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Biotrigo, há 10 anos fortalecendo a triticultura nacional

Com uma ampla variedade de cultivares, a Biotrigo Genética se consolida no mercado, em apenas uma década de atividades, como uma das principais empresas de melhoramento de trigo da América Latina

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A história de uma empresa surge a partir de um propósito. Mas ela se funde, com o passar dos anos, com a história de seus colaboradores e, mais ainda, no caso da Biotrigo, com toda a evolução de uma cultura. Fortalecer a cultura do trigo sempre foi um dos propósitos dos irmãos Ottoni Rosa Filho e André Cunha Rosa, sócios-fundadores da Biotrigo Genética, que comemora neste mês de abril, 10 anos de história. Localizada em Passo Fundo, região Norte do Rio Grande do Sul, e com filial em Campo Mourão, no Paraná, a empresa atende a diversos estados do território brasileiro, além de exportar suas cultivares de trigo para países do Mercosul e América do Norte. Atualmente, é líder na América Latina e no Brasil, com cerca de 72% do market share brasileiro. 

Os irmãos empresários e melhoristas são de uma segunda geração da família dedicada a triticultura. Desde a infância acompanharam a pesquisa de trigo junto ao pai Ottoni Rosa e, após graduados em engenharia agronômica, se tornaram sócios na empresa OR Sementes. Anos mais tarde, a empresa passou por uma cisão e os irmãos fundaram em 2008 a Biotrigo Genética. O objetivo na fundação era entregar para o produtor trigos mais seguros e completos. “A gente acreditava que, através do nosso conhecimento e formando uma boa equipe, conseguiríamos evoluir ainda mais na cultura do trigo. Mas, para isso, era preciso focar mais no melhoramento genético e na gestão”, conta Ottoni.
A nova empresa começou com apenas oito pessoas: os fundadores e mais seis funcionários. A primeira cultivar lançada exclusivamente pela Biotrigo, em 2010, foi chamada de TBIO Pioneiro 2010. Seu forte vigor proporcionava bons resultados mesmo em áreas de menor fertilidade.  Em seguida, no mesmo ano, foi lançado o TBIO Tibagi – um trigo pão de farinha branqueadora.
“Nosso objetivo era abrir um leque de novas oportunidades e de desenvolvimento de pesquisas para impulsionar o desenvolvimento científico e tecnológico da triticultura brasileira. E temos certeza que nesta primeira década, evoluímos muito. Temos maior capacidade gerencial, maior capacidade de plantar e colher experimentos, de multiplicar novas linhagens, de atender nossos clientes diretos e indiretos, de desenvolver novos negócios e, especialmente, maior capacidade de gerar conhecimento dentro do melhoramento de trigo”, relata Ottoni.
 
 

Reconhecimento internacional

Sempre acompanhando a evolução tecnológica, em 2012 a empresa formalizou uma negociação com uma das maiores empresas do agronegócio do mundo, a Bayer CropScience. A Biotrigo na época, já era reconhecida pelos rendimentos, qualidade industrial e pela resistência a doenças. O acordo de cooperação permitiu, sob determinadas condições, a utilização do banco germoplasma da Biotrigo nos países onde a empresa não possui atuação em trigo. “A Biotrigo é líder global em combinação de rendimento de grãos e qualidade industrial com resistência a doenças de difícil controle. E esta liderança nos apoiará na continuidade da nossa expansão na Europa e nos mercados emergentes”, afirmou, na época, Edward Souza, diretor Global de Melhoramento de Trigo da Bayer.
 

