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Bom ritmo de exportação garante valorização no mercado suíno
Expectativa agora gira em torno de como a demanda irá se comportar no decorrer da segunda quinzena do mês
O mercado brasileiro de carne suína encerra mais uma semana positiva em termos de preços. De acordo com o analista de SAFRAS & Mercado, Allan Maia, o movimento de valorização das cotações se manteve em praticamente todo o país nos últimos dias, tanto para o quilo vivo quanto para os principais cortes do atacado. “Os principais fatores responsáveis pelo movimento são a oferta de animais mais enxuta no mercado interno e o bom desempenho da exportação”, destaca.
Maia relembra que, diante da severa crise registrada ao longo de 2016, com preços fracos e custo elevado, os produtores passaram a cortar a produção. “A tendência é que a disponibilidade de animais para abate permaneça baixa nos próximos meses, fator que aumenta a possibilidade de novos reajustes no preço da carne suína”, prospecta.
O levantamento de SAFRAS & Mercado indicou que a média de preços pagos pelo suíno vivo na Região Centro-Sul ficou em R$ 4,13 nesta quinta-feira (9), um aumento de 3,15% em relação à semana anterior, de R$ 4,01. A média de preços pagos pelos cortes de pernil ficou em R$ 7,56, avanço de 1,54% em relação à semana anterior, de R$ 7,44. Para a carcaça o preço médio ficou em R$ 7,20, aumento de 5,59% em relação aos R$ 6,82 praticados na semana passada.
Maia ressalta que a expectativa agora gira em torno de como a demanda irá se comportar no decorrer da segunda quinzena do mês, período no qual o consumidor se mostra menos capitalizado.
O analista destaca que o desempenho das exportações foi bastante favorável ao longo de janeiro. “Foram embarcadas 62,57 mil toneladas de carne suína no mês passado, um avanço de 36,7% em relação ao primeiro mês de 2016, de 45,76 mil toneladas”, compara. “A expectativa de embarques em fevereiro também é bem promissora”, acrescenta.
A análise de preços de SAFRAS & Mercado apontou que a arroba suína em São Paulo ficou em R$ 96,00, acima dos R$ 91,00 praticados na semana passada. Na integração do Rio Grande do Sul o quilo vivo subiu de R$ 3,17 para R$ 3,25. No interior a cotação passou de R$ 3,85 para R$ 3,97. Em Santa Catarina o preço do quilo seguiu em R$ 3,70 na integração. No interior catarinense, a cotação avançou de R$ 4,00 para R$ 4,16. No Paraná o quilo vivo avançou de R$ 4,20 para R$ 4,40 no mercado livre, enquanto na integração o quilo vivo seguiu em R$ 3,90.
No Mato Grosso do Sul a cotação avançou de R$ 3,15 para R$ 3,20 na integração, enquanto em Campo Grande o preço subiu de R$ 3,25 para R$ 3,40. Em Goiânia, o preço subiu de R$ 4,80 para R$ 4,95. No interior de Minas Gerais o quilo seguiu em R$ 4,75 e, no mercado independente mineiro, em R$ 5,00. Em Mato Grosso, o preço do quilo vivo em Rondonópolis avançou de R$ 3,68 para R$ 3,90. Já na integração do estado a cotação subiu de R$ 3,40 para R$ 3,50.
Fonte: SAFRAS & Mercado
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Indicador do boi gordo subiu mais de 10% neste mês
Segundo pesquisadores do Cepea, as escalas de abate estão relativamente curtas tanto em São Paulo quanto em outros estados.
O Indicador do boi gordo CEPEA/B3 acumula forte alta de 10,55% em setembro (até o dia 24), atingindo R$ 265,05 na última terça-feira(24).
No atacado da Grande São Paulo, os preços da carne com osso também registram aumentos ao longo do mês na casa de 10%.
Segundo pesquisadores do Cepea, as escalas de abate estão relativamente curtas tanto em São Paulo quanto em outros estados.
Em vários casos, o agendamento se dá para a própria semana – em até cinco dias, mesmo em frigoríficos de grande porte.
Uma ou outra empresa está com a escala mais abastecida por contratos com confinadores, ainda conforme pesquisadores do Cepea.
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37º Show Rural inicia o cultivo de parcelas para teste de produtividade
A produtividade alcançada na e no milho, das cultivares e híbridos inscritos na testagem, chega a ser duas e até três vezes maior em comparação com as médias alcançadas no Brasil.
O plantio em primeira época de cultivares de soja, inscritas ao tradicional teste de produtividade do Show Rural Coopavel, acontece nesta segunda quinzena de setembro. Trinta e sete cultivares, alguns lançamentos, já foram semeados nas áreas destinadas às parcelas do parque que desde 1989 recebe um dos maiores eventos técnicos da agropecuária mundial.
O trabalho de campo é realizado sob a responsabilidade do agrônomo Matheus Henrique de Souza e supervisão do coordenador geral do Show Rural Coopavel, o também agrônomo Rogério Rizzardi. Para que todo potencial da cultivar possa ser apresentado aos visitantes, um alto investimento é feito nas mais diferentes etapas do trabalho, principalmente nos cuidados com o manejo. “Os testes são importantes porque mostram o empenho das empresas em investir em inovações que elevam significativamente a produtividade e os resultados no campo”, destaca o presidente da Coopavel, Dilvo Grolli.
Todas as cultivares são plantadas em parcelas rigorosamente com o mesmo tratamento e especificações. “Esse é um cuidado que adotamos, desde o início dos testes de produtividade, e que fazem desse evento, dentro do Show Rural, um dos concorridos e respeitados em âmbito nacional”, diz Rizzardi. O plantio de cultivares de segunda época está agendado para a primeira quinzena de outubro. Além de soja, híbridos de milho de empresas nacionais e estrangeiras também serão testados.
Produtividade
Os resultados alcançados nos testes de produtividade do Show Rural são aguardados com expectativa pelas empresas e também por produtores rurais de várias regiões. Os números da performance apresentada ajudam a definir, por exemplo, a escolha das cultivares que serão empregadas pelo agricultor em sua propriedade rural, observando, claro, questões particulares como fertilidade do solo, precocidade e investimento desejado em manejo, informa Rogério Rizzardi.
A produtividade alcançada na soja e no milho, das cultivares e híbridos inscritos na testagem, chega a ser duas e até três vezes maior em comparação com as médias alcançadas no Brasil. “Essa é uma contribuição importante que todos os anos o Show Rural oferece aos produtores rurais, evidenciando o poder da pesquisa e do compartilhamento de informações, diretamente das empresas desenvolvedoras desses novos conhecimentos para o produtor rural”, pontua Dilvo Grolli.
O 37º Show Rural Coopavel está agendado para o período de 10 a 14 de fevereiro de 2025, em Cascavel, no Oeste do Paraná.
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Preços dos suínos vivos e da carne permaneceram estáveis em setembro.
Pesquisadores deste Centro explicam que o cenário decorre do equilíbrio entre oferta e demanda no mercado doméstico.
Os preços do suíno vivo e da carne suína têm se mantido praticamente estáveis na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea.
Pesquisadores deste Centro explicam que o cenário decorre do equilíbrio entre oferta e demanda no mercado doméstico.
Vale lembrar que, na segunda quinzena de junho, as cotações do suíno vivo e da carne iniciaram um movimento de alta, que se sustentou até a terceira semana de agosto, ainda conforme levantamentos do Cepea.