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BNDES abre consulta para empresas afetadas por tarifas dos EUA acessarem o Brasil Soberano

Ferramenta permite que exportadores verifiquem elegibilidade ao programa e solicitem apoio financeiro após autenticação via GOV.BR.

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Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil/Arquivo

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) abriu nesta sexta-feira (21) consulta para fornecedores e empresas exportadoras impactadas pelas tarifas dos Estados Unidos verifiquem se podem ter acesso ao Plano Brasil Soberano. As empresas e os fornecedores podem checar se atendem aos critérios no site do banco.

Para fazer a verificação, é preciso usar a plataforma GOV.BR, exclusivamente por meio do certificado digital da empresa. Após a autenticação, o sistema informará se a empresa é elegível e quais soluções do Plano Brasil Soberano podem ser solicitadas.

Com o resultado da consulta, os exportadores poderão procurar as instituições financeiras credenciadas para solicitar o apoio financeiro. No dia 13 deste mês, o Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou a expansão do público que pode ter acesso ao financiamento do Brasil Soberano, incluindo aqueles que tiveram a partir de 1% do faturamento das exportações afetado pelo tarifaço. O BNDES já aprovou R$ 7,6 bilhões em créditos do Plano Brasil Soberano.

Fonte: Agência Brasil

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C.Vale conquista 15 troféus no Prêmio Acipa

Cooperativa se destaca em categorias estratégicas, recebe reconhecimentos individuais e reforça liderança regional no agronegócio.

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Profissionais da cooperativa receberam reconhecimento do Prêmio Acipa 2025 - Foto: Divulgação/C.Vale

A C.Vale reforçou sua presença como uma das principais referências econômicas de Palotina (PR) ao conquistar 15 troféus no Prêmio Acipa, promovido pela Associação Comercial e Empresarial do município. A cerimônia, realizada em jantar no dia 22 de novembro, na Asfuca, reuniu empresários, lideranças locais e representantes de diversos setores.

Entre os reconhecimentos individuais, o presidente do Conselho de Administração da cooperativa, Alfredo Lang, recebeu o prêmio de Mérito Empresarial Indústria. Outros executivos da C.Vale também tiveram sua atuação destacada: Neivaldo Burin foi escolhido Gerente Industrial do Ano, Henrique Sanches venceu na categoria Gerente Comercial e Rosa Daniel foi agraciada como Telefonista Destaque.

A cooperativa também se sobressaiu nas categorias votadas pelos entrevistados, sendo a mais lembrada em segmentos estratégicos para o agronegócio regional. A C.Vale recebeu o reconhecimento em: marca mais lembrada, empresa mais inovadora, comércio de acessórios e peças agrícolas, comércio de insumos agrícolas, comércio de lubrificantes agrícolas, comércio de pneus, comércio de produtos agropecuários, empresa de consultoria, projetos e tecnologia do agro, frigorífico e abatedouro de aves.

Além disso, unidades específicas da cooperativa também foram premiadas. O Posto C.Vale venceu na categoria posto de lavagem de veículos, enquanto o Hipermercado C.Vale foi eleito o melhor na categoria hipermercado.

Com 15 distinções, a C.Vale consolidou novamente sua liderança regional e o reconhecimento da comunidade pelo impacto econômico, social e inovador de suas operações.

Fonte: Assessoria C.Vale
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Paraná fortalece protagonismo nacional em soluções de baixo carbono

Programa exclusivo do Tecpar valida metodologias e projetos de redução de emissões, ampliando a credibilidade do mercado de carbono e impulsionando práticas sustentáveis no agronegócio brasileiro.

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Foto: Secom

Reconhecido como o estado mais sustentável do Brasil em seguidas oportunidades, o Paraná também se destaca por desenvolver e compartilhar soluções sustentáveis que podem se tornar referência para todo o País. É o caso do programa exclusivo criado pelo Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) voltado à verificação e validação de inventários e projetos de carbono, com foco na redução de emissão de gases de efeito estufa (GEE).

Previsto no Plano de Governo do Paraná (2023-2026), o programa foi lançado há dois anos e já foi aplicado em florestas e propriedades rurais de sete cidades do Brasil, abrangendo biomas de três regiões: Sul, Norte e Centro-Oeste. Seu objetivo é validar os resultados das metodologias aplicadas por empresas ou consultorias especializadas na elaboração de projetos e inventários que mensuram a emissão, redução e remoção de carbono, e atestar se ela foi aplicada corretamente.

Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Ao atestar os resultados de iniciativas para a redução de carbono, o programa converge com a agenda da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30), que aconteceu em Belém (PA).

Em 2025, por exemplo, o Tecpar emitiu a sua primeira declaração de validação do projeto de carbono para o segmento do agronegócio, concedida para uma propriedade rural do Paraná. Conhecida por suas práticas sustentáveis, a Fazenda Pau Furado, localizada em Teixeira Soares, nos Campos Gerais, possui a certificação internacional RTRS, selo que garante a produção sustentável de soja, e já vende créditos de soja e de milho sustentável para o mercado europeu.

Fabiano Gomes, um dos proprietários, conta que buscou a validação do projeto aplicado de créditos de carbono como um complemento à certificação RTRS. Para ele, além do retorno financeiro, é um benefício importante para a propriedade ter mais essa certificação. “Acredito que todos os agricultores deveriam seguir este exemplo. Agora estamos esperando as negociações desses créditos, já temos muitas empresas de fora do Brasil interessadas na compra, e são volumes muito altos, que agregam mesmo”, afirma.

Ele relata que o processo de avaliação foi tranquilo, já que toda a documentação estava em dia. “A minha avaliação sobre o Tecpar é muito positiva, os auditores são extremamente qualificados e o processo foi muito bem feito, inclusive com visitas presenciais à propriedade”, completa.

A Fazenda Pau Furado conheceu o Tecpar por meio da Biomma Carbon, empresa paranaense e a primeira do Brasil a desenvolver projetos de baixo carbono específicos para o agronegócio e gerar créditos de carbono certificados – utilizando agricultura regenerativa e redução de emissões.

Elaborado pela Biomma Carbon, o projeto de Agricultura de Baixo Carbono implantado na propriedade buscou reduzir a emissão de GEE por meio da adoção de Práticas Agrícolas Sustentáveis, além de gerar remoções de emissão de GEE através de Práticas Agrícolas Regenerativas. “Essas certificações cooperam para a redução das emissões de gases, e é de extrema importância que mais agricultores pensem dessa forma, porque isso vai agregar bastante na questão ambiental para o nosso país e para o mundo. Esse é um caminho que não tem volta. Precisamos ter sustentabilidade na agricultura, na indústria, e em todos os setores que mais poluem, principalmente daqueles que só emitem, mas não sequestram carbono”, enfatiza.

Consultorias

Foto: Gisele Rosso

Além de atender clientes que definiram uma maneira própria de quantificar a emissão e o estoque de carbono, sem intermediários, o programa também valida as metodologias utilizadas por empresas e consultorias especializadas.

É o caso do Instituto Neo Carbon, que atua no registro de projetos de carbono e de pagamento por serviço ambiental no Brasil, com sede em Joinville (SC). Em 2023, o projeto-piloto realizado pelo Neo Carbon em uma propriedade na cidade de Alto Araguaia (MT) teve os resultados da sua metodologia de carbono avaliados e validados pelo Tecpar.

A metodologia desenvolvida pelo Instituto Neo Carbon pode ser utilizada por qualquer empresa privada, proprietário rural ou pessoa física que queira fazer projetos de carbono e publicar os resultados na plataforma, que tem acesso aberto. Após concluído, o projeto deve passar pelo processo de auditoria, em que todos os cálculos são revistos por uma instituição independente, chamada de verificador ou validador de terceira parte. Esse é o serviço oferecido pelo programa do Tecpar.

Patrícia de Luca Lima Greff, presidente do Instituto Neo Carbon, diz que encontrou o Tecpar ao buscar uma empresa reconhecida no mercado na área de certificação para fazer auditoria de terceira parte para a Certificadora Neo Carbon. “O Tecpar abriu suas portas para fazer as auditorias dos projetos elaborados pelas metodologias da Neo Carbon e isso foi ótimo para ambas as empresas. Nós desenvolvemos as metodologias, validamos e verificamos cada projeto. O processo foi tranquilo, contamos com uma equipe preparada e com conhecimento para a auditoria. Nosso principal ganho foi o aumento de credibilidade no mercado brasileiro”, afirma.

Metodologia

O programa exclusivo foi desenvolvido pela equipe técnica do Tecpar Certificação e segue uma série de procedimentos embasados em normas e literaturas de referência, como a NBR ISO 14065:2015, que trata dos requisitos para organismos de validação e verificação de gases de efeito estufa. O processo de validação é feito em três etapas: análise documental, visita técnica e recálculo – quando é verificado se a quantificação do carbono que foi estocado ou que deixou de ser emitido está de acordo com a metodologia prevista.

