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Bovinos / Grãos / Máquinas

Boas Práticas Agropecuárias: fazendas de MS recebem recursos do BNDES

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O programa Boas Práticas Agropecuárias (BPA), desenvolvido pela Embrapa e por instituições parceiras, é um dos requisitos que facilitam o acesso dos produtores rurais ao Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica na Produção Agropecuária (Inovagro), linha de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). As duas primeiras propriedades rurais do Brasil beneficiadas com os recursos financeiros do Inovagro são de Mato Grosso do Sul.
 
As fazendas – Cachoeirão, em Bandeirantes, e Boa Esperança, em Anastácio – fazem parte da Associação Sul-mato-grossense dos produtores de Novilho Precoce (Novilho Precoce MS) e possuem o atestado de adequação de Boas Práticas Agropecuárias da Embrapa. A assinatura do contrato para o repasse dos recursos foi realizada na segunda-feira (14), na sede da Novilho Precoce MS, em Campo Grande.
 
O presidente do Sicredi-MS, Celso Régis, explica que o Inovagro foi elaborado a partir de estudos realizados pelo BNDES visando melhorar o desenvolvimento do setor rural no País. "O BPA, desenvolvido pela Embrapa, veio ao encontro desse programa e as propriedades que adotam as boas práticas podem ter acesso ao crédito, que possibilita a adoção de inovação tecnológica e ambiental", destaca. O Sicredi é uma das instituições financeiras credenciadas ao programa sendo pioneira, em Mato Grosso do Sul, no repasse do recurso ao produtor que se enquadre nas exigências do BNDES para ter acesso à linha de crédito.
 
O Inovagro é voltado a produtores rurais, pessoas físicas ou jurídicas, e cooperativas rurais de produção. Com taxas de juros atrativas, o limite de financiamento é de até R$ 1 milhão por cliente, para empreendimento individual, e R$ 3 milhões para empreendimento coletivo. O prazo para pagamento é de até dez anos, com carência de até três anos.
 
Um dos proprietários da Fazenda Cachoeirão, Nedson Pereira, considera a iniciativa do BNDES como um avanço ao disponibilizar a linha de crédito a pequenos e médios produtores rurais. Ele conta que a expansão de um projeto de integração lavoura-pecuária, iniciado há alguns anos, será o beneficiado pelo Inovagro na propriedade. "O BPA funciona como um manual de instruções sobre como realizar as atividades dentro da fazenda e, ao mesmo tempo, a justificativa para o BNDES investir esse recurso porque estamos fazendo uma produção de forma sustentável e responsável", diz.
 
O gestor do projeto Boas Práticas Agropecuárias – Bovino de Corte, pesquisador da Embrapa Gado de Corte, Ezequiel do Valle, vê como grande vantagem dessa iniciativa do BNDES, poder mostrar que o BPA serve como ferramenta para os produtores adequarem suas propriedades para terem acesso ao crédito oferecido pelo banco. "Mato Grosso do Sul é o primeiro a receber esse recurso, o que serve de modelo para todo o Brasil", destaca.
 
Ele acrescenta que, através do BPA, é possível obter uma visão do sistema de produção por completo e dos pontos que mais precisam de melhorias. Segundo o pesquisador, a gestão da propriedade rural é um dos itens com necessidade de avanços, além de algumas adequações na parte de produção, visando ao aumento da produtividade e da qualidade do produto final. "Para cumprir esses objetivos, o Senar Mato Grosso do Sul tem sido um grande parceiro da Novilho Precoce MS e da Embrapa, colaborando com a realização de mais de 40 cursos de capacitação dos funcionários dessas fazendas, até o fim deste ano", informa.
 
"O BPA auxilia os produtores nas adequações necessárias ao atendimento das demandas do mercado consumidor, preparando-os tanto na parte de produção como nas adequações relativas às questões ambiental e trabalhista", conclui o médico veterinário e diretor-executivo da Novilho Precoce MS, Klauss Macharetti de Souza, que acompanha a implantação do BPA nas fazendas desde 2012.

Fonte: Ass. Imprensa da Embrapa

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Bovinos / Grãos / Máquinas Em Uberaba, Minas Gerais

ABCZ vai realizar curso de avaliação morfológica de raças zebuínas leiteiras

O curso é destinado a produtores, profissionais do setor e estudantes de Ciências Agrárias.

