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BNDES lança crédito rural em dólar mais competitivo para o setor agroexportador do Brasil

Atualmente, o produtor rural conta com três tipos custos financeiros básicos na formação da taxa final para o financiamento do BNDES Crédito Rural: Taxa Selic, TLP (Taxa de longo prazo do BNDES) ou a Taxa Fixa do BNDES.

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Foto: Arquivo/OP Rural

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou o uso de uma taxa fixa, em dólares americanos, para operações no âmbito do produto BNDES Crédito Rural para a aquisição de máquinas e equipamento agrícolas. O objetivo é ampliar e diversificar alternativas de crédito agropecuário a custos mais competitivos para esse segmento, intensivamente exportador.

Atualmente, o produtor rural conta com três tipos custos financeiros básicos na formação da taxa final para o financiamento do BNDES Crédito Rural: Taxa Selic, TLP (Taxa de longo prazo do BNDES) ou a Taxa Fixa do BNDES. Com a criação de uma linha com taxa fixa em dólares, a expectativa é de potencial de crédito superior a R$ 2 bilhões por ano para operações que utilizem esse custo financeiro. A novidade deve contribuir para a ampliação da mecanização, renovação e atualização tecnológica da frota de tratores e colheitadeiras agrícolas, viabilizando maior produtividade no campo.

O presidente Aloizio Mercadante destacou que, para receber o crédito rural em dólar, o agricultor tem que apresentar recebíveis em dólar. “Não queremos transferir risco cambial para o agricultor. É uma condição muito favorável, fixa, que permite planejamento e segurança. Queremos uma agricultura inovadora, digital, de precisão, para reduzir custos e riscos. Temos um caminho muito promissor, para um setor que exportou R$ 159 bilhões no ano passado. A força do Brasil na questão ambiental e presença do presidente Lula abre portas para que surjam mais soluções e mercados sejam abertos”, explicou.

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, afirmou que “o Brasil voltou ao cenário internacional e a demanda é muito grande, o que gera oportunidades para vender mais, gerando empregos no Brasil. Precisamos buscar alternativa de custos, a equipe do BNDES entendeu a lógica e essa linha vem solucionar essa demanda para o exportador sem gerar custos para o Tesouro Nacional“, concluiu.

O diretor financeiro do BNDES, Alexandre Abreu, disse: “Encontramos uma situação que se encaixava perfeitamente para produtores com recebíveis em dólar. Aproveitando um bom momento para captações internacionais em que o BNDES preserva seus ganhos normais e pode oferecer uma taxa fixa mais barata, em 7,59% ao ano, mais variação cambial, para aquisição de máquinas e implementos para atividade agropecuária”, esclareceu.

A nova linha contará com prazos totais que vão desde 25 a 120 meses e prazo de carência de até 24 meses. Além disso, essa nova solução financeira partirá de um custo final ao produtor rural em torno de 7,59% ao ano, acrescido da variação cambial, que é extremamente competitivo se comparado a soluções semelhantes disponíveis no mercado.

Para obter o financiamento, o produtor rural deve buscar um dos agentes financeiros credenciados ao BNDES (https://www.bndes.gov.br/wps/portal/site/home/instituicoes-financeiras-credenciadas/), que atualmente conta com mais de 70 instituições, entre bancos públicos e privados, bancos de desenvolvimento regionais, bancos cooperativos e cooperativas de crédito, além de bancos de montadoras. No site do a página do BNDES (https://www.bndes.gov.br/wps/portal/site/home/transparencia/consulta-operacoes-bndes/credito-rural-desempenho-operacional), é possível observar estatísticas dos principais agentes financeiros que operam a linha de crédito rural.

Criado em 2020, o BNDES Crédito Rural é um produto financeiro não subsidiado que utiliza recursos do BNDES de forma complementar aos Programas Agropecuários do Governo Federal (PAGF). Os PAGF contam com recursos equalizáveis do Tesouro Nacional e são objeto de alta demanda por parte do setor agrícola brasileiro, o que ocasiona rápido consumo do orçamento. Como o BNDES Crédito Rural não é passível de equalização, atua de forma a tornar o funding mais estável e previsível para o setor, que poderá contar com a nova modalidade com recursos captados em moeda estrangeira. A expectativa é de que o BNDES Crédito Agrícola em Dólar esteja disponível para os clientes nos agentes financeiros a partir de maio.

Com mais esse fortalecimento da política de crédito, o BNDES segue na direção de maior intensificação da produção, adoção de boas práticas e sustentabilidade contribuindo para o avanço do país em questões econômicas, sociais e ambientais.

O BNDES Crédito Rural já aprovou, em três anos, R$ 11,2 bilhões em crédito em mais de 25 mil operações, com a participação de 20 agentes financeiros (bancos e cooperativas de crédito). Cerca de 98% das operações aprovadas no âmbito do BNDES Crédito Rural são para micro, pequenas e médias empresas, o que representa 90% do valor total financiado.
Agricultura – A estratégia de atuação do BNDES na agricultura tem focado no apoio a investimentos que gerem aumento da produtividade e sustentabilidade por meio da difusão de novas tecnologias, e assim, contribuir para a ampliação da segurança alimentar, energética e das exportações.

Fonte: Assessoria BNDES

Notícias Após oito anos

UFSM retoma tradicional Simpósio de Sanidade Avícola

Evento será realizado de forma on-line, entre os dias 05 e 07 de junho, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país.