O diretor-presidente do Tecpar, Eduardo Marafon, diz que o avanço do programa representa uma contribuição importante para ajudar o Brasil a promover a sustentabilidade. “Essa iniciativa se soma às demais políticas públicas implementadas pelo Governo, que reforçam o compromisso do Paraná na busca da diminuição dos impactos do desenvolvimento econômico sobre o clima, com a implementação de soluções concretas. Por meio deste programa, o Tecpar se posiciona como um indutor de tecnologias sustentáveis, cumprindo também o seu papel social”, salienta.

Mercado de carbono

De maneira geral, nesse mercado, empresas criam projetos em florestas ou áreas verdes para conservar regiões ameaçadas de desmatamento. Esses esforços levam à geração de créditos de carbono, que são comercializados com poluidores que querem compensar suas emissões. Um crédito equivale a uma tonelada de carbono absorvida ou que deixou de ser emitida na atmosfera.

Fonte: AEN-PR
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Capal lança Manual de Boas Práticas e Adequações para Estruturas Rurais

Apresentado em evento do Programa Capal de Gestão Rural, documento fomenta a implantação de boas práticas nas propriedades, com foco na eficiência e sustentabilidade.

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Foto: Ana Cláudia Pereira

A Capal Cooperativa Agroindustrial lançou, no último mês, o Manual de Boas Práticas e Adequações para Estruturas Rurais, idealizado pelo Setor de Meio Ambiente da cooperativa.

O documento, criado pela equipe da Capal, contém instruções detalhadas e ilustrativas sobre boas práticas agropecuárias, gestão rural, requisitos legais para adequação e conservação do solo e da água. “Trata-se de um documento complementar para os produtores consultarem, a qualquer momento, quais são as normas que atendem o protocolo da cooperativa e que devem ser implantadas em sua propriedade”, explica a engenheira ambiental Ana Carla Rosgoski, que esteve à frente da elaboração do material.

PCGR

O Manual de Boas Práticas e Adequações para Estruturas Rurais foi lançado durante evento de premiação do Programa Capal de Gestão Rural (PCGR). Na ocasião, 88 cooperados foram reconhecidos, coroando o ano de trabalho e fechamento de entrega de resultados. Todos receberam um certificado que atesta o seu alinhamento com as condutas estabelecidas pelo documento e o nível de sustentabilidade em que estão.

Com o objetivo de incentivar os cooperados a aumentarem o índice de produtividade e a rentabilidade de maneira sustentável, a cooperativa realiza durante o ano reuniões, auditorias e acompanhamentos dentro do PCGR. O projeto, que existe desde 2022, foi oficializado a partir da intercooperação que compõe a Maltaria Campos Gerais, e realiza atividades para trabalhar a sucessão de níveis (nível 1, 2, bronze, prata e ouro) de Agricultura Sustentável das propriedades dos associados.

Para que seja feito o diagnóstico, são avaliados 106 itens, os quais estão distribuídos em estabilidade financeira, gestão da propriedade, plantação, gerenciamento do solo, gerenciamento de nutrientes, defensivos agrícolas, agroquímicos, gerenciamento de resíduos, gerenciamento da água, biodiversidade, ar, emissão de gases de efeito estufa, acesso ao mercado, condições de trabalho, saúde e segurança, comunidade local e 5S rural.

Resultados em 2025

Segundo a engenheira ambiental, destacam-se em 2025 a expansão da área de cultivo da cevada – 70% da cevada recebida pela cooperativa são de participantes do PCGR – e o aumento de cooperados que foram certificados com o nível ouro, de cinco propriedades no ano passando para 13 propriedades em 2025.

Alguns produtores que foram classificados com o nível ouro estão no primeiro ano do programa, e, por mérito, foram reconhecidos. A engenheira ambiental considera esses resultados como estímulo para que outros produtores rurais estejam cada vez mais empenhados para também subir de nível.

“De 2024 para 2025 tivemos um aumento significativo de 37,5% no número de produtores participantes. Tendo em vista estes bons resultados e o interesse dos cooperados, cogitamos nos próximos anos expandir o programa para outras culturas, agregando ainda mais valor para nossos produtores associados por meio de outras certificações”, afirma Ana Carla.

Fonte: Assessoria Capal Cooperativa Agroindustrial
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