de que os zebuínos são tolerantes ao calor e não precisam destas “regalias”, mas se observarmos mesmo rebanhos de Nelore, em muitos momentos do dia os animais estão embaixo de árvores, se elas estão disponíveis. O sombreamento de parte dos currais de confinamentos já foram avaliadas com resultados benéficos no GPD de animais desde o início dos anos 2000. Normalmente estas faixas com tela do sombreamento têm recomendação para serem posicionadas no terço final do curral, mas não junto à cerca, paralela à linha de cocho. Cerca de 5 m2 de sombra/animal é a recomendação mais geral.

Em termos de nutrição e alimentação recomenda-se dividir as refeições em mais vezes/dia, fornecer maior quantidade no horário mais fresco, adequar a nutrição (forragem de qualidade, leveduras vivas, antioxidantes). Em termos nutricionais algumas considerações: estar atento aos níveis de K, Mg, Na, Cl para compensar possíveis perdas via sudorese; se silagem for ofertada, inoculantes com L. buchneri tem efeito benéfico em aumentar sua estabilidade. Retire a silagem apenas no momento de fornecer.

O Presente Rural – Quais as novas ferramentas que podem auxiliar o produtor na redução do estresse térmico para rebanhos de corte?

Lucas Mari – Dentro do tema de aditivos nutricionais, temos trabalhado com a levedura viva Saccharomyces cerevisiae CNCM I-1077. Em estudo recente conduzido na Universidade do Texas A&M em novilhos de corte suplementados com Saccharomyces cerevisiae CNCM I-1077 mostrou-se muito efetivo em melhorar o ambiente ruminal neste período de desafio ruminal que é o verão, o que leva ao estresse térmico. O ganho de peso médio diário foi de 1,55 kg para o grupo controle, sendo que o grupo que recebeu suplementação da levedura viva teve ganhos de 1,59 kg/animal/dia. Os animais tratados também tiveram melhores pesos de carcaça após 72 dias de suplementação (365,1 vs. 360,5 kg de carcaça). Destaco que da mesma forma o animal ainda sentirá os efeitos deste período de calor, o que ocorre é que o rúmen está mais preparado para passar por este desafio.

Outras notícias você encontra na edição de Bovinos, Grãos e Máquinas de agosto/setembro de 2021 ou online.

Fonte: O Presente Rural

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Derivados lácteos sobem em outubro, mas mercado prevê quedas no trimestre

OCB aponta que, em outubro, os preços médios do leite UHT e do queijo muçarela negociados entre indústrias e canais de distribuição em São Paulo registraram ligeiras altas de 0,66% e de 0,59% frente a setembro/24.

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Fotos: Divulgação/Arquivo OPR

Preço sobe em setembro, mas deve cair no terceiro trimestre

A pesquisa do Cepea mostra que, em setembro, a “Média Brasil” fechou a R$ 2,8657/litro, 3,3% acima da do mês anterior e 33,8% maior que a registrada em setembro/23, em termos reais (os valores foram deflacionados pelo IPCA de setembro). O movimento de alta, contudo, parece ter terminado. Pesquisas ainda em andamento do Cepea indicam que, em outubro, a Média Brasil pode recuar cerca de 2%.

Derivados registram pequenas valorizações em outubro

Pesquisa realizada pelo Cepea em parceria com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) aponta que, em outubro, os preços médios do leite UHT e do queijo muçarela negociados entre indústrias e canais de distribuição em São Paulo registraram ligeiras altas de 0,66% e de 0,59% frente a setembro/24, chegando a R$ 4,74/l e a R$ 33,26/kg, respectivamente. No caso do leite em pó (400g), a valorização foi de 4,32%, com média de R$ 31,49/kg. Na comparação com o mesmo período de 2023, os aumentos nos valores foram de 18,15% para o UHT, de 21,95% para a muçarela e de 12,31% para o leite em pó na mesma ordem, em termos reais (os dados foram deflacionados pelo IPCA de out/24).