Pioneira em eficiência energética

O acordo com a Bayer possibilitou mais do que uma parceria com uma empresa global: ele financiou a expansão física da Biotrigo. Criada em um prédio de 600 m², a nova estrutura da empresa, inaugurada em 2015, soma mais de 14 hectares e 6 mil metros quadrados de área construída. O prédio administrativo foi considerado como referência em eficiência energética, sendo a primeira edificação comercial etiquetada no Rio Grande do Sul e a primeira edificação do ramo do agronegócio do Brasil a cumprir todos os itens de uso eficiente dos recursos naturais (água, luz, ventilação), redução de desperdícios e de impactos sobre o meio ambiente.  Pelo pioneirismo, a Biotrigo conquistou a Etiqueta Nacional de Conservação de Energia (ENCE) de Edificação Construída de Nível A. Esta certificação, que foi concedida pelo Inmetro e Eletrobrás/Procel Edifica, classificou o nível de consumo de energia do prédio administrativo como o mais econômico.
Além da unidade administrativo, a matriz ainda conta com um conjunto de laboratórios para sementes, fitopatologia, qualidade e biotecnologia com área total de 700 metros quadrados. Nos dois celeiros, que somam quase 3 mil metros quadrados, são armazenadas as sementes experimentais e genéticas. A área de estufas conta com aproximadamente 11 mil metros quadrados.

Evolução através de parcerias

Em 2017, a Biotrigo se tornou sócia da fabricante de máquinas agrícolas, Montagner Indústria de Máquinas, também de Passo Fundo/RS. O objetivo da sociedade é fortalecer a agricultura através de soluções inovadoras que possam gerar melhores resultados no campo. “Muitos problemas da cultura do trigo não se resolvem com genética, mas com máquinas inovadoras que a Montagner tem capacidade de fazer”, ressalta André.  
Uma outra grande conquista foi a parceria estabelecida com a maior cooperativa agrícola da América Latina, Coamo Agroindustrial Cooperativa, localizada em Campo Mourão, no Paraná. Segundo o Diretor Vice-Presidente da cooperativa, Cláudio Francisco Bianchi Rizzatto, o trigo brasileiro passou por uma evolução muito grande na última década e um dos fatores mais importantes é o alinhamento que existe hoje entre as características agronômicas das cultivares, a qualidade industrial do material e a demanda dos moinhos e consumidores. “A Biotrigo está focada neste alinhamento, trabalhando fortemente para atender a demanda industrial e paralelamente evoluindo muito nas características agronômicas que também é fundamental para o agricultor. Com a parceria com a Biotrigo, conseguimos ofertar para nossos cooperados cultivares com características agronômicas que atendam a necessidade de cada situação e também atendam a qualidade industrial exigida pelo consumidor final. O portfólio das cultivares da Biotrigo é pensado na realidade da triticultura e do triticultor brasileiro”, atesta Cláudio.
 

Desafio: trigos completos

Todos os anos, pelo menos uma nova variedade de trigo é lançada no mercado. O grande desafio é justamente fazer com que as cultivares aliem segurança, produtividade e qualidade, ou seja, cada vez mais completas. “Em cada lançamento que a gente faz, vemos uma evolução. De 2010 para cá, houve um progresso importante do que se colhia para o que se cultiva hoje. Não adianta ter excelência em uma só característica. Colocar tudo de bom em um só produto é o grande desafio. O que a gente quer é que o agricultor, tendo cada vez mais segurança, chegue no final do ano e perceba que o trigo foi um bom negócio e que ele volte a plantar”, afirma Ottoni.
Essa satisfação foi aprovada pelos produtores. A cultivar TBIO Toruk, primeira cultivar brasileira com introdução de genética francesa, foi amplamente aceita pelo mercado e chegou a ser semeada em mais de 20% das áreas de trigo do país em 2017. Entre os seus diferenciais, o trigo alcança maiores tetos produtivos, possui maior estabilidade na produção, tem ótima tolerância germinação na espiga, acamamento e diversas doenças. "Com a introdução da genética francesa no programa de melhoramento, conseguimos dar um salto no potencial genético, na qualidade e principalmente no rendimento, isto porque conseguimos desenvolver um trigo com características agronômicas superiores as outras cultivares”, destaca Ottoni. Atualmente a empresa conta com um portfólio de 15 cultivares de trigo, incluindo novos projetos focados na alimentação animal e na produção de farinhas especiais.  
 

