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Bolsa Irriga usa RTX550 e deve comprar mais equipamentos da família

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Empresa baseada em Franca, interior de São Paulo, a Bolsa Irriga foi criada por três sócios focados em atender a fronteira agrícola da região nordeste de São Paulo e parte de Minas Gerais. Atuando num raio de 300 km, a companhia especializou-se em soluções de irrigação, incorporando a filosofia de sua parceira, a multinacional israelense Netafim. No caso da corporação do Oriente Médio, a inovação começou com a descoberta da irrigação por gotejamento, criada pelo engenheiro hidráulico Simcha Blass, em 1965. Sua representante paulista para a região de Franca é um pouco mais jovem, com 10 anos atuação, mas já trabalha com o mesmo tino empreendedor: os sócios Thiago Silva Santos, Geraldo Augusto Fernandes Neto e Allan de Menezes Lima, estão diretamente ligados à operação, o que explica o crescimento de 625% em faturamento na primeira década de vida da empresa.

Parte do crescimento pode ser creditada à iniciativa de não apenas vender sistemas de irrigação, mas também participar diretamente da construção da infraestrutura dos projetos, abrindo valas e instalando as tubulações e conexões. “Percebemos que seria importante ampliar o escopo de serviços que oferecíamos, sendo que a Netafim passou a nos indicar como empresa também credenciada para a construção de infraestrutura”, explica Thiago Santos, um dos três empreendedores da Bolsa Irriga e porta-voz da companhia. Inicialmente, a empresa adotou as retroescavadeiras como equipamentos para a abertura de valas, recurso que foi substituído pela valetadeira V5750, da Vermeer, em 2006.

Comprada usada e com oito anos de operação, a máquina ainda continua ativa. A iniciativa mostrou-se positiva, uma vez que a Bolsa Irriga saiu da média de execução de 300 metros de vala por dia – usando a retroescavadeira – para 2 km com a valetadeira. “Na época da compra, a Vermeer não tinha a estrutura própria que possui no Brasil e tivemos que correr para comprar peças e inovar ainda mais para aprender a operar a máquina”, revela Thiago. Segundo ele, o outro sócio da empresa, Geraldo Augusto Fernandes Neto, é quem assumiu a tarefa de entender e executar a manutenção da valetadeira. A experiência de substituir as restroescavadeiras mostrou que a produtividade permite que a Bolsa Irriga execute mais rapidamente suas obras, reduzindo o tempo dos projetos em até seis vezes, dependendo das condições de trabalho.

Essa avaliação média é obtida não somente pelo emprego da V5750, mas também pelo uso de outra valetadeira da marca, a RTX550, comprada em 2010. Diferentemente do equipamento veterano, a segunda máquina foi comprada nova e com todo o suporte da Vermeer. “Tivemos uma entrega técnica, que foi importante para entender o funcionamento dos recursos, principalmente, o computador de bordo”, explica Thiago. De acordo com ele, o novo equipamento reforçou ainda mais a opção pela marca, uma vez que os avanços tecnológicos entre as duas gerações de valetadeiras é significativo. “A RTX550 tem um mecanismo que evita a quebra do equipamento, paralisando automaticamente a máquina no caso de encontrar rocha ou outro tipo de interferência”, destaca.

O sistema de alarmes também permite que o operador identifique os problemas rapidamente por meio do display do minicomputador e consulte o suporte técnico da Vermeer. Um episódio recente ilustra a agilidade do processo: o código indicado na tela mostrava que a interferência estava ligada ao funcionamento da buzina da RTX550. Com isso, o operador pode contatar a Vermeer e saber que o problema não impedia o uso do equipamento. O display de sistema integrado permite ainda que profissional tenha acesso às informações de diagnóstico, operação e desempenho da máquina, garantindo que os itens de manutenção preventiva sejam adequadamente acompanhados. Resultado: a valetadeira acaba de bater um recorde: três anos sem nenhuma quebra. 

“Isso realmente conta a favor na nossa decisão de adquirir uma segunda RTX550, que tem motor Cummins e uma potência de 65 HP”, adianta Thiago. Ele avalia que o mercado aquecido dos projetos de irrigação e o potencial de negócios na área de construção de rodovias (obras de drenagem) podem ser combinados a favor da Bolsa Irriga. Embora a companhia atualmente não use, a valetadeira pode receber implementos como instalador de cabos vibratório e roda de corte.

