Conectado com

Empresas

Boehringer Ingelheim leva produtores à Itália para conhecer casos de sucesso no combate à BVD na pecuária de corte e de leite

Os participantes da Bovela Experience voltaram muito bem impactados pelos casos de sucesso no controle da BVD na Itália, tanto em pecuária de corte quando em pecuária de leite.

Publicado em

em

A Boehringer Ingelheim Saúde Animal levou à Itália um grupo de 85 pecuaristas de corte, produtores de leite, representantes de revendas agropecuárias, cooperativas de leite e pesquisadores brasileiros para conhecer, in loco, casos de sucesso da vacina Bovela® no combate à temível Diarreia Viral Bovina (BVD), uma das mais presentes e importantes doenças da pecuária mundial (corte e leite). De acordo com a Organização Internacional de Saúde Animal (OIE), a BVD está entre as enfermidades que causam maior impacto na produção de carne e leite. Presente em praticamente todo o planeta, é o agente de diversos problemas nas fazendas brasileiras, já tendo sido identificada em todos os estados.

“Nosso objetivo foi proporcionar uma experiência para os produtores brasileiros que enfrentam a BVD e buscam novas tecnologias para proteger os animais dessa doença silenciosa, mas sempre presente”, disse Pedro Bacco, diretor de Grandes Animais da Boehringer Ingelheim.

“Os participantes da Bovela Experience voltaram muito bem impactados pelos casos de sucesso no controle da BVD na Itália, tanto em pecuária de corte quando em pecuária de leite. Afinal, a BVD é uma doença silenciosa extremamente perigosa, pois provoca problemas reprodutivos (abortos, dificuldade de retorno ao cio, reabsorção embrionária, mumificação fetal); queda expressiva do ganho de peso dos animais; nascimento de bezerros fracos, que podem não sobreviver; queda da imunidade dos bovinos, abrindo a porta para o aparecimento de outras doenças; prejuízos à produção e à qualidade do leite, com aumento da contagem de células somáticas e bactérias totais; ou seja, é uma doença que além de respiratória e reprodutiva podemos classificar como produtiva.”, explica o médico veterinário Fernando Dambrós, gerente de produtos da Boehringer Ingelheim Saúde Animal.

“Indiscutivelmente, a BVD está entre os maiores problemas da pecuária brasileira, sendo uma doença endêmica. Sua prevalência é muito elevada, representada por milhares de animais PI (Permanentemente Infectados) presentes no rebanho nacional. Mas não temos programas de controle, a não ser iniciativas individuais. A pecuária brasileira precisa de novas tecnologias para vacinar o gado contra a BVD e, assim, contribuir para a melhoria da produtividade”, destaca a dra. Maristela Pituco, do Instituto Biológico de São Paulo.

“É sempre muito bom ter novas tecnologias para combater velhos problemas. A BVD está presente no Brasil, causa enormes problemas na pecuária de corte e de leite e a Boehringer Ingelheim contribui para o seu controle com uma nova vacina viva que já tem dois anos de uso com resultados positivos na Europa”, complementa o prof. Amauri Alfieri, da Universidade Estadual de Londrina.

O empresário Feres Soubhia Filho, do grupo Alvorada de revendas agropecuárias, gostou muito do que viu na Itália. “Eles fizeram a lição de casa, controlando com muita eficácia uma doença complexa e importante. Com a chegada de Bovela® ao mercado brasileiro, os pecuaristas ganham uma potente ferramenta para combater a BVD, reduzir os problemas reprodutivos e aumentar a produtividade”, diz Feres, que conta com revendas em sete estados brasileiros.

“Sem dúvida, está aí uma nova tecnologia que poderá ser muito útil no controle da BVD na pecuária leiteira no Brasil. Atualmente, dispomos somente de vacinas polivalentes e Bovela® é focada na BVD, o que contribui bastante para o sucesso do controle da doença”, concorda Marcelo Pereira, proprietário da Fazenda Cobiça (Três Corações, MG), que produz 25 mil litros de leite/dia.