Visão de mercado e foco no controle de doenças

Para o sócio proprietário da Êxito Pesquisa & Consultoria Agronômica, Lucas Bochnia, nos últimos anos diversos lançamentos de materiais da Biotrigo proporcionaram qualidade, tecnologia e altos tetos produtivos. “O posicionamento de materiais com tecnologia avançada, altos tetos produtivos e diferentes aptidões permitiu que produtores obtivessem uma maior segurança, fazendo com que conseguíssemos introduzir novamente o trigo na rotação, de forma sustentável”.
O produtor rural, de Buri/SP, Frederico d'Avila, revela que as pesquisas desenvolvidas pela Biotrigo na última década agregaram em diversos pontos para o seu negócio e na região em que atua, através da inserção da cultura do trigo na rotação de culturas; na manutenção do Sistema de Plantio Direto na Palha (SPDP); controle de ervas daninhas e na participação de segmentos específicos de materiais demandados pela indústria moageira. “Através de muita pesquisa e dedicação exclusiva à triticultura, a Biotrigo reuniu num time de apaixonados por trigo, o que há de melhor entre campo, pesquisa e necessidade da indústria”.
De outra região tritícola do país, o engenheiro agrônomo da Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal, Cláudio Malinski, comenta a grande contribuição da empresa para a melhoria da qualidade do trigo. “Vemos nas cultivares TBIO uma prioridade pela sanidade, a não germinação da espiga, a qualidade da espiga e, ainda a resistência ao brusone e à giberela, além dos aspectos intrínsecos do grão, como força de glúten, estabilidade, farinografia, rendimento industrial que é imprescindível, especialmente com o TBIO Noble, que é uma farinha mais branca em relação aos trigos nacionais”.
Para Maurício Ghiraldelli, da Correcta Alimentos, empresa sediada em São Paulo, foi justamente o fato de a Biotrigo perceber a cadeia como um todo que mais colabora com a evolução e qualidade industrial dos trigos no Brasil. “A Biotrigo foi uma das únicas empresas de pesquisa a enxergar o mercado de uma forma mais macro, ou seja, a cadeia como um todo. Antes, observava no mercado que a pesquisa estava muito ligada à produção e, por isso, tivemos grandes problemas com a falta de liquidez na venda do trigo nos últimos anos, geralmente os trigos não atendiam a demanda industrial”, observa.
 

Uma caminhada construída em colaboração

O trabalho de melhoramento genético da Biotrigo exige muitos anos de pesquisa e uma equipe técnica completa e motivada para que os melhores resultados cheguem aos clientes. Hoje, a equipe conta com mais de 60 colaboradores amplamente engajados com a missão da empresa. A prova disso é revelada nas pesquisas de clima organizacional, realizadas anualmente com todos os funcionários, onde 92,7% relataram estar motivados para trabalhar e 98% afirmaram que a Biotrigo tem credibilidade perante os clientes e é reconhecida pela comunidade. Considerando o índice geral de satisfação da pesquisa de clima, a empresa conquistou uma grande evolução, passando de 72% em 2013, 80% em 2014 e, em 2017, alcançou uma média de 88% entre os colaboradores. “Não há dúvida de que alguém que está empolgado têm ideias novas. Tudo isso faz com que melhores trigos cheguem ao produtor de semente, depois ao produtor de grão, aos moinhos com uma farinha de melhor qualidade e, por fim, na mesa do consumidor”, afirma André.
Esse investimento em pessoas e a preocupação com o crescimento e a satisfação de cada colaborador teve um papel essencial no crescimento da empresa, mas também no desenvolvimento da triticultura brasileira. “O germoplasma é um aspecto importante para a nossa empresa, sem dúvida, mas outro aspecto de igual valor é a equipe que a conseguimos formar. É a atuação técnica e profissional dos nossos colaboradores que garante a segurança de que a Biotrigo seguirá em frente”, afirma.
A chave do sucesso, para ele, é que toda a cadeia, desde o colaborador da Biotrigo; o agricultor; as revendas; os moinhos e as indústrias, estejam bem e tenham sucesso. “Nessa caminhada de longos anos, aprendemos com nossos parceiros que não adiantava somente atender o agricultor, mas sim a toda a cadeia. Esse entendimento foi muito importante para o nosso sucesso”, finaliza André.
 