Na avaliação da Bolsa Irriga, além da produtividade, outros aspectos favorecem a valetadeira em relação às retroescavadeiras. É o caso da uniformidade das valas, afetando menos o entorno da obra. Ao contrário das retroescavadeiras, as máquinas também não produzem o torrão, blocos inteiros retirados na escavação das valas. Com isso, o material retirado pode ser reutilizado de forma automática, pois está mais aerado e fica disposto nos dois lados da vala. Como pode se deslocar de forma ágil, a RTX550 igualmente pode ser deslocada sem uso de carreta de transporte, desde que o trecho a ser percorrido não ultrapasse 10 km. Segundo Thiago, tal característica favorece as obras em pequenas propriedades próximas. O limite de deslocamento foi estabelecido pela Bolsa Irriga.

Com o modelo de parceria adotado, no qual a Bolsa Irriga e a Netafim responde pela elaboração dos projetos, inclusive determinando o mapa das valas, a empresa paulista deve avançar na execução de sistemas de irrigação. O range de instalação de tubulações usando as valetadeiras inclui tubos com diâmetro de 35 mm a 150 mm, de PVC ou de aço zincado. Esse último material é adotado em trechos da canalização nos quais o desnível é muito elevado.

Em termos de universo de aplicação, Thiago destaca que as técnicas de irrigação por gotejamento são aplicadas em culturas como a da cana de açúcar, café e fruticultura em geral. A aspersão, por sua vez, está concentrada nas hortaliças e fruticultura . A irrigação de pastos também envolve a aspersão, projetos compostos de malha hidráulica, esta  modalidade  exige uma maior instalação de valas por hectare. Embora com menos densidade de valas, os projetos que adotam o gotejamento ainda são maioria nos contratos da Bolsa Irriga, refletindo o cenário brasileiro de irrigação.

“Apostamos em mais projetos, principalmente, porque as usinas de produção de etanol e fornecedores de cana, tem investido na irrigação nos últimos três anos para manter a produtividade da cana de açúcar”, informa Thiago. Para ele, a rapidez na execução é fundamental. Projetos recentes como a abertura de 17 km de valas para uma fazenda de café da região de Patrocínio de Minas foi executado em sete dias, permitem que a RTX550 possa ser deslocada rapidamente para outras frentes. “A retro levaria seis vezes mais tempo para fazer a mesma obra”, adianta o sócio da Bolsa Irriga. Quanto à V5750, seu destino está traçado: deve ser vendida para custear a compra de uma nova valetadeira. Mesmo porque os operadores já se acostumaram com os recursos da nova máquina.

Sobre a Vermeer Brasil
A Vermeer conta com mais de 60 anos de experiência no mercado e possui uma ampla presença ao redor do mundo. Está focada nas necessidades dos clientes, identificando e antecipando soluções para que a execução das obras seja mais produtiva e rentável. Atua nos mercados de infraestrutura subterrânea, construção, mineração, arboricultura, jardinagem, processamento de resíduos de madeira, reciclagem orgânica e agricultura, oferecendo os seguintes equipamentos: valetadeiras, mineradores de superfície, perfuratrizes direcionais horizontais, minicarregadeiras, instaladores de cabos, escavadores a vácuo, trituradores florestais, destocadores, compostadores orgânicos, segadoras condicionadoras, enfardadeiras, enleiradeiras, entre outros.

A Vermeer LatinAmerica é um de seus escritórios regionais e está localizada na cidade de Valinhos – SP, com a intenção de desenvolver novos produtos e soluções projetados para adaptarem-se especificamente as necessidades dos clientes na América Latina. E, pela grande importância do Brasil no panorama mundial, há três anos a Vermeer assumiu a distribuição de seus produtos dentro do território brasileiro, sendo responsável direto pela venda de equipamentos e peças genuínas, assistência técnica especializada e treinamentos de operação e manutenção.

Fonte: Ass. de Imprensa Vermeer

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Comitê Gestor do Plano de Desenvolvimento Agropecuário e Agroindustrial do Matopiba realiza primeira reunião

Objetivo foi a apresentação dos membros do Comitê Gestor e dos três Grupos de Trabalho.

