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Boi gordo segue com demanda fraca no mercado interno

Na próxima semana a tendência ainda é de pressão no mercado bovino, pelo ingresso da segunda metade do mês, período em que o consumo tradicionalmente cai em relação à primeira quinzena do mês

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O mercado brasileiro de boi gordo encerra mais uma semana marcada por uma demanda enfraquecida. De acordo com o analista de SAFRAS & Mercado, Fernando Iglesias, ao contrário das demais proteínas animais, que vem reagindo em fevereiro, a pecuária de corte ainda atravessa um quadro complicado.

Para Iglesias, a recessão econômica fez com que a demanda interna migrasse para uma proteína de origem animal mais acessível, caso da carne de frango. “Os frigoríficos têm encontrado grandes dificuldades para escoar a carne bovina neste momento. Além disso, a oferta de animais terminados no mercado vem avançando, o que aumenta a pressão das cotações no mercado interno”, explica.

Na próxima semana a tendência ainda é de pressão no mercado bovino, pelo ingresso da segunda metade do mês, período em que o consumo tradicionalmente cai em relação à primeira quinzena do mês.

O analista ressalta que a boa notícia da semana foi o desempenho das exportações de carne bovina em janeiro. Segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (ABIEC), o setor registrou em janeiro um faturamento de US$ 436 milhões, com o embarque de mais de 112 mil toneladas de carne bovina. Em comparação com o mesmo mês de 2016, o crescimento foi de 16% em faturamento e de 13% em toneladas exportadas.

A análise de SAFRAS & Mercado apontou que os preços da arroba do boi gordo, para pagamento a prazo, apresentaram queda em boa parte do país nesta quinta-feira (16), na comparação com a semana anterior.

Em São Paulo a arroba do boi gordo recuou de R$ 148,50 para R$ 148,00, no norte do Paraná de R$ 149,00 para R$ 147,00, em Goiás (base Goiânia) de R$ 132,00 para R$ 130,00, em Minas Gerais (base Uberaba) de R$ 140,00 para R$ 138,00, na Bahia de R$ 138,00 para R$ 137,00, no Tocantins (base Araguaina) de R$ 126,00 para R$ 125,00 e em Mato Grosso do Sul (base Campo Grande) de R$ 137,00 para R$ 136,00.

Em Rondônia (base Cacoal) a arroba seguiu em R$ 126,00, em Mato Grosso (base Cuiabá) a R$ 128,00 e no Pará (base Redenção) em R$ 124,00. No Rio Grande do Sul (base Missões), o quilo vivo permaneceu em R$ 5,00. A média de preços da arroba a prazo no Brasil recuou de R$ 137,60 para R$ 136,89.

Fonte: SAFRAS & Mercado

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Indicador do boi gordo subiu mais de 10% neste mês

Segundo pesquisadores do Cepea, as escalas de abate estão relativamente curtas tanto em São Paulo quanto em outros estados.

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Foto: Shutterstock

O Indicador do boi gordo CEPEA/B3 acumula forte alta de 10,55% em setembro (até o dia 24), atingindo R$ 265,05 na última terça-feira(24).

No atacado da Grande São Paulo, os preços da carne com osso também registram aumentos ao longo do mês na casa de 10%.

Segundo pesquisadores do Cepea, as escalas de abate estão relativamente curtas tanto em São Paulo quanto em outros estados.

Em vários casos, o agendamento se dá para a própria semana – em até cinco dias, mesmo em frigoríficos de grande porte.

Uma ou outra empresa está com a escala mais abastecida por contratos com confinadores, ainda conforme pesquisadores do Cepea.

Fonte: Assessoria Cepea
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37º Show Rural inicia o cultivo de parcelas para teste de produtividade

A produtividade alcançada na e no milho, das cultivares e híbridos inscritos na testagem, chega a ser duas e até três vezes maior em comparação com as médias alcançadas no Brasil.

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Foto: Divulgação/Coopavel

O plantio em primeira época de cultivares de soja, inscritas ao tradicional teste de produtividade do Show Rural Coopavel, acontece nesta segunda quinzena de setembro. Trinta e sete cultivares, alguns lançamentos, já foram semeados nas áreas destinadas às parcelas do parque que desde 1989 recebe um dos maiores eventos técnicos da agropecuária mundial.

O trabalho de campo é realizado sob a responsabilidade do agrônomo Matheus Henrique de Souza e supervisão do coordenador geral do Show Rural Coopavel, o também agrônomo Rogério Rizzardi. Para que todo potencial da cultivar possa ser apresentado aos visitantes, um alto investimento é feito nas mais diferentes etapas do trabalho, principalmente nos cuidados com o manejo. “Os testes são importantes porque mostram o empenho das empresas em investir em inovações que elevam significativamente a produtividade e os resultados no campo”, destaca o presidente da Coopavel, Dilvo Grolli.

Todas as cultivares são plantadas em parcelas rigorosamente com o mesmo tratamento e especificações. “Esse é um cuidado que adotamos, desde o início dos testes de produtividade, e que fazem desse evento, dentro do Show Rural, um dos concorridos e respeitados em âmbito nacional”, diz Rizzardi. O plantio de cultivares de segunda época está agendado para a primeira quinzena de outubro. Além de soja, híbridos de milho de empresas nacionais e estrangeiras também serão testados.

Produtividade

Os resultados alcançados nos testes de produtividade do Show Rural são aguardados com expectativa pelas empresas e também por produtores rurais de várias regiões. Os números da performance apresentada ajudam a definir, por exemplo, a escolha das cultivares que serão empregadas pelo agricultor em sua propriedade rural, observando, claro, questões particulares como fertilidade do solo, precocidade e investimento desejado em manejo, informa Rogério Rizzardi.

A produtividade alcançada na soja e no milho, das cultivares e híbridos inscritos na testagem, chega a ser duas e até três vezes maior em comparação com as médias alcançadas no Brasil. “Essa é uma contribuição importante que todos os anos o Show Rural oferece aos produtores rurais, evidenciando o poder da pesquisa e do compartilhamento de informações, diretamente das empresas desenvolvedoras desses novos conhecimentos para o produtor rural”, pontua Dilvo Grolli.

O 37º Show Rural Coopavel está agendado para o período de 10 a 14 de fevereiro de 2025, em Cascavel, no Oeste do Paraná.

Fonte: Assessoria Coopavel
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Preços dos suínos vivos e da carne permaneceram estáveis em setembro.

Pesquisadores deste Centro explicam que o cenário decorre do equilíbrio entre oferta e demanda no mercado doméstico.

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Foto: Divulgação

Os preços do suíno vivo e da carne suína têm se mantido praticamente estáveis na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea.

Pesquisadores deste Centro explicam que o cenário decorre do equilíbrio entre oferta e demanda no mercado doméstico.

Vale lembrar que, na segunda quinzena de junho, as cotações do suíno vivo e da carne iniciaram um movimento de alta, que se sustentou até a terceira semana de agosto, ainda conforme levantamentos do Cepea.

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