 

Fonte: Ass. de Imprensa

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Empresas Frangos Ross® 308 AP

“Conexão Aviagen” promove conhecimento a produtores em todo o Brasil

Cerca de 500 clientes participaram dos eventos nas cidades de Pará de Minas (MG), Goiânia (GO), Cascavel (PR), Maringá (PR), Garibaldi (RS), Chapecó (SC), Rio Claro (SP) e Recife (PE)

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Conexão Aviagen em Goiânia (GO) / Divulgação

Durante os meses de março e abril, a equipe brasileira da Aviagen® realizou a sua tradicional série de eventos “Conexão Aviagen”, viajando pelo país fornecendo aos produtores avícolas as mais recentes experiências, para alcançar o melhor potencial dos frangos Ross® 308 AP. Cerca de 500 clientes participaram dos eventos nas cidades de Pará de Minas (MG), Goiânia (GO), Cascavel (PR), Maringá (PR), Garibaldi (RS), Chapecó (SC), Rio Claro (SP) e Recife (PE), e se beneficiaram de dicas para melhorar a saúde, o bem-estar e a performance de suas aves. O formato interativo dos seminários ofereceu oportunidades para importantes discussões entre todos os participantes.

O evento abordou temas como o ciclo de vida do Ross 308 AP, desde a criação até o abate, com destaque para o manejo durante o inverno e a qualidade da carcaça. Também foram discutidas abordagens práticas para a implementação do autocontrole e estratégias de melhoria de rendimento e redução de custos por meio de processos fabris.

Décadas de melhoramento genético balanceado

Durante o evento, a coordenadora de Produto da Aviagen, Jane Lara Grosso, falou sobre o impacto de 20 anos de seleção genética e apresentou detalhes do programa de melhoramento genético de frangos de corte da empresa. Jane destacou como décadas de seleção contribuíram para melhorias significativas no desempenho, saúde e bem-estar animal ao longo do tempo.

“Na Aviagen, as aves de pedigree passam por um rigoroso processo de seleção em diversos ambientes para expressar seu potencial genético. Tecnologias como a seleção genômica e a tomografia computadorizada aumentam a precisão da seleção e melhoram características como a saúde das pernas e a conversão alimentar”, explicou.

Um dos pontos destacados foi a importância da sustentabilidade e a busca por aves mais eficientes em termos de alimentação e produção. Os esforços da Aviagen não apenas impulsionaram o desempenho, mas também promoveram a sustentabilidade ambiental na produção de frangos de corte.

Jane também abordou os benefícios da seleção genômica, explicando como a técnica aumenta a precisão da estimativa do valor genético das aves, com ganhos esperados no aumento de peso, redução na conversão alimentar e na saúde das aves.

A importância de um manejo efetivo

Os supervisores regionais de Serviços Técnicos da Aviagen Brasil, Rodrigo Tedesco e Alessandro Lopes, apresentaram uma análise de desempenho do Ross 308 AP, destacando seus benefícios em termos de robustez óssea, crescimento muscular e eficiência de abate. Os especialistas compartilharam dicas sobre o manejo inicial e crescimento dos frangos, enfatizando a importância de um manejo adequado para maximizar o potencial de crescimento e evitar problemas de saúde. “Frangos bem manejados se destacam na saúde cardiovascular e esquelética e apresentam excelente conversão alimentar”, explicou Tedesco.

