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Bovinos com grande número de animais são destaque na 44ª Expointer

Neste ano de 2021, entre os bovinos, as raças Charolês, Braford, Holandesa e Simental-Fleckvieh são as que se destacam.

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A 44ª edição da Expointer vai reunir 2.825 animais de argola inscritos de 89 raças diferentes. Em cada uma delas tem aquela que traz o maior número de animais para a feira. Neste ano de 2021, entre os bovinos, as raças Charolês, Braford, Holandesa e Simental-Fleckvieh são as que se destacam.

“Eu participo da feira desde 2006, quando ingressei na Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR). O que se percebe são ciclos, onde sempre há destaque em algumas raças em detrimento de outras. Não é uma equação matemática e sim uma variação em função da evolução das raças, que investem muito em melhoramento genético, buscando sempre um produto final de qualidade para o consumidor”, destaca Pablo Charão, zootecnista da Secretaria.

No caso dos bovinos de corte, dos 441 animais de 17 raças, a Charolês e a Braford estão praticamente empatadas, com apenas um animal de diferença inscrito na feira.

A raça Charolês se fará presente no Parque com 77 animais, um aumento de 24,19% em relação a 2019, quando participaram 62 animais.

“Este aumento é reflexo do crescimento como um todo da raça. Está tendo muita procura, tanto por animais puros, como também por reprodutores e sêmen para cruzamento’, comemora Cesar Adams Cezar, Presidente da Associação Brasileira de Criadores de Charolês. Segundo ele, é uma raça que com o melhoramento genético está extremamente funcional, com facilidade de parto, precocidade, sem perder a principal característica que é o ganho de peso e o volume nas carcaças.

E na Expointer deste ano, a novidade é o Campeonato Matriz Modelo da raça Charolês, que vai escolher uma matriz modelo campeã ou até 50% do número de matrizes participantes da disputa. Ele vai ocorrer na quarta-feira (08/09), às 11h, na pista 2. Os julgamentos ocorrem nos dias 06 e 07/09.

Já a raça Braford, que participa da feira com 76 animais, registrou uma redução em relação a 2019, quando foram inscritos 82 animais. Mas de acordo com o Presidente da ABHB, Eduardo Soares, as expectativas para a feira são as melhores possíveis, visto o grande número de animais inscritos nas raças Braford e Hereford para a Expointer. “Nós estamos conseguindo dar visibilidade a esses animais através da divulgação em nossas mídias e, principalmente, nas transmissões on-line dos julgamentos. Nós temos uma grande responsabilidade de ser o elo de ligação entre produtor, a feira e a divulgação das raças”, destaca.

Os julgamentos estão marcados para os dias 07 e 08/09.

O pavilhão dos bovinos de leite é um dos que sempre chama a atenção dos visitantes na Expointer, principalmente em função do já tradicional banho de leite. Neste ano, vão ser 332 animais de quatro raças. A quem tem maior número de inscrições na feira é a holandesa. Além da produção de leite, os criadores também comercializam matrizes, novilhas excedentes e sêmen.

Para Carlos Tang, presidente da Gadolando e pecuarista de Farroupilha, que vem com 15 animais para a Feira, as expectativas são grandes. “A Expointer é o marketing supremo do agronegócio, é o melhor marketing que o produtor pode ter. E o produtor está vendo ali o melhor cenário para expor a sua genética. Mesmo que ele não venda ali, ele pode vender mais para frente”, destaca.

E a feira também é um momento de trocas, acredita Tang. “É a melhor oportunidade de fazer um congresso ao vivo com todos aqueles que estão fazendo a mesma coisa que tu. Esta troca de informações, de conhecimento, esta discussão com os pares não tem igual. É o melhor da feira! Eu, por exemplo, tenho amigos que só vejo na feira, então é também um lugar de encontros e reencontros, de convívio e confraternização”.

A tradicional ordenha do concurso leiteiro acontece nos dias 06 e 07/09, com o banho de leite agendado para o dia 07/09 às 16h. Os julgamentos da raça ocorrem nos dias 08 e 09/09 e no sábado (11/09) tem concurso de jovem puxador, às 15h, destinado às crianças. Elas conduzem terneiros na pista simulando um julgamento.

Os bovinos mistos estão representados por 100 animais de três raças. A que vem em maior número, com 70 animais, é a Simental-Fleckvieh, considerada uma das raças mais nacionais, presente em diversos estados brasileiros por conta da sua capacidade de adequação e fertilidade.