Exportações recuam expressivos 66%, enquanto importações seguem em alta

Em outubro, as importações brasileiras de lácteos cresceram 11,6% em relação ao mês anterior; frente ao mesmo período do ano passado (outubro/23), o aumento foi de 7,43%. As exportações, por sua vez, caíram expressivos 65,91% no comparativo mensal e 46,6% no anual.

Custos com nutrição animal sobem em outubro

O Custo Operacional Efetivo (COE) da pecuária leiteira subiu 2,03% em outubro na “média Brasil” (BA, GO, MG, SC, SP, PR e RS), puxado sobretudo pelo aumento dos custos com nutrição animal. Com o resultado, o COE, que vinha registrando estabilidade na parcial do ano, passou a acumular alta de 1,97%.

Fonte: Assessoria Cepea
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Bovinos / Grãos / Máquinas Protecionismo econômico

O produtor rural brasileiro está cansado de ser tratado com desrespeito

CEO do Carrefour na França, Alexandre Bompard afirma que a rede vai deixar de comercializar carnes oriundas do Mercosul pois os produtos sul-americanos não cumprem as exigências e normas sanitárias.

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Foto e texto: O Presente Rural

A Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), entidade representativa, sem fins lucrativos, emite nota oficial para rebater declarações do CEO do Carrefour na França, Alexandre Bompard. Nas suas recentes declarações o CEO afirma que a rede vai deixar de comercializar carnes oriundas do Mercosul pois os produtos sul-americanos não cumprem as exigências e normas sanitárias .

Veja abaixo, na integra, o que diz a nota:

O produtor rural brasileiro está cansado de ser tratado com desrespeito aqui dentro e mundo afora.

O protecionismo econômico de muitos países se traveste de protecionismo ambiental criando barreiras fantasmas para tentar reduzir nossa capacidade produtiva e cada vez mais os preços de nossos produtos.

Todos sabem que é difícil competir com o produtor rural brasileiro em eficiência. Também sabem da necessidade cada vez maior de adquirirem nossos produtos pois além de alimentar sua população ainda conseguem controlar preços da produção local.

A solução encontrada por esses países principalmente a UE e nitidamente a França, foi criar a “Lei Antidesmatamento” para nos impor regras que estão acima do nosso Código Florestal. Ora se temos uma lei, que é a mais rigorosa do mundo e a cumprimos à risca qual o motivo de tanto teatro? A resposta é que a incapacidade de produzir alimentos em quantidade suficiente e a também incapacidade de lidar com seus produtores faz com que joguem o problema para nós.

Outra questão: Por que simplesmente não param de comprar da gente já que somos tão destrutivos assim? Porque precisam muito dos nossos produtos mas querem de graça. Querem que a gente negocie de joelhos com eles. Sempre em desvantagem. Isso é uma afronta também à soberania nacional.

O senador Zequinha Marinho do Podemos do Pará, membro da FPA, tem um projeto de lei (PL 2088/2023) de reciprocidade ambiental que torna obrigatório o cumprimento de padrões ambientais compatíveis aos do Brasil por países que comercializem bens e produtos no mercado brasileiro.

Esse PL tem todo nosso apoio porque é justo e recíproco, que em resumo significa “da mesma maneira”. Os recentes casos da Danone e do Carrefour, empresas coincidentemente de origem francesa são sintomáticos e confirmam essa tendência das grandes empresas de jogar para a plateia em seus países- sede enquanto enviam cartas inócuas de desculpas para suas filiais principalmente ao Brasil.

A Associação dos Criadores do Mato Grosso (Acrimat), Estado com maior rebanho bovino do País e um dos que mais exporta, repudia toda essa forma de negociação desleal e está disposta a defender a ideia da suspensão do fornecimento de animais para o abate de frigoríficos que vendam para essas empresas.

Chega de hipocrisia no mercado, principalmente pela França, um país que sempre foi nosso parceiro comercial, vendendo desde queijos, carros e até aviões para o Brasil e nos trata como moleques.

Nós como consumidores de muitos produtos franceses devemos começar a repensar nossos hábitos de consumo e escolher melhor nossos parceiros.
Com toda nossa indignação.