Ótimo controle ambiental – essencial para o manejo de inverno

Rodrigo Tedesco também abordou o tema “Manejo de inverno: ambiência como fator fundamental”, destacando a interdependência entre o comportamento das aves, o consumo, a ventilação e o controle de temperatura na produção avícola. Segundo ele, investir em sistemas de controle ambiental adequados e práticas de manejo responsáveis é essencial para maximizar a produtividade e rentabilidade do negócio avícola. Mudanças sutis no ambiente podem afetar negativamente a saúde e desempenho das aves.

“Estratégias de manejo adaptativas e sistemas de controle ambiental eficientes emergem como soluções para otimizar a criação das aves, promovendo seu bem-estar e maximizando a produtividade na indústria avícola”, explicou Tedesco.

Manejo visando qualidade de carcaça

“O manejo eficaz é crucial para garantir uma produção de carne de alta qualidade”, disse Lopes em sua apresentação. Na ocasião, o supervisor também debateu a necessidade de considerar não apenas o resultado na agropecuária, mas também o aproveitamento do frango dentro do frigorífico, destacando a relevância de práticas como alojamento adequado, programas de luz específicos e manejo eficiente de comedouros e bebedouros para evitar problemas de qualidade de carcaça.

“Um dos principais desafios durante a produção que pode prejudicar a qualidade da carcaça é a falta de manutenção da qualidade da cama. É fundamental trabalhar a cama desde a fase pré-alojamento até o final do ciclo de vida do lote, garantindo um ambiente adequado para o desenvolvimento saudável dos frangos, pois a qualidade da cama reflete diretamente no resultado, tanto para a agropecuária quanto para o frigorífico”, explicou.

Além disso, Lopes abordou como a genética desempenha um papel fundamental na busca pela qualidade da carcaça, influenciando diversos aspectos como a conformação do frango e seu desenvolvimento físico.

Inspeção moderna e processo regulatório

A pós-doutora, professora, pesquisadora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e coordenadora do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), Liris Kindlein, abordou a modernização da inspeção na indústria avícola, discutindo mudanças regulatórias que visam aprimorar a gestão de condenações e a qualidade das carcaças.

Kindlein enfatizou a importância da integração de informações do campo e do frigorífico para otimizar o processo de abate. Ela destacou as mudanças na portaria 736, que simplificam o processo de inspeção, melhorando a qualidade do produto. “É importante que o setor discuta as regulamentações, a modernização dos processos de inspeção e a adoção de medidas para garantir a segurança e qualidade dos produtos na indústria avícola”, explanou.

Melhorando o rendimento, reduzindo custos

O médico-veterinário e consultor Darwem de Araújo apresentou formas para melhorar o rendimento e reduzir custos nos abatedouros, principalmente relacionados à produção de frangos, destacando a necessidade de entender as matérias-primas e processos envolvidos.

“É preciso focar em áreas como gestão, agropecuária e abatedouro para identificar e resolver problemas. Falta de mão de obra e falhas na observação dos equipamentos são os principais gargalos enfrentados na indústria, sendo fundamental o aprimoramento contínuo para reduzir perdas e maximizar o rendimento”, explicou Araújo.

Análise geral do pacote: das reprodutoras ao abate

A palestra final, ministrada pelo gerente de Serviços Técnicos da Aviagen no Brasil, Marco Aurélio Romagnole de Araújo, apresentou os resultados de desempenho obtidos pelos clientes da Aviagen em 2023, destacando os principais indicadores de desempenho, como pintos produzidos por fêmea alojada, conversão alimentar, GPD, mortalidade a campo, rendimento e condenas na indústria.

“O Ross 308 AP apresentou, em toda cadeia (matrizes, frangos e abate) uma economia de R$ 39,2 milhões em custos de produção por ano, para um abate de 200 mil frangos/dia, em comparação com seu principal concorrente. Estes números destacam não apenas a eficácia do produto, mas também o impacto direto na rentabilidade e eficiência operacional dos clientes, o que faz do Ross 308 AP a melhor escolha”, afirmou Araújo.