‘Nós estamos bastante otimistas com a retomada de uma Expointer presencial. É uma responsabilidade para todos neste momento de pandemia, por isso precisamos estar muito atentos e seguindo os protocolos sanitários. Mas é um reinício, uma retomada dos negócios e estamos muito felizes de estar participando”, afirma Eduardo Borges de Assis, Pres. Assoc. Criadores da Raça Simental-Fleckvieh. Os julgamentos ocorrem nos dias 06 e 07/09 e o leilão no dia 07/09, às 19h, no estande da raça.

Curiosidade – Expointer também é fé

Uma das cabanhas mais tradicionais na criação da raça Simental-Fleckvieh é a Santa Terezinha, de Jaquirana. Participa da Expointer há bastante tempo e sempre com destaque. Em 2019 chamou a atenção por ter a primeira terneira nascida no Parque, Anitta. E no ano passado, ganhou o concurso de touro mais pesado, com 1.210 kg. O mesmo touro, FST Valente Poll V20, conquistou os prêmios de Gran Sênior e o Troféu 50 Anos do Parque Estadual de Exposições Assis Brasil.

Neste ano, vai chamar a atenção dos visitantes por outro motivo. Vai receber neste sábado (04) de manhã a imagem de Santa Terezinha trazida pelos organizadores da Romaria das Rosas, de Santo Antônio de Palma. A imagem vai ficar na entrada do estande da Fazenda na Expointer. É uma homenagem pela mensagem recebida em 2019, quando um balão solto pelos organizadores da romaria percorreu mais de 200 km e caiu na fazenda da família em Jaquirana.

Fonte: Assessoria

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Sindirações apresenta dois novos associados

Sul Óxidos e Purefert do Brasil passam a integrar o quadro de associados da entidade, reforçando a cadeia produtiva na promoção de parceiras estratégicas.

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Foto: Shutterstock

Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal – Sindirações anuncia a chegada de duas novas empresas no seu quadro de associados: Sul Óxidos e Purefert do Brasil. No total, a entidade representa cerca de 90% da indústria de alimentação animal. Para Ariovaldo Zani, CEO do Sindirações, essa movimentação vai de encontro com um dos principais objetivos da entidade, que é dar voz para as empresas e defender os principais interesses do setor.

Foto: Divulgação/Sindirações

Com mais de 20 anos de experiência, a Sul Óxidos é referência na produção de óxido de zinco e sulfato de zinco, além da comercialização de ânodos, zinco metálico e outros metais não ferrosos. Comprometida com a excelência, a empresa foca na melhoria contínua de seus processos e na garantia da qualidade de seus produtos, atuando com responsabilidade ambiental e priorizando a redução de resíduos sólidos e efluentes, a fim de minimizar os impactos ambientais.

De acordo com Jorge Luiz Cordioli Nandi Junior, Engenheiro Agrônomo da Sul Óxidos, “a filiação ao Sindirações é vital para reforçar sua presença no setor de alimentação animal e fomentar parcerias estratégicas. A associação garante acesso a informações essenciais sobre tendências do mercado, regulamentações e práticas de excelência. Além disso, a Sul Óxidos se posiciona para defender os interesses da indústria, moldando políticas que beneficiam o segmento. A colaboração com outros líderes do setor facilita a troca de inovações e conhecimentos, fortalecendo a competitividade e a sustentabilidade da empresa nesse nicho crucial”, comenta.

Já o grupo Purefert atua como fornecedor de fertilizantes premium para clientes em todo o mundo. Com contratos estratégicos de fornecimento de longo prazo com fornecedores líderes, a Purefert está na vanguarda das mais recentes inovações em qualidade de produto e agregação de valor à cadeia de fornecimento para seus clientes. A empresa é líder de mercado em produtos à base de Fosfato.

“A associação da Purefert ao Sindirações é estratégica por proporcionar acesso a informações técnicas e regulatórias, participação em grupos de trabalho que definem tendências do mercado, suporte em questões jurídicas e tributárias, além de oportunidades de networking para parcerias e inovações. Essa conexão fortalece a competitividade e a conformidade da empresa no mercado”, afirma Thiago Janeri, trader da Purefert.