Ana Claudia de Oliveira, gerente da CCPR Itambé, reconhece a relevância e os impactos negativos da BVD. “Como amplamente discutido na mesa-redonda técnica de Bovela®, a Diarreia Viral Bovina está aí e merece atenção especial. A atividade ganha uma vacina monovalente moderna para proteção dos rebanhos contra essa doença. O seu posicionamento correto é chave para mostrar os benefícios dessa tecnologia e motivar os produtores”, ressalta.

Bovela®, a solução da Boehringer para a DVB –

Os casos de sucesso da Itália contra a BVD foram proporcionados por Bovela®, a primeira vacina viva duplamente deletada (L2D) contra a BVD. A tecnologia utilizada em seu desenvolvimento confere segurança aos animais que serão imunizados e previne a ocorrência de animais persistentemente infectados. Bovela® também protege os animais contra a incidência de outras doenças oportunistas.

“Bovela® é utilizada com grande sucesso na Europa devido aos seus diferenciais indiscutíveis em termos de eficácia, além de incorporar uma nova tecnologia que colocamos à disposição da pecuária de corte e de leite”, explica Christian Guidarini, gerente técnico global do produto, que acompanhou as visitas a propriedades pecuárias e participou da mesa-redonda técnica, que também contou com os pesquisadores Maristela Pituco (Instituto Biológico de São Paulo) e Amauri Alfieri (Universidade Estadual de Londrina).

 

Fonte: Ass. de Imprensa Boehringer Ingelheim

Continue Lendo

Empresas

Inteligência Artificial conta 140 mil ovos por dia com 99,9% de precisão e transforma avicultura

Entre outros indicadores, tecnologia da ALLTIS monitora temperatura, água e volume de grãos nos silos, reduz perdas e aumenta produtividade da Granja São Marcos, de Mogi-Guaçu (SP)

Publicado em

em

Fotos: Alisson Siqueira

A Granja São Marcos, de Mogi-Guaçu (SP), alcança um novo patamar de produtividade após a implementação do sistema de inteligência artificial da empresa de tecnologia ALLTIS. Com produção diária de 140 mil ovos, o equivalente a 4,7 milhões por mês, a granja – dona da marca Naturegg – estima ganhos operacionais de até 90% após a integração de um pacote de sensores controlado por IA, que permite controle sanitário, monitoramento ambiental e gestão de recursos com mais segurança, precisão e eficiência. A ALLTIS resolve problemas crônicos da avicultura, transformando as granjas em propriedades 4.0 e contribuindo para o aumento da produtividade e a redução de custos. Recentemente, a ALLTIS firmou sociedade com a MCassab Nutrição e Saúde Animal, empresa do Grupo MCassab, especialista em nutrição e saúde animal há mais de meio século.

Fundada em 1983 pela família Teixeira, a São Marcos deixou de ser fornecedora de frangos vivos para ser uma produtora de ovos orgânicos e caipiras livres de antibióticos, comercializados sob a marca Naturegg. Hoje, tem 170 mil aves em postura e distribuição para seis estados brasileiros – São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná.

A necessidade de incluir a tecnologia e digitalizar os processos em uma atividade historicamente tradicional, decorre do volume de informações exigidas tanto para gestão do negócio quanto pelos órgãos certificadores. Diariamente, a equipe da São Marcos passou a registrar pela IA, entre outros, dados de temperatura, umidade, consumo de água e ração, taxas de mortalidade e indicadores de bem-estar animal.

“Nosso maior desafio sempre foi transformar informação em decisão. Com a operação que temos hoje, isso já não era possível de forma tradicional. A tecnologia traz agilidade, segurança e capacidade de gerir de maneira eficiente e de antecipar problemas. Agora, conseguimos agir antes que o impacto aconteça”, afirma Matheus Teixeira, diretor comercial da Naturegg.