Conexão bem-sucedida da Aviagen

A Aviagen promove oportunidades contínuas para se conectar com seus clientes, levando para as granjas os mais recentes desenvolvimentos tecnológicos, práticas de manejo e melhorias genéticas para fortalecer ainda mais o seu sucesso.

“Estamos muito satisfeitos com o envolvimento de nossos clientes brasileiros no Conexão Aviagen. O Brasil tem imensa importância como mercado-chave para a Aviagen e estamos comprometidos com investimentos contínuos, colaboração e compartilhamento de conhecimento para apoiar o crescimento e sucesso de nossos clientes”, disse o diretor de Operações da Aviagen no Brasil, Leandro München.

Confira abaixo os registros da “Conexão Aviagen” em todo o Brasil:

Fonte: Assessoria
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Empresas

GenoMar Genetics Group nomeia novo CEO

Gustavo Bozano foi nomeado como novo CEO do GenoMar Genetics Group e começará em sua nova posição no dia 1 de maio de 2024.

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Gustavo Bozano, novo CEO do GenoMar Genetics Group - Foto: Assessoria

Gustavo é cidadão brasileiro e tem mais de 30 anos de experiência na indústria de aquicultura brasileira, onde ocupou diversas posições técnicas, gerenciais e de liderança. Durante 19 anos, ele foi Sócio-Gerente na AquaLagus Consultoria e Representação Agropecuária. A empresa foi particularmente envolvida em consultorias sobre análise operacional e econômica do desempenho biológico na produção de tilápias.

Além disso, Gustavo também trabalhou como Diretor Técnico e de Operações na Mcassab, produtora brasileira de tilápias, e como Gerente Comercial e de Marketing para ração animal no Grupo InVivo, uma empresa de fabricação de alimentos e bebidas.

Ele possui um Mestrado e Doutorado em Ciência Animal pela Universidade de São Paulo, Brasil. Também estudou estratégia empresarial na University of La Verne, Califórnia, EUA.

“Estou muito entusiasmado em me juntar à GenoMar para desenvolver ainda mais sua posição como fornecedora líder mundial de genética de tilápias. Tenho vivenciado o valor da genética e a distribuição eficiente de produtos genéticos como um contribuidor chave para uma indústria de tilápias saudável e lucrativa”, diz Gustavo Bozano.

“Estamos satisfeitos que Gustavo tenha aceitado a posição de CEO da GenoMar”, destaca o presidente do conselho, Odd Magne Rødseth.

“Sua reputação na indústria de tilápias e experiência extensiva cobrindo toda a cadeia de valor da tilápia, desempenharão um papel decisivo no processo de melhoria contínua dos produtos e serviços da GenoMar para nossos clientes, bem como no desenvolvimento das habilidades e competências da equipe”, pontua Magne.

Alejandro Tola Alvarez, que serviu como CEO do GenoMar Genetics Group pelos últimos 7 anos, foi nomeado como Diretor Executivo para Não-Salmões na Blue Future Holding.

A história de Alejandro na GenoMar abrange um período de 18 anos durante o qual ele trabalhou desenvolvendo a tecnologia e operações de GenoMar em genética, incubatório e engorda, primeiro como COO na Ásia e mais tarde como CTO e CEO, posicionando a GenoMar como uma marca premium tanto na Ásia quanto na LATAM e líder global na distribuição de genética de tilápias.

“Eu quero agradecer à diretoria por me dar a oportunidade de liderar a GenoMar por 7 anos. Sinto-me realmente orgulhoso de nossa contribuição para uma aquicultura global mais sustentável e lucrativa através da genética e produção de sementes. Agora, estou ansioso por novas oportunidades dentro do grupo”, enfatiza Alejandro Tola Alvarez.