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O Comitê Gestor do Plano de Desenvolvimento Agropecuário e Agroindustrial do Matopiba (CGPDA-Matopiba) realizou a 1ª reunião no Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) nesta semana. A reunião teve por objetivo a instalação do Comitê Gestor (CGPDA Matopiba) e foi conduzida pelo presidente e coordenador de Apoio às Superintendências, Oziel Oliveira, pelo vice-presidente e secretário-adjunto da Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo (SDI), Pedro Neto, e pelo secretário-adjunto da Secretaria Executiva, Cleber Soares.

O PDA-Matopiba foi criado por meio do Decreto Nº 11.767 publicado em novembro de 2023. O Plano visa promover e coordenar políticas públicas voltadas ao desenvolvimento econômico, ambiental e social sustentável, fundado nas atividades agrícolas, pecuárias e agroindustriais que resultem na melhoria da qualidade de vida da população.

Presidente do Comitê, Oziel Oliveira: “A partir de agora, nós vamos ter uma responsabilidade de juntos com o Governo Federal, governos estaduais, municipais, entidades privadas e educacionais de desenvolver políticas públicas de logística, infraestrutura, educação e sustentabilidade para o Matopiba” – Fotos: Divulgação/Mapa 

O presidente do Comitê, Oziel Oliveira, destacou que esta região tem uma grande capacidade de produção e é uma das maiores áreas de extensão agrícola do país e que por meio do Plano os estados terão mais oportunidades de crescimento e desenvolvimento do agronegócio. “A partir de agora, nós vamos ter uma responsabilidade de juntos com o Governo Federal, governos estaduais, municipais, entidades privadas e educacionais de desenvolver políticas públicas de logística, infraestrutura, educação e sustentabilidade para o Matopiba”, afirmou Oliveira.

O Comitê Gestor é formado pela Casa Civil da Presidência da República, pelos Ministérios da Agricultura e Pecuária (Mapa), do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviço (MDIC), da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por representantes dos estados e municípios da Bahia, Maranhão, Tocantins e Piauí e por representantes do setor educacional, empresarial e entidades.

Na ocasião, foram apresentados os três Grupos de Trabalho (GT’s) para a criação do Plano Estratégico do PDA-Matopiba. O primeiro GT será de Ordenamento e Gestão Territorial que será coordenado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa); GT de Desenvolvimento Agropecuário que será coordenado pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente da Bahia (Sema); e GT de Desenvolvimento Agroindustrial que será coordenado pela SDI/Mapa.

De acordo com a Portaria Mapa nº 33/2024, após a designação dos membros do CGPDA Matopiba, o Comitê tem 180 dias para a elaboração do desenvolvimento do Plano de Desenvolvimento Agropecuário e Agroindustrial do Matopiba.

Ainda durante o evento, e em homenagem ao mês das mulheres, o presidente do Comitê evidenciou o trabalho importante e a representação feminina no agronegócio. Estiveram presentes as produtoras rurais Ani Sanders e Rossana Aboud do estado do Piauí; Érika Santos, do estado do Maranhão; Katerine Rios do estado da Bahia; e a senadora pelo estado do Piauí, Jussara Lima.

Além disso, Oliveira destacou o papel delas na região do Matopiba e citou a produtora rural Lídia Souza que foi a primeira mulher a plantar soja no oeste da Bahia, na cidade de Luís Eduardo Magalhães, em 1977. Durante a reunião, Lídia foi eleita presidente de honra do CGPDA Matopiba.

A próxima reunião ordinária do CGPDA irá acontecer no dia 24 de abril.

Região do Matopiba

A região do Matopiba abrange microrregiões geográficas localizadas nas áreas majoritariamente de cerrado na fronteira dos estados do Maranhão, de Tocantins, do Piauí e da Bahia. As primeiras sílabas de cada estado formam a palavra conhecida como Matopiba.

A região é formada pelo Norte e Nordeste dos estados de Maranhão (33%), Tocantins (38%), Piauí (11%) e Bahia (18%). É o 4º maior produtor de grãos do Brasil, com 5,9 milhões de habitantes.

Os quatro estados devem atingir uma produção de grãos de 48 milhões de toneladas nos próximos dez anos, alta de 37%, em uma área plantada de 11 milhões de hectares, em 2032/33. O crescimento da região deve ocorrer baseado na produtividade.