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Foto: Divulgação/ABCZ

Para obter uma produção eficiente na pecuária leiteira, o produtor precisa estar atento não só à capacidade produtiva do rebanho, mas também aos aspectos morfológicos dos animais. E durante a ExpoLeite, que acontecerá entre os dias 21 e 25 de outubro, em Uberaba (MG), a ABCZ realizará o Curso de Avaliação Morfológica de Raças Zebuínas Leiteiras, oportunizando uma seleção mais satisfatória nas fazendas, com base em características funcionais para a produção de leite.

O curso é destinado a produtores, profissionais do setor e estudantes de Ciências Agrárias. O conteúdo será aplicado em aulas teóricas e práticas, no dia 21 de outubro. “Os participantes vão aprender a identificar e reconhecer os principais aspectos morfológicos ligados à conservação das raças puras, como as características morfológicas influenciam a produção leiteira, as associações genéticas e fenotípicas entre as características morfológicas e os atributos econômicos da produção de leite e, ainda farão, na prática, a identificação e classificação de fêmeas e machos com aptidão leiteira”, destaca o Superintendente Técnico Adjunto do Leite e Projetos Técnicos da ABCZ, Carlos Henrique Cavallari Machado.

O investimento é de R$ 150,00 para estudantes e de R$ 300,00 para não estudantes. Para se inscrever, clique aqui.

Confira a programação completa.

Fonte: Assessoria ABCZ
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Bovinos / Grãos / Máquinas Seminário de Criadores e Pesquisadores

Pecuaristas debatem planejamento reprodutivo e desafios da prenhez em novinhas precoces

Transferência de conhecimento tem proporcionado uma evolução expressiva no desempenho genético dos rebanhos, melhorando a qualidade dos animais e, consequentemente, a oferta no mercado.

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Fotos: Fernando Samura

Transmitir uma mensagem com mais clareza e divulgar informações que tenham aplicabilidade no campo. Estes foram os objetivos centrais que nortearam as discussões do 28º Seminário Nacional de Criadores e Pesquisadores, promovido recentemente pela Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores (ANCP), em Uberaba (MG). Conforme os organizadores, a edição de 2024 foi uma das maiores já realizadas, registrando um crescimento de público de 25% em relação ao ano anterior.

Zootecnista, especialista em Agronegócio e diretora de Mercado e Associados da ANCP, Fernanda Borges: “O Seminário não só reforçou a importância da fase da prenhez ao parto na cadeia produtiva, como também destacou o papel da ANCP em promover a inovação e o desenvolvimento contínuo da pecuária nacional”

Com o tema “Da prenhez ao parto”, o seminário focou nos avanços mais recentes da pecuária de corte, no planejamento reprodutivo e nos desafios associados a prenhez em novilhas precoces, atraindo cerca de 500 participantes, entre criadores associados, pecuaristas, pesquisadores, professores e estudantes de ciências agrárias, técnicos agropecuários, profissionais de programas de melhoramento genético, associações de raças bovinas e empresas da área de genética de todo o país.

O evento ofereceu uma programação rica e diversificada, com especialistas renomados no setor discutindo e compartilhando conhecimentos sobre as novas tecnologias e práticas que estão moldando o futuro da produção bovina no Brasil. Além de palestras e discussões em plenário, os participantes tiveram a oportunidade de acompanhar uma mesa-redonda, o lançamento de novas DEPs (Diferença Esperada na Progênie) e a divulgação do sumário de touros 2024.

ExpoGenética

Esta foi a segunda vez que o Seminário integrou a programação da ExpoGenética, reforçando seu papel como um dos principais fóruns de debate e troca de conhecimento no setor. “A ExpoGenética é um dos principais encontros da pecuária de corte no Brasil, proporcionando uma excelente oportunidade de networking. É um ambiente em que criadores, pesquisadores e empresas se conectam, trocam conhecimentos e estabelecem parcerias que impulsionam o setor”, ressalta a zootecnista, especialista em Agronegócio e diretora de Mercado e Associados da ANCP, Fernanda Borges.