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Foto: Julio Bittencourt

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) está em clima de celebração com o retorno do Simpósio de Sanidade Avícola, que volta a acontecer após um hiato de oito anos. Este evento, anteriormente coordenado pela professora doutora Maristela Lovato Flores, teve sua última edição em 2016 e agora ressurge graças aos esforços do Grupo de Estudos em Avicultura e Sanidade Avícola da UFSM (Geasa/UFSM). O Jornal O Presente Rural será parceiro de mídia da edição 2024 do evento.

Sob a nova liderança dos professores doutores Helton Fernandes dos Santos e Paulo Dilkin, o evento chega a 11ª edição e promete manter o alto padrão técnico-científico que sempre marcou suas edições anteriores. “Estamos imensamente satisfeitos e felizes em anunciar o retorno deste evento tão importante para a comunidade avícola”, declararam os coordenadores.

O Simpósio está marcado para os dias 05, 06 e 07 de junho e será realizado de forma on-line, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país. “Com um programa cuidadosamente planejado ao longo dos últimos meses, o evento pretende aprofundar os conhecimentos sobre sanidade avícola, abrangendo temas atuais e pertinentes à Medicina Veterinária, Agronomia e Zootecnia”, evidenciou o presidente do Geasa/UFSM, Matheus Pupp de Araujo Rosa.

Entre as novidades deste ano, destaca-se o caráter beneficente do evento. Em solidariedade às vítimas das recentes enchentes que atingiram o estado do Rio Grande do Sul, 50% do valor arrecadado com as inscrições será doado para ajudar aqueles que foram afetados por essa adversidade.

Os organizadores também garantem a presença de palestrantes de renome, que irão abordar as principais pautas relacionadas à sanidade nos diversos setores da avicultura. “Estamos empenhados em proporcionar um evento de alta qualidade, que contribua significativamente para o desenvolvimento profissional dos participantes”, afirmaram.

Em breve, mais detalhes sobre os palestrantes, temas específicos e informações sobre inscrições serão divulgados. Para acompanhar todas as atualizações, você pode também seguir  o perfil oficial do Geasa/UFSM pelo Instagram. “O Simpósio de Sanidade Avícola é uma excelente oportunidade para a comunidade acadêmica e profissional se reunir, trocar conhecimentos e contribuir para o avanço da avicultura, enquanto também apoia uma causa social de grande relevância”, ressalta Matheus.

Fonte: O Presente Rural
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Carne de frango ganha competitividade frente a concorrentes

No caso da carne suína, as cotações iniciaram maio em alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês. Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

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Foto: Shutterstock

Enquanto a carne de frango registra pequena desvalorização em maio, frente ao mês anterior, as concorrentes apresentam altas nos preços – todas negociadas no atacado da Grande São Paulo.

Como resultado, pesquisas do Cepea mostram que a competitividade da proteína avícola tem crescido frente às concorrentes.

Para o frango, pesquisadores do Cepea explicam que a pressão sobre os valores vem da baixa demanda em grande parte da primeira quinzena de maio (com exceção da semana do Dia das Mães), o que levou agentes atacadistas a baixarem os preços no intuito de evitar aumento de estoques.

No caso da carne suína, levantamento do Cepea aponta que as cotações iniciaram maio alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês.

Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Em apoio ao Rio Grande do Sul

Adapar aceita que agroindústrias gaúchas comercializem no Paraná

Medida é válida para agroindústrias do Rio Grande do Sul com selo de inspeção municipal ou estadual e tem validade de 90 dias. A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos.

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Foto: Mauricio Tonetto/Secom RS

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) vai aceitar que agroindústrias gaúchas com selo de inspeção municipal ou estadual vendam seus produtos em território paranaense.

A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou na última quarta-feira (15) a Portaria Nº 1.114, permitindo temporariamente a comercialização interestadual de produtos de origem animal do Rio Grande do Sul, em caráter excepcional.

A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos, garantindo a segurança e a qualidade alimentar para os consumidores.

A decisão atende a uma solicitação da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL) pela flexibilização das regulamentações vigentes, com o objetivo de garantir a continuidade da venda dos produtos de origem animal produzidos em território gaúcho, tendo em vista o impacto das enchentes para os produtores rurais.

O assunto foi debatido em uma reunião online realizada na terça-feira (14) entre os órgãos e entidades de defesa agropecuária do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e o Mapa.

“Essa medida representará um alívio significativo para as pequenas empresas, com o escoamento de produtos que poderão ser revendidos nos estabelecimentos distribuídos por diversos estados brasileiros”, explica o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. As autorizações dispostas na Portaria do Ministério são válidas pelo prazo de 90 dias.

Para a gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Adapar, Mariza Koloda, a iniciativa representa um importante passo na busca por soluções ágeis e eficazes para enfrentar os desafios impostos pelo cenário de crise no Rio Grande do Sul.

“A cooperação entre os órgãos de defesa agropecuária e o Ministério demonstra o compromisso em atender às necessidades dos produtores e consumidores, ao mesmo tempo em que se mantém a integridade e segurança dos alimentos comercializados em todo o País”, diz.

Segundo a AGL, a grande maioria das agroindústrias familiares depende de feiras, restaurantes, empórios, hotéis, vendas digitais para consumidor direto ou de compras institucionais pelo Poder Público. O impacto das chuvas prejudicou a comercialização das agroindústrias em todas as regiões, com produtores que perderam animais, lavouras e instalações.

Fonte: AEN-PR
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