“Em nome do conselho e de todos os funcionários, gostaria de agradecer a Alejandro por seu forte compromisso e contribuição. Ele foi a pessoa-chave liderando a empresa em um período de grande inovação e expansão de nossas operações de tilápias na Ásia e LATAM”, conclui Odd Magne Rødseth.

Em seu novo papel, Alejandro utilizará sua ampla experiência industrial e rede em aquicultura global para apoiar os esforços da Blue Future Holding na identificação, avaliação e integração de novas oportunidades de investimento. Ele também apoiará as empresas do portfólio atual em suas jornadas de escala e crescimento, incluindo a GenoMar onde ele fará parte do Conselho de Administração e continuará a atuar como Diretor de Criação e P&D.

Fonte: Assessoria
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Empresas Saúde avícola

Conheça o mais novo membro da Família Zoetis

Obtenha proteção rá­pida contra as doenças de Gumboro e Marek.

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Divulgação Zoetis

Os vírus da Doença Infecciosa da Bursa (IBDV) continuam sendo uma das mais desafiadoras preocupações de saúde avícola em todo o mundo. A proteção rápida contra IBDV é importante para reduzir a amplificação viral e a imunossupressão. No Brasil, o potencial de infecção por IBDV nas primeiras 3 semanas de idade é alto, uma vez que frangos de corte são criados em cama reutilizada, e os anticorpos maternos transmitidos pelas reprodutoras diminuem por volta dos 14 dias de idade a níveis não protetivos.

Os vírus de maneira geral, evoluem com o passar do tempo, baseado na pressão ambiental, vacinal, recombinações e rearranjos, o que torna a prevenção, controle e erradicação de doenças virais muito complexo.

Nesse sentido, as vacinas como ferramentas imunoprofiláticos exercem um papel fundamental para redução de perdas na avicultura.

A Zoetis, alinhada com o seu proposito de trazer inovações para o mercado de saúde animal, orgulhosamente apresenta o mais novo membro das vacinas vetorizadas, a Poulvac ® Procerta HVT-IBD. Essa vacina é uma poderosa ferramenta atualizada para proteger os lotes contra os vírus de Gumboro e Marek que circulam entre os plantéis de frangos de corte no Brasil, incluindo a cepas variantes de Gumboro.

Um dos grandes desafios das vacinas vetorizadas é o estabelecimento de imunidade precoce, e é exatamente nesse ponto, que a Poulvac ® Procerta HVT-IBD se diferencia quando comparado com as vacinas vetorizadas de mercado.

Em estudos recentes a Poulvac ® Procerta HVT-IBD demonstrou alta precocidade nas repostas imunes, protegendo os pintinhos mais rapidamente (onset of immunity), e ofereceu melhor proteção geral aos desafios atuais do DIB em comparação com os concorrentes¹, no gráfico abaixo é possível visualizar essa diferença, e demonstrou proteção eficaz contra em pintinhos com altos níveis de anticorpos maternos, além disso, se mostrou eficiente contra cepas variantes².

Gráfico 1: Numa avaliação da atrofia bursal, apenas o Poulvac ® Procerta HVT-IBD forneceu mais de 90% de proteção após um desafio clássico de DIB no dia 14.

Poulvac ® Procerta HVT-IBD

Na produção avícola o tempo vale ouro. E é por isso que a Zoetis oferece uma vacina vetorizada que coloca o tempo ao seu favor. Respaldada por inúmeros trabalhos, a Poulvac ® Procerta HVT-IBD, administrada por via in ovo ou subcutânea gera imunidade contra os vírus clássicos (virulentos ou muito vi­rulentos) e variantes de Gumboro. Obtenha proteção rá­pida contra as doenças de Gumboro e Marek.

Por: Gleidson Salles, Médico Veterinário, Mestre, Doutor em Biotecnologia, Gerente de Marketing – Poultry.

 

Fonte: Comunicação Zoetis
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CBNA – Cong. Tec.

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