De acordo com a profissional, a escolha do tema que norteou as discussões da 28ª edição do evento se deu em razão de que os criadores têm investido cada vez mais na precocidade sexual de novilhas, buscando com que esses animais emprenhem em idades mais jovens. Contudo, esse avanço trouxe à tona um novo desafio: dificuldades no parto devido ao tamanho, idade e desenvolvimento da fêmea.

Além de oferecer uma plataforma para atualização e a troca de conhecimento, Fernanda diz que o evento visa popularizar o melhoramento genético em toda a cadeia produtiva, atingindo desde pequenos até grandes criadores. “Nosso objetivo é garantir que todos tenham acesso às ferramentas necessárias para desenvolver melhor seu rebanho para que compreendam e reconheçam o potencial que possuem nas mãos”, frisou, acrescentando: “Muitos criadores ainda baseiam suas decisões em achismos, opiniões de vizinhos ou informações genéricas, sem conhecer as reais oportunidades que o melhoramento genético pode oferecer. Neste sentido, o seminário busca formar multiplicadores de conhecimento, de modo que a informação chegue a todos os níveis da cadeia produtiva, contribuindo para o fortalecimento da pecuária nacional”.

Conforme a zootecnista, o Brasil tem um enorme potencial para melhorar não apenas a quantidade, mas também a qualidade da produção de carne. O investimento em genética, segundo ela, é uma alternativa com excelente custo-benefício e pode proporcionar ganhos acumulativos ao longo dos anos, sem complexidades desnecessárias. “O Seminário não só reforçou a importância da fase da prenhez ao parto na cadeia produtiva, como também destacou o papel da ANCP em promover a inovação e o desenvolvimento contínuo da pecuária nacional”, frisou.

Ciência e prática

Fernanda destaca a importância do Seminário Nacional de Criadores e Pesquisadores como o evento mais relevante promovido pela ANCP ao longo do ano. Com quase três décadas de trajetória, o Seminário se consolidou como um importante canal para a disseminação dos avanços em pesquisa e desenvolvimento aplicados à prática pecuária. “A ANCP investe intensamente em pesquisas e no desenvolvimento de conhecimento que possa ser diretamente aplicado pelos produtores no dia a dia. O seminário desempenha um papel importante ao reunir e compartilhar essas inovações, originadas de colaborações com universidades e centros de pesquisa”, menciona.

Essa transferência de conhecimento tem proporcionado uma evolução expressiva no desempenho genético dos rebanhos, melhorando a qualidade dos animais e, consequentemente, a oferta no mercado. “O impacto positivo dessas inovações reverbera por toda a cadeia produtiva da carne, beneficiando todos os envolvidos e garantindo que o conhecimento transmitido durante o seminário se reflita em avanços concretos na prática pecuária”.

Para ficar atualizado e por dentro de tudo que está acontecendo no setor de bovinocultura de leite e na produção de grãos acesse a versão digital de Bovinos, Grãos e Máquinas, clique aqui. Boa leitura!

Fonte: O Presente Rural
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Bovinos / Grãos / Máquinas

Indicador sobe 3% na 1ª dezena, mas pecuaristas esperam maiores altas

No atacado, os preços da carne com osso também registram aumentos, impulsionados pela demanda aquecida, de acordo com colaboradores consultados pelo Cepea.

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Foto: Shutterstock

Levantamentos do Cepea mostram que as cotações do boi gordo seguem em alta, sustentadas pela oferta limitada de animais prontos para abate no spot.

No acumulado da primeira dezena de setembro, o Indicador Cepea/B3 subiu 3,1%, passando de R$ 239,75 no último dia útil de agosto, para R$ 247,20 na última terça-feira (10).

Segundo pesquisadores do Cepea, apesar do movimento altista, pecuaristas se mantêm resistentes em entregar o boi, na expectativa de valores maiores que os atuais.

No atacado, os preços da carne com osso também registram aumentos, impulsionados pela demanda aquecida, de acordo com colaboradores consultados pelo Cepea.

Divulgação recente do IBGE mostra que o volume abatido no segundo trimestre foi recorde, com destaque para a categoria fêmea (vaca e novilha) – foram 8,8 milhões de cabeças no semestre, o que representou 45,7% do total de animais abatidos.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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ABMRA 2024

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