Nos últimos dez anos, a produção de grãos no Matopiba aumentou 92%, passando de 18 milhões de toneladas (safra 2013/14) para as atuais 35 milhões de toneladas.

Com 337 municípios, o Matopiba tem como principais produtores de grãos Barreiras, Correntina, Formosa do Rio Preto, Jaborandi, Luís Eduardo Magalhães, Riachão das Neves e São Desidério, na Bahia; Balsas e Tasso Fragoso, no Maranhão; Baixa Grande do Ribeiro, Bom Jesus, Ribeiro Gonçalves, Santa Filomena e Uruçuí, no Piauí; e Campos Lindos, no Tocantins.

Fonte: Assessoria Mapa
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Deral divulga estimativa da safra de inverno no Paraná

Há previsão de retração na área das culturas de inverno no Estado. Informações estão na Previsão Subjetiva da Safra, relatório produzido pelo Departamento de Economia Rural da Seab.

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Foto: Gisele Barão/EPR

A área da segunda safra de feijão no Paraná no ciclo 2023/2024 atingiu um novo recorde para a época. A estimativa foi revisada em março para 391,4 mil hectares, 12% superior à projetada em fevereiro, de 348 mil hectares, e 33% maior do que a área semeada no ciclo 2022/2023, de 295 mil. As informações estão na Previsão Subjetiva de Safra (PSS) divulgada na última quarta-feira (27). O relatório é produzido pelos técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab).

O aumento na área consolida a preferência do plantio no verão em detrimento do plantio na primavera, quando agronomicamente a planta teria condições de responder melhor, mas acaba substituída pela soja. “Caso as condições climáticas continuem ajudando, a produção de feijão na segunda safra do Paraná pode chegar a 777 mil toneladas, ainda que existam riscos até a confirmação desta produção”, explica o agrônomo Carlos Hugo Godinho.

Outro destaque do relatório deste mês é a primeira estimativa para as culturas de inverno na safra 2023/24, e o Deral projeta uma retração na intenção de plantio. O aumento da área dedicada à segunda safra de grãos limitou a possibilidade de plantio a partir de abril, pois muitas áreas estarão ocupadas pelo feijão e pelo milho no período de semeadura do trigo.

Foto: Jaelson Lucas/AEN

A área está estimada em 1,17 milhão de hectares de trigo, 17% inferior aos 1,41 semeados em 2023. Canola, centeio, cevada e triticale também devem ocupar uma área menor. Além do avanço da segunda safra, também explicam essa redução a menor rentabilidade esperada pelos produtores comparativamente aos anos anteriores e a desmotivação ocasionada pela safra de 2023.

Com a entrada da safra de inverno, é possível estimar uma produção total de grãos de 41 milhões de toneladas no Paraná. “Esse volume já é 10% inferior ao colhido em 2022/23”, completa o chefe do Deral, Marcelo Garrido.

Soja

O relatório mensal do Deral relativo a março de 2024 também revisou a área de soja. Espera-se que, ao final da safra, o Paraná colha 18,3 milhões de toneladas em 5,77 milhões de hectares. Este volume é 3,5 milhões de toneladas menor que a expectativa inicial para a safra, que era de 21,8 milhões de toneladas. A perda percentual no campo chega a 16%.

“Nesta semana a colheita chegou a 87% da área e as condições climáticas, no geral, estão favoráveis para avançar nos próximos dias”, diz o analista Edmar Gervásio. De acordo com ele, os preços se mantêm estáveis nos últimos três meses, com a saca de 60kg sendo comercializada entre R$ 103,00 e R$ 110,00.

Milho

A colheita da primeira safra de milho 23/24 chegou a 91% dos 297 mil hectares plantados nesta safra. A produção esperada é de 2,5 milhões de toneladas, com uma perda estimada no campo de 418 mil toneladas ou 14% a menos do que a expectativa inicial de produção.

Já o plantio da segunda safra do grão atingiu 99% dos 2,4 milhões de hectares esperados. A expectativa de produção para a safra é de 14,2 milhões de toneladas. “A produção foi

Foto: Fagner Almeida

revisada para baixo, pois os fatores climáticos como calor intenso e chuvas irregulares afetaram o desenvolvimento do milho e com isso já é possível apontar uma safra menor que a inicialmente esperada”, explica Gervásio.