Fonte: Assessoria Sindirações
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Epagri divulga Boletim Agropecuário de Santa Catarina referente a outubro

Para a 1ª safra de milho 2024/25, a redução na área plantada deverá chegar a 10,4%. “A produtividade média esperada, entretanto, deverá crescer em torno de 24%, chegando a 8.463kg/ha.

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Fotos: Divulgação/Arquivo OPR

A Epagri divulgou a última edição do Boletim Agropecuário, publicado mensalmente pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola da Epagri (Epagri/Cepa).

Milho

Foto: Sandra Brito

Em outubro, o preço médio mensal pago ao produtor de milho em Santa Catarina apresentou uma alta de 5,3% em relação ao mês anterior. Segundo o documento, os preços refletem a maior demanda interna pelo cereal, a entressafra no Brasil e a concorrência com as exportações.

De acordo com o analista de socioeconomia e desenvolvimento rural da Epagri/Cepa, Haroldo Tavares Elias, para a 1ª safra de milho 2024/25, a redução na área plantada deverá chegar a 10,4%. “A produtividade média esperada, entretanto, deverá crescer em torno de 24%, chegando a 8.463kg/ha. Assim, espera-se um aumento de 11% na produção, com um volume colhido de aproximadamente 2,24 milhões de toneladas de milho”, diz ele.

O Boletim Agropecuário traz os dados atualizados do acompanhamento das safras e do mercado dos principais produtos agropecuários catarinenses. Confira mais detalhes de outras cadeias produtivas:

Trigo

Em outubro, os preços médios recebidos pelos produtores catarinenses de trigo ficaram praticamente estabilizados, mas com uma pequena variação negativa de 0,34%. Na variação anual, em termos reais, registrou-se uma alta expressiva de 22,07%. Em todo o estado, até a última semana de outubro, cerca de 39% da área destinada ao plantio de trigo nesta safra já havia sido colhida. Para as lavouras que ainda estão a campo, 20% da área estava em fase de floração e 80% em fase de maturação.

Com relação à condição de lavoura, em 94% das áreas avaliadas a condição é boa; 5% a condição é média e, 1% a condição é ruim. A área plantada estimada é de pouco mais de 121 mil hectares, redução de 11,8% em relação à safra passada. A produtividade média estadual está estimada em 3.582kg/ha, um aumento de 60,1%. Até o momento, a expectativa é que a produção estadual deverá crescer 41,3%, chegando a aproximadamente 435 mil toneladas.

Soja

No mês de outubro, as cotações da soja no mercado catarinense apresentaram reação de 2,7% em relação ao mês anterior. No início de novembro, nos 10 primeiros dias do mês, na comparação com o preço médio de setembro, é possível perceber movimento altista de 2,6%. A menor oferta interna do produto no mercado interno tem favorecido as cotações, no entanto, fatores de baixa estão se projetando no mercado futuro.

Para essa safra, deveremos ter um aumento de 2,09% da área plantada, alcançando 768,6 mil hectares na primeira safra. A produtividade média esperada deverá crescer significativamente: a expectativa é um incremento de 8,56%, chegando a 3.743kg/ha. Com isso, espera-se um aumento de 10,8% na produção, com um volume colhido de aproximadamente 2,87 milhões de toneladas de soja 1ª safra.

Bovinos

Nas primeiras semanas de novembro registrou-se de alta nos preços do boi gordo em relação ao mês anterior em praticamente todos os estados brasileiros. Em Santa Catarina, o preço médio estadual do boi gordo atingiu R$295,34 em meados deste mês, o que representa uma alta de 8,8% em relação ao mês anterior e de 20,3% na comparação com maio de 2023. A expectativa é de que se verifique a continuidade desse movimento de alta nas próximas semanas.

A reduzida oferta de animais prontos para abate e a elevada demanda, tanto no mercado interno quanto externo, são responsáveis por esse acentuado movimento de alta observado na maioria dos estados. A forte seca que atingiu grande parte do país, em especial a região Centro-Oeste, tem sido um fator crucial na redução da oferta.

Frangos

Santa Catarina exportou 105,5 mil toneladas de carne de frango (in natura e industrializada) em outubro – queda de 0,03% em relação aos embarques do mês anterior, mas alta de 27,1% na comparação com os de outubro de 2023. As receitas foram de US 212,8 milhões – queda de 4,8% em relação às do mês anterior, mas crescimento de 32,9% na comparação com as de outubro de 2023.