Oswaldo Pereira Ribeiro Junior
Presidente da Acrimat

Fonte: O Presente Rural com informações de assessoria
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Bovinos / Grãos / Máquinas

Queijo paranaense produzido na região Oeste está entre os nove melhores do mundo

Fabricado em parque tecnológico do Oeste do estado, Passionata foi o único brasileiro no ranking e também ganhou título de melhor queijo latino americano no World Cheese Awards.

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Foto: Biopark

Um queijo fino produzido no Oeste do Paraná ficou entre os nove melhores do mundo (super ouro) e recebeu o título de melhor da América Latina no concurso World Cheese Awards, realizado em Portugal. Ele concorreu com 4.784 tipos de queijos de 47 países. O Passionata é produzido no Biopark, em Toledo. Também produzidos no parque tecnológico, o Láurea ficou com a prata e o Entardecer d´Oeste com o bronze.

Foto: Gilson Abreu

As três especialidades de queijo apresentadas no World Cheese Awards foram desenvolvidas no laboratório de queijos finos e serão fabricadas e comercializadas pela queijaria Flor da Terra. O projeto de queijos finos do Biopark é realizado em parceria com o Biopark Educação, existe há cinco anos e foi criado com a intenção de melhorar o valor agregado do leite para pequenos e médios produtores.

“A transferência da tecnologia é totalmente gratuita e essa premiação mostra como podemos produzir queijos finos com muita qualidade aqui em Toledo”, disse uma das fundadoras do Biopark, Carmen Donaduzzi.

“Os queijos finos que trouxemos para essa competição se destacam pelas cores vibrantes, sabores marcantes e aparências únicas, além das inovações no processo produtivo, que conferem um diferencial sensorial incrível”, destacou o pesquisador do Laboratório de Queijos Finos do Biopark, Kennidy Bortoli. “A competição toda foi muito emocionante, saber que estamos entre os nove melhores queijos do mundo, melhor da América Latina, mostra que estamos no caminho certo”.

O Paraná produz 12 milhões de litros por dia, a maioria vem de pequenos e médios produtores. Atualmente 22 pequenos e médios produtores de leite fazem parte do projeto no Oeste do Estado, produzindo 26 especialidades de queijo fino. Além disso, no decorrer de 2024, 98 pessoas já participaram dos cursos organizados pelo Biopark Educação.

Neste ano, foram introduzidas cinco novas especialidades para os produtores vinculados ao projeto de queijos finos: tipo Bel Paese, Cheddar Inglês, Emmental, Abondance e Jack Joss.

“O projeto é gratuito, e o único custo para o produtor é a adaptação ou construção do espaço de produção, quando necessário”, explicou Kennidy. “Toda a assessoria é oferecida pelo Biopark e pelo Biopark Educação, em parceria com o Sebrae, IDR-PR e Sistema Faep/Senar, que apoiam com capacitação e desenvolvimento. A orientação cobre desde a avaliação da qualidade do leite até embalagem, divulgação e comercialização do produto”.

Foto: Divulfgação/Arquivo OPR

A qualidade do leite é analisada no laboratório do parque e, conforme as características encontradas no leite, são sugeridas de três a quatro tecnologias de fabricação de queijos que foram previamente desenvolvidas no laboratório com leite com características semelhantes. O produtor então escolhe a que mais se identifica para iniciar a produção.

Concursos estaduais

Para valorizar a produção de queijos, vão iniciar em breve as inscrições para a segunda edição do Prêmio Queijos do Paraná, que conta com apoio do Governo do Paraná. As inscrições serão abertas em 1º de dezembro de 2024, e a premiação acontece em 30 de maio de 2025. A expectativa é de que haja mais de 600 produtos inscritos, superando a edição anterior, que teve 450 participantes. O regulamento pode ser acessado aqui. O objetivo é divulgar e valorizar os derivados lácteos produzidos no Estado.

O Governo do Paraná também apoia o Conecta Queijos, evento voltado a produtores da região Oeste. Ele é organizado em parceria pelo o IDR-Paran

Fonte: AEN-PR
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