Boletim Agropecuário

O Deral também divulgou hoje o Boletim de Conjuntura Agropecuária. Além da análise da produção de grãos, o boletim traz informações sobre a produção de tomate. Os números mostram que os cultivos da primeira safra, cujo plantio começou em agosto de 2023, estão com 91% da área de 2,4 mil hectares colhida.

De acordo com o engenheiro agrônomo Paulo Andrade, a produção estimada de 138,5 mil toneladas é 10,1% menor que as 154,1 mil projetadas na semeadura. O excesso de chuvas no início da primavera e os bolsões de calor intenso desde o início do ciclo dos plantios contribuíram para esta queda, repercutindo na qualidade do produto final e na volatilidade dos preços praticados.

O boletim também mostra dados sobre a produção de suínos e ovos no Paraná, com base em levantamentos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e sobre leite.

Fonte: AEN-PR
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Prazo para o preenchimento da plataforma Contabilizando Resíduos é prorrogado até julho

Entidades privadas também ganharam mais tempo para apresentação de relatório sobre planejamento de logística reversa.

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Foto: Divulgação/AEN

O Governo do Paraná prorrogou por meio da Resolução Conjunta Sedest/IAT Nº 004/2024 publicada no Diário Oficial do Estado na última quarta-feira (27) os prazos para o preenchimento da Plataforma Contabilizando Resíduos, da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável (Sedest), que se encerrariam domingo (31). Agora, municípios podem preencher o módulo de “Resíduos Sólidos Urbanos – RSU” até 31 de julho de 2024.

Fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes dos produtos e embalagens pós-consumo também têm até 31 de julho de 2024 para apresentação, de forma individual ou coletiva, do Relatório Comprobatório dos Planos de Logística Reversa. Este relatório deve conter as informações e resultados, tendo como base o ano anterior (janeiro a dezembro) a fim de que seja avaliado e aprovado, e emitido documento que ateste sua aprovação pela Secretaria. A plataforma e os manuais de utilização podem ser acessados no site da Sedest.

O coordenador de Gestão Econômica e Territorial da Sedest, Filipe Dalboni, afirma que havia necessidade de prorrogar o prazo para garantir a qualidade dos dados recebidos. “Aumentamos o prazo para que tivéssemos tempo hábil de fornecer uma formação online para quem está com dificuldades de preenchimento da plataforma, a fim de que possamos obter dados mais fidedignos”, explica.

A formação online ainda não possui data marcada, mas está prevista para ocorrer ainda em abril e buscará trazer informações aos gestores municipais sobre o preenchimento adequado da Plataforma Contabilizando Resíduos – Módulo RSU. Os municípios serão informados do dia da formação por meio do Grupo R-20.

Outros prazos

Dentro deste contexto, a Sedest definiu 31 de outubro de 2024 como o prazo aos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes dos produtos e embalagens pós-consumo sujeitos à logística reversa submeterem o Plano de Logística Reversa referente ao ano de 2025. A razão desta definição é garantir que os empreendimentos sujeitos à logística reversa entrem no ano de 2025 com seus planos devidamente aprovados.

Para aqueles que que iniciarem suas atividades entre 01/11/2024 e 31/12/2024, será admitida a apresentação de seus respectivos Planos de Logística Reversa dentro deste período.

Dalboni reiterou a importância de municípios e entidades privadas estarem em dia com os prazos legais de preenchimento da Plataforma. “Queremos que os municípios estejam em dia com suas obrigações referentes aos resíduos sólidos urbanos, e lembramos que as empresas que não enviarem suas comprovações poderão ter dificuldade em renovar algumas licenças”, pontua.

Sobre a plataforma

O Sistema Estadual de Informações sobre Resíduos Sólidos do Estado do Paraná, a plataforma digital Contabilizando Resíduos, é uma ferramenta de gestão e planejamento sobre os resíduos sólidos do Estado, a qual foi instituída pela Lei Estadual nº 20.607, de 10 de junho de 2021, e teve seus critérios e procedimentos regulamentados pelas Resoluções Conjuntas Sedest/IAT n° 20, de 20 de julho de 2021, e n° 22, de 28 de julho de 2021.

Fonte: AEN-PR
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Imeve Suínos março

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