De janeiro a outubro, Santa Catarina exportou 961,8 mil toneladas, com receitas de US$ 1,88 bilhão  alta de 6,7% em quantidade, mas queda de 1,6% em receitas, na comparação com os valores acumulados no mesmo período do ano passado.

A maioria dos principais destinos apresentou variação positiva, na comparação entre o acumulado deste ano e o mesmo período de 2023, com destaque, mais uma vez, para o Japão (crescimento de 35,6% em quantidade e 13,4% em valor).

Suínos

Santa Catarina exportou 68,0 mil toneladas de carne suína (in natura, industrializada e miúdos) em outubro, altas de 10,6% em relação ao montante do mês anterior e de 44,8% na comparação com os embarques de outubro de 2023. As receitas foram de US$169,4 milhões, crescimentos de 12,7% na comparação com as do mês anterior e de 61,5% em relação às de outubro de 2023. Esse é o segundo melhor resultado mensal de toda a série histórica, tanto em quantidade quanto em receitas, atrás apenas de julho passado.

De janeiro a outubro, o estado exportou 595,3 mil toneladas de carne suína, com receitas de US$1,39 bilhão – altas de 10,5% e de 6,3%, respectivamente, em relação ao mesmo período de 2023. Santa Catarina respondeu por 56,7% das receitas e por 55,0% do volume de carne suína exportada pelo Brasil este ano.

Leite

Até setembro/24, as indústrias inspecionadas brasileiras adquiriram 18,331 bilhões de litros de leite cru, 1,2% acima dos 18,116 bilhões adquiridos no período de 2023. Essa quantidade, somada à quantidade importada, mostra que, até setembro, a oferta total de leite foi 1,6% maior do que a do mesmo período de 2023.

De janeiro a outubro/24 foi importado o equivalente a 1,888 bilhão de litros de leite cru, 7% acima dos 1,765 bilhão de litros do mesmo período de 2023.

Em novembro, houve diferentes movimentos nos preços aos produtores catarinenses: estabilidade, alta e baixa. Com isso, pelos levantamentos da Epagri/Cepa, o preço médio de novembro fechou em R$2,75/litro, quase idêntico ao preço médio de outubro, que ficou em R$2,76/litro.

Leia a íntegra do Boletim Agropecuário de novembro, clicando aqui.

Fonte: Assessoria Agência de Notícias SECOM
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IPPA registra alta de 5,5% em outubro de 2024, porém acumula queda de 2,5% no ano

Entre os grupos de alimentos, houve retrações no IPPA-Grãos (-8,3%) e no IPPA-Pecuária (-2,7%).

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Fotos: Marcello Casal

O Índice de Preços ao Produtor de Grupos de Produtos Agropecuários (IPPA/CEPEA) subiu 5,5% em outubro, influenciado pelos avanços em todos os grupos de produtos: de 1,9% para o IPPA-Grãos; de fortes 10,7% para o IPPA-Pecuária; de expressivos 10,4% para o IPPA-Hortifrutícolas; e de 0,5% para o IPPA-Cana-Café.

No mesmo período, o IPA-OG-DI Produtos Industriais apresentou alta de 1,5%, demonstrando que, de setembro para outubro, os preços agropecuários mantiveram-se em elevação frente aos industriais da economia brasileira.

No cenário internacional, o índice de preços calculado pelo FMI subiu 1,4% quando convertido para Reais, acompanhando a valorização da taxa de câmbio oficial divulgada pelo Bacen. Isso indica um comportamento relativamente estável dos preços internacionais dos alimentos.

No acumulado de 2024, o IPPA/CEPEA registra queda de 2,5%. Entre os grupos de alimentos, houve retrações no IPPA-Grãos (-8,3%) e no IPPA-Pecuária (-2,7%), enquanto o IPPA-Hortifrutícolas avançou 34,6% e o IPPA-Cana-Café cresceu 7%.

Em comparação, o IPA-OG-DI Produtos Industriais apresenta estabilidade no ano, enquanto os preços internacionais dos alimentos, convertidos para Reais, acumulam alta de 6,1%.

A despeito desses movimentos divergentes com relação ao IPPA/CEPEA, ressalta-se que, sob uma perspectiva de longo prazo, o que se observa é a convergência ao mesmo nível, após elevação acelerada dos preços domésticos nos últimos anos.

Fonte: Assessoria Cepea
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