A parceria com a ALLTIS foi importante para os planos da São Marcos. A granja utiliza quatro frentes tecnológicas da startup: monitoramento ambiental (Sense), controle do consumo de água (Aqua), gestão automática dos silos (Domo) e contagem de ovos por inteligência artificial (EggTag) com precisão de 99,9%. “Cito um exemplo: antes de ter o monitoramento das informações por IA, nossos funcionários precisavam subir em 21 silos para verificar o estoque de ração, enfrentando risco de acidentes e imprecisão nos cálculos. Agora, todo o controle é feito pelo celular, com previsões de consumo e alertas programados”, explica Tailisom Silva, gerente da granja.

“Ter dados confiáveis em tempo real é essencial para obter resultados melhores e maior precisão na gestão. O mercado exige rastreabilidade e sustentabilidade, e a tomada de decisão precisa ser rápida e embasada. Nosso papel é transformar dados em informações úteis para o dia a dia e entregar tecnologias que se adaptam às necessidades e realidade do produtor”, afirma André Aquino, sócio e COO da ALLTIS.

“O exemplo da São Marcos mostra o quanto a tecnologia é importante para potencializar a produtividade das granjas de postura. Mas não apenas isso. É essencial monitorar todas as áreas do negócio e, assim, reduzir os gargalos, que são vários. A tecnologia da ALLTIS está disponível para contribuir para vencer esse desafio”, ressalta Mauricio Graziani, diretor executivo da MCassab Nutrição e Saúde Animal, acionista da ALLTIS.

Outros avanços devem vir nos próximos meses, como a automatização da contagem de ovos com identificação por tamanho e coloração. A expectativa é reduzir ainda mais o índice de erros humanos e dispor de dados detalhados para ajustar o manejo à tecnologia e otimizar o rendimento da produção de ovos.

Para Matheus, a digitalização dos processos é um caminho indiscutível. “O maior erro é achar que a tecnologia é algo distante ou complicado. É o contrário. Ela simplifica, reduz perdas e dá clareza para agir. Quem não se permitir evoluir vai ficar para trás”, ressalta o diretor comercial da Naturegg.

Fonte: Assessoria MCassab Nutrição e Saúde Animal
Continue Lendo

Empresas Ameaça silenciosa

Como a Doença de Gumboro Afeta a Sanidade, Performance e Rentabilidade das Aves

Altamente contagiosa, a enfermidade viral desafia o sistema imunológico das aves e pode gerar prejuízos expressivos à avicultura industrial

Publicado em

em

Divulgação / Fotos: Zoetis

A avicultura industrial brasileira, reconhecida mundialmente por sua eficiência produtiva, enfrenta desafios cada vez mais complexos no manejo sanitário dos plantéis. Entre esses desafios, a Doença de Gumboro, também chamada de Doença Infecciosa da Bursa (DIB) é altamente contagiosa. A enfermidade viral acomete principalmente aves jovens entre 3 e 10 semanas de idade, comprometendo o sistema imunológico e impactando diretamente o desempenho zootécnico das granjas.

A doença é causada por um vírus do gênero Avibirnavirus, notável por sua resistência ambiental — capaz de permanecer ativo por longos períodos mesmo após procedimentos de limpeza e desinfecção. Ao atingir a bolsa de Fabricius, órgão essencial à formação das células de defesa das aves, o vírus provoca imunossupressão severa, tornando os animais mais vulneráveis a outras infecções e interferindo na eficácia de vacinas de rotina.

Além do impacto financeiro direto, os efeitos produtivos da doença são amplos e muitas vezes silenciosos na forma subclínica. Em um cenário de alta densidade de alojamento, o controle da imunossupressão é um fator decisivo para sustentar a competitividade da produção de frangos no país.

“A Doença de Gumboro é uma ameaça muitas vezes silenciosa, mas de alto impacto econômico. Mesmo infecções subclínicas, podem reduzir o ganho de peso, comprometer a conversão alimentar e afetar a qualidade dos ovos. O monitoramento eficaz é o primeiro passo para conter o avanço da enfermidade e proteger o potencial produtivo das granjas”, destaca Eduardo Muniz, Gerente Técnico de Aves da Zoetis Brasil.

Na prática, o produtor pode perceber a presença da doença por sinais clínicos como depressão, diarreia aquosa, desidratação e penas arrepiadas. Contudo, é a observação de indícios produtivos como a queda na taxa de ganho de peso diário ou a redução na qualidade dos ovos que costuma revelar a circulação do vírus em sua forma subclínica. Em lotes de alto desempenho, qualquer variação nesses parâmetros representa perda direta de margem e eficiência.

“Em granjas industriais, onde milhares de aves convivem em densidades elevadas, a probabilidade de disseminação viral é alta. O controle eficaz depende de um conjunto de medidas: vigilância sanitária constante, diagnóstico laboratorial preciso e imunização bem planejada. Mais do que uma rotina de biosseguridade, trata-se de uma estratégia de rentabilidade”, reforça Muniz.

A prevenção da Doença de Gumboro deve ser encarada como um investimento zootécnico estratégico. Além da escolha de vacinas adequadas à realidade imunológica dos lotes, é essencial realizar o acompanhamento técnico dos resultados, observando tanto o desempenho produtivo quanto a resposta imunológica. O uso de vacinas como a Poulvac® Procerta® HVT-IBD vacina de vírus vivo congelado contra as doenças de Marek e Gumboro, torna-se uma ferramenta fundamental dentro de estratégias preventivas consistentes e de longo prazo. A vacinação pode ser feita via subcutânea, ou in ovo em ovos embrionados de galinha saudáveis com 18 a 19 dias de idade.

Para a Zoetis, líder mundial em saúde animal, o enfrentamento da Doença de Gumboro faz parte do ciclo contínuo de cuidado. A empresa reafirma que, em um cenário global cada vez mais desafiador, sanidade é sinônimo de desempenho, e o cuidado com a imunidade é o alicerce da produção avícola moderna.

Fonte: Assessoria
Continue Lendo

Empresas

Boehringer Ingelheim anuncia Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing de Aves e Suínos

A executiva assume a posição anteriormente ocupada por Filipe Fernando, que ascendeu ao cargo de Head de Grandes Animais da empresa

Publicado em

em

Foto: Divulgação/Boehringer Ingelheim

A Boehringer Ingelheim, multinacional farmacêutica referência na produção de medicamentos para humanos e animais, anuncia a chegada de Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing da unidade de negócios de Aves e Suínos, assumindo o cargo anteriormente ocupado por Filipe Fernando, novo diretor de Grandes Animais da companhia.

A gerente é graduada em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Santa Maria, onde também concluiu o mestrado. Além disso, possui doutorado em Zootecnia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e um MBA em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). No âmbito profissional, Patricia conta com mais de 18 anos de experiência em empresas nas áreas de saúde, produção e nutrição animal, com forte atuação em marketing estratégico.

“Estou muito contente e animada em iniciar esse novo capítulo profissional em uma empresa líder e referência global na área da saúde, como a Boehringer Ingelheim. Com minha sólida experiência técnica e prática no segmento de avicultura e suinocultura, estou ansiosa para colaborar com a equipe e contribuir ativamente para os resultados e inovações da empresa”, afirma Patricia Aristimunha.

A chegada da executiva, que ingressou no cargo na primeira semana de novembro, reforça o compromisso da Boehringer Ingelheim em fortalecer sua liderança e inovação no mercado de saúde animal, especialmente nos setores de aves e suínos. Com sua vasta experiência no segmento, a empresa espera que Patrícia impulsione ainda mais as estratégias de marketing da companhia, contribuindo significativamente para o sucesso contínuo de seus clientes e parceiros no agronegócio.

Fonte: Assessoria Boehringer Ingelheim
Continue